Desenvolvendo o cuidado proposto por leininger com uma pessoa em terapia dialítica

Estudo de abordagem etnográfica, tipo estudo de caso. Descreve o acompanhamento de uma pessoa portadora de insuficiência renal crônica, com déficit de adesão ao tratamento. O embasamento teórico foi o modelo SUNRISE proposto por Leininger. Apresenta-se o Sr. Luz e descrevem-se os cenários. Observam-se influências sócio-econômicas, culturais, tecnológicas e educacionais no processo de cuidar. Após a identificação dos sistemas de saúde, decidiram-se as ações do cuidar através da manutenção, acomodação e reestruturação. O estudo possibilitou intervenções efetivas para os comportamentos de não aderência. O referencial é oportuno em processos contínuos de cuidado, favorecidos pela proximidade entre enfermeira e pessoa assistida.

Diagnósticos de enfermagem em pacientes com tratamento hemodialítico utilizando o modelo teórico de Imogene King

O objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes nos clientes renais crônicos tendo como referencial o Sistema Conceitual de Imogene King que define os três sistemas que são a base do modelo - sistema pessoal, interpessoal e social. Foi aplicado um instrumento de coleta de dados em 20 clientes de uma unidade dialítica com acompanhamento supervisionado, objetivando conhecer a necessidade do paciente, por meio do levantamento dos dados. Os diagnósticos foram determinados segundo a Taxonomia II da NANDA. Os diagnósticos de enfermagem, encontrados em 50% ou mais dos pacientes renais crônicos, foram: risco para infecção, proteção alterada e conforto alterado.

Avaliação do nível de esperança de vida de idosos renais crônicos em hemodiálise

O presente estudo teve por objetivo avaliar o nível de esperança dos idosos renais crônicos em hemodiálise, por meio da Escala de Esperança de Herth (EEH). Trata-se de um estudo descritivo transversal, realizado em uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva do interior do estado de São Paulo. A amostra foi composta por 50 idosos em tratamento hemodialítico. Após o consentimento em participar da pesquisa, realizou-se entrevistas individuais com os referidos idosos aplicando-se um instrumento de caracterização e a Escala de Esperança de Herth. Todos os preceitos éticos foram respeitados (protocolo 512/2009). Quanto aos resultados, houve predomínio do sexo masculino (60%) e idade média de 70,20 (±6,1) anos. O escore médio obtido com a aplicação da Escala de Esperança de Herth foi de 36,20 (±2,90). Conclui-se que em comparação com o estudo brasileiro de validação da Escala de Esperança de Herth, o nível de esperança dos sujeitos do presente estudo foi mais baixo, indicando a necessidade de intervenção sobre esse sentimento.

Crianças e adolescentes renais crônicos em espaço educativo-terapêutico: subsídios para o cuidado cultural de enfermagem

Trata-se de estudo qualitativo na abordagem etnográfica, cujos objetivos foram compreender como crianças e adolescentes com doença renal crônica vivenciam o adoecimento e a terapêutica e descrever o cuidado educativo-terapêutico no enfoque da enfermagem transcultural. Participaram onze sujeitos em tratamento dialítico. As fases da pesquisa seguiram o modelo observação-participação-reflexão complementado com a entrevista. A análise foi orientada pelas quatro fases do guia da etnoenfermagem, emergindo as categorias: convivência com a insuficiência renal e mudanças no cotidiano; ambiente hospitalar e atividades educativo-terapêuticas, as quais mostram desconfortos e dificuldades em várias dimensões da vida de certa forma compensados pelo ambiente terapêutico e oferta de lazer. O cuidar culturalmente congruente foi entendido como uma ação intencional construída pela interação entre os saberes científicos e a valorização dos saberes culturais das crianças e adolescentes e de suas famílias

Fatores de risco e complicações em hipertensos/diabéticos de uma regional sanitária do nordeste brasileiro

