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AIM: The aim of the study was to evaluate the effectiveness of a 10-week combined training programme (aerobic and strength exercise) compared to an aerobic training programme, and respiratory physiotherapy on COPD patients' health. METHODS: Fifty subjects with moderate to severe COPD were randomly assigned to two groups. Combined group (CG, n=25) who underwent combined training, and aerobic group (AG, n=25) who underwent aerobic training. These were compared with fifty COPD subjects who underwent respiratory physiotherapy, breathing control and bronchial clearance techniques (RP group, n = 50). We evaluated health state through two questionnaires, St. George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) and SF-36, at the beginning and at the end of the programme. RESULTS: The CG group showed differences (p<0.0001) in modification rates in state of health compared to the AG and RP groups in the activity (64 ± 9%, 19 ± 7%, 1 ± 15%) , impact (35 ± 5%, 20 ± 18%, 1 ± 14%) and total (41 ± 9%, 26 ± 17%, 1 ± 15%) domains assessed by the SGRQ, and the physical function (109 ± 74%, 22 ± 12%, 0.1 ± 18%), physical role (52 ± 36%, 11 ± 15%, 1.3 ± 21%) and vitality (83 ± 39%, 14 ± 38%) domains assessed by SF-36. CONCLUSION: These results suggest that combined training in subjects with COPD appears to be a more effective method, with better clinical changes, and improvements in health state perception.
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The objective of this study was to determine the prevalence and to identify risk factors associated with Giardia lamblia infection in diarrheic children hospitalized for diarrhea in Goiânia, State of Goiás, Brazil. A cross-sectional study was conducted and a comprehensive questionnaire was administered to the child's primary custodian. Fixed effects logistic regression was used to determine the association between infection status for G. lamblia and host, sociodemographic, environmental and zoonotic risk factors. A total of 445 fecal samples were collected and processed by the DFA methodology, and G. lamblia cysts were present in the feces of 44 diarrheic children (9.9%). A variety of factors were found to be associated with giardiasis in these population: age of children (OR, 1.18; 90% CI, 1.0 - 1.36; p = 0.052), number of children in the household (OR 1.45; 90% CI, 1.13 - 1.86; p = 0.015), number of cats in the household (OR, 1.26; 90% CI, 1.03 -1.53; p = 0.059), food hygiene (OR, 2.9; 90% CI, 1.34 - 6.43; p = 0.024), day-care centers attendance (OR, 2.3; 90% CI, 1.20 - 4.36; p = 0.034), living on a rural farm within the past six months prior hospitalization (OR, 5.4; CI 90%, 1.5 - 20.1; p = 0.03) and the number of household adults (OR, 0.59; 90% CI, 0.42 - 0.83; p = 0.012). Such factors appropriately managed may help to reduce the annual incidence of this protozoal infection in the studied population.
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PURPOSE: To describe the anatomy and imaging findings of the prostatic arteries (PAs) on multirow-detector pelvic computed tomographic (CT) angiography and digital subtraction angiography (DSA) before embolization for symptomatic benign prostatic hyperplasia (BPH). MATERIALS AND METHODS: In a retrospective study from May 2010 to June 2011, 75 men (150 pelvic sides) underwent pelvic CT angiography and selective pelvic DSA before PA embolization for BPH. Each pelvic side was evaluated regarding the number of independent PAs and their origin, trajectory, termination, and anastomoses with adjacent arteries. RESULTS: A total of 57% of pelvic sides (n = 86) had only one PA, and 43% (n = 64) had two independent PAs identified (mean PA diameter, 1.6 mm ± 0.3). PAs originated from the internal pudendal artery in 34.1% of pelvic sides (n = 73), from a common trunk with the superior vesical artery in 20.1% (n = 43), from the anterior common gluteal-pudendal trunk in 17.8% (n = 38), from the obturator artery in 12.6% (n = 27), and from a common trunk with rectal branches in 8.4% (n = 18). In 57% of pelvic sides (n = 86), anastomoses to adjacent arteries were documented. There were 30 pelvic sides (20%) with accessory pudendal arteries in close relationship with the PAs. No correlations were found between PA diameter and patient age, prostate volume, or prostate-specific antigen values on multivariate analysis with logistic regression. CONCLUSIONS: PAs have highly variable origins between the left and right sides and between patients, and most frequently arise from the internal pudendal artery.
