Estimation of water retention and availability in soils of Rio Grande do Sul

Dispersed information on water retention and availability in soils may be compiled in databases to generate pedotransfer functions. The objectives of this study were: to generate pedotransfer functions to estimate soil water retention based on easily measurable soil properties; to evaluate the efficiency of existing pedotransfer functions for different geographical regions for the estimation of water retention in soils of Rio Grande do Sul (RS); and to estimate plant-available water capacity based on soil particle-size distribution. Two databases were set up for soil properties, including water retention: one based on literature data (725 entries) and the other with soil data from an irrigation scheduling and management system (239 entries). From the literature database, pedotransfer functions were generated, nine pedofunctions available in the literature were evaluated and the plant-available water capacity was calculated. The coefficient of determination of some pedotransfer functions ranged from 0.56 to 0.66. Pedotransfer functions generated based on soils from other regions were not appropriate for estimating the water retention for RS soils. The plant-available water content varied with soil texture classes, from 0.089 kg kg-1 for the sand class to 0.191 kg kg-1 for the silty clay class. These variations were more related to sand and silt than to clay content. The soils with a greater silt/clay ratio, which were less weathered and with a greater quantity of smectite clay minerals, had high water retention and plant-available water capacity.

Simula����o da din��mica do carbono e nitrog��nio em um Argissolo do Rio Grande do Sul usando modelo Century

Diversas pesquisas t��m mostrado desempenho satisfat��rio do modelo Century no estudo da din��mica da mat��ria org��nica do solo (MOS) nas condi����es edafoclim��ticas do Rio Grande do Sul, por��m os estoques de N do solo s��o normalmente superestimados. O objetivo deste estudo foi ajustar par��metros do modelo Century em rela����o ao ciclo do N, para torn��-lo uma ferramenta ��til no estudo da din��mica do N em nosso meio. As simula����es foram realizadas com dados experimentais de um estudo de longa dura����o instalado em 1985 em um Argissolo Vermelho distr��fico da EEA-UFRGS, em Eldorado do Sul (RS). A inicializa����o do modelo consistiu na entrada de dados de solo, clima e ajuste de vari��veis locais relacionadas �� adi����o de N por fixa����o n��o simbi��tica e par��metros relativos a perdas de N por volatiliza����o e rela����o C/N de res��duos de culturas que entram nos compartimentos lento e passivo da MOS. O modelo foi executado por um per��odo de 6.000 anos nas condi����es do bioma de campos nativos do Sul do Brasil (bioma mesic/subhumid grassland), para obten����o dos estoques est��veis do C org��nico total (COT) e N total (NT) do solo e dos compartimentos de C e N do solo. Com o modelo assim ajustado, simularam-se oito tratamentos (dois tipos de preparo de solo, dois sistemas de cultura e duas doses de N mineral em fatorial 2 x 2 x 2) selecionados do experimento, conforme o hist��rico d estudo, alterando-se o par��metro de cultivo CLTEFF(2) (multiplicador para decomposi����o do compartimento lento), o qual dependeu do potencial de adi����o de C pelas culturas e do grau de revolvimento do solo. Adicionalmente, foi acrescentado ��s sequ��ncias de eventos de manejo de solo sob preparo convencional um "efeito adicional de cultivo", persistindo por dois meses ap��s cada evento de revolvimento do solo. Esse prolongamento do efeito do revolvimento do solo permitiu melhor ajuste da din��mica do C no solo sob sistema de preparo convencional, pois refletiu a maior decomposi����o da MOS observada nas condi����es locais. De maneira geral, a aplica����o do modelo Century com a parametriza����o proposta demonstrou bom ajuste das estimativas de COT e NT em rela����o aos valores observados em 1998, evidenciando que o modelo C tem potencial para ser utilizado no planejamento e na defini����o de estrat��gias de manejo de solo.

