832 resultados para Materialist Feminism


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Esta tese analisa as mudanças no trabalho docente tendo como objeto particular de pesquisa o estado de Minas Gerais. A escolha se deve ao protagonismo e , em certa medida, pioneirismo das burguesia mineira no ajuste conservador realizado no Brasil recente. Neste percurso de investigação foram analisadas três gerações de reformas chamadas Choque de Gestão, Estado para Resultados, Estado em Rede ou Gestão para a Cidadania. A abordagem específica sobre as implicações das mudanças sobre o trabalho docente teve como fontes os Planos de Cargos e Salários, as Lei 100 que criou a modalidade efetivado como forma distinta (e inconstitucional) de inserção precária, a reforma no regime de previdência estadual. As mudanças no currículo, como expressão particular das reformas no âmbito da formação humana, foram analisadas em primeiro lugar como mediação do processo de trabalho docente. Estas transformações conduziram a pesquisa para a constatação de que observamos o fenômeno da reconversão docente, da modelagem do trabalhador flexível na educação básica, sendo parte indissociável deste processo a precarização do trabalho e o aprofundamento da proletarização do professor. A pesquisa também indicou as formas que a apropriação do fundo público assume a partir do Choque de Gestão e o caráter regressivo destas políticas não só para o trabalhador em educação, mas para o conjunto dos chamados direitos sociais. Na construção teórica que conduziu a pesquisa utilizamos o método materialista histórico e dialético, a concepção de Estado como relação entre as classes, o trabalho como práxis social. A tese traz como contribuição uma profunda reflexão sobre o trabalho em geral e o trabalho docente em particular com a construção de duas categorias complementares de análise: a apropriação de mais anti-valor e a subsunção real espelhada. Esta sendo a expropriação que atinge diretamente quem trabalha no setor público, expressão da apropriação privada do bem público na parte que caberia ao trabalhador do setor, expropriado de suas condições de subsistência e porque do ponto de vista mais geral, reflete o processo realizado no setor diretamente produtivo sendo a face complementar tanto da acumulação quanto da universalização das formas de trabalho e de sociabilidade capitalista

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Nesta dissertação abordaremos a indumentarista, professora e feminista Sophia Jobim Magno de Carvalho (1904 1968). Sophia Jobim nascida Maria Sofia Pinheiro Machado Jobim, em Avaré em 19 de Setembro de 1904. Fundou em 1947, a primeira sede do Clube Soroptimista no Brasil, em sua casa com Bertha Lutz, ocupando o cargo de presidente durante quatro anos. Em 1949, ocupa o cargo de regente da disciplina de Indumentária e Arte Decorativa na Escola Nacional de Belas-Artes (ENBA). Através desse cargo, Sophia viajava para colecionar peças de diferentes países e apresentá-los nas suas aulas, além de fundar o primeiro museu de indumentária da América Latina, em sua casa, em Santa Teresa RJ, em 1960. Após sua morte por embolia pulmonar, em 1968, seu acervo é totalmente doado ao Museu Histórico Nacional, instituição na qual se graduou no Curso de Museologia, em 1963. Com este trabalho pretendemos trazer à tona uma parcela do material doado por Sophia e evidenciando suas ações como feminista, trazendo para o trabalho a discussão em torno do individuo utilizando como teóricos Georg Simmel e Gilberto Velho. A formação da ENBA, e a cooptação dos intelectuais no Estado Novo são temas a serem mobilizados durante o trabalho, além da sociabilidade como forma de análise do período e do campo por onde Sophia caminhou. Através deste trabalho buscamos proporcionar uma breve visão sobre Sophia Jobim e contribuir aos estudos sobre o feminismo e a individualidade.

