1000 resultados para Mulheres Conduta 1950-1959


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OBJETIVO: Estimar as taxas de incapacidade funcional e identificar os fatores sociodemogrficos associados com a prevalncia de incapacidade funcional entre as mulheres idosas. MTODOS: As estimativas das taxas de incapacidade funcional foram produzidas com informaes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, de 1998, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. O estudo analisou a populao de mulheres idosas, num total de 16.186. Foram elaborados modelos de regresso logstica, utilizando como varivel dependente a dificuldade para caminhar 100 metros. RESULTADOS: A prevalncia de incapacidade funcional leve, moderada e severa foi maior entre as mulheres, e aumentou com a idade. Na anlise de regresso logstica, os indicadores mais fortemente associados com o aumento da prevalncia de incapacidade funcional foram baixo nvel de educao e baixo rendimento familiar. Residncia rural foi tambm associada com reduo de prevalncia. CONCLUSES: Os resultados sugerem possveis fatores de risco para o desenvolvimento de declnio funcional em idosas, tendo em vista que as associaes encontradas foram consistentes com aquelas reportadas por outros estudos.

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As dcadas de trinta e quarenta do sculo XX portugus constituem, dentro da trajectria bastante irregular do cinema nacional, a poca de maior regularidade. Com efeito, foi neste perodo que se verificou um considervel desenvolvimento do meio cinematogrfico nacional. Este revelou-se um tempo dinmico, quer a nvel da produo, com o aparecimento dos filmes sonoros e das produtoras nacionais e respectivos estdios, quer no que ao consumo diz respeito, com a multiplicao de salas de cinema; traduziu-se ainda no advento de revistas da especialidade, como a Kino, a Imagem ou o Cinfilo, e no aparecimento de importantes realizadores portugueses Antnio Lopes Ribeiro, Leito de Barros, Jorge Brum do Canto, Chianca Garcia , produzindo-se relevantes trabalhos cinematogrficos. Desta forma, neste artigo pretende-se apresentar o projecto cinematogrfico nacional da poca em estudo, possibilitando uma compreenso mais clara da evoluo cinematogrfica portuguesa no perodo de edificao do Estado Novo.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias tmporo-espaciais da mortalidade por cncer de mama. MTODOS: Os coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes do sexo feminino entre 20 e 59 anos, no perodo entre 1980 e 1999, foram padronizados por faixa etria, nos municpios da Regio Metropolitana da Baixada Santista, no Estado e capital de So Paulo e no Brasil. Para cada rea foram construdos modelos de regresso linear para avaliar e comparar a tendncia temporal. RESULTADOS: Foram identificadas tendncias de crescimento dos coeficientes tanto na Regio Metropolitana quanto nas outras reas. Entretanto, foi constatada uma variao intrametropolitana que parte de patamares e ritmos de crescimento temporal maiores do que o estadual e o nacional. Santos apresenta coeficientes padronizados entre 25 e 35 casos por 100 mil mulheres, superiores aos encontrados nas demais cidades da Baixada Santista e tambm queles encontrados na cidade e no Estado de So Paulo e no Brasil. Essas diferenas foram estatisticamente significantes (p<0,001). So Vicente, Cubato e Perube, localizadas na Baixada Santista, tambm apresentam tendncia de crescimento e coeficientes superiores aos do Estado e do Brasil. CONCLUSES: Observou-se padro consistente de aumento nas taxas de mortalidade em todos os municpios da regio ao longo do perodo estudado; sendo que a cidade de Santos apresentou os maiores coeficientes. Esses resultados demandam a realizao de estudos especficos que possam identificar as causas deste padro.