Altera����es nas concentra����es de f��sforo em solos cultivados com arroz irrigado no Rio Grande do Sul

Os solos utilizados para a cultura de arroz irrigado por alagamento no Estado do Rio Grande do Sul s��o oriundos de diferentes materiais de origem, os quais conferem diferentes caracter��sticas mineral��gicas e qu��micas, que alteram de forma diferenciada a disponibilidade de P para a cultura. Com o objetivo de verificar essas diferen��as na disponibilidade de P para o arroz em solos oriundos de diferentes materiais de origem, conduziu-se um experimento fatorial, delineado em blocos ao acaso, em que cinco solos foram submetidos �� aus��ncia ou presen��a de superfosfato triplo. Os solos derivados de sedimentos de arenito e granito (Planossolos) apresentaram redu����o mais r��pida do Fe com libera����o do P adsorvido, quando comparados aos solos derivados de sedimento de basalto. Os Planossolos apresentaram maior quantidade de P acumulado no arroz que o Vertissolo e Chernossolo, sem ou com a adi����o de superfosfato triplo. A adi����o de superfosfato triplo resultou em maior quantidade de P acumulado na planta para todos os solos.

Morfologia dos contatos entre solo-saprolito-rocha em neossolos derivados de arenitos da forma����o caturrita no Rio Grande do Sul

Os Neossolos rasos apresentam limita����es ao uso devido �� pequena profundidade efetiva e pedregosidade associadas. Existe uma car��ncia de informa����es sobre a defini����o dos contatos entre solo, saprolito e rocha existentes nesta classe de solo, bem como, ferramentas que facilitem a sua identifica����o morfol��gica no campo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a morfologia dos contatos existentes entre solo, saprolito e rocha em Neossolos derivados de arenito da Forma����o Caturrita, na regi��o central do Rio Grande do Sul; testar e adequar as classes de intemperismo de Pedron et al. (2009) para as condi����es de rocha sedimentar; e verificar a correla����o das classes de intemperismo com os resultados do teste de resist��ncia �� penetra����o. Verificou-se que a morfologia das camadas saprol��ticas dos Neossolos Lit��licos e Neossolos Regol��ticos derivados do arenito �� semelhante ��s mesmas classes de solos derivadas de basalto/ri��lito no Estado, permitindo a adapta����o das mesmas classes de intemperismo propostas por Pedron et al. (2009). Os testes com o penetr��metro de impacto apresentaram alta correla����o com as classes de intemperismo adaptadas neste trabalho. Foram identificados, nos perfis avaliados, os seguintes contatos: contato l��tico, contato l��tico fragment��rio e, a alguns foi associado o contato saprol��tico fragment��rio, o qual os autores sugerem, considerando sua import��ncia, a inclus��o no Sistema Brasileiro de Classifica����o de Solos.

Comportamento de superfosfato simples contendo fosfato de ferro de baixa solubilidade em ��gua em solos de v��rzea do Rio Grande do Sul

Algumas rochas utilizadas na produ����o de fertilizantes cont��m impurezas de baixa solubilidade em ��gua, destacando-se alguns fosfatos de Fe e Al, que poderiam ser aplicados em solos alagados, onde as rea����es de redu����o podem aumentar a solubilidade. O objetivo deste trabalho foi estudar a libera����o do P de fertilizantes contendo impurezas de fosfatos de Fe com baixa solubilidade em ��gua em diferentes solos de v��rzea do Rio Grande do Sul (RS) sob condi����es de alagamento. Para realiza����o do experimento foram utilizados seis solos de v��rzea (dois Gleisssolos, dois Planossolos e dois Chernossolos) de diferentes locais do Estado do Rio Grande do Sul, os quais foram acondicionados em vasos pl��sticos de 8 L. Cada solo recebeu duas fontes de P (superfosfato simples e superfosfato simples com res��duos de Fe) e uma testemunha sem adi����o de P, com tr��s repeti����es. Nos tratamentos com P foram adicionados ao solo 100 mg kg-1 P no solo. Os solos foram alagados e mantidos, em delineamento inteiramente casualizado e tr��s repeti����es, com uma l��mina de ��gua de 5 cm de altura acima de sua superf��cie. A solu����o do solo foi coletada semanalmente, sendo medidos imediatamente o pH e o potencial redox (Eh); posteriormente, procedeu-se, em laborat��rio, �� determina����o dos teores de P e Fe. Os resultados mostram redu����o do Eh e aumento do pH e dos teores de Fe e P em solu����o para todos os solos. O teor de P na solu����o n��o diferiu quanto �� fonte, mostrando que o superfosfato simples com impurezas de fosfato de Fe tem potencial de uso em solos de v��rzea do Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado por alagamento, mesmo sem a solubilidade em ��gua prevista na legisla����o brasileira.

