946 resultados para Insuficiência cardíaca Teses


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Esta pesquisa refere-se ao desenvolvimento de um novo sistema triagem ou classificao de risco para os servios de urgncias e emergncias peditricas e ao estudo de validade e confiabilidade deste instrumento. O primeiro tpico trata de conceitos e fundamentos relacionados triagem e evidencia a complexidade do tema em vrios aspectos. O segundo tpico apresenta as justificativas para o desenvolvimento de um novo sistema de classificao de risco para o contexto de sade brasileiro, diante das inadequaes de se adotar sistemas idealizados em pases com desenvolvimento econmico, social e cultural diversos. O terceiro tpico apresenta os objetivos da pesquisa: rever o estado da arte em relao validade e confiabilidade de sistemas de triagem em crianas, descrever o desenvolvimento de um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas e estudar a validade e confiabilidade do novo instrumento. O quarto tpico uma reviso sistemtica da literatura sobre a validade e confiabilidade dos sistemas de triagem utilizados na populao peditrica. Localizaram-se estudos sobre sete sistemas de triagem desenvolvidos no Canad, Reino Unido, EUA, Austrlia, Escandinvia e frica do Sul. Constatou-se a dificuldade de se comparar o desempenho de diferentes instrumentos, devido heterogeneidade dos desfechos, das populaes e dos contextos de sade estudados. O quinto tpico descreve o processo de desenvolvimento de um instrumento brasileiro de classificao de risco em pediatria, CLARIPED, a partir do consenso entre especialistas e pr-testes. Justificou-se a escolha da Escala Sul Africana de Triagem como referncia, pela sua simplicidade e objetividade e pela semelhana socioeconmica e demogrfica entre os dois pases. Introduziram-se vrias modificaes, mantendo-se a mesma logstica do processo de triagem em duas etapas: aferio de parmetros fisiolgicos e verificao da presena de discriminadores de urgncia. O sexto tpico se refere ao estudo prospectivo de validade e confiabilidade do CLARIPED no setor de emergncia peditrica de um hospital tercirio brasileiro, no perodo de abril a julho de 2013. Uma boa validade de construto convergente foi confirmada pela associao entre os nveis de urgncia atribudos pelo CLARIPED e os desfechos evolutivos utilizados como proxies de urgncia (utilizao de recursos, hospitalizao, admisso na sala de observao e tempo de permanncia no setor de emergncia). A comparao entre o CLARIPED e o padro de referncia mostrou boa sensibilidade de 0,89 (IC95%=0,78-0,95) e especificidade de 0,98 (IC95%=0,97-0,99) para diagnosticar elevada urgncia. A confiabilidade interobservadores, resultou num kappa ponderado quadrtico substancial de 0,75 (IC95%: 0,74-0,79). O stimo e ltimo tpico tece consideraes finais sobre dois aspectos: a insuficiência de evidncias cientficas sobre os sistemas de triagem na populao peditrica e a oportunidade e relevncia de se desenvolver um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas, vlido e confivel, com possibilidades de adoo em mbito nacional.

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Essa dissertao trata da trajetria da Reforma Sanitria Brasileira (RSB), desde o perodo de sua formulao inicial (final dos anos 70, incio dos anos 80), at o dcimo ano de sua implantao, 1998. Busca verificar nesta trajetria especialmente como foi tratada a questo do direito social sade. Ao traar a trajetria histrica da Reforma, aponta caractersticas particulares do processo poltico que a viabilizou. Entre tais caractersticas so realadas, por exemplo, a conjuntura politicamente favorvel da redemocratizao do pas em que se realizou a Oitava Conferncia Nacional de Sade, da qual saiu o projeto inicial da RSB. destacada, ainda, a existncia de uma "frente sanitria" que envolveu diversos setores sociais mobilizados em torno da bandeira "sade direito de todos e dever do Estado", e o fato de intelectuais mdicos de formao ou militncia de esquerda terem liderado a "frente". A dissertao procura demonstrar que a falta de definio precisa dos direitos sociais sade e dos mecanismos de proteo ou tutela desses direitos vem enfraquecendo as possibilidades de sucesso da Reforma Sanitria Brasileira na atual conjuntura. Tal insuficiência, presente desde a fase de formulao do projeto da Reforma, vem contribuindo para despolitizar a conduo do processo de implantao da reforma, o qual enfatiza questes gerenciais de pouco apelo popular. O desenvolvimento do tema envolve tanto a discusso de questes conceituais de cincia poltica (captulo 2) e relativas concepo dos direitos de cidadania, com nfase nos direitos sociais (captulo 3), quanto procedimentos empricos, como o estudo do contedo: das resolues de trs conferncias nacionais de sade: da legislao social brasileira; e das resolues do Conselho Nacional de Sade, entre 1991 e 1998.

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Essa dissertao trata da trajetria da Reforma Sanitria Brasileira (RSB), desde o perodo de sua formulao inicial (final dos anos 70, incio dos anos 80), at o dcimo ano de sua implantao, 1998. Busca verificar nesta trajetria especialmente como foi tratada a questo do direito social sade. Ao traar a trajetria histrica da Reforma, aponta caractersticas particulares do processo poltico que a viabilizou. Entre tais caractersticas so realadas, por exemplo, a conjuntura politicamente favorvel da redemocratizao do pas em que se realizou a Oitava Conferncia Nacional de Sade, da qual saiu o projeto inicial da RSB. destacada, ainda, a existncia de uma "frente sanitria" que envolveu diversos setores sociais mobilizados em torno da bandeira "sade direito de todos e dever do Estado", e o fato de intelectuais mdicos de formao ou militncia de esquerda terem liderado a "frente". A dissertao procura demonstrar que a falta de definio precisa dos direitos sociais sade e dos mecanismos de proteo ou tutela desses direitos vem enfraquecendo as possibilidades de sucesso da Reforma Sanitria Brasileira na atual conjuntura. Tal insuficiência, presente desde a fase de formulao do projeto da Reforma, vem contribuindo para despolitizar a conduo do processo de implantao da reforma, o qual enfatiza questes gerenciais de pouco apelo popular. O desenvolvimento do tema envolve tanto a discusso