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Este texto sintetiza o ltimo captulo da investigao de doutoramento Objetos feitos de cancro: a cultura material como pedao de doena em histrias de mulheres contadas pela arte. Atravs de uma reflexo em torno dos objetos e materialidades que ganham forma e relevo em projetos artsticos referentes experincia feminina do cancro, esta tese prope conceitos alternativos de cultura material e de doena oncolgica. Rejeita-se uma separao ou diferenciao entre dimenses materiais e intangveis na doena, entendendo-se os objetos de cultura material como pedaos de cancro, ou seja, enquanto partes constitutivas das ideias, sensaes, emoes e gestos que fazem a experincia do corpo doente. Objetos hospitalares, domsticos e pessoais, de uso coletivo ou individual, onde se incluem materialidades descartveis, vesturio, mobilirio, equipamento e mquinas, compem uma lista de realidades que se encastram nas experincias do corpo em diagnstico, internamento, tratamento, reconstruo, remisso, recorrncia, metastizao e morte. Dando nome a esta continuidade indivisa, propus os conceitos objeto nosoencastrvel e doena modular, pretendendo, na forma como defino as coisas, os mesmos encaixes que existem na realidade vivida. Para compreender a ao, os usos e os sentidos dos objetos que fazem e so pedaos de cancro(s), o campo de trabalho desta investigao abrangeu as imagens e os textos explicativos de cento e cinquenta projetos artsticos produzidos por ou com mulheres que viveram a experincia desta doena. Expostos na Internet, os exerccios criativos, amadores ou profissionais, de fotografia comercial e artstica, pintura, desenho, colagem, modelagem, escultura, costura e tric serviram de terreno narrativo e visual, permitindo-me encontrar a verso mica dos encaixes entre cultura material e doena. Tocar a continuidade entre objetos e cancros, juntando os saberes do corpo, da arte e da antropologia, assentou numa abordagem terica e metodolgica onde ensaiei o potencial heurstico daquilo a que chamo a terceira metade das coisas e do conhecimento.

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OBJETIVO: Identificar as representaes sobre os mtodos contraceptivos que poderiam ser alternativas esterilizao, para um grupo de mulheres esterilizadas, visando a entender os motivos de rejeio a esses mtodos. MTODOS: Trata-se de trabalho descritivo, qualitativo, cuja populao estudada foi constituda por 31 mulheres esterilizadas, aleatoriamente selecionadas da listagem de pacientes atendidas pelo Programa de Planejamento Familiar de um ambulatrio de um hospital universitrio. As informaes foram obtidas das mulheres estudadas por meio de entrevistas semi-estruturadas. As transcries foram analisadas segundo o mtodo de Anlise de Contedo. RESULTADOS: A rejeio aos mtodos contraceptivos esteve baseada em representaes resultantes de informaes tcnicas recebidas em servios de sade, de vivncias anteriores com esses mtodos ou de informaes recebidas do meio social. A rejeio aos mtodos hormonais e DIU baseou-se principalmente em representaes de baixa inocuidade; os mtodos comportamentais (Tabela, Billings) foram rejeitados por representaes de baixa eficcia; os mtodos de barreira (diafragma e camisinha), por dificuldades no uso desses mtodos relacionados a padres culturais de exerccio da sexualidade e representaes de baixa eficcia. CONCLUSES: A opo pela esterilizao feminina pode ser indicativa de rejeio s alternativas contraceptivas oferecidas pelos servios de sade. Os profissionais da rea de sade reprodutiva devem aprofundar seu conhecimento sobre os fatores pessoais, socioeconmicos e culturais que podem influenciar as mulheres na procura por um mtodo contraceptivo que assegure maior controle de sua prpria fecundidade.