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Objectivos: Em doentes com traumatismo crânio-encefálico (TCE), o aumento da duração do pré-internamento (internamento em cuidados agudos hospitalares de outras especialidades, antes da admissão em Medicina Física e de Reabilitação) e do internamento no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação pode não justificar a sua inclusão ou manutenção na reabilitação em internamento, podendo esta não ser custo-efectiva comparativamente a modelos em ambulatório. O objectivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto da duração do pré-internamento e do internamento em Medicina Física e de Reabilitação nos ganhos de funcionalidade obtidos por doentes com TCE. Material e Métodos: Doentes internados por TCE em Medicina Física e de Reabilitação (MFR) entre 1/1/1996 e 31/12/2010 (pré-amostra n = 79). Critérios de inclusão: TCE; pré-internamento <6 meses; internamento em MFR >7 dias. Critérios de exclusão: défices neurológicos e músculo-esqueléticos antes do TCE; intercorrências que condicionassem o programa de reabilitação. Amostra n = 64. O género, idade e os tempos de pré-internamento e de internamento em MFR são as variáveis independentes. Com base nos registos de entrada e alta em MFR, analisou-se a variação de vários parâmetros funcionais (variáveis dependentes). Aplicaram-se modelos estatísticos lineares generalizados: regressão logística, regressão linear múltipla e regressão ordinal logística, nas variáveis com escalas binária, intervalar ou ordinal, respectivamente. Para testar se houve melhoria após o internamento em MFR, aplicou-se o teste paramétrico t para amostras emparelhadas. Resultados: Género (feminino: 32.81%, masculino: 67.19%); média de idades (34.73±14.64 anos); duração média (pré-internamento: 68.03±36.71 dias, internamento em MFR: 46.55±:29.23 dias). O internamento em MFR conduziu a ganhos estatisticamente significativos (p < 6.54x10-2) em todas as variáveis dependentes. A duração de pré-internamento tem uma influência não linear estatisticamente significativa na duração de internamento em MFR (estimativa DPI: 1.18, estimativa DPI2: -5.92x10-3, p DPI: 9.17x10-3, p DPI2: 1.52x10-2). A redução da duração de pré-internamento está associada a uma evolução mais favorável em 20 variáveis, das quais 10 com influência estatisticamente significativa (p < 0.12). O aumento do tempo de internamento em MFR está significativamente associado a maiores ganhos nas escalas MIF e Barthel (p < 4.31x10-3). Conclusões: A duração de pré-internamento tem uma influência não linear na duração do internamento em MFR e constitui um parâmetro de prognóstico funcional em reabilitação. A sua redução é custo-efectiva na reabilitação do TCE e recomenda-se que seja um factor a considerar na selecção de doentes para a reabilitação em internamento. O programa de reabilitação em internamento gera ganhos significativos de funcionalidade, estando uma duração maior associada a ganhos mais favoráveis.
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Introduction: In 2008, ESPGHAN published a position paper on complementary feeding providing recommendations to health care professionals. Cultural and socio-economic factors might affect the compliance to these orientations. Aim: To estimate the prevalence of inadequacies during complementary feeding (ESPGHAN, 2008) and its association with different ethnic backgrounds. Methods: Cross-sectional survey of a convenience sample of caretakers of children up to 24 months of age in a single community health centre in Greater Lisbon, through a volunteer, self-applied questionnaire. Results: From a sample of children with wide cultural diversity, 161 valid questionnaires were obtained (median child’s age 9 months, median mother’s age 32 years). The prevalence rate of at least one complementary feeding inadequacy was 46% (95%CI: 38.45-53.66). The commonest inadequacies were: avoiding lumpy solid foods after 10 months of age (66.7%), avoidance or delayed introduction of foods beyond 12 months (35.4%), introduction of gluten beyond 7 months (15.9%) or salt before 12 months (6.7%). For each increase of 1 month in the age of the child, the odds of inadequacies raised 36.7% (OR = 1.37; 95%CI: 1.20-1.56; p < 0.001). The odds for inadequacies in children of African or Brazilian offspring was three times higher that of Portuguese ancestry (OR = 3.31; 95%CI: 0.87-12.61; p = 0.079). The influence of grandparents was related to an increase in the odds of inadequacies (OR = 3.69; 95%CI: 0.96-14.18; p = 0.058).Conclusion: Inadequacies during complementary feeding are frequent and may be influenced by the cultural background.
