984 resultados para Mitologia clásica


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A Teologia de Sião expressa pela tradição dos filhos de Corá é de certa forma curiosa. É implicante admitir a idéia de uma influência cananeia na Teologia de Sião. Não há como negar esse fato, pois o Salmo 48 parece realmente possuir esta influência. É uma influência cananeia e também das tradições do Sul judaíta. Esta pesquisa tem por objetivo analisar tal teologia de Sião existente em Jerusalém e apresentada no Salmo 48. Isto para chegar a uma resposta acerca da influência que os filhos de Corá podem ter sofrido da religião cananeia, ao utilizar elementos dos mitos cananeus na composição do Salmo 48 e de outros salmos de sua coleção. Termos como Safon, mar, morte, Monte Sião e outros, e conceitos como mitologia, montanha sagrada, extremidade do mundo, Olimpo, etc, fazem pensar que eles de fato queriam sobrepor os mitos cananeus apresentando uma nova leitura, a partir da fé em Javé. Os filhos de Corá possuíam tradição do Norte israelita. As cidades onde eles habitaram estavam situadas em Efraim, Manassés e Dã. Algumas cidades de Manassés e Efraim eram cananeias. Os reis do Norte eram em sua maioria promotores da religião cananeia. Este era o ambiente onde os filhos de Corá habitaram e cumpriram seu ministério levítico.

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O Solstício de Inverno demonstra, a importância do sol como elemento proporcionador da vida, em inúmeras culturas européias e orientais. Os gregos, de modo um tanto distinto de outros povos, constituíram sua mítica, cultuando dois deuses solares, que se alternaram nas crenças e nos cultos deste povo: Hélios e Apolo. Os latinos, que absorvem parte da mítica grega, cultuando estas divindades, trazem progressivamente, outro deus sol para ser adorado: a divindade persa Mitra. O cristianismo que migra de sua origem local e cultural, para as cidades latinas, principalmente Roma, no primeiro século, provoca e enfrenta um combate constante com as crenças pagãs, principalmente as crenças solares, conseguindo progressivamente, uma supremacia, até o ponto em que as religiões não cristãs, são suprimidas, processo iniciado com o imperador Constantino e finalizado com Teodósio. Entretanto, o imaginário das culturas derrotadas pelo cristianismo, não consegue ser eliminado completamente; os deuses pagãos se instalam, em diversos elementos da nova religião, como na comemoração do nascimento de Jesus Cristo, defendido pela igreja, como acontecido em 25 de dezembro. O período na verdade, era milenarmente anterior ao surgimento do cristianismo, como data do nascimento do deus Mitra, e próximo do Solstício de Inverno, onde eram cultuados os deuses Apolo e Hélios, transformados na cultura latina no culto ao Sol Invicto.

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Elabora-se estudo de hermenêutica constitucional que envolve neoconstitucionalismo e estruturas míticas da realidade jurídica em face do automatismo judicial. Utiliza-se de método dialético em estudo teórico-descritivo de base documental. Busca analisar se há relação entre mitos jurídicos e automatismo do juiz na interpretação constitucional, bem como procura identificar se a mitificação do direito e o automatismo judicial influenciam o exercício da jurisdição pelo magistrado. Constata-se que há diferença entre interpretação constitucional e interpretação da Constituição, bem como que inexiste especificidade da interpretação constitucional em relação à interpretação jurídica. Comprova-se que os marcos histórico, filosófico e teórico do neoconstitucionalismo perdem seu sentido quando submetidos a apreciação crítica. Demonstra-se que a realidade jurídica decorre de processo mítico, no sentido de uma representação da realidade através da verdade compartilhada na crença e disseminada nos mitos, tal qual ocorre nos mitos da força normativa da constituição e do sentimento constitucional. Identifica-se a relação implicação recíproca entre mitos jurídicos e automatismo do juiz, além de verificar que o maagistrado atua no automático não apenas quando se conforma em ser o juiz boca da lei, mas também quando torna-se juiz boca do juízo, quer do juízo pessoal subjetivo, quer do juízo Institucional do Judiciário. Verifica-se que, uma das nuanças dos mitos está na representação de uma construção social compartilhada que descreve a realidade cultural circundante através das normas jurídicas e, nesse sentido, os mitos jurídicos são histórias com fundamento em verdades que merecem confiança, mas que, por outro lado, há mitos que atuam contra a normatividade positivada, como o mito do neoconstitucionalismo. Conclui-se que é imprescindível ao magistrado perceber que trabalha com mitos, compreender o processo de atuação e difusão dos mitos, e atuar de forma comprometida com sua atividade em benefício da sociedade, evitando incidir em automatismos de pensamento e ação, haja vista que o constitucionalismo é síntese de mudança (para adequar-se ao tempo vivencial) e permanência (para salvaguardar seu núcleo primordial) e precisa de um magistrado em estado de vigília para operar adequadamente a perspectiva de um direto de Estado democrático.

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1) Actividades de innovación docente desarrolladas en el ámbito de materias de Filología Clásica en la UAH (1994-2014). 2) Lista de TFMP (Trabajos Máster Formación Profesorado en UCM) 3) Proyectos de Innovación en Educación Secundaria presentados a la SEEC

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Proyecto de Innovación y Mejora de la Calidad Docente Convocatoria 2015 Nº de proyecto: 93 Título del proyecto: Pensamiento ético-político en la Antigüedad clásica Nombre del responsable del proyecto: Juan Antonio Fernández Manzano Centro: Facultad de Filosofía Departamento: Filosofía del Derecho, Moral y Política II (Ética y Sociología)

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Frente a la crisis actual de las humanidades, los especialistas en literaturas clásicas, a la hora justificar su disciplina, suelen adoptar una retórica liberal y humanista. Desde esta perspectiva, se supone que las clásicas son el medio de transmisión privilegiado de valores tales como la democracia, el pluralismo o el respeto por la diferencia. La presente ponencia discute contra estos postulados, y para ello analiza las relecturas de los clásicos por parte de las derechas francesas de la primera mitad del siglo XX. Se argumenta aquí que tales lecturas no deben ser simplemente descartadas como una falsificación ideológica, sino que deben hacernos reflexionar sobre el vínculo, a menudo elidido por el humanismo liberal, entre legado clásico y violencia

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La reafirmación del modelo político-administrativo ciudadano tras la fase arcaica colonial abre una nueva etapa de prosperidad en la antigua fundación tiria. El esplendor de Gadir en el s. V a.C. se refleja en los textos clásicos y en los hallazgos arqueológicos y, sin embargo, nuestros conocimientos sobre el desarrollo histórico de la ciudad de época púnica son muy limitados. El horizonte arcaico comienza a esclarecerse tras los hallazgos del Teatro Cómico que han sacado a la luz los restos de la fundación tiria y, sin embargo, la ciudad posterior continúa siendo una gran incógnita. ¿A qué lugar se traslada la población una vez que se abandona el asentamiento primitivo? ¿Quiénes son los individuos enterrados en los excepcionales sarcófagos antropoides? ¿Qué relación jerárquica existe entre el asentamiento insular y los situados en tierra firme? ¿Qué papel jugó la industria y comercialización de las salazones? Los interrogantes planteados son múltiples y no hacen más que evidenciar la incapacidad del paradigma tradicional para explicar el desarrollo histórico de la Gadir postcolonial y la necesidad de buscar nuevos modelos interpretativos.