998 resultados para MEV FULLERENES
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi de estudar a anatomia das folhas das espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil: Bidens pilosa, Emilia sonchifolia, Ageratum conyzoides e Sonchus asper, visando aprofundar o conhecimento sobre as barreiras que cada espécie impõe à penetração dos herbicidas e, assim, fornecer subsídios para a busca de estratégias para superar esses obstáculos. As folhas completamente expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas de ocorrência espontânea no campo. Das folhas de cada espécie foram obtidas três amostras da região central mediana, com aproximadamente 1 cm². Foram realizados estudos de estrutura e clarificação e observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Todas as espécies avaliadas são anfiestomáticas. As principais barreiras potenciais foliares à penetração de herbicidas constatadas na planta daninha B. pilosa foram a alta densidade tricomática, a baixa densidade estomática na face adaxial e o alto teor de cera epicuticular, principalmente na face adaxial. Alto teor de cera epicuticular, grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática nas duas faces foram os obstáculos constatados nas folhas de E. sonchifolia. Já em relação a A. conizoides, a baixa densidade estomática na face adaxial foi o principal obstáculo detectado. S. asper apresentou como principais barreiras foliares à penetração de herbicidas a baixa densidade estomática na face adaxial e a grande espessura da epiderme da face adaxial.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a anatomia das folhas das espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil: Galinsoga parviflora, Crotalaria incana, Conyza bonariensis e Ipomoea cairica, visando melhor entendimento sobre as barreiras que cada espécie impõe à penetração dos herbicidas e, assim, fornecer subsídios à busca de estratégias para superar esses obstáculos. As folhas completamente expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas de ocorrência espontânea no campo. Das folhas de cada espécie foram obtidas três amostras da região central, com aproximadamente 1 cm², as quais foram utilizadas em estudos da estrutura e clarificação e em observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Todas as espécies avaliadas são anfiestomáticas. A principal barreira foliar potencial à penetração de herbicidas observada na planta daninha G. parviflora foi a baixa densidade estomática na face adaxial. C. incana apresentou como possível principal obstáculo foliar à penetração de herbicidas o alto teor de cera epicuticular. Já em relação a C. bonariensis, alta densidade tricomática, grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática na face adaxial foram as principais barreiras detectadas. Grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática na face adaxial foram os possíveis obstáculos constatados nas folhas de I. cairica.
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O objetivo desta pesquisa foi estudar a anatomia foliar das espécies de plantas daninhas Leonurus sibiricus (rubim), Leonotis nepetaefolia (cordão-de-frade), Plantago tomentosa (tanchagem) e Sida glaziovii (guanxuma-branca) e, assim, obter melhor entendimento das barreiras à penetração dos herbicidas e, conseqüentemente, fornecer subsídios à busca de estratégias de manejo para superar esses obstáculos. As folhas expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas no campo; destas folhas foram obtidas três amostras da região central, com aproximadamente 1 cm², as quais foram utilizadas em estudos da estrutura e clarificação e em observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV). L. sibiricus é uma espécie hipoestomática, e as demais espécies avaliadas são anfiestomáticas. As principais barreiras foliares potenciais à penetração de herbicidas constatadas em L. sibiricus foram a alta densidade tricomática e a ausência de estômatos na face adaxial. Já em relação a L. nepetaefolia, alta densidade tricomática, grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática na face adaxial foram os principais obstáculos potenciais detectados. P. tomentosa apresentou como possíveis barreiras foliares à penetração de herbicidas o alto teor de cera epicuticular, a alta densidade tricomática e a grande espessura da cutícula de ambas as faces. Alta densidade tricomática e baixa densidade estomática na face adaxial foram os possíveis obstáculos constatados nas folhas de S. glaziovii.
