1000 resultados para Mudança educativa


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OBJETIVO: Investigar os fatores associados à qualidade de vida (QV) em pacientes com esquizofrenia, em particular a percepção de mudanças pelo próprio paciente, em função do tratamento recebido em serviços de saúde mental. MÉTODO: O estudo foi conduzido em Divinópolis (MG), com pacientes atendidos no Serviço de Referência em Saúde Mental. Foram realizadas entrevistas individuais estruturadas com a aplicação da Escala de Qualidade de Vida (QLS-BR), Escala de Mudança Percebida (EMP) e questionário sociodemográfico e clínico. Foram conduzidas três análises de regressão linear múltipla, para determinar a importância relativa dos fatores preditores da QV. RESULTADOS: Participaram deste estudo 72 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (59,7%), com diagnóstico de esquizofrenia paranoide (87,5%). A QV dos pacientes enquadrou-se na categoria de considerável prejuízo, com um escore médio global de 3,64. A média global das mudanças percebidas pelos pacientes foi de 2,46. Os principais preditores de melhor QV foram: em primeiro lugar, o escore global de mudança percebida e os escores das subescalas "Aspectos psicológicos e sono" e "Ocupação e saúde física". Outros três preditores foram: estar trabalhando, tomar a medicação sozinho e fazer uso de medicação apenas do tipo oral. CONCLUSÃO: A percepção de mudanças pelo próprio paciente, em função do tratamento, é um fator preditivo importante da QV.

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A teoria institucional constituiu o enquadramento no qual foi suportada a pergunta geral desta investigação: como e porquê a Normalização da Contabilidade de Gestão (NCG) nos hospitais públicos portugueses surgiu e evoluiu? O objetivo geral foi compreender de forma profunda o surgimento e a mudança nas regras de NCG dos hospitais públicos portugueses no período histórico 1954-2011. Face ao enquadramento institucional que justificou uma investigação interpretativa, foi usado como método de investigação um estudo de caso explanatório. A evidência sobre o caso da NCG nos hospitais públicos portugueses foi recolhida em documentos e através de 58 entrevistas realizadas em 47 unidades de análise (nos serviços centrais de contabilidade do Ministério da Saúde e em 46 hospitais públicos, num total de 53 existentes). Quanto aos principais resultados obtidos, no período 1954-1974, as regras criadas pelo poder político para controlo dos gastos públicos e a contabilidade orçamental de base de caixa estiveram na génese dos primeiros conceitos de Contabilidade de Gestão (CG) para os serviços públicos de saúde portugueses. A transição de um regime ditatorial para um regime democrático (25 de Abril de 1974), a criação do Plano Oficial de Contabilidade (POC/77) e a implementação de um estado social com Serviço Nacional de Saúde (SNS) criaram a conjuntura crítica necessária para o surgimento de um Plano Oficial de Contabilidade para os Serviços de Saúde (POCSS/80) que incluiu regras de CG. A primeira edição do Plano de Contabilidade Analítica dos Hospitais (PCAH), aprovada em 1996, não foi uma construção de raiz, mas antes uma adaptação para os hospitais das regras de CG incluídas no POCSS/91 que havia revisto o POCSS/80. Após o início da implementação do PCAH, em 1998, ocorreram sequências de autorreforço institucionalizadoras destas normas, no período 1998-2011, por influência de pressões isomórficas coercivas que delinearam um processo de evolução incremental cujo resultado foi uma reprodução por adaptação, num contexto de dependência de recursos. Vários agentes internos e externos pressionaram, no período 2003-2011, através de sequências reativas para a desinstitucionalização do PCAH em resposta ao persistente fenómeno de loose coupling. Mas o PCAH só foi descontinuado nos hospitais com privatização da governação e rejeição dos anteriores sistemas de informação. Ao nível da extensão da teoria, este estudo de caso adotou o institucionalismo histórico na investigação em CG, quanto se sabe pela primeira vez, que se mostra útil na interpretação dos processos e dos resultados da criação e evolução de instituições de CG num determinado contexto histórico. Na condição de dependência de recursos, as sequências de autorreforço, via isomorfismo coercivo, tendem para uma institucionalização com fenómeno de loose coupling. Como resposta a este fenómeno, ocorrem sequências reativas no sentido da desinstitucionalização. Perante as pressões (políticas, funcionais, sociais e tecnológicas) desinstitucionalizadoras, o fator governação privada acelera o processo de desinstitucionalização, enquanto o fator governação pública impede ou abranda esse processo.