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RESUMO - Os erros de medicação (EM) são uma das principais causas de eventos adversos, estimando-se serem as causas não relacionados com procedimentos cirúrgicos mais frequentes. Estes podem ser classificados por erros latentes ou erros ativos. Objetivos Definiram-se como principais objetivos deste estudo, determinar a prevalência de EM ativos num internamento hospitalar evitados e não evitados, nos momentos da prescrição escrita, transcrição, distribuição e administração, bem como a sua relação com algumas variáveis, como o Grupo farmacológico, Via de administração, Especialidade médica do prescritor e Área médica do médico responsável pelo episódio de internamento (MREI). Metodologia O estudo foi do tipo observacional descritivo de abordagem quantitativa, transversal com recrutamento prospetivo. Foi utilizado um instrumento de observação (check-list) para o registo de todos os EM e das variáveis em cada fase. Resultados Foram observadas 513 unidades amostrais com uma prevalência de 98,2% de EM, num total de 1655 erros dos quais 75% foram evitados. Nas variáveis Grupo farmacológico e Área médica do MREI não foram encontradas relações estatísticas relevantes. Obteve-se um OR=1,97 [1,18;3,27] para medicamentos orais quando comparados aos endovenosos nos erros de prescrição (EP) e um OR=7 [2,77;17,71] quando comparados com os endovenosos na transcrição dos Serviços Farmacêuticos (TSF). A anestesiologia apresentou um OR=0,41 [0,27;0,63] nos EP comparativamente às outras especialidades. Do total de EM observaram-se 30% de erros de prescrição (EP), 20% de erros na transcrição do internamento, 36% de erros na TSF, 2% de erros na distribuição e 12% de erros na administração. Os erros mais prevalentes foram a identificação do prescritor ilegível (16%) e a identificação do doente omissa na TSF (16%). Conclusão Apesar da elevada prevalência de EM observados, a maioria dos erros foram corrigidos e não chegaram ao doente. Tendo em conta os EM observados, a utilização de meios informáticos e o aumento da adesão dos enfermeiros ao procedimento de identificação dos doentes poderão permitir a redução do número de EM em cerca de 80%, reduzindo também a probabilidade de ocorrência de eventos adversos relacionados com os erros ativos na utilização de medicamentos.
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Foram estudados prospectivamente 190 chagásicos, do ponto de vista clínico, eletrocardiográfico e abreugráfico do esôfago, no período médio de 13 anos, sendo encontrados 108 (56,8%) com a forma clínica inalterada, 72 (37,9%) com doença progressiva e 10 (5,3%) nos quais houve normalização do eletrocardiograma. Nos 72, em que a doença progrediu, 39 desenvolveram cardiopatia ou agravaram a já existente, 32 evoluíram para, ou pioraram o megaesôfago prévio e, 12 evoluíram para colopatia ou agravaram a já existente. Dentre os 72, 11 tinham formas clínicas associadas. A evolução da cardiopatia foi maior no sexo masculino 29,6% (21/71) que no feminino 15,1% (18/119), p = 0,015. Houve 19 casos novos de cardiopatia e 20 agravaram a cardiopatia prévia. A incidência de megaesôfago foi 14,9% (23/154) e nove agravaram o megaesôfago já existente. A evolução da colopatia foi maior no sexo feminino 9,2% (11/119), que no masculino 1,4% (1/71), p =0,026.
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A febre amarela é doenca infecciosa não-contagiosa causada por um arbovírus mantido em ciclos silvestres em que macacos atuam como hospedeiros amplificadores e mosquitos dos gêneros Aedes na África, e Haemagogus e Sabethes na América, são os transmissores. Cerca de 90% dos casos da doença apresentam-se com formas clínicas benignas que evoluem para a cura, enquanto 10% desenvolvem quadros dramáticos com mortalidade em torno de 50%. O problema mostra-se mais grave em África onde ainda há casos urbanos. Nas Américas, no período de 1970-2001, descreveram-se 4.543 casos. Os países que mais diagnosticaram a doença foram o Peru (51,5%), a Bolívia (20,1%) e o Brasil (18,7%). Os métodos diagnósticos utilizados incluem a sorologia (IgM), isolamento viral, imunohistoquímica e RT-PCR. A zoonose não pode ser erradicada, mas, a doença humana é prevenível mediante a vacinação com a amostra 17D do vírus amarílico. A OMS recomenda nova vacinação a cada 10 anos. Neste artigo são revistos os principais conceitos da doença e os casos de mortes associados à vacina.