Resumo:
(Morfologia polínica da tribo Canarieae (Burseraceae) na América do Sul). A tribo Canarieae está representada na América do Sul por dois gêneros, Dacryodes Vahl e Trattinnickia Willd. Foram examinados os grãos de pólen de 27 exsicatas que representam 12 táxons. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado em microscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. Dacryodes e Trattinnickia possuem características palinológicas comuns quanto ao tamanho (médio) e à forma (predominantemente subprolata). Sob microscópio óptico a sexina dos grãos de pólen de Dacryodes é psilada e em Trattinnickia parece ser granulada; não obstante, o exame ao MEV mostrou que esta é psilado-perfurada nos dois táxons. No caso de Dacryodes, o tamanho dos grãos de pólen e das aberturas permitiu separar D. glabra (Steyerm.) Cuatrec., D. nitens Cuatrec. e D. occidentale Cuatrec. sendo impossível distinguir as demais espécies; em Trattinnickia, a abertura foi o único caráter que diferenciou T. burserifolia Mart. (brevicolpada) dos outros táxons estudados.
Resumo:
A família Ochnaceae pode ser dividida em duas subfamílias supostamente monofiléticas. Tradicionalmente, as Ochnaceae são incluídas na Ordem Theales, Subclasse Dilleniidae, que se caracterizam por apresentar um padrão centrífugo de desenvolvimento do androceu. Foi demonstrado, entretanto, que o desenvolvimento do androceu de Ochna atropurpurea (Ochnaceae subfam. Ochnoideae) é centrípeto. Para esclarecer se esse padrão seria característico para a família como um todo, foi investigada a ontogenia do androceu de cinco espécies de quatro gêneros, pertencentes à subfam. Sauvagesioideae, com o auxílio de MEV. Em todas as espécies investigadas, o desenvolvimento do androceu segue o padrão centrífugo. Os dados são ainda insuficientes para permitir conclusões sobre qual tipo de desenvolvimento deve ser primitivo para a família.
Resumo:
O estudo palinotaxonômico de Salacia L. teve como objetivo contribuir para a melhor caracterização, circunscrição e delimitação deste gênero. Os grãos de pólen de 21 espécies de Salacia foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A análise sob MEV foi utilizada visando a elucidação de dúvidas sobre a ornamentação da exina. Constatou-se que os grãos de pólen são predominantemente de tamanho médio, reticulados a microrreticulados, 3-colporados, geralmente com uma característica área apertural proeminente. Salacia é um gênero estenopolínico. Entretanto, o pólen permitiu a confecção da chave polínica e a separação de diferentes espécies ou grupo de espécies de Salacia com base nos resultados obtidos sob microscopia de luz. O presente trabalho confirmou, por meio dos grãos de pólen, a circunscrição e a delimitação genérica da Hippocrateaceae da América do Sul.
Resumo:
Este trabalho trata da palinologia de oito espécies de Clusiaceae: Calophyllum brasiliense Cambess., Clusia criuva Cambess., C. hilariana Schltdl., C. lanceolata Cambess., C. parviflora (Sald.) Engl., Garcinia brasiliensis Mart., Kielmeyera membranacea Casar. e Symphonia globulifera L.f. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram estudadas as principais características dos grãos de pólen como forma, tamanho, constituição da exina e aberturas. Constatou-se que os grãos de pólen foram pequenos, médios ou grandes, suboblatos, oblato-esferoidais, prolato-esferoidais ou subprolatos, isopolares, porados (3-6) ou 3-colporados, área polar muito pequena, pequena ou grande, exina rugulada ou reticulada. Os autores concluem que os gêneros e as espécies podem ser separados, palinologicamente, tratando-se portanto, de um grupo euripolínico.
Morfologia polínica de espécies de Brunfelsia L. (Solanaceae) ocorrentes no Estado do Rio de Janeiro
Resumo:
Neste trabalho foram analisados os grãos de pólen de seis táxons do gênero Brunfelsia: B. bonodora (Vell.) J.F. Macbr., B. brasiliensis (Spreng.) L.B. Sm. & Downs var. brasiliensis, B. brasiliensis subsp. macrocalyx (Dusén) Plowman, B. hydrangeiformis subsp. capitata (Benth.) Plowman, B. latifolia (Pohl) Benth. e B. uniflora D. Don. Os grãos de pólen foram tratados com ACLAC 60% (exceto os de B. latifolia, que sofreram o processo da acetólise). Os grãos de pólen foram, posteriormente, mensurados, descritos, foto e eletromicrografados. A análise sob MEV foi utilizada visando a elucidação de dúvidas sobre a ornamentação da exina. Constatou-se que os grãos de pólen são médios ou grandes; isopolares; suboblatos ou oblato-esferoidais; âmbito subcircular, quadrangular a pentagonal; área polar de muito pequena a grande; 3-5-colporados; sexina variavelmente rugulada porém, melhor visualizada sob MEV.