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Tese de Doutoramento em Estudos da Criança (Especialidade de Metodologia e Supervisão em Educação de Infância)

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi conhecer o perfil e avaliar as características de jogadores patológicos que frequentavam clínicas e grupos especializados no tratamento desse problema, quanto à motivação para mudança de comportamento. MÉTODO: Foram avaliados 69 sujeitos com diagnóstico de jogo patológico, segundo critérios diagnósticos do DSM-IV-TR. A amostra foi subdividida em dois grupos, conforme o tipo de tratamento: grupo em tratamento ambulatorial (TA) e grupo de jogadores anônimos (JA). Os instrumentos utilizados foram a University of Rhode Island Change Assessment (URICA), a Régua de Prontidão e a South Oaks Gambling Screen (SOGS). RESULTADOS: A análise dos resultados evidenciou que o grupo TA apresentou escore médio maior do que o do grupo JA tanto no estágio de pré-contemplação quanto no estágio de ação. Comparando os grupos TA e JA com relação ao tempo de abstinência, observou-se que o grupo de JA está associado a um tempo maior de abstinência do que o grupo de ambulatório. CONCLUSÃO: A importância de pesquisar estratégias que favoreçam a compreensão e a adesão aos tratamentos para jogadores patológicos é fundamental. A avaliação da motivação e dos estágios para mudança permite uma direção para o tratamento, auxiliando na elaboração de estratégias terapêuticas.

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Ante a crescente complexidade dos fenômenos sociais e das opções sobre as quais devemos decidir, ante a avalancha informativa que os novos e os velhos meios de comunicação e informação põem à nossa disposição, ante as mensagens mais díspares que, de vários lados, tentam seduzir e convencer, resulta verdadeiramente urgente redefinir o conceito de cidadania, redescobrir os campos e as dimensões implicadas nele, ensaiar novos modos de aprender a viver, individual e coletivamente nos novos cenários que estão se desenhando, com a preocupação de reequilibrar o papel e a missão da escola. Apesar de existir consenso de que uma prática democrática da cidadania encontra o perfeito campo para seu exercício na relação crítica com os meios, nos países que sofreram a experiência de regimes autoritários – e que possuem uma experiência democrática ainda insuficiente entretecida nas práticas cotidianas – resulta difícil conquistar um espaço para a educação para os meios. Esse é o caso de Portugal, onde ainda se tem um conhecimento parcial e fragmentário das experiências realizadas neste campo. Ainda que tais experiências não constituíram verdadeiras políticas na matéria, existem sinais que estariam dando conta das mudanças e das inquietações que têm lugar, especialmente no âmbito das escolas e dos mestres e professores que lideram essas iniciativas. Se entendemos a educação para os meios em sua relação com os processos socioculturais e de mudança social, devemos vinculá-la com as características mais notáveis dos mesmos: aceleração da vida social, enfatização da cultura do presente, deslocalização, alteração da noção de escala e crise das grandes narrativas que davam sentido à ação humana e à História. Por outro lado, se a compreendemos como educação para a comunicação e para a cidadania, é necessário, antes de tudo, que se estabeleça um novo e adequado paradigma pedagógico que se apóie na relação entre a teoria e a prática, e que chegue aos centros de formação de professores.