Rela����o entre ��xidos de ferro e de mangan��s e a sor����o de f��sforo em solos no Rio Grande do Sul

Os solos utilizados para a cultura de arroz irrigado por alagamento no Estado do Rio Grande do Sul s��o oriundos de diferentes materiais de origem e est��o sujeitos ��s varia����es temporais das condi����es de oxida����o e redu����o. Essas condi����es contribuem para as varia����es nos teores totais e na crista-linidade de ��xidos de Fe e de Mn, as quais est��o relacionadas aos processos de sor����o e dessor����o, afetando a disponibilidade de P para a cultura de arroz irrigado. Com o objetivo de verificar a sor����o de P e a sua disponibilidade para o arroz em solos oriundos de diferentes materiais de origem, foram desenvolvidos dois estudos: o primeiro para determinar os teores totais de Fe e de Mn e a capacidade m��xima de adsor����o de P (CMAP) pelas isotermas de Langmuir; al��m disso, foram associados a CMAP e os teores totais de Fe e de Mn, na raz��o FeOx6/Fe dit, raz��o MnOx6/Mn dit argila e da mat��ria org��nica. O segundo estudo foi para quantificar a sor����o de P durante quatro per��odos de alagamento do solo. Os solos oriundos de sedimento de basalto (Luvissolo, Vertissolo e Chernossolo) apresentaram maior CMAP do que os oriundos de sedimento de granito e arenito (Planossolos e Gleissolos), devido aos maiores teores totais de Fe e tamb��m ��s raz��es de Fe extra��do por oxalato de am��nio a pH 6 (Fe ox6)/ferro extra��do por ditionito (Fe dit) e Mn extra��do por oxalato de am��nio a pH 6 (Mn ox6)/Mn dit. A raz��o Fe ox6/Fe dit apresentou a maior associa����o com a CMAP em todos os solos utilizados. O Planossolo teve menor sor����o de P do que os solos oriundos de sedimento de basalto em todos os per��odos de alagamento.

Diversidade gen��tica, toler��ncia aos fatores de acidez e efici��ncia simbi��tica de riz��bios para cornich��o de solos do Rio Grande do Sul

O cornich��o �� uma leguminosa forrageira perene hiberno-primaveril de grande import��ncia para o Rio Grande do Sul, destacando-se pela capacidade de se manter em solos relativamente ��cidos e pouco f��rteis. Com este trabalho, objetivou-se a sele����o de riz��bios para cornich��o tolerantes �� acidez e ao Al t��xico e eficientes na fixa����o biol��gica de N em solos de baixa fertilidade. Foram avaliados 52 isolados de riz��bios de Lotus spp. obtidos de solos de cinco localidades do Rio Grande do Sul. Os riz��bios foram avaliados quanto �� diversidade gen��tica, �� toler��ncia a pH 4,2 e ao Al t��xico. Entre os riz��bios tolerantes a fatores de acidez, sete foram avaliados quanto �� efici��ncia simbi��tica com plantas, em casa de vegeta����o, em vasos com solo n��o est��ril. Observou-se alta diversidade gen��tica entre os riz��bios estudados, dos quais 16 foram tolerantes a pH 4,2 e a 50 ��M de Al em meio de cultura, produzindo popula����es da ordem de 10(7) at�� 10(8) UFC mL-1. Os sete riz��bios testados em casa de vegeta����o superaram as estirpes atualmente recomendadas para a produ����o de inoculantes, o que demonstra a exist��ncia, em solos do Rio Grande do Sul, de riz��bios tolerantes �� acidez do solo e eficientes como fixadores de N em plantas de cornich��o.