Resumo:
O estudo palinotaxonômico de oito espécies de Passiflora L. subg. Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) teve como objetivo contribuir para a caracterização, circunscrição e delimitação desse subgênero na região Sudeste do Brasil. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz. Para observar detalhes da superfície e da abertura, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e, em seguida, eletromicrografados. Os dados obtidos foram estatisticamente analisados, de acordo com o tamanho da amostra. As espécies analisadas neste estudo possuem grãos de pólen grandes ou médios, isopolares, prolato-esferoidais, esferoidais ou subprolatos, 12-colporados, 12-colpados para P. suberosa L. ou 6-colporados, com pseudopérculos, exina heteroreticulada. Foi confeccionada uma chave para a identificação das espécies estudadas com base em dados polínicos.
Resumo:
Foi realizado o estudo polínico de 23 espécies de Lepidaploa (Cass.) Cass. (Vernoniinae-Compositae) ocorrentes no Sudeste do Brasil, com o objetivo de contribuir para a caracterização polínica dessas espécies, bem como avaliar sua posição taxonômica. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscópia de luz. Para observar detalhes da superfície e da abertura, grãos de pólen não acetolizados foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e, em seguida, eletromicrografados. Foram estudadas as características dos grãos de pólen como forma, tamanho, constituição da exina e abertura. As espécies analisadas nesse estudo possuem grãos de pólen de tamanho médios ou grandes, isopolares, suboblatos, oblato-esferoidais ou prolato-esferoidais, âmbito subtriangular, área polar pequena ou grande, 3-colporados de superfície equinolofada. Foi confeccionada uma chave para identificação das espécies estudadas com base em dados polínicos. Pôde-se concluir que os grãos de pólen do gênero Lepidaploa apresentam quatro padrões principais de organização das malhas da exina equinolofada e três desses padrões podem ser divididos em subtipos de acordo com a forma da lacuna apertural.
Resumo:
Mandevilla velame (A. St.-Hil.) Pichon é um subarbusto com peculiar indumento albo-lanoso e flores vistosas brancas. Objetivando contribuir para o conhecimento morfológico desta espécie, estádios de desenvolvimento de suas flores foram documentados em microscopia eletrônica de varredura - MEV. Constatou-se que a iniciação das sépalas é unidirecional, espiralada dextrorsa, compondo a prefloração quincuncial. Os primórdios das pétalas e dos estames iniciam-se num domo pentagonal. Antes da corola se fechar, seus lobos se sobrepõem em prefloração imbricada dextrorsa. Os primórdios estaminais apresentam-se inicialmente como domos convexo-arredondados, depois se tornam ovais e os filetes tomam forma por crescimento intercalar. O gineceu formado é hemisincárpico com uma base congenitamente conata. Discute-se sobre a origem mista do gineceu, questiona-se a " apocarpia secundária" apontada para a família e propõe-se um novo padrão ontogenético. O nectário é apendicular, sendo constituído por um anel profundamente pentalobado congenitamente adnato ao ovário. Este resultado difere do que é referido para outra espécie do gênero. Adaptações metodológicas para estudos em MEV são apresentadas.