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Objetivo Embora existam programas efetivos para tratamento da obesidade, são grandes as taxas de abandono. O objetivo deste trabalho foi investigar o estágio motivacional em que se encontravam pacientes com sobrepeso ou obesidade I e II atendidos em ambulatório de Nutrição e seus fatores associados. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com amostragem por conveniência, em que foram coletadas informações da história clínica, antropometria, compulsão alimentar (BES – Binge Eating Scale) e motivação para o tratamento (URICA – University of Rhode Island Change Assessment Scale). Resultados Dos 48 avaliados, 29,2% encontravam-se em pré-contemplação, 41,7%, em contemplação e 29,2%, em ação. Quem procurou tratamento para controle de alguma comorbidade além da perda de peso teve maior escore de prontidão (p = 0,024). Motivação não foi relacionada ao estado nutricional nem à tentativa anterior de perda de peso, mas relacionou-se à orientação profissional anterior (p = 0,005). Dos 26,8% que apresentavam sintomatologia moderada ou grave para compulsão alimentar, 90,9% estavam em contemplação, com diferença significativa quanto à pré-contemplação (p = 0,001) e à ação (p = 0,02). Conclusão Esses resultados sugerem que parte dos indivíduos que procuram tratamento para perda de peso não o faz com a motivação necessária e que, se o aconselhamento profissional quanto à importância da perda de peso ocorresse antes que patologias associadas à obesidade se instalassem, indivíduos mais motivados poderiam procurar tratamento e evitar tais complicações.

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Dissertação de mestrado em Sociologia (área de especialização em Organizações e Trabalho)

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Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (área de especialização em Desenvolvimento Curricular e Inovação Educativa)

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Dissertação de mestrado em Estudos de Gestão

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Dissertação de mestrado em Estudos da Criança (área de especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa)

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OBJETIVO: Comparar o comportamento clínico e funcional dos modos de estimulação ventricular e atrioventricular na troca eletiva do gerador de pulsos em pacientes com cardiopatia chagásica e bloqueio atrioventricular. MÉTODOS: Foram estudados comparativamente sob estimulação ventricular e atrioventricular 27 pacientes, inicialmente na inclusão do estudo e alternadamente no modo ventricular e atrioventricular em duas fases com duração de 90 dias, considerando: o comportamento clínico, avaliado pela qualidade de vida e classe funcional, e o comportamento funcional, avaliado pela ecocardiografia transtorácica e pelo teste de caminhada de seis minutos. A análise estatística foi realizada na condição basal, modo ventricular e modo atrioventricular, utilizando-se o teste qui-quadrado e a análise de variância para medidas repetidas, considerando-se nível de significância de 0,05. RESULTADOS: A média das medidas avaliadas na qualidade de vida foram: capacidade funcional (VVI 71,3+/-18,2 , DDD 69,3+/-20,4), estado geral (VVI 68,1+/-21,8 , DDD 69,4+/-19,4) e vitalidade (VVI 64,8+/-24,6 , DDD 67,6+/-25,5); na ecocardiografia: FEVE (VVI 52,5+/-12,8 , DDD 51,8+/-14,9), DDFVE (VVI 53,0+/-7,7 , DDD 42,4+/-7,8), AE (VVI 38,6+/-5,4 DDD 38,5+/-5,1) e no teste de caminhada de seis minutos: distância percorrida (VVI 463,4+/-84,7 , DDD 462,6+/-63,4). Houve quatro casos de complicações: três associadas à mudança de modo de estimulação. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre os dois modos de estimulação, no comportamento clínico, avaliado pela qualidade de vida e classe funcional e no comportamento funcional, avaliado pela ecocardiografia e pelo teste de caminhada de seis minutos.