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Este estudo tem como objeto e análise a compreensão da Política Pública de Formação Continuada dos Professores da rede estadual de ensino do Paraná, materializada no Programa de Desenvolvimento Educacional entre os anos de 2003-2010. A pesquisa se constitui em uma investigação de natureza bibliográfica, documental e de campo, a partir do método materialista histórico dialético, no entendimento que os dados levantados nesses três processos investigativos se articulam para uma análise qualitativa de compreensão da realidade. Os objetivos foram compreender a partir da formação do professor PDE em que medida os pressupostos, a concepção e os objetivos anunciados no referido Programa foram objetivados nas relações sociais, no trabalho docente, na socialização do conhecimento e no redimensionamento das práticas coletivas. Da mesma forma, entender o processo de implantação e articulação entre os dois níveis de ensino (educação básica e o ensino superior) uma vez que o Programa foi desenvolvido em parceria entre os dois níveis de ensino. Ainda, explicita de que forma e em que medida foram incorporadas as proposições históricas dos trabalhadores da educação por formação continuada. O trabalho conclui que: ao considerar o espectro mais amplo do contexto social, político, econômico e educacional, no bojo da sociedade capitalista neoliberal, a Política Pública de Formação Continuada, materializada no Programa de Desenvolvimento Educacional entre os anos de 2007-2010, cuja concepção político-metodológica é orientada pelo princípio ontológico do trabalho, apresenta-se como uma proposta inovadora de qualificação, que contribui para o aperfeiçoamento e para o avanço na carreira e na valorização dos professores; se contrapõe à visão da educação, da formação e do trabalho docente estritamente vinculada ao mundo do trabalho e que, em certa medida, acolhe as reivindicações e proposições dos trabalhadores da educação; esse Programa produziu importantes contribuições no campo da formação continuada dos professores da rede estadual de ensino paranaense quanto aos fundamentos políticos e disciplinares de caráter teórico-prático com impactos significativos na melhoria no processo ensino-aprendizagem, mesmo que não diretamente por meio da implementação dos projetos de intervenção, mas pela própria condição de aprofundamento no conhecimento do professor participante no Programa e, com isso, a incidência na sua prática pedagógica, na preparação das aulas, na organização dos conteúdos, na metodologia de trabalho e no processo avaliativo; que mesmo considerando os problemas, as dificuldades encontradas durante o Programa não anulam os esforços empreendidos até aqui, ao contrário, indicam possibilidades sempre de superação

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Neste trabalho refletimos acerca das relações entre sexo, gênero, ciência e feminismo, a partir da análise da produção contemporânea de um grupo de pesquisadoras que se denominam como neurofeministas e que, desde 2010, se articulam em uma rede internacional chamada NeuroGenderings. O objetivo da NeuroGenderings é trazer uma perspectiva feminista crítica aos estudos recentes sobre o cérebro, sobretudo aqueles que buscam por diferenças entre homens e mulheres. As neurofeministas estão engajadas em produzir uma neurociência situada, assumidamente feminista, que não deixe de lado a materialidade dos corpos e especialmente do cérebro , ao mesmo tempo em que se preocupam politicamente com as hierarquias de gênero. Procuram, portanto, produzir uma neurociência empírica, capaz de produzir o que chamam de zonas de proximidade entre moléculas e paisagens políticas. Além disso, pretendem combater o neurossexismo, isto é, estereótipos em relação à masculinidade e feminilidade que estariam presentes em grande parte da produção neurocientífica, bem como em sua divulgação para o público mais amplo. Assim, mapeamos a rede NeuroGenderings a partir de duas estratégias metodológicas: a leitura e análise da produção bibliográfica das neurofeministas (tanto as publicações oficiais da rede, como publicações individuais das pesquisadoras) e a observação da reunião e conferência mais recente da NeuroGenderings, que ocorreu na cidade de Lausanne, na Suíça, em 2014. O neurofeminismo nos oferece relevante material analítico para refletirmos acerca dos ideais de cientificidade em disputa na ideia de uma neurociência feminista, levando em conta a crença de que ciência e política pertenceriam a esferas separadas e imiscíveis, e que neutralidade seria característica obrigatória à boa prática científica. Além disso, notamos aproximações entre o trabalho das neurofeministas e os trabalhos de um importante grupo de estudiosas do campo da ciência e gênero, chamadas de feministas biólogas. As feministas biólogas inspiram a produção neurocientífica, principalmente no que diz respeito à perspectiva antidualista, que rejeita a oposição entre sexo e gênero, natureza e cultura, encarando-os como entrelaçados e inseparáveis. Entretanto, embora o entrelaçamento entre sexo e gênero seja consenso entre as neurofeministas, não há acordos sobre a forma como esse entrelaçamento deve ser pensado em termos neurocientíficos. Assim, a discussão em torno do conceito de plasticidade cerebral evidencia alguns desses dissensos, bem como tensões entre ciências humanas e neurociência dentro da NeuroGenderings, rede marcada pela interdisciplinaridade. Essas tensões, porém, não inviabilizam o projeto neurofeminista de pensar o cérebro como um objeto compartilhado de conhecimento.