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OBJETIVO: Conhecer a histria de vida da mulher usuria de lcool, inserida em tratamento especializado para dependncia qumica, auto-referida. MTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando como estratgia metodolgica a "histria de vida", realizada no perodo de maio a agosto de 2000. Participaram do estudo 13 mulheres em tratamento em ambulatrio especializado de tratamento e pesquisa em lcool e drogas devido ao consumo alcolico. Optou-se por uma abordagem focalizada/ temtica do momento vivenciado pelas mulheres estudadas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e gravadas para a Anlise de Contedo. RESULTADOS: As leituras das entrevistas transcritas permitiram identificar as seguintes categorias: 1) Trabalho e lazer antes do uso nocivo e a dependncia ao lcool; 2) Perda do controle sobre a bebida e o surgimento de comprometimentos clnicos, sociais e familiares; 3) Percepo dos prejuzos e a busca de tratamento especializado; 4) Necessidade de voltar a acreditar em si mesma; 5) Acolhimento e respeito ao tratamento especializado e; 6) (Re)aprendendo a viver: lidando com a dependncia. CONCLUSES: A mulher usuria de lcool necessita de ateno especial por parte dos profissionais de sade e familiares, sobretudo no que se refere aos aspectos emocionais, aos comprometimentos clnicos e a promoo da auto-estima. Esse conjunto de atenes possibilitam o resgate da cidadania, objetivando melhor continuidade do processo de recuperao.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.

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OBJETIVO: Explorar a existncia de padres alimentares em mulheres adultas e fornecer dados para validao do instrumento utilizado. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 1.026 mulheres adultas (20 a 60 anos de idade), residentes na regio do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2003. O instrumento utilizado para explorar os padres alimentares foi o Questionrio de Freqncia Alimentar, constitudo de 70 itens. Para a identificao dos padres alimentares utilizou-se a anlise fatorial de componentes principais. RESULTADOS: O ndice de confiana da anlise fatorial foi verificado por meio do determinante da matriz de correlao (6,28-4), da medida de adequao amostral (Kaiser-Meyer-Olkin=0,823) e do teste de esfericidade de Bartlett (chi&sup2;(1225)=7406,39; p<0,001), todos com resultados satisfatrios, garantindo o uso desta ferramenta. Foi possvel identificar cinco padres alimentares, com 10 alimentos cada um, denominados de: padro alimentar saudvel custo 1, padro alimentar saudvel custo 2, padro alimentar saudvel custo 3, padro alimentar de risco custo 1 e padro alimentar de risco custo 3. CONCLUSES: Foi possvel identificar cinco padres alimentares nas mulheres adultas estudadas, com diferenas de custos entre eles. Esses resultados sugerem que o custo pode ser um dos determinantes da escolha e consumo dos alimentos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia contra mulheres (fsica, psicolgica e sexual), por parceiro ntimo ou outro agressor, entre usurias de servios pblicos de sade e contrast-la com a percepo de ter sofrido violncia e com o registro das ocorrncias nos servios estudados. MTODOS: Estudo realizado em 19 servios de sade, selecionados por convenincia e agrupados em nove stios de pesquisa na Grande So Paulo, entre 2001-2002. Questionrios sobre violncia sofrida alguma vez na vida, no ltimo ano e agressor foram aplicados amostra de 3.193 usurias de 15 a 49 anos. Foram examinados 3.051 pronturios dessas mulheres para verificao do registro dos casos de violncia. Realizaram-se anlises comparativas pelos testes Anova, com comparaes mltiplas e qui-quadrado, seguido de sua partio. RESULTADOS: As prevalncias observadas foram: qualquer violncia 76% (IC 95%: 74,2;77,8); psicolgica 68,9% (IC 95%: 66,4;71,4); fsica 49,6% (IC 95%: 47,7;51,4); fsica e/ou sexual 54,8% (IC 95%: 53,1;56,6) e sexual 26% (IC 95%: 24,4;28,0). A violncia fsica e/ou sexual por parceiro ntimo na vida foi de 45,3% (IC 95%: 43,5;47,1) e por outros que no o parceiro foi de 25,7% (IC 95%: 25,0;26,5). Apenas 39,1% das que relataram qualquer episdio consideraram ter vivido violncia na vida, observando-se registro em 3,8% dos pronturios. As prevalncias diferiram entre os stios de pesquisa, bem como a percepo e registro das violncias. CONCLUSES: A esperada alta magnitude do evento e sua invisibilidade foram confirmadas pelas baixas taxas de registro em pronturio. Constatou-se ser baixa a percepo das situaes vividas como violncia. Sugerem-se estudos ulteriores que avaliem a heterogeneidade das usurias dos servios.