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En 1942, con el apoyo del entonces gobernador Santiago del Castillo, se abre la Escuela Normal Superior de Córdoba (ENS), destinada a la formación y perfeccionamiento docente; complementariamente a la investigación en el campo y a la difusión de la cultura. Fue un intento de transformaciones del sistema educativo desde el estado provincial. La escuela sería un núcleo irradiador de nuevas experiencias, al interior de un proyecto de cambio impulsado por la política educativo-cultural de matriz "sabattinista", firmemente decidida a la transformación de una educación diagnosticada como autoritaria y rígida. La experiencia de la ENS durante el período considerado se inscribe en el campo de problemas que refiere a la lucha por el espacio ideológico-educativo, tanto a nivel provincial como nacional. Es un acontecimiento clave de condensación de conflictos en torno a la laicización de la educación y la cultura. (...) El proyecto de la ENS fue un intento de superación del normalismo de corte positivista. Recogió elementos de distintas vertientes de la Escuela Activa que había sido impulsada en forma fragmentaria, desde la primera década del siglo por docentes o funcionarios que, con distintos grados de sistematicidad, desde una visión crítica, intentaban respuestas alternativas que el rígido mandato oficial no contemplaba. Objetivos generales y específicos: * Abrir un conjunto de reflexiones vinculadas con preocupaciones actuales, como formación docente y currículum al interior de un imaginario educativo. * Contribuir a analizar el papel jugado por pedagogos de nuestra provincia, en la lucha por transformación del Sistema Educativo. * Profundizar en la caracterización de los discursos del período en relación a la problemática ideológica-educativa. * Caracterizar la ENS para establecer sus vínculos y/o afinidades con otras experiencias.

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Este proyecto se desarrolla en el marco del Programa de Investigación, Docencia y Proyección Social denominado Inclusión educativa: La mirada en las aulas; y constituye el germen inicial de la articulación de proyectos que aborden lo educativo como espacio para la inclusión social, cultural, económica, política. La investigación ha avanzado en la identificación de ciertas inconsistencias en el discurso de docentes primarios entre una valoración positiva de los alumnos pertenecientes a comunidades extranjeras y una opinión desfavorable hacia la migración en general. Esa inconsistencia se origina en creencias subyacentes sobre el carácter indeseable de las migraciones desde países vecinos, que son compartidas por fracciones importantes de la sociedad en general, no solo de nuestro país sino también en la mayoría de los centros globales de recepción de migrantes. Estas creencias se corporizan en expresiones abiertas de prejuicio hacia extranjeros ante situaciones puntuales, como aumento del desempleo, de la inseguridad, o bien cuando los medios o figuras públicas ponen el tema en agenda. La identificación a través de entrevistas de estas inconsistencias llevó al diseño de un instrumento estándar para evaluar de manera sistemática las actitudes de los docentes primarios de Córdoba hacia los extranjeros y sus comunidades de pertenencia. Aunque se dispone de una escala que evalúa prejuicio latente y manifiesto (Pettigrew y Meertens, 1995), se trata de un instrumento que aún está en discusión (Espelt, Javaloy y Cornejo, 2006) y que no se adecúa completamente a nuestros interrogantes, por lo que se decidió construir una escala original dirigida a medir aspectos del prejuicio hacia los migrantes, tanto en términos generales como el ámbito de la escuela. Durante el año 2011, ese instrumento fue construido y validado en una muestra de 115 docentes, se observó su estructura factorial (Bologna, Faas y Ergo, 2011) y se alcanzó la versión definitiva. Actualmente (noviembre 2011) se está desarrollando el operativo de campo, que consiste en aplicar un cuestionario que, además de la escala diseñada, incluye ítems sobre creencias acerca de la migración actual hacia Argentina y una pregunta que distingue posiciones más próximas a valores materialistas o postmaterialistas. Esta última pregunta permite comparaciones con otros estudios internacionales, como la encuesta mundial de valores (http://www.worldvaluessurvey.org/). Ademas, el estudio indaga por la existencia de alumnos pertenecientes a comunidades extranjeras y de acciones específicas que la escuela desarrolle. Se ha completado el trabajo de campo en escuelas privadas y se está desarrollando en este momento en provinciales y municipales.