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Price, Roger. 'Louis-Napoleon Bonaparte: ?hero' or ?grotesque mediocrity'?', In: Marx's Eighteenth Brumaire: (post) modern interpretations (London: Pluto Press, 2002), pp.145-162 RAE2008

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Autorka dokonuje krytycznej rekapitulacji wskazówek metodologicznych dotyczących pisania historii kina kobiet w anglojęzycznej literaturze przedmiotu, odnosząc je do specyfiki kinematografii środkowo- i wschodnioeuropejskiej. Projekt dyskursu historii kina kobiet wpisuje w postulaty ponowoczesnej historiografii i nowej humanistyki, poszukującej tradycji grup mniejszościowych oraz krytycznie odnoszącej się do historii tradycyjnej. Problematyka kina kobiet w dyskursie historii kina powinna, zdaniem autorki, objąć także doświadczenia edukacyjne i zawodowe kobiet, związki biografii zawodowej i prywatnej oraz publiczne i wyobrażone wizerunki reżyserek.

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Tekst stanowi krytyczną rekapitulację refleksji filmoznawczej prowadzonej w Czechach i Słowacji a dotykającej problematyki tzw. ženskej otázki (kwestii kobiecej). Myśl feministyczna i genderowa pojawiła się w refleksji publicznej i naukowej dopiero po Aksamitnej Rewolucji, napotykając na wstrzemięźliwą i zdystansowaną reakcję środowisk naukowych i twórczych. Dotychczasowa niezbyt rozbudowana refleksja nad kwestiami kobiecymi w kinie czeskim i słowackim, reprezentuje wczesny etap feminizmu akademickiego. Czesko-słowackie women’s studies skupiają się na gromadzeniu wiedzy dotyczącej historii, kultury, życia społecznego i politycznego kobiet. W centrum swojego dyskursu sytuują analizę wizerunków kobiecych, przede wszystkim we wczesnym kinie, rozważania nad kategorią kobiecości, jej specyfiką i przeobrażeniami dokonującymi się w procesie historycznym. Tymczasem w dokonaniach kinematografii Czech i Słowacji coraz większą rolę odgrywają kobiety reżyserki. Współczesne kino kobiet jest tu wyraźnie dostrzegalnym w swojej specyfice jakościowej i ilościowej zjawiskiem artystycznym, który na razie pozostaje obszarem nieeksplorowanym w czesko-słowackiej myśli filmoznawczej ukierunkowanej feministycznie i genderowo.

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The lives of Thomas and Anna Haslam were dedicated to the attainment of women's equality. They were feminists before the word was coined. In an era when respectable women were not supposed to know of the existence of prostitutes, Anna became empowered to do the unthinkable, not only to speak in public but to discuss openly matters sexual and to attack the double standard of sexuality which was enshrined in the official treatment of prostitutes. Their life-long commitment to the cause of women's suffrage never faltered, despite the repeated discouragement of the fate of bills defeated in the House of Commons. The Haslams represented an Ireland which did not survive them. While they were dedicated to the union with Westminster, they worked happily with those who applied themselves to its destruction. Although in many ways they exemplified the virtues of their Quaker backgrounds, they did not subscribe to any organised religion. Despite living in straitened circumstances, they were part of an urban intellectual elite and participated in the social and cultural life of Dublin for over fifty years. It is tempting to speculate how the Haslams would have fared in post independence Ireland. Hanna Sheehy Skeffington who had impeccable nationalist credentials, was effectively marginalised. It is likely that they would have protested against discriminatory legislation in their usual law abiding manner but, in a country which quickly developed an overwhelmingly Roman Catholic ethos, would they have had a voice or a constituency? Ironically, Thomas's teaching on chastity would have found favour with the hierarchy; his message was disseminated in a simple and more pious manner in numerous Catholic Truth Society pamphlets. The Protestant minority never sought to subvert the institutions of the state, was careful not to criticise and kept its collective head down. Dáil Éireann was not bombarded with petitions for the restoration of divorce facilities or the unbanning of birth control. Those who sought such amenities obtained them quietly 'in another jurisdiction.' Fifty years were to pass before the condom wielding 'comely maidens' erupted on to the front pages of the Sunday papers. They were, one imagines, the spiritual descendants of the militant rather than the constitutional suffrage movement. "Once and for all we need to commit ourselves to the concept that women's rights are not factional or sectional privileges, bestowed on the few at the whim of the many. They are human rights. In a society in which the rights and potential of women are constrained no man can be truly free." These words spoken by Mary Robinson as President of Ireland are an echo of the principles to which the Haslams dedicated their lives and are, perhaps, a tribute to their efforts.