Resumo:
É apresentado o estudo polínico das 18 espécies heterostílicas de Cordiaceae, representando dois gêneros, ocorrentes no Estado de São Paulo, visando interpretar a morfologia polínica e fornecer dados para a taxonomia da família. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotomicrografados em microscopia óptica. Para observar detalhes da ornamentação, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscopia eletrônica de varredura (MEV). A morfologia polínica revelou dois tipos polínicos: Cordia com grãos de pólen 3-colporados, colpos longos e endoaberturas lalongadas, exina espinhosa a espículo-verrugosa e Varronia com grãos de pólen 3-porados, poros com opérculos, exina reticulada, homorreticulada a heterorreticulada. Na maioria das espécies estudadas, os grãos de pólen das flores longistilas apresentaram valores maiores de diâmetros. Os dados obtidos mostram Cordiaceae como euripolínica, enquanto que os gêneros Cordia L. e Varronia P. Br. são estenopolínicos.
Resumo:
Este estudo comparou e caracterizou a anatomia do lenho de Enterolobium contortisiliquum em ambientes distintos. As amostras foram coletadas de plantas ocorrentes na vegetação de Caatinga dos Municípios de Campina Grande, PB (7°11' S e 35°58' W), Buíque-PE (8°35' S e 37°14' S) e de Floresta Estacional Semidecídua nos Municípios de Taquara, RS (29°44' S e 50°50' W) e Santa Maria-RS (29°47' S e 53°34' W), totalizando vinte indivíduos. As áreas apresentam condições climáticas distintas, com Campina Grande e Buíque apresentando temperaturas mais elevadas e menor índice pluviométrico em comparação a Taquara e Santa Maria. Uma análise qualitativa foi realizada através da microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e à análise de variância (P ³ 0,05), De um modo geral, independente da procedência dos indivíduos examinados, o lenho de E. contortisiliquum apresentou vasos solitários e múltiplos; porosidade difusa; placa de perfuração simples; pontoações intervasculares e radiovasculares alternas, com formas poligonais; pontoações guarnecidas; presença de parênquima paratraqueal vasicêntrico; raios homogêneos, predominantemente com 3 a 4 células de largura. Foram observadas fibras gelatinosas. Todos os indivíduos analisados apresentaram camadas de crescimento. Uma maior quantidade de cristais e amido foi registrada em células do parênquima axial de plantas de menores latitudes. A análise de variância paramétrica confirmou associações entre ambiente e características anatômicas do lenho de E. contortisiliquum, mas com importantes diferenças quanto ao que foi registrado na literatura para outras espécies.
Resumo:
O estudo da família Eunotiaceae em diferentes ambientes (lagoas, banhados e açude) na Planície Costeira do Rio Grande do Sul foi realizado no outono e primavera de 2003. Foram identificados 26 táxons específicos e infra-específicos, um pertencente ao gênero Actinella e 25 a Eunotia. A maior riqueza de espécies de Eunotia foi registrada nos banhados, onde a vegetação marginal foi mais abundante e as águas mais ácidas (pH 4,3 e 5,4). Eunotia bilunaris (Ehr.) Souza, E. tridentula Ehr. var. tridentula, E. vumbae Choln., E. yberai Freng. e E. zygodon Ehr. tratam-se de primeiras citações para a Planície Costeira do sul do Brasil. As espécies são descritas, comentadas e ilustradas em microscopio óptico (MO) e/ou em microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resumo:
Este trabalho objetivou estudar a viabilidade de produzir café cereja descascado seco pela aplicação de microondas para assistir a secagem convencional a ar quente, a fim de reduzir o tempo de processo, com o aumento do rendimento industrial e da qualidade do produto perante os métodos tradicionais de secagem. Dois ciclos de secagem foram testados: a) processo em secador rotativo convencional a ar quente, com umidade do produto reduzida de 45-50 a 11-13% b.u.; b) processo subdividido em uma primeira etapa de pré-secagem convencional a ar quente de 45-50 a 30% b.u., seguida de etapa de secagem final por ar quente e microondas, com redução de 30 a 11-13% b.u. de umidade do produto. O tempo global do primeiro para o segundo ciclo de secagem foi reduzido de 15 a 37,5 para pouco mais de 10 horas, respectivamente. A qualidade sensorial do produto foi avaliada pela "prova da xícara", complementada por análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV), com resultados satisfatórios. Um estudo preliminar dos aspectos econômicos envolvidos na ampliação de escala para uma linha industrial de processamento de café com a inclusão de um sistema a microondas foi também delineado.