An appropriate data set size for digital soil mapping in Erechim, Rio Grande do Sul, Brazil

Digital information generates the possibility of a high degree of redundancy in the data available for fitting predictive models used for Digital Soil Mapping (DSM). Among these models, the Decision Tree (DT) technique has been increasingly applied due to its capacity of dealing with large datasets. The purpose of this study was to evaluate the impact of the data volume used to generate the DT models on the quality of soil maps. An area of 889.33 km�� was chosen in the Northern region of the State of Rio Grande do Sul. The soil-landscape relationship was obtained from reambulation of the studied area and the alignment of the units in the 1:50,000 scale topographic mapping. Six predictive covariates linked to the factors soil formation, relief and organisms, together with data sets of 1, 3, 5, 10, 15, 20 and 25 % of the total data volume, were used to generate the predictive DT models in the data mining program Waikato Environment for Knowledge Analysis (WEKA). In this study, sample densities below 5 % resulted in models with lower power of capturing the complexity of the spatial distribution of the soil in the study area. The relation between the data volume to be handled and the predictive capacity of the models was best for samples between 5 and 15 %. For the models based on these sample densities, the collected field data indicated an accuracy of predictive mapping close to 70 %.

Filia����o entre arenitos da forma����o Guar�� e sua cobertura pedol��gica no Rio Grande Do Sul

As regi��es oeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, RS, destacam-se pela ocorr��ncia de extensas ��reas com solos fr��geis desenvolvidos sobre sedimentos arenosos continentais do Mesozoico da Bacia do Paran��. O uso inadequado das terras tem acelerado o processo de areniza����o sobre essas ��reas. Nesse caso, o conhecimento dos solos �� fundamental para a sele����o de pr��ticas adequadas de manejo visando a sua sustentabilidade. Os objetivos deste trabalho foram entender a evolu����o e estabelecer a rela����o, em termos de filia����o, entre a rocha e sua respectiva cobertura pedol��gica por meio de perfis desenvolvidos sobre os arenitos da Forma����o Guar�� no RS. Foram realizadas an��lises qu��micas, f��sicas, mineral��gicas e morfol��gicas em dois perfis de Cambissolos H��plicos e um perfil de Argissolo Vermelho. Verificaram-se ind��cios de adi����o externa de materiais aos perfis estudados, principalmente ilmenita, oriunda da altera����o de ��reas com rochas vulc��nicas b��sicas circunvizinhas. O aporte de material al��ctone nos perfis estudados �� respons��vel pela pedog��nese de horizontes B com incremento de argila, caracter��sticos de Argissolos e Cambissolos. Os dados sugerem a identifica����o e interpreta����o de um sexto componente pedogen��tico definido como contexto geol��gico do entorno.

Estrutura e armazenamento de ��gua em um Argissolo sob pastagem cultivada, floresta nativa e povoamento de eucalipto no Rio Grande do Sul