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This thesis comprises close textual analyses of Chicana author Helena María Viramontes' two published novels, Under the Feet of Jesus (1995) and Their Dogs Came With Them (2007). These analyses fall under three broad frameworks: space, time and body. Chapter One engages with the first of these frameworks, space, and explores concepts of cognitive mapping and heteroptopias. Chapter Two, which looks at time, employs theories of intertextuality and the palimpsest, while Chapter Three looks at the interrrelationship between mythology and images of the body in the texts. This study emerges five years after the publication of Viramontes' last novel, Their Dogs Came With Them, but offers fresh insight into the contribution of the author to both the Chicano literary tradition and also the U.S. canon through her critique of hegemonic power structures that suppress not only the voices of lower class ethnic citizens but also of ethnic writers. In particular, her work chastises the paucity of attention given to ethnic women writers in the U.S. This thesis reaffirms Viramontes' position as one of the most important writers living and writing in the U.S. today. It corroborates her work as a contestation against ethnic and gender suppression, and applauds the craftsmanship of her narrative style that delicately but decisively exposes the socio-political wrongs that occur in ocntemporary U.S. society.

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The central claim of the dissertation is that lesser known and somewhat neglected, yet influential thinkers, within classical religious traditions have something worthwhile to contribute to the kind of ethos we should adopt in the face of the world’s various environmental crises. Moreover an exploration of such perspectives is best done in dialogue, particularly between Eastern and Western thought. I examine this claim primarily through a dialogue between the Christian philosopher John Scottus Eriugena and the Japanese Buddhist philosopher Kūkai (Kōbō Daishi). This dialogue, framed by the triad of divine-human-earth relations, primarily emphasises the oneness of all reality, and it finds expression in Eriugena’s concept of natura or phusis and Kūkai’s central teaching that the phenomenal world is the cosmic Buddha Dainichi. By highlighting this focus, I contribute to the existing academic field of ecology and religion on the subject of holism. However, I go beyond the materialist focus that generally marks such ecological holism within that field, offering instead a more metaphysical approach. This is indicated through my use of the concept of ‘immanental transcendence’ to describe Eriugena’s and Kūkai’s dynamic, numinous and mysterious notion of reality, as well as my exploration of Eriugena’s concept of theophany and Kūkai’s notion of kaji. I further explore how both philosophers highlight the human role in the process of reaching enlightenment—understood as attaining union with the whole. In that regard, I note significant differences in their positions: in particular, I note that Kūkai’s emphasis on bodily practices contrasts with Eriugena’s more conceptual approach. Finally to bolster my claim, I examine some ecologically oriented understandings of contemporary phenomenological approaches found particularly in the work of Jean-Luc Marion and to a lesser extent Merleau-Ponty, arguing that these reflect notions of reality and of the human role similar to those of the medieval philosophers.

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In 1937 Lisa Sergio, "The Golden Voice" of fascist broadcasting from Rome, fled Italy for the United States. Though her mother was American, Sergio was classified as an enemy alien once the United States entered World War II. Yet Sergio became a U.S. citizen in 1944 and built a successful career in radio, working first at NBC and then WQXR in New York City in the days when women's voices were not thought to be appropriate for news or "serious" programming. When she was blacklisted as a communist in the early 1950s, Sergio compensated for the loss of radio employment by becoming principally an author and lecturer in Washington, D.C., until her death in 1989. This dissertation, based on her personal papers, is the first study of Sergio's American mass communication career. It points out the personal, political and social obstacles she faced as a woman in her 52-year career as a commentator on varied aspects of world affairs, religion and feminism. This study includes an examination of the FBI investigations of Sergio and the anti-communist campaigns conducted against her. It concludes that Sergio's success as a public communicator was predicated on both her unusual talents and her ability to transform her public image to reflect ideal American values of womanhood in shifting political climates.