809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene
Resumo:
OBJETIVOS: A importncia do coping religioso espiritual (CRE) nas reas da saúde e qualidade de vida (QV), e a falta de instrumentos brasileiros para avalia-lo so apontadas pela literatura cientfica. Este estudo objetivou realizar a verso brasileira da RCOPE Scale, gerando a Escala de Coping Religioso Espiritual (Escala CRE), e examinar a relao entre CRE, saúde e QV. MTODO: A primeira fase deste estudo compreendeu: traduo por especialistas da RCOPE, adaptao cultura brasileira, teste piloto com 50 estudantes de nvel mdio e superior. A segunda abrangeu teste de campo e processo de validao. Os 616 participantes [65% mulheres, 13-DQRV p=18,44)], foram acessados em um dos seguintes locais que freqentavam: instituies religiosas ou grupos espirituais (74,4%), universidades (13,5%), clnicas para tratamento de saúde (9,1%) e Web Mail (2,9%). Eles completaram vrios instrumentos: Consentimento Livre/Esclarecido, Questionrio Geral (questes demogrficas, socioeconmicas, religiosas, de saúde), Escala CRE, Escala de Atitude Religiosa e WHOQOL-bref. RESULTADOS: Anlises fatoriais geraram uma Escala CRE com duas dimenses: CRE Positivo (CREP) (8 fatores, 66 itens) e CRE Negativo (CREN) (4 fatores, 21 itens). Foram criados quatro ndices principais para avaliar os respondentes: as mdias CREP e CREN, os escores de CRE TOTAL e Razo CREN/CREP. A Escala CRE demonstrou validade de construto, critrio, contedo e bons nveis de fidedignidade. Testes Qui-quadrado para Classificao Subjetiva de Saúde (7categorias) mostraram problemas de saúde (PS) fsicos relacionados a altos escores de CRE TOTAL e baixos de Razo CREN/CREP; PS emocionais, acrescidos ou no de PS fsicos, mostraram resultado inverso. Ainda, QV e CRE TOTAL estiveram positiva e significativamente correlacionados. O CREN esteve negativamente correlacionado QV em grau maior do que o CREP esteve positivamente correlacionado com QV. Usando Testes t de Student, aqueles que tiveram altos escores de CRE TOTAL mostraram maiores nveis de QV em todos os domnios do WHOQOL-bref, alm de maior Classificao Objetiva de Saúde (Likert 5-pontos). Ademais, aqueles que tiveram altos nveis de QV demonstraram maior uso de CREP e menor de CREN. CONCLUSES: A Escala CRE vlida e fidedigna, permite aplicao clnica e em pesquisas em locais para tratamento de saúde pblicos ou privados. PS fsicos podem ser motivadores e educadores do uso do CRE. PS emocionais podem dificultar um melhor uso do CRE, sugerindo que intervenes psicolgicas poderiam facilitar o processo. Alm disso, CRE e QV so construtos correlacionados. Uma proporo mnima de 2CREP:1CREN (Razo CREN/CREP menor/igual 0,5) foi proposta para se obter um efeito benfico geral do CRE na QV. Evidncias sugerem que intervenes focadas no processo de CRE poderiam ser benficas e efetivas para agentes de saúde pblica pelo seu potencial de reduzir custos de intervenes e pelo seu impacto significante na saúde e QV da populao. Os prximos passos seriam: utilizao de metodologias experimentais longitudinais para melhor avaliar os efeitos do CRE na saúde e na QV, elaborao de uma Escala CRE Abreviada, investigao aprofundada da influncia da varivel idade na relao CRE-Saúde e testes de proporo e causais, para verificar a direo da correlao, entre CRE e QV.