Pr��ticas pouco adequadas de manejo t��m ocasionado a compacta����o e a degrada����o da estrutura do solo. Identificar atributos que melhor representem essas altera����es s��o relevantes na recupera����o e na indica����o de pr��ticas para evitar danos na estrutura do solo. Objetivou-se avaliar o impacto de diferentes usos em atributos estruturais e h��dricos de um Argissolo Vermelho. O estudo foi realizado no munic��pio de Buti��, na regi��o fisiogr��fica da Serra do Sudeste do Estado do Rio Grande do Sul, em um Argissolo Vermelho distr��fico. As ��reas analisadas corresponderam a: floresta antropizada constitu��da por esp��cies arb��reas e arbustivas (Floresta); pastagem com cinco anos de idade, com braqui��ria brizanta (Brachiaria brizantha) consorciada com pensacola (Paspalum lourai) e trevo (Trifolium sp.) (Pastagem); povoamento de Eucalyptus saligna com 20 anos de idade (Eucalipto 20); e plantio clonal de Eucalyptus saligna conduzido em segunda rota����o, com 4,5 anos de idade (Eucalipto 4,5). Avaliaram-se nessas ��reas a textura, a condutividade hidr��ulica, a porosidade, a densidade, o di��metro m��dio ponderado de agregados (DMP), a curva de reten����o de ��gua, a distribui����o do tamanho de poros e o par��metro S, obtendo-se as seguintes conclus��es: at�� a camada de 0,10 m na Pastagem, e 0,40 m no Eucalipto 4,5, os agregados foram formados pela a����o da textura e mat��ria org��nica e pelo efeito compressivo, decorrente do pisoteio dos bovinos e da colheita do eucalipto. Conforme a profundidade aumentou, ocorreu redu����o do DMP de agregados, em raz��o da diminui����o da mat��ria org��nica, e aumento do cascalho, especialmente para as ��reas de Pastagem e Eucalipto 4,5, e ao menor efeito da compress��o do solo. A textura e a mat��ria org��nica evidenciaram influ��ncia na agrega����o do solo e, mesmo em pequena propor����o, o cascalho reduziu o DMP de agregados, pois sua baixa reatividade e seu maior di��metro dificultaram a forma����o de agregados est��veis. Em rela����o aos atributos h��dricos do solo, as ��reas de Floresta e a Pastagem apresentaram maior disponibilidade de ��gua, enquanto o maior par��metro S est�� relacionado ao maior armazenamento de ��gua.

Vari��veis mineral��gicas preditoras de fontes de produ����o de sedimentos, em uma bacia hidrogr��fica do Rio Grande do Sul

O uso da mineralogia como ferramenta para a avalia����o das propriedades dos minerais que comp��em o solo �� extremamente importante para o entendimento das diferentes rela����es qu��micas e f��sicas que ocorrem nele. Essas propriedades/vari��veis, na identifica����o das fontes de sedimentos em suspens��o, podem ajudar a elucidar os fatores e processos que regem a transfer��ncia de sedimentos e poluentes dos sistemas terrestres para os sistemas aqu��ticos. Os objetivos deste estudo foram caracterizar quantitativamente a mineralogia do solo das fontes e dos sedimentos em suspens��o, em uma bacia hidrogr��fica, e identificar quais vari��veis mineral��gicas possuem propriedades tra��adoras. Para a identifica����o das fontes, foi utilizado o m��todo fingerprinting, que compara os solos de diferentes fontes e os sedimentos que s��o encontrados em suspens��o no canal de drenagem, usando elementos tra��adores. Os principais minerais que comp��em o solo das fontes e do sedimento foram caulinita, minerais de camada 2:1 e hematita e goethita. Entre os ��xidos, a hematita foi o que predominou entre as amostras. As vari��veis mineral��gicas, teor de caulinita e de goethita apresentaram capacidade discriminante e puderam ser usados como tra��adores na identifica����o das fontes de produ����o de sedimentos e na estimativa da contribui����o de cada uma das fontes, aumentando assim a capacidade preditiva do modelo. A maior contribui����o na produ����o de sedimentos foi dos canais fluviais, seguidos pela malha e, por ��ltimo, pelas estradas.

Changes in a Rhodic Hapludox under no-tillage and urban waste compost in the northwest of Rio Grande do Sul, Brazil

The use of urban waste compost as nutrient source in agriculture has been a subject of investigation in Brazil and elsewhere, although the effects on soil physical and chemical properties and processes are still poorly known. The aim of this study was to evaluate the effect of application of urban waste compost and mineral fertilizer on soil aggregate stability and organic carbon and total nitrogen content of a Rhodic Hapludox under no-tillage in the northwestern region of Rio Grande do Sul, Brazil, in the 2009/2010 and 2010/2011 growing seasons. The experiment was arranged in a 2 �� 6 (seasons and fertilization) factorial in a randomized complete block design with four replications. The factor time consisted of two growing seasons (sunflower in 2009/10 and maize in 2010/11) and the factor fertilization of five rates of urban waste compost (0, 25, 50, 75 and 100 m�� ha-1), and mineral fertilizer. Soil samples were collected from the 0.0-0.10 m layer to determine aggregate stability (mean weight and geometric diameter), soil organic carbon (SOC) and total nitrogen (TN). Rates of up to 75 m�� ha-1 of urban waste compost, after two years of application to no-tillage maize and sunflower, improved aggregation compared to mineral fertilization in a Rhodic Hapludox. After the second crop, the SOC and TN contents increased linearly with the levels of urban waste compost.

Caracteriza����o de mapas legados de solos: uso de indicadores em mapas com diferetens escalas no Rio Grande do Sul

Mapas convencionais de solos t��m adquirido import��ncia crescente como entrada para diversas aplica����es, muitas vezes sem levar em conta a sua qualidade deles. O objetivo deste estudo foi descrever e comparar mapas de solos usando indicadores quantitativos de f��cil determina����o. Foram utilizados nove mapas elaborados em diferentes escalas no Rio Grande do Sul e o software ArcGIS. Calcularam-se a escala efetiva, o n��mero de pol��gonos menores que a ��rea m��nima mape��vel e um ��ndice de complexidade de forma, e quantificaram-se o n��mero de classes taxon��micas, de tipos de solos e de unidades de mapeamento e a fra����o da ��rea com dados n��o uniformes. Os resultados evidenciaram que a qualidade de mapas de solos tende a ser inferior ao presumido para sua escala de apresenta����o, o que demonstra a import��ncia e a necessidade de avalia����es pr��vias ao seu uso. Indicadores computados a partir dos pol��gonos e da legenda possibilitam avalia����o r��pida e objetiva, com potencial de aplica����o na sistematiza����o e documenta����o de dados legados de solos no Brasil.

Din��mica do Carbono e Nitrog��nio em Planta����es de Eucalipto no Rio Grande do Sul

RESUMO A expans��o de planta����es de eucalipto no sul do Brasil na ��ltima d��cada, especialmente em ��reas com campos naturais, potencialmente altera a din��mica do carbono org��nico total (COT) e nitrog��nio total (NT) do solo. Objetivou-se testar o modelo Century 4.5 na simula����o das mudan��as de estoques de COT e NT na camada superficial (0,0-0,2 m) do solo, em povoamentos de Eucalyptus sp. com diferentes idades em tr��s munic��pios no RS. ��reas adjacentes com campos naturais foram usadas para estimar os estoques originais de COT e NT desses locais. O modelo Century 4.5 apresentou bom ajuste na simula����o do estoque de COT no solo, com valores similares entre os simulados e observados, podendo ser empregado na simula����o da din��mica da mat��ria org��nica no campo natural e nas planta����es de eucalipto dos diferentes locais estudados. Para o estoque de NT do solo, mesmo com as altera����es de par��metros, o modelo Century 4.5 n��o conseguiu simular esse estoque do solo com efic��cia e acur��cia estat��stica aceit��vel.

Tradicionalismo e educa����o no Rio Grande do Sul

O artigo reflete sobre o gauchismo como uma das express��es da cultura popular no Rio Grande do Sul. O objetivo �� caracterizar o Movimento Tradicionalista Ga��cho como movimento cultural organizado e perceber as dimens��es dos processos de forma����o dos tradicionalistas em seus territ��rios, bem como as rela����es que o movimento estabelece com as escolas. A pesquisa foi desenvolvida a partir de um conjunto de trabalhos de campo com base na observa����o participante em escolas e em territ��rios do gauchismo e do tradicionalismo. A ind��stria cultural aparece como recurso plural utilizado para a populariza����o de uma imagem do ga��cho veiculada pelo gauchismo.