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RESUMO - Introdução: Os problemas do sono, designadamente a insónia, os sintomas de insónia, os padrões de sono inadequados e a sonolência diurna, são frequentes na adolescência. Estes problemas estão frequentemente associados a múltiplos fatores, entre os quais estilos de vida e fatores ambientais, e apresentam consequências significativas na vida do adolescente e posteriormente na idade adulta. O sono e as suas perturbações deveriam constituir uma preocupação para os profissionais da saúde e da educação com o objetivo de tornar os hábitos de sono saudáveis num estilo de vida - com benefícios calculáveis como os associados a outros estilos de vida saudáveis (alimentação e exercício físico). Em Portugal, os estudos sobre problemas do sono em adolescentes são escassos, bem como as intervenções individuais e comunitárias no âmbito da higiene do sono. Os objetivos desta investigação foram estimar a prevalência de insónia e de sintomas de insónia em adolescentes, identificar fatores de risco e protetores dos sintomas de insónia, analisar as repercussões dos sintomas de insónia, caracterizar os padrões de sono dos adolescentes do distrito de Viseu e elaborar uma proposta de intervenção destinada à promoção da higiene do sono adaptada às características dos adolescentes do distrito de Viseu. Métodos: Realizou-se um estudo transversal onde se avaliaram alunos de vinte e seis escolas públicas do terceiro ciclo e secundário do distrito de Viseu, durante ano letivo 2011/2012. A recolha dos dados foi efetuada através de um questionário autoaplicado e respondido pelos alunos em sala de aula. Foram considerados elegíveis para participar no estudo todos os alunos que frequentassem entre o 7.º e o 12.º ano de escolaridade e tivessem idades entre os 12 e os 18 anos. Dos 9237 questionários distribuídos recolheu-se 7581 (82,1%). Foram excluídos da análise os questionários relativos a adolescentes com idade inferior a 12 ou superior a 18 anos e os questionários devolvidos por preencher. A amostra global foi constituída por 6919 adolescentes, sendo 3668 (53,2%) do sexo feminino. A insónia foi definida com base na presença, no mês prévio, dos sintomas de insónia definidos nos critérios do DSM-IV (dificuldade em adormecer, dificuldade em manter o sono, acordar muito cedo e ter dificuldade em voltar a adormecer e sono não reparador) com uma frequência de pelo menos três vezes por semana e associados a consequências no dia-a-dia. A qualidade de vida foi avaliada com recurso à escala de qualidade de vida SF-36; a sintomatologia depressiva através do Inventário de Depressão de Beck para adolescentes (BDI-II) e a sonolência diurna utilizando a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Para responder ao último objetivo foi elaborada uma proposta de intervenção individual e comunitária no âmbito da higiene do sono. A proposta resulta da evidência científica, dos resultados da presente investigação e de reuniões com profissionais da saúde e da educação. Resultados: No total da amostra, a prevalência de insónia foi de 8,3% e de sintomas de insónia foi de 21,4%. A prevalência de insónia foi superior no sexo feminino (10,1% vs. 5,9%; p<0,001) assim como a prevalência de sintomas de insónia (25,6% vs. 15,8%; p<0,001). Individualmente, todos os sintomas foram mais prevalentes no sexo feminino, sendo a diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Em média os adolescentes dormiam, durante a semana, 8:04±1:13 horas. A prevalência de sono insuficiente (< 8 horas) foi de 29%. Apenas 6,4% dos adolescentes indicaram que se deitavam todas as noites à mesma hora. A prevalência de sintomatologia depressiva foi de 20,9% (26,0% nas raparigas e 15,1% nos rapazes, p<0,001). A prevalência de sonolência diurna foi de 33,1%, apresentando o sexo feminino um risco superior (OR=1,40; IC95%: 1,27-1,55). A prevalência de sintomatologia depressiva e de sonolência diurna foi superior entre os adolescentes com sintomas de insónia (48,2% vs. 18,8%, p<0,001 e 42,4% vs. 33,0%, p<0,001, respetivamente). Os adolescentes com sintomas de insónia apresentavam igualmente pior qualidade de vida. Em relação a outras repercussões no dia-a-dia, foram os adolescentes com sintomas