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El proyecto articula la investigación, la participación y la proyección social de la universidad. Desde el desarrollo de las capacidades y actividades propias de la investigación, el equipo del proyecto apoya y sirve de soporte técnico al proceso de construcción de indicadores de educación en el marco de la Red Ciudadana Nuestra Córdoba. El objetivo del proyecto es contribuir al conocimiento sobre las problemáticas educativas, que permitan profundizar el debate público, como la participación ciudadana y la inclusión en la agenda del Estado de problemáticas que obstaculizan la equidad y la calidad educativa, reconociendo y desarrollando el potencial que la democratización del conocimiento y la información implican para la transformación social orientada al bien común. La propuesta pretende relevar información en las escuelas de nivel inicial y primario de la ciudad de Córdoba, que permita evaluar la aplicación de programas y el cumplimiento de los derechos educativos. La información generada y sistematizada por el sistema educativo permite monitorear algunos derechos, fundamentalmente los que pueden categorizarse en condiciones y cobertura del sistema educativo, pero impide absolutamente observar el cumplimiento de los derechos incluidos en las categorías de calidad y ciudadanía. Los objetivos específicos se pueden sintetizar en el siguiente párrafo: Monitorear el ejercicio de los derechos educativos de los niños de la ciudad de Córdoba; desarrollar las capacidades para la investigación interdisciplinaria potenciando los recursos humanos, tecnológicos e institucionales existentes en la Universidad Católica de Córdoba; potenciar vínculos con instituciones académicas, de la sociedad civil, empresariales y ciudadanas con el fin de ejercer nuevas formas de responsabilidad, participación y acción ante los problemas educativos que aquejan a nuestra sociedad. Se priorizan estrategias que permiten poner de manifiesto de manera primordial los problemas educativos y que sirvan de insumo para la deliberación pública y la participación ciudadana; ejerciendo distintas formas de monitoreo y control ciudadano de la acción Estatal en todos los niveles y jurisdicciones con injerencia y responsabilidades vinculadas a cuestiones educativas y también, promoviendo y facilitando procesos de participación y deliberación que amplíen y democraticen los espacios y mecanismos de formación de la voluntad colectiva

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FUNDAMENTO: A verificação de desfechos complementares torna-se relevante para os pacientes com instabilização da doença coronariana e tratamento farmacológico crônico. OBJETIVO: Identificar preditores de melhora na qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCASST) sem supradesnivelamento. MÉTODOS: Pacientes consecutivamente internados em um hospital de referência cardiológica foram prospectivamente avaliados com o Seattle Angina Questionnaire (SAQ) na internação e em seis meses. O desfecho analisado foi a variação do escore SAQ - qualidade de vida, resultante da diferença entre o escore em seis meses e o da internação. Verificaram-se as características demográficas, clínicas e terapêuticas associadas à melhora da qualidade de vida (análise univariada), assim como seus preditores (multivariada). RESULTADOS: Os hipertensos apresentaram uma variação do escore SAQ - qualidade de vida menor quando comparados aos não-hipertensos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,05], assim como pacientes com dislipidemia, quando comparados aos não-dislipidêmicos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,02]. Pacientes com angina instável apresentaram uma variação maior no escore em relação aos pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento de ST [16,6(0-33,3) vs 8,3(-8,3-25); P=0,03]. Ajustada para as características clínicas e demográficas, a revascularização do miocárdio em até 30 dias após a SCASST, está associada com maior variação no escore SAQ - qualidade de vida (+8,47 pontos; P=0,005) e, a dislipidemia com piora (-7,2 pontos; P=0,01). CONCLUSÃO: A revascularização miocárdica está associada à melhora da qualidade de vida relacionada à saúde, mais pronunciada naqueles pacientes submetidos à cirurgia. A dislipidemia está associada à piora desse desfecho em seis meses.