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OBJETIVO: Analisar o significado da depresso para mulheres diagnosticadas com o transtorno e o contexto do atendimento realizado pelos psiquiatras que as acompanham. MTODOS: Estudo qualitativo realizado no municpio de Embu, na Grande So Paulo, entre agosto de 2002 e janeiro de 2003. Foram realizadas observao etnogrfica e entrevistas em profundidade com 16 mulheres diagnosticadas com depresso, pacientes de uma Unidade Bsica de Sade, e quatro psiquiatras. Aps a leitura exaustiva, os dados foram agrupados em categorias e analisados. A interpretao dos resultados baseou-se no conceito de cultura. RESULTADOS: As entrevistadas tinham ampla noo do transtorno, aceitando o tratamento com medicao. Para os psiquiatras, a depresso um termo assimilado pelo senso-comum. Todas as entrevistadas identificaram a origem da doena em eventos passados, como: morte de filho, episdios violentos ligados ao trfico de drogas, desemprego e agressividade do companheiro. A violncia era comum no cotidiano das entrevistadas, tanto fora como dentro de casa. CONCLUSES: Para essas mulheres, a depresso era uma forma de expressar sentimentos, como a infelicidade num contexto de pobreza e violncia. Os psiquiatras extrapolam as suas funes clnicas e tm um papel na reorganizao do cotidiano dessas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar se os fatores para baixa densidade mineral ssea em mulheres idosas so os mesmos observados em outras faixas etrias. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em amostra aleatria de pronturios de 413 mulheres brancas assistidas em servio de diagnstico por imagem, na cidade de Santos, estado de So Paulo, em 2003. Foram considerados os valores de densidade mineral ssea femoral ajustada pelo T-score. Foram investigadas as variveis: idade, ndice de massa corporal, tabagismo, consumo de lcool e leite, atividade fsica e terapia de reposio hormonal. Empregou-se regresso logstica no condicional uni e multivariada. RESULTADOS: Na amostra, 52,5% tinham at 59 anos e 47,5% tinham 60 anos ou mais. O valor mdio da densidade mineral ssea foi 0,867 g/cm (dp=0,151) para o colo do fmur. Valores significativos, ajustados pela idade foram obtidos para atividade fsica (OR ajustada=0,47; IC 95%: 0,23;0,97), ndice de massa corporal igual ou superior a 30,0 kg/m (OR ajustada=0,10; IC 95%: 0,05;0,21), etilismo (OR ajustada=7,90; IC 95%: 2,17;28,75), pouco consumo de leite (OR ajustada=3,29; IC 95%: 1,91;5,68) e reposio hormonal (OR ajustada=0,44; IC 95%: 0,21;0,90). Em mulheres idosas, massa corporal, consumo de leite e atividade fsica foram fatores de proteo independentes. CONCLUSES: Idade avanada, massa corporal, atividade fsica, consumo de leite e lcool foram importantes fatores na regulao da massa ssea. A influncia de fatores comportamentais se manteve nas mulheres em idade avanada, reforando o papel das medidas preventivas na prtica mdica e das polticas de promoo de sade voltadas ao envelhecimento saudvel.