de insónia que referiam mais vezes sentir dificuldade em levantar-se de manhã, acordar com cefaleias, acordar cansado e recorrer a medicação para dormir. Nos rapazes os sintomas de insónia associaram-se com o IMC. Após o ajustamento para o sexo e idade com recurso à regressão logística verificou-se uma associação entre sintomas de insónia e sexo feminino [OR ajustado(idade)= 1,82; IC95%: 1,56-2,13], idade ≥16 anos [OR ajustado(sexo)= 1,17; IC95%: 1,01-1,35], residência urbana (OR ajustado= 1,30; IC95%: 1,04-1,63), consumo de café (OR ajustado= 1,40; IC95%: 1,20-1,63), consumo de bebidas alcoólicas (OR ajustado= 1,21; IC95%: 1,03-1,41) e sintomatologia depressiva (OR ajustado= 3,59; IC95%: 3,04-4,24). Quanto à escolaridade dos pais, verificou-se uma redução do risco com o aumento da escolaridade dos pais (5º-6º ano OR ajustado= 0,82; IC95%: 0,64- 1,05; 7º-12º ano OR ajustado= 0,77; IC95%: 0,61-0,97; >12º ano OR ajustado= 0,64; IC95%: 0,47-0,87). Após uma análise multivariada, o modelo preditivo para a ocorrência de sintomas de insónia incluiu as variáveis sexo feminino, viver em meio urbano, consumir café e apresentar sintomatologia depressiva. Este modelo apresenta uma especificidade de 84,2% e uma sensibilidade de 63,6%. O sono insuficiente associou-se, após ajuste para o sexo e idade, com o ano de escolaridade, estado civil dos pais, determinados estilos de vida (consumo de café, tabagismo, consumo de álcool, consumo de outras drogas, sair à noite, presença de TV no quarto e número de horas despendido a ver televisão e no computador), latência do sono, sesta > 30 minutos, horários de sono irregulares e com a toma de medicamentos para dormir. Os resultados deste estudo constituem um diagnóstico de situação relativamente aos problemas de sono em adolescentes no distrito de Viseu. Tendo por base os princípios da Carta de Ottawa relativamente à promoção da saúde, a proposta elaborada visa a implementação de estratégias de prevenção agrupadas em intervenções individuais, comunitárias e sobre os planos curriculares. As intervenções baseiam-se na utilização das tecnologias da informação e comunicação, no contexto da nova arquitetura na esfera pública da saúde conducente aos sistemas personalizados de informação em saúde (SPIS). Conclusões: Registou-se uma elevada prevalência de insónia e sintomas de insónia entre os adolescentes do distrito de Viseu, superior no sexo feminino. A presença de sintomas de insónia esteve associada, sobretudo, a determinados estilos de vida e à ausência de higiene do sono. Os problemas de sono em adolescentes, devido à sua frequência e repercussões, devem constituir uma preocupação em termos de saúde pública e constituir uma prioridade nas estratégias de educação para a saúde. Os 9 princípios da intervenção delineada visam uma abordagem preventiva de problemas de sono - através da ação conjunta de profissionais da saúde e da educação, de elementos da comunidade e com o indispensável envolvimento dos adolescentes e da família -, procurando instituir os hábitos de sono saudáveis como um estilo de vida.
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OBJETIVO: Investigar a duração de sono na adolescência em diferentes níveis socioeconômicos. MÉTODO: Foram investigados 863 adolescentes de 10 a 19 anos em duas escolas de São Paulo, SP, Brasil. As coletas foram realizadas por meio de questionários para identificação de informações sobre os hábitos de sono e nível socioeconômico. RESULTADOS: A duração média de sono nos dias da semana foi de 8,83(1,87) horas e a prevalência de adolescentes com duração de sono de oito ou menos horas diárias foi de 39,0% nos dias com aula. Adolescentes da classe baixa apresentaram menor duração do sono (p = 0,043). Na análise ajustada, a idade, o nível socioeconômico e o hábito de tirar a sesta foram os principais fatores associados a poucas horas de sono. Os participantes de 18 a 19 anos apresentaram maior prevalência de poucas horas de sono em comparação aos de 10 a 11 anos (PR = 4,78; CI95%: 1,98-11,53), assim como os adolescentes da classe alta em comparação com a classe baixa (PR = 1,48; CI95%: 1,20-1,83). CONCLUSÃO: Os resultados mostraram associações entre o nível socioeconômico e os hábitos de sono de adolescentes.