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O cncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do cncer cervical e sua associao ao Papilomavrus Humano (HPV) esto bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do cncer cervical. A infeco genital por Chlamydia trachomatis estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alteraes celulares significativas em mulheres com histrico de infeco por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalncia de infeco por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomticas de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as caractersticas associadas presena desta co-infeco e sua relao com leses cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho a positividade ao HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do tero foi coletado para realizao do exame citopatolgico e para a identificao do DNA-HPV e DNA-CT atravs da tcnica da Reao em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e bipsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalncia de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuio por faixa etria so descritas, bem como a sua associao com as variveis estudadas atravs das Razes de Chances (RC) estimadas por regresso logstica mltipla. Observou-se uma prevalncia de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infeco por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres no brancas (Razo de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiana (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando histria de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infeco por CT mostrou uma associao positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto co-infeco por HPV e CT, mulheres com mais de trs de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associao positiva com o desfecho. Com relao citologia, tanto a infeco por HPV quanto a co-infeco apresentaram associao significativa com anormalidades citolgicas (p0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalncia de HPV, de CT e de co-infeco em uma amostra de mulheres assintomticas reforando dados relatados na literatura. A associao destas infeces com variveis scioeconmicas, de comportamento sexual e com leses do colo uterino, indicam a importncia de medidas para a promoo e preveno de saúde com este alvo especfico dentro da rotina de servios de ateno primria. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito teis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenas Sexualmente Transmissveis e a utilizao de vacinas para o HPV.
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Este estudo tem como objetivo compreender a autopercepo das condies de saúde bucal do grupo etrio de 65-74 anos da Regio da Serra/RS. Utilizou dados do SBBrasil, coletados pela SES/RS. A populao final da amostra foi constituda de 618 idosos, sendo 57% de mulheres. Esta coleta foi realizada atravs de um questionrio com questes fechadas sobre dados scio-demogrficos e questes de autopercepo em saúde bucal, bem como de um exame bucal. A anlise dos dados foi feita atravs da regresso logstica multinomial. O exame clnico revelou que quase a metade dos idosos est desdentada e classificou sua saúde bucal como boa ou tima. Em relao a presena de dor, 28,8% dos indivduos relataram que sentiram dor nos seis meses que antecederam a entrevista. A dor permaneceu estatisticamente associada classificao da saúde bucal (OR= 2,3; IC95%: 1,24-4,44) e da mastigao (OR=1,9; IC%95: 1,07-3,24). A necessidade de prtese total permaneceu associada, aps o ajuste, com a classificao da aparncia dos dentes e gengiva (OR=0,3; IC95%: 0,11-0,78), da mastigao (OR=0,2; IC95%: 0,09- 0,46) e da autopercepo da influncia da saúde bucal nos relacionamentos (OR=3,4; IC95%: 1,47-7,75). A renda pessoal manteve associao, aps o ajuste, com a classificao da fala (OR=4,5; IC95%: 1,34- 15,12). A escolaridade, aps o ajuste, manteve associao com a autopercepo da influncia da saúde bucal nos relacionamentos (OR=1,9; IC95%: 1,06-3,43). Conclui-se que a dor e a necessidade de prtese total tm forte relao com as questes de autopercepo em saúde bucal.
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O objetivo deste trabalho foi de criar e avaliar um programa de capacitao em Odontologia para Agentes Comunitrios de Saúde (ACS). O programa educativo foi terico-prtico e seguiu uma filosofia reflexiva e crtica. Os participantes desta pesquisa foram trs grupos de ACS. Dois de Porto Alegre, RS: o Programa de Saúde da Famlia (PSF) So Gabriel e o PSF Cruzeiro do Sul, com quatro agentes em cada, e quinze agentes do Programa de Agentes Comunitrios de Saúde (PACS) ou do PSF de Venncio Aires, RS. As avaliaes foram quantitativas e qualitativas, respectivamente, atravs de testes de conhecimentos e exames das condies de higiene e atravs da realizao de grupos focais. Os dados quantitativos foram coletados no incio e no final do curso para serem comparados e os dados qualitativos foram categorizados e assim discutidos. Os resultados esto apresentados em forma de trs artigos: um de natureza quantitativa com avaliao da capacitao atravs de mudanas nos hbitos de higiene e na quantificao das respostas corretas aos testes de conhecimentos; os outros dois artigos so avaliaes qualitativas do curso, atravs das percepes dos ACSs sobre a incorporao de atividades de preveno em saúde bucal ao seu cotidiano e acesso aos servios odontolgicos.
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O presente estudo visou a investigar a percepo de adolescentes em situao de rua, de profissionais de saúde e educadores acerca da condio de saúde dos primeiros. A pesquisa foi realizada em duas instituies destinadas a crianas e adolescentes em situao de rua (servio de atendimento saúde e abrigo diurno) e teve como participantes doze adolescentes, cinco profissionais de saúde e quatro educadoras. Dois estudos foram delineados para analisar as concepes de saúde e doena de cada grupo de participantes, a sua percepo acerca da influncia da rua sobre a saúde dos adolescentes, as principais doenas enfrentadas, as estratgias utilizadas para cuidar da saúde e a rede de apoio. Os resultados sugerem que necessria uma anlise dinmica entre os diversos fatores de risco e proteo relacionados ao contexto, s caractersticas individuais dos adolescentes e rede de apoio existente. Entre os fatores de risco, destacam-se: as condies inadequadas de vida (falta de proteo s variaes ambientais, condies inadequadas de higiene etc.), o uso de drogas e a violncia. J os fatores de proteo citados foram: a busca da rua como uma "estratgia saudvel" diante do ambiente familiar violento, a existncia de uma rede de assistncia a essa populao, assim como da resistncia criada pelos adolescentes ao contgio de algumas doenas. A anlise do binmio risco/proteo permite uma viso mais realstica da influncia da situao de rua sobre a saúde e, ainda, a superao de uma viso de saúde e doena como uma questo esttica, a-histrica e unidimensional. Por fim, ressalta-se a validade da Abordagem Ecolgica do Desenvolvimento Humano e da sua relao com os enfoques da Resilincia e da Psicologia Positiva para o estudo do desenvolvimento humano em contexto, assim como dos processos desenvolvimentais relacionados formao de comportamentos saudveis, mesmo diante das situaes adversas oferecidas pelo contexto da rua.
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O presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da saúde mental a populao idosa da Regio Autnoma da Madeira (RAM); determinar as prevalncias das situaes de saúde mental positiva e negativa e avaliar a influncia positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na saúde mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilstico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por gneros e por classes etrias. A seleco foi feita da base de dados do Carto de Utente do Servio Regional de Saúde Empresa Pblica Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Saúde, que utilizaram para tal um questionrio estruturado. Na avaliao das variveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com populao idosa. A saúde mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimenso mais positiva o bem-estar psicolgico e outra mais negativa o distress psicolgico. Nas variveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificao Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diria a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o ndice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variveis, nomeadamente as de caracterizao demogrfica bem como as auto-percepes relativas ao rendimento, habitao, de controlo, a ocupao do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia fsica, a percepo relacionada com a saúde, as queixas de saúde ou doenas, os apoios de saúde e sociais, foram avaliadas atravs de questes formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se anlise descritiva das diferentes variveis obtendo-se uma primeira caracterizao da saúde mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalncias das situaes de saúde mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se anlise com trs clusters. Para determinar a associao entre as variveis pessoais e do meio e a saúde mental, usaram-se dois modelos de regresso logstica (MRL). Num 1 MRL o enfoque colocou-se na relao das capacidades fsicas e na percepo de saúde detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios especficos e a saúde mental. O 2 MRL focalizou-se na interaco entre a percepo de controlo detida pelas pessoas idosas, as condies scio-econmicas e a saúde mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etria dos 6574 anos incluiu maior nmero de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mnima da amostra foi 65 anos e a mxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados nveis mais positivos nas diferentes dimenses da saúde mental. Prevalncias: saúde mental positiva 67,0%, bem-estar psicolgico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicolgico mais elevado. Com depresso maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1 MRL com as possveis variveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a saúde prpria como razovel ou pior. Era menor 0,5 vezes quando no sabiam ou percepcionavam a saúde como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com h um ano atrs. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuam limitaes fsicas para satisfazer as necessidades prprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuam 1 a 11 anos de escolaridade. A varincia no nvel de saúde mental, explicada com base no 1 modelo foi 44,2%, valor estimado atravs do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2 MRL com variveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razovel ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitaes fsicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminua 0,3 vezes a probabilidade de saúde mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos servios sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da saúde mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prvio, pelo que a variao ao nvel da saúde mental explicada por este modelo inferior. A evidncia de que as pessoas idosas possuam maioritariamente um nvel superior de saúde mental, comprovou que a velhice no sinnimo de doena. Foi tambm superior a percentagem daqueles que possuam redes sociais menos limitadas. O nvel mais elevado de distress psicolgico surgiu com uma prevalncia de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nvel mdio de depresso, sugerindo a pertinncia de serem efectuados s pessoas nessa situao, diagnsticos clnicos mais precisos. As limitaes na capacidade fsica para a satisfao de necessidades dirias e a percepo de saúde mais negativa emergiram como factores significativos para a pior saúde mental confirmando resultados de pesquisas prvias. No 2 MRL a percepo pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou tambm a probabilidade da saúde mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influncias positivas quando os idosos possuam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a saúde mental. Sublinhamos como principais concluses deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliao foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliao saúde mental concluiu-se que as pessoas idosas possuam situaes mais positivas e favorveis. Dos trs factores utilizadas na estratificao da amostra apenas o gnero feminino estava associado significativamente pior saúde mental. Sugere-se a replicao deste estudo para acompanhar a evoluo da saúde mental da populao idosa da RAM. Os resultados devero ser divulgados comunidade cientfica e tcnica bem como aos decisores polticos e aos gestores dos servios de saúde, sociais, educativos e com aco directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extradas ilaes, favorveis adopo de polticas e programas promotores da saúde mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/aces que reduzam a maior susceptibilidade de saúde mental negativa associada ao gnero feminino, promovam o reforo das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia fsica necessria satisfao das necessidades prprias bem como as auto - percepes positivas relacionadas com a saúde e com os rendimentos auferidos. Devero serlhes facultadas tambm oportunidades de participao activa na comunidade a que pertencem.
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O presente estudo tem como objectivo compreender a relao entre as estratgias de coping, e os sintomas de burnout, caracterizado por exausto emocional, despersonalizao e falta de realizao profissional. Pretende-se ainda perceber de que forma o engagement, representado por uma atitude de vigor, dedicao e absoro face ao trabalho, vivenciado pelos professores e de que forma estes trs construtos burnout, coping e engagement - se relacionam entre si e perante as variveis scio-demogrficas e profissionais. Este estudo contou com a participao de 432 professores dos diferentes nveis de ensino, pertencentes Secretaria Regional de Educao e Cultura da Regio Autnoma da Madeira (RAM). Os resultados sugerem que, o engagement est negativamente relacionado com a exausto emocional e despersonalizao e positivamente relacionado com a dimenso realizao profissional do burnout. Os professores tendem a utilizar mais estratgias de coping de controlo, seguidas de estratgias de evitamento e por ltimo de gesto de sintomas. Conclumos ainda, que os professores que utilizam mais estratgias de coping de controlo, obtm pontuaes mais elevadas na realizao profissional e nas trs dimenses do engagement. Quanto s variveis scio-demogrficas, nomeadamente o gnero, observmos que as mulheres apresentaram valores mais significativos na dimenso absoro do engagement e na dimenso exausto emocional do burnout, enquanto os homens manifestam mais sentimentos de despersonalizao. Relativamente idade, os professores mais novos manifestam mais burnout na dimenso exausto emocional do que os professores mais velhos. Tambm constatamos que os professores com mais tempo de servio experimentam mais vigor e adoptam mais estratgias de coping de controlo ou confronto que os colegas que esto no fim da carreira. J os professores com menos tempo de servio revelam mais exausto emocional e menos realizao profissional do que os colegas com mais tempo de servio.
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This study assessed the level of knowledge, attitude and practice of Pap smear and human papillomavirus (HPV), in addition to analyzing the prevalence of genital HPV infection, Herpes Simplex Type 2 (HSV-2) and Chlamydia trachomatis in teenagers. The study consisted of two approaches, one based only on interviews conducted with adolescents enrolled in public schools or in public health facilities in the city of Natal. The other approach involved only a group of 132 adolescents enrolled among those admitted to two health units in Natal-RN. This second group of participants two specimens were collected for laboratory analysis: one was directed to prepare the blade for the Pap test, and other processed for DNA extraction for molecular analysis, focusing on the detection of HPV, HSV-2 and C . trachomatis. The presence of DNA of the three pathogens was investigated by the technique of polymerase chain reaction (PCR). The presence of each of the three pathogens was analyzed in terms of socio-demographic characteristics, as well as sexual and reproductive activity to identify risk factors for infection and development of lesions of the uterine cervix. The results show that the adolescents in this study had levels of knowledge and attitude very low, both in relation to cytology to HPV as though they have made a reasonable percentage of adequate practice exam and prevention of HPV infection. The overall prevalence of HPV infection was 54.5% and 48.2% in adolescents with normal cytology and 86.4% in those with abnormal cytology. We observed a higher proportion of cases of infection in the age group of 18 to 21. The prevalence of HPV infection was slightly higher among pregnant teenagers. The overall prevalence of HSV-2 infection was 13.6% and 11.8% in women with normal cytology and 22.7% in those with abnormal cytology. A higher proportion of cases of infection was found in the age group from 14 to 17, with a slightly higher prevalence among pregnant women. The C. trachomatis was found with an overall prevalence of 19.7% and 21.8% in adolescents with normal cytology and 9.1% in those with abnormal cytology. The prevailing rate was highest in the age group 18 to 21 years and in nonpregnant
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The genital HPV infection is very common between men and women worldwide, affecting particularly young women, constituting a serious public health problem in less developed regions, favored by the poor living conditions of population. The cytology and colposcopy have notorious importance in the diagnosis of precursor lesions of cervical cancer and therefore its prevention. However, even with such diagnostic tools, the number of women who develop cervical cancer is still high. This study aims to assess the prevalence of genital tract infection by HPV in pregnant and nonpregnant women, evaluating the profile of the immune response presented by the women of these two groups in order to establish correlations among profile of immune response, presence of virus and occurrence of lesions of the uterine cervix. We analyzed specimens obtained from the cervix of 221 patients, 91 pregnant and 130 non-pregnant, aged 14-72 years. The women were subjected to colposcopic and cytologic evaluation detect possible changes in the cervix and then samples were collected in order to perform HPV detection by PCR and real-time PCR for detection of mRNA of pro-inflammatory and anti-inflammatory cytokines. In the present study, the overall prevalence of HPV genital infection was 28.1%; of which 31.9% were pregnant patients and 25.4% in non-pregnant women. Young women under 30 years and those with low educational level education showed a higher risk of HPV infection. Colposcopy showed better correlation with detection of HPV DNA by PCR, when compared to cytology. Generally, HPV infected patients, pregnant or not, exhibited reduced mRNA expression of both pro-inflammatory (IFN-γ, TNF-α) and anti-inflammatory (IL -10) cytokines, when compared to patients not infected by HPV. Nonpregnant patients infected presented increase mRNA expression of IL-17 in patients without injury, whereas those with lesion showed higher mRNA expression of TGF-β. Pregnant women without injury infected exhibited increased mRNA expression of TGF-β. There was no difference in HPV prevalence between pregnant and nonpregnant women. There was a reduction of pro-inflammatory cytokines, except IL-17, in all women infected by HPV. Moreover, we observed an increase of TGF-β in HPV-infected women who are pregnant or not. The results suggest that, in women in this study, HPV infection promoted changes in the profile of cytokines necessary for activation of effective immune response, possibly favoring viral persistence
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Genital infection with Chlamydia trachomatis is now recognized as one of the most prevalent sexually transmitted infections (STDs). Despite major advances in laboratory diagnosis techniques, primarily the character of asymptomatic chlamydial infection in both men and in women constitutes the basis for the formation of reservoirs that perpetuate transmission and acquisition of this and other STDs. The asymptomatic in women favors the rise of infection to the upper genital tract, causing injuries that can result in infertility. An examination of population screening for early detection and treatment of asymptomatic infections is the key step in combating this major public health problem. The present study aimed to evaluate the prevalence of infection by C. trachomatis in sexually active women attended the screening program for cervical cancer of the uterus in health facilities in municipalities in different regions of the State of Rio Grande do Norte, and identify factors that may contribute to the spread of this pathogen and its relationship with the lesions of the uterine cervix. It is a cross-sectional study aimed at detecting the presence of genital tract infection by C. trachomatis either in isolated form or in association with human papilloma virus (HPV) infection in asymptomatic women. Were included in this study, a total sample of 1,134 women aged 13-76, mean 34.4 years, from March 2008 to September 2012. Specimens containing exfoliated cells of the epithelium of the uterine cervix were analyzed by examining Pap cytology for the detection of possible injuries, and the polymerase chain reaction (PCR) for detection of plasmid DNA from C. trachomatis and HPV. Infection with C. trachomatis was detected with overall prevalence rate of 8.1% in the isolated form and 2.8% in co-infection with HPV. The infection was detected in 7.4% of women with normal cytology 11.5% of those with atypical cells of undetermined significance (ASC-US) and 16.7% of those with low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). We observed an association between C. trachomatis and incidence of low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL). The genital tract infection by C. trachomatis alone was associated with education level, ethnicity and parity, revealing that women with higher education, those of non-white ethnicity and those who had three or more pregnancies were more likely to acquire infection. Levels very close to statistical significance were observed for chronological age, age at first sexual intercourse and first pregnancy. There was no association with marital status, number of sexual partners. Co-infection with C. trachomatis and HPV was detected in 2.3% of women with normal cytology, who had 5.1% in ASC-US and 10.4% in those with LSIL. No association was found between infection C. trachomatis and increased risk of HPV infection, but women with simultaneous infection by both pathogens showed greater risk for LSIL. Co-infection was more prevalent among single women, who had in the first sexual intercourse under 18 years and those who had two or more sexual partners over a lifetime
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It is noticeable that pressure, tension and overwork are frequent in health professionals routine. The work related to the ward area demands deep attention and surveillance. Because of that, it is essential to have a specific look at the humanization directed at health professionals, considering that taking care of other human beings is the essence of their job. This study has analyzed the psychic health levels, as well as the stress health professionals are submitted to, providing a debate about the humanization in 06 public hospitals (03 of them awarded by actions of humanization, and 03 not awarded) in Rio Grande do Norte state, Brazil. A study with 126 active health professionals (doctors, nurses, psychologists, nutritionists and social workers) in ward areas in their respective institutions was carried out. The thesis presented, with multi-disciplinary characteristic, counted on the support of statisticians (to calculate samples and data analysis), psychologists, social workers and administrators (linked to the human resources sector in each hospital). A cross-sectional study was performed, taking into consideration both quantitative and qualitative factors. The tools used for that were a semistructured questionnaire with socio-demographic characteristics, work and humanization; Lipp's Stress Symptoms Inventory for Adults (ISSL), and the Goldberg s General Health Questionnaire (QSG). The workers are predominantly women (84,9%), married (54,8%), between 46 and 55 years old (40,5%), working in the same institution for more than 20 years (22,2%), and between 16 and 20 years (20,6%), respectively. They work 40 hours a week (71,4%) and have multiple jobs (61,9%). Although most of these individuals global psychic health is in a good level, there are a significant number of people that is gradually getting worse concerning psychic stress (F1) showed by QSG (54,7%), and stress showed by ISSL(42,1%). Observing the categories, nurses (41,5%). Nutritionists (20,8%), doctors and social workers (18,9%), were among the most affected. About general health (F6), 63% of the awarded hospitals and 70% of the not awarded ones, presented good health levels (ranging from 5 to 50%). It was also noticed that, in the groups mentioned above, 25 and 20% respectively, were inserted in scores between 55 to 90%, what means that they are in worsening phase. The fact that the hospital is awarded or well recognized doesn t interfere in health professionals stress level and in their psychic health. Through what was heard from these individuals, it was possible to verify that they know little about humanization, once few of them identify or know that the service they offer is in an adoption process by Ministerial Policies. It was also detected the necessity of developing actions aimed at worker s health. Such results showed the importance of have more investments in programs that are directed to workers well-being, because they deal with other people s health and it is known that it is difficult for them to offer high-quality assistance if there are not suitable physical, psychological and material conditions to help them develop their jobs. As a warning, it is fair to say that investments in actions that provide humanized care to health professionals, mainly concerning preventive care for their health and life quality in their work
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Changes introduced by cardiopulmonar and neuromuscular training on basal serum insulin-like grow factor-1 (IGF-1) and cortisol levels, functional autonomy and quality of life in elderly women The aim of this study was to compare the effects of strength and aerobic training on basal serum IGF-1 and Cortisol levels, functional autonomy (FA) and quality of life (QoL) in elderly women after 12 weeks of training. The subjects were submitted the strength training (75-85% 1-RM) with weight exercises (SG; n=12; age=66.08 3,37 years; BMI=26,77 3,72 kg/m2), aerobic training with aquatic exercises (AG; n=13; age=68,69 4,70 years; BMI=29,19 2,96 kg/m2) and control group (CG; n=10; age=68,80 5,41 years; BMI=29,70 2,82 kg/m2). Fasting blood was analyzed to measure basal IGF-1 and cortisol levels by chemiluminescence method. The t-Student test showed increased IGF-1 in the SG (p<0.05) for intragroup comparison. The Repeated-measure ANOVA presented increased IGF-1 (p<0.05) in the SG compared to the other two groups. There were no differences in cortisol levels. All the FA tests (GDLAM autonomy protocol) presented decreased significant in the time marked in seconds to the SG. The same results were found in the AG, except in the rise from a sitting position test. The autonomy index presented significant improvements (p<0.05) in the SG related to the AG and CG and in the AG to the CG. The SG showed increased QoL (p<0.05) (by WHOQOL-Old questionnaire) in the facet 1 (sensorial functioning) and facet 5 (death and dying). Thus, the SG obtained positive changes on IGF-1 and FA levels when compared to the AG. This suggests that strength training can indicated to decrease the effects of ageing.
Resumo:
High carotid artery resistance indices in the elderly arise mainly as a result of harmful daily lifestyle behavior and poor eating habits. The aim of this multidisciplinary study was to assess and correlate carotid artery resistance and functional autonomy in elderly women. A descriptive, exploratory cross-sectional study was conducted with a sample comprising 27 women, enrolled in pastoral programs in the city of Teresina, Brazil. Carotid artery resistance was assessed by a high-resolution Doppler ultrasound device and functional autonomy was evaluated through five protocol tests of the Latin American Development Group for the Elderly (GDLAM), simulating activities of daily life. The data were analyzed by the Shapiro-Wilk test and the correlation by Spearman s test, considering a p-value of <0.05. The sample consisted of women with mean age and standard deviation of (68.67 4.52) years, respectively and carotid resistance index of (0.71 0.07). The general index value of functional autonomy classified the elderly of the study group as weak in the performance of activities of daily living (30.46 6.31). The general index of functional autonomy showed a high level of sedentary behavior in the group studied (p < 0.01). The sample was classified as weak in the performance of activities of daily life. The correlation coefficient between the carotid resistance index and the general GDLAM index was r = 0.998 and p = 0.000, showing a significant correlation. The elderly women assessed had a high carotid artery resistance index and low functional autonomy; a positive correlation was found between the dependent variables studied. To perform this study we formed a team composed of a nurse, who helped in organizing the sample and performing the examinations; a radiologist, who conducted the Doppler examinations; an angiologist, who collaborated in interpreting examination data; in addition to two physical education professors and two physical therapists, who applied the functional autonomy tests and conducted the 34 research along elderly health lines, contributing thus to the multidisciplinary character, fundamental for carrying out the study