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OBJETIVO: Analisar elementos da vulnerabilidade infeco pelo HIV entre mulheres usurias de drogas injetveis. MTODOS: Foram realizadas 13 entrevistas semi-estruturadas com mulheres usurias (ou ex-usurias) de drogas injetveis, moradoras da Zona Leste do municpio de So Paulo, no ano de 2002. O roteiro das entrevistas abordou quatro eixos temticos: contexto socioeconmico e relaes afetivas, uso de drogas, preveno contra a infeco pelo HIV e cuidados com a sade. As entrevistas foram analisadas por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: A pobreza, ausncia de vnculos afetivos slidos e continuados, expulso da casa da famlia de origem e da escola, exposio violncia, institucionalizao, uso de drogas, criminalidade e discriminao foram constantes nos relatos das entrevistadas. Esses elementos dificultaram a adoo de prticas de preveno ao HIV como o uso de preservativos, seringas e agulhas descartveis, e a busca de servios de sade. CONCLUSES: A vulnerabilidade ao HIV evidencia a fragilidade da vivncia efetiva dos direitos sociais, econmicos e culturais, o que demanda polticas voltadas para o bem-estar social de segmentos populacionais especficos como mulheres (crianas e adolescentes), de baixa renda, moradores da periferia, com pouco acesso a recursos educacionais, culturais e de sade. Este acesso dificultado especialmente quelas que so discriminadas por condutas como o uso de drogas.

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OBJETIVO: Analisar as percepes de risco, as estratgias de preveno, sua prpria relao com o uso de drogas e do parceiro e suas expectativas quanto ao futuro relatadas por mulheres vivendo com HIV/Aids parceiras de usurios de drogas. MTODOS: Estudo qualitativo sobre mulheres vivendo com HIV/Aids, atendidas em servio especializado no Municpio de So Paulo. Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 15 mulheres, cuja via de infeco auto-referida foram as relaes heterossexuais com parceiro usurio de drogas injetveis. O roteiro das entrevistas compreendia: infncia, histria dos relacionamentos amorosos, uso de drogas, impacto da soropositividade no cotidiano, compreenso sobre preveno de infeces sexualmente transmissveis, e viso do futuro. A interpretao das entrevistas foi realizada por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: O estudo indicou diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas prprio e do parceiro. O uso de drogas injetveis pelo parceiro no foi, prioritariamente, associado ao risco de infeco por HIV/Aids, seja por estratgias de ocultamento do fato, seja por considerarem que a trade monogamia-fidelidade-confiana teria primazia como forma de proteo. CONCLUSES: A diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas deve ser considerada e oportunidades de fala e escuta sobre a questo podem ser importantes para a adoo de estratgias mais efetivas de preveno e cuidado.

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OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas vulnerabilidade individual de mulheres com sorologia positiva para o HIV segundo cor da pele. MTODOS: Pesquisa multicntrica realizada em 1999-2000, em servios de sade especializados em DST/Aids no Estado de So Paulo, envolvendo 1.068 mulheres maiores de 18 anos, vivendo com HIV. Informaes sociodemogrficas e caractersticas relacionadas infeco e aos cuidados em sade foram obtidas em entrevistas individuais com questionrio padronizado. A varivel raa/cor foi auto-referida, tendo sido agrupadas como negras as mulheres pretas e pardas. A descrio das variveis segundo raa/cor foi feita por medidas de tendncia central e propores, e o estudo de associao pelo teste chi2 Pearson. RESULTADOS: As diferenas entre negras e no-negras foram estatisticamente significantivas em relao a: escolaridade; renda mensal, individual e familiar per capita; nmero de dependentes diretos; oportunidades de ser atendida por nutricionista, ginecologista ou outro profissional mdico; de compreender o que o infectologista diz; de falar com o infectologista ou com o ginecologista sobre sua vida sexual; de ter conhecimento correto sobre os exames de CD4 e carga viral; a via sexual de exposio. CONCLUSES: O uso de raa/cor como categoria analtica indica caminhos para melhor compreender como as interaes sociais, na interseco gnero e condies socioeconmicas, produzem e reproduzem desvantagens na exposio das mulheres negras aos riscos sua sade, assim como impem restries quanto ao uso de recursos adequados para o seu cuidado.