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OBJECTIVE - Evaluation of the performance of the QRS voltage-duration product (VDP) for detection of left ventricular hypertrophy (LVH) in spontaneously hypertensive rats (SHR). METHODS - Orthogonal electrocardiograms (ECG) were recorded in male SHR at the age of 12 and 20 weeks, when systolic blood pressure (sBP) reached the average values of 165±3 mmHg and 195±12 mmHg, respectively. Age- and sex- matched normotensive Wistar Kyoto (WKY) rats were used as controls. VDP was calculated as a product of maximum QRS spatial vector magnitude and QRS duration. Left ventricular mass (LVM) was weighed after rats were sacrificed. RESULTS - LVM in SHR at 12 and 20 weeks of age (0.86±0.05 g and 1.05±0.07 g, respectively) was significantly higher as compared with that in WKY (0.65±0.07 g and 0.70±0.02 g). The increase in LVM closely correlated with the sBP increase. VDP did not reflect the increase in LVM in SHR. VDP was lower in SHR as compared with that in WKY, and the difference was significant at the age of 20 weeks (18.2mVms compared with 10.7mVms, p<0.01). On the contrary, a significant increase in the VDP was observed in the control WKY at the age of 20 weeks without changes in LVM. The changes in VDP were influenced mainly by the changes in QRSmax. CONCLUSION - LVM was not the major determinant of QRS voltage changes and consequently of the VDP. These data point to the importance of the nonspatial determinants of the recorded QRS voltage in terms of the solid angle theory.
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OBJETIVO: Comparar a pressão arterial, o perfil lipídico, o consumo alimentar e dados antropométricos em adolescentes com ou sem antecedente familiar de hipertensão arterial. MÉTODOS: Foram avaliados 43 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária entre 11 a 18 anos, sendo 20 filhos de hipertensos e 23 de normotensos e examinados: a pressão arterial, o consumo alimentar, dados antropométricos, o perfil lipídico e o resultado da orientação dietética (American Heart Association). RESULTADOS: Os filhos dos hipertensos mostraram maiores valores basais de pressão arterial sistólica (109 ± 3 vs. 99 ± 2 mm Hg, p=0,01) e diastólica (68 ± 2 vs. 62 ± 2 mm Hg, p=0,04), da relação CT/HDL-c (4,1 ± 0,3 vs. 3,2 ± 0,2, p<0.01) e de LDL-c/HDL-c (2,7 ± 0,2 vs. 1,9 ± 0,1, p<0,01) e menores valores de HDL-c (43 ± 2 vs. 53 ± 2 mg/dL, p<0,005). O consumo alimentar e medidas antropométricas analisadas não diferiram entre os grupos. A intervenção dietética, embora tenha resultado em reduções no índice de massa corpórea (21,0± 1,2 vs. 20,1 ± 1,1 kg/m², p<0,01), não modificou a dislipidemia presente nos filhos de hipertensos. CONCLUSÃO: Encontraram-se maiores níveis de pressão arterial e perfil lipídico mais desfavorável entre filhos de hipertensos, onde os níveis baixos de HDL-c foram o achado mais relevante e independente de variáveis antropométricas ou nutricionais.