Objetivou-se com este estudo identificar os fatores de risco e a complicações associadas em usuários com hipertensão/diabetes, cadastrados no HIPERDIA da Secretaria Executiva Regional VI em Fortaleza, CE. O estudo documental analítico abordou 2.691 pessoas. Do total, 73,6% eram mulheres; 44,6% tinham 60-79 anos, com média de 60,8 anos; 87,4% eram brancos, amarelos ou pardos; 63,7% tinham até oito anos de estudo; 79,7% não eram fumantes; 56,6% sedentários; 59,6% apresentavam sobrepeso/obesidade; 48,4% possuíam antecedente familiar de doença cardiovascular. Verificou-se associação entre sedentarismo e sobrepeso/obesidade com diabéticos e diabéticos hipertensos; antecedente familiar de doença cardiovascular com os hipertensos e diabéticos hipertensos; acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana e insuficiência renal crônica com hipertensos e diabéticos hipertensos; infarto e acidente vascular encefálico com diabéticos. O antecedente familiar cardiovascular associou-se com doença arterial coronariana e infarto. Evidenciou-se a presença relevante de fatores de risco e complicações, destacando a necessidade da educação em saúde com os usuários.

Hipertensos com e sem doença renal: avaliação de fatores de risco

RESUMO Objetivo Comparar pacientes hipertensos com e sem doença renal e identificar fatores associados à condição clínica e tratamento anti-hipertensivo. Método Estudo transversal realizado com pacientes admitidos em clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de análise do prontuário. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 386 pacientes avaliados, 59,3% eram hipertensos e destes 37,5% tinham doença renal crônica. Houve associação independente da presença de doença renal crônica para antecedentes de diabetes (OR 1,86; IC 1,02-3,41) e de insuficiência cardíaca congestiva (OR 3,42; IC 1,36-9,03); além do fato de viver com companheiro (OR 1,99; IC 1,09-3,69). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, houve diferença (p<0,05) entre os hipertensos com e sem doença renal em relação a fazer acompanhamento de saúde (93,2%vs 77,7%); uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos, (79,1% vs 66,4%); maior número de medicamentos anti-hipertensivos; uso de bloqueadores beta-adrenérgicos (34,9% vs 19,6%), bloqueadores dos canais de cálcio (29,1%vs 11,2%), diuréticos de alça (30,2%vs 10,5%) e vasodilatadores (9,3% vs2,1%). Conclusão Os hipertensos com doença renal crônica apresentaram perfil clínico mais comprometido, porém em relação ao tratamento anti-hipertensivo as atitudes foram mais positivas do que os sem doença renal.

Synovial fluid examination for the diagnosis of synovial amyloidosis in patients with chronic renal failure undergoing haemodialysis

The diagnosis of synovial amyloidosis is based upon synovial biopsy. Synovial fluid (SF) in seven patients with amyloid arthropathy associated with chronic renal failure undergoing haemodialysis were studied. The SF and synovial samples of 10 consecutive patients with seronegative mono- or oligoarthritis served as controls. Six of the seven patients with amyloid positive synovial biopsy specimens showed amyloid in their SF. No amyloid was found in the synovial tissue or fluid of the 10 patients in the control group, the sensitivity being 87.7%. The finding of amyloid in SF was highly reproducible, showing its presence in the same joint on several occasions. The deposits were Congophilia resistant to potassium permanganate pretreatment, and the immunohistochemical analysis proved that they contained beta 2 microglobulin. The high sensitivity and good reproducibility of the method shows that the finding of amyloid in SF is sufficient for the diagnosis of synovial amyloidosis. It is possible to perform immunohis

Clinical picture of the amyloid arthropathy in patients with chronic renal failure maintained on haemodialysis using cellulose membranes.

The clinical picture of 15 patients (10 male, five female) with amyloid arthropathy secondary to chronic renal failure treated with haemodialysis has been studied. The average period of haemodialysis was 10.8 years. Joint symptoms appeared between three and 13 years after starting haemodialysis. No patient had renal amyloidosis. Early symptoms were varied and often overlapped: knee swelling (seven patients), painful and stiff shoulders (seven), and carpal tunnel syndrome (six) were the most prominent. Follow up showed extension to other joints. Joint effusions were generally of the non-inflammatory type. Radiologically, geodes and erosions of variable sizes were seen in the affected joints, which can develop into a destructive arthropathy. Amyloid was found in abdominal fat in three of the 12 patients on whom a needle aspiration was performed. Four of 12 patients showed changes compatible with amyloid infiltration in the echocardiogram. One patient had amyloid in the gastric muscular layer, another in the colon mucus, and two of four in rectal biopsy specimens. Amyloid deposits showed the presence of beta 2 microglobulin in 10 patients. The clinical and radiological picture was similar to the amyloid arthropathy associated with multiple myeloma. These patients can develop systemic amyloidosis.

Clinical picture of the amyloid arthropathy in patients with chronic renal failure maintained on haemodialysis using cellulose membranes.

The clinical picture of 15 patients (10 male, five female) with amyloid arthropathy secondary to chronic renal failure treated with haemodialysis has been studied. The average period of haemodialysis was 10.8 years. Joint symptoms appeared between three and 13 years after starting haemodialysis. No patient had renal amyloidosis. Early symptoms were varied and often overlapped: knee swelling (seven patients), painful and stiff shoulders (seven), and carpal tunnel syndrome (six) were the most prominent. Follow up showed extension to other joints. Joint effusions were generally of the non-inflammatory type. Radiologically, geodes and erosions of variable sizes were seen in the affected joints, which can develop into a destructive arthropathy. Amyloid was found in abdominal fat in three of the 12 patients on whom a needle aspiration was performed. Four of 12 patients showed changes compatible with amyloid infiltration in the echocardiogram. One patient had amyloid in the gastric muscular layer, another in the colon mucus, and two of four in rectal biopsy specimens. Amyloid deposits showed the presence of beta 2 microglobulin in 10 patients. The clinical and radiological picture was similar to the amyloid arthropathy associated with multiple myeloma. These patients can develop systemic amyloidosis.

Synovial fluid examination for the diagnosis of synovial amyloidosis in patients with chronic renal failure undergoing haemodialysis

The diagnosis of synovial amyloidosis is based upon synovial biopsy. Synovial fluid (SF) in seven patients with amyloid arthropathy associated with chronic renal failure undergoing haemodialysis were studied. The SF and synovial samples of 10 consecutive patients with seronegative mono- or oligoarthritis served as controls. Six of the seven patients with amyloid positive synovial biopsy specimens showed amyloid in their SF. No amyloid was found in the synovial tissue or fluid of the 10 patients in the control group, the sensitivity being 87.7%. The finding of amyloid in SF was highly reproducible, showing its presence in the same joint on several occasions. The deposits were Congophilia resistant to potassium permanganate pretreatment, and the immunohistochemical analysis proved that they contained beta 2 microglobulin. The high sensitivity and good reproducibility of the method shows that the finding of amyloid in SF is sufficient for the diagnosis of synovial amyloidosis. It is possible to perform immunohis

Amyloid arthropathy in patients undergoing periodical haemodialysis for chronic renal failure: a new complication.

Seven patients (five male and two female) with chronic renal failure (CRF) treated by periodical haemodialysis presented with swelling and effusion of more than three months' duration in knees (four bilateral), shoulders (two, one of them bilateral), elbow (one), and ankle (one). Four had a carpal tunnel syndrome both clinically and electromyographically (three bilateral). All patients had hyperparathyroidism secondary to their CRF, which was not due to amyloidosis in any of them. The dialysis duration period varied from five to 14 years, with an average of 8.6 years. Amyloid deposits (Congo red positive areas with green birefringence under polarising microscopy) were shown in six of the seven synovial biopsy specimens of the knee, in five of the sediments of the synovial fluids, and in specimens removed during carpal tunnel syndrome surgery. No amyloid was found in the biopsy specimen of abdominal fat of six of the patients. The finding of amyloid only in the synovial membrane and fluid, and carpal tunnel, its absence in abdominal fat, and the lack of other manifestations of generalised amyloidosis (cardiomyopathy, malabsorption syndrome, macroglossia, etc.) and of Bence Jones myeloma (protein immunoelectrophoresis normal) raises the possibility that this is a form of amyloidosis which is peculiar to CRF treated by periodical haemodialysis.

Effects of erythropoietin on muscle O2 transport during exercise in patients with chronic renal failure.

Erythropoietin (rHuEPO) has proven to be effective in the treatment of anemia of chronic renal failure (CRF). Despite improving the quality of life, peak oxygen uptake after rHuEPO therapy is not improved as much as the increase in hemoglobin concentration ([Hb)] would predict. We hypothesized that this discrepancy is due to failure of O2 transport rates to rise in a manner proportional to [Hb]. To test this, eight patients with CRF undergoing regular hemodialysis were studied pre- and post-rHuEPO ([Hb] = 7.5 +/- 1.0 vs. 12.5 +/- 1.0 g x dl-1) using a standard incremental cycle exercise protocol. A group of 12 healthy sedentary subjects of similar age and anthropometric characteristics served as controls. Arterial and femoral venous blood gas data were obtained and coupled with simultaneous measurements of femoral venous blood flow (Qleg) by thermodilution to obtain O2 delivery and oxygen uptake (VO2). Despite a 68% increase in [Hb], peak VO2 increased by only 33%. This could be explained largely by reduced peak leg blood flow, limiting the gain in O2 delivery to 37%. At peak VO2, after rHuEPO, O2 supply limitation of maximal VO2 was found to occur, permitting the calculation of a value for muscle O2 conductance from capillary to mitochondria (DO2). While DO2 was slightly improved after rHuEPO, it was only 67% of that of sedentary control subjects. This kept maximal oxygen extraction at only 70%. Two important conclusions can be reached from this study. First, the increase in [Hb] produced by rHuEPO is accompanied by a significant reduction in peak blood flow to exercising muscle, which limits the gain in oxygen transport. Second, even after restoration of [Hb], O2 conductance from the muscle capillary to the mitochondria remains considerably below normal.

El síndrome metabólico en el paciente renal

Se defi ne como síndrome metabólico al conjunto de factores que se dan en un individuo que le llevan a presentar resistencias a la insulina con hiperinsulinismo compensador que se asocia a trastornos del metabolismo hidrocarbonado, hipertensión arterial, alteraciones lipídicas y obesidad. Esta demostrado que este síndrome aumenta la posibilidad de padecer una enfermedad cardiovascular o diabetes mellitus por lo que se considera un factor de riesgo cardiovascular y de mortalidad en la población general. En pacientes...

La supervivencia de las personas sometidas a diálisis

La supervivencia de los pacientes con enfermedad renal crónica que inician tratamiento renal sustitutivo es un problema a resolver pues pese a los avances que se han producido en la atención nefrológica desde la segunda mitad del siglo pasado, su expectativa de vida es muy corta comparada con la población general. Aunque existen...

El paciente con insuficiencia renal en la práctica odontológica

Los riñones son los responsables de funciones muy importantes dentro del organismo como la regulación del volumen -líquido- y del equilibrio acidobásico del plasma, la excreción de compuestos nitrogenados y la síntesis de eritropoyetina, hidroxicolecalciferol y renina. Las manifestaciones generales de la insuficiencia Renal aparecen en los sistemas cardiovascular, gastrointestinal, neuromuscular, esquelético, hematológico y dermatológico. Por este motivo, es muy importante conocer sus principales características para prevenir y tratar correctamente los problemas que puedan surgir durante el tratamiento dental. Este artículo describe la fisiopatología, complicaciones y manifestaciones bucales asociadas a esta condición así como las consideraciones y el tratamiento odontológico del paciente con una Insuficiencia Renal.