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OBJETIVO: Avaliar a potencial associação entre a capacidade funcional máxima (VO2max), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e a classe funcional (CF) pela NYHA em pacientes com cardiomiopatia chagásica. MÉTODOS: Foram estudados 104 homens, com idade média de 40.3± 9.0 anos (variação: de 18 a 65), com diagnóstico estabelecido de cardiomiopatia chagásica. A FEVE e VO2max foram classificadas em três categorias: FEVE <0.30, 0.30< FEVE <0.50, e FEVE > 0.50 e VO2max <10, 10
Resumo:
The nutritional composition o f orange roughy (collected from the Northeast Atlantic near the Rockall Trough) was studied on a seasonal basis. In addition samples were aged and stability assessed. Protein levels (16.68-16.21% w/w) were found to be slightly higher than those recorded for the N ew Zealand species o f orange roughy and compared favourably with protein values for fish muscle in general. Statistically results show a significant seasonal variation with no variation from fish to fish or in the location within the fish. Lipid content (3.6-4.5% w/w) was found to be much lower than that recorded for New Zealand. As with protein statistically results show a significant seasonal variation and no variation from fish to fish or in the location within the fish. Moisture levels (77.3_79.6%w/w) compared favourably with values obtained from other studies. Again statistically results show a significant seasonal variation with no variation from fish to fish or within the fish. Iodine values (74.63-79.54) indicate the likely presence o f a high level o f mono unsaturated fatty acids. Statistically results show no significant seasonal variation and no sample variation or variation within fish. Thin layer chromatography o f the extracted fat showed the major type to be wax esters with a much lower amount o f triglycerides and smaller amounts of polar lipids, free sterols and free fatty acids. Total fatty acid composition was found to be very similar to that recorded from other studies and showed that most o f the oils extracted from the fish muscle contained a high percentage o f mono unsaturates namely 16:1,18:1, 20:1 and 22:1 (85.63 - 91.14% ) with 16:1 present in the smallest amounts and 18:1 the major one. The only saturated fatty M.Sc. in Biochemistry III Nutritional Composition, Quality and Spoilage Capacity of Specific Deep Sea Fish acids present in significant quantities were 14:0, 16:0 and 18:0, the total varied from a seasonal average high o f 4.05 % to an average low o f 2.27%. The polyunsaturated fatty acids linoleic and arachidonic acid were present in small quantities varying in total from 0.89% to 1.50%. Docosapentaenoic acid (D P A ) was found only in trace quantities in spring, autumn and winter samples and undetected in summer. Levels o f Eicosapentaenoic acid (EPA ) and Docosahexaenoic acid (D H A ) were also found in very low percentages and varied on a seasonal basis with average values ranging from 0.41% in summer to 1.03 % in autumn for EPA and from 1.44 % in summer to3.20 % in autumn for D H A . Again statistically results show a significant seasonal variation with no variation from fish to fish or location within the fish. Levels o f freshness were measured using the Thiobarbituric acid (T B A ), Total volatile base nitrogen (T V B -N ) and Trimethylamine (T M A ) techniques. The quality o f the fish upon arrival was excellent and well below legal/acceptable lim its.T V B -N values ranged from 6.88-8.91 mg/lOOg and T M A values from 4.82-6.46 mg/lOOg Values for T B A ranged from 0.18-0.35 mg Malonaldehyde/kg fish. The summer values were higher than the other seasons. Seasonal variation was significant for all methods with no variation from fish to fish or within the fish. Fish aged at +4°C in air did not exceed the T V B N lim it o f 35mg/100g until day 6 whereas the T V B N lim it was extended to 8 days for fish aged at +4°C in vacuum. However the T M A lim it o f 12mg/100g was reached on day 4 for fish stored at +4°C in air and on day 5 for vacuum packed samples stored at +4°C . Fish stored at -5°C in air and vacuum packed did not reach the T V B N lim it until day 61 but the T M A limit was reached on day 24 for fish stored at -5°C in air and was extended to 31 days for vacuum packed fish stored at-5°C. Prolonged storage at -18°C caused some deterioration o f the frozen fish muscle. Upon thawing the shelf life o f fish stored for 12 months was much shorter than that stored for 6 M.Sc. in Biochemistry IV Nutritional Composition, Quality and Spoilage Capacity of Specific Deep Sea Fish months. This in turn deteriorated faster than fresh fish held at refridgeration temperature in air. Orange roughy were found to be a good source of protein with moisture levels similar to that o f other fish. They were o f medium fat content but have a very poor content o f the essential omega 3 and omega 6 fatty acids. Orange roughy can be stored at -18°C but its subsequent refridgerated shelf life will be shorter than that o f unfrozen orange roughy stored at refridgeration temperature. Orange roughy are a very important part o f the ecosystem. Their composition is less nutritionally beneficial than more readily available fish for human consumption and therefore should not be fished at all
Resumo:
I-III + 1r _ 132v 1 წიგნი; Inc.სიყუარული წყალობისაჲ ძეთა კაცთაჲსა ჯუარსა ზედა აჰმაღლდი... Des. ოდეს საფლავსა დაგდვეს შენ მაცხოვარ; თავნაკლული, 1 სვეტად, სტრიქონების რაოდენობა 18-19-21; რვეულებრივი აღრიცხვა. ა რვეულის ბოლო 24v-ზე მოდის, ბ რვეული ექვსფურცლიანია, 87r ი რვეულის ბოლო ფურცელია; არ იკითხება 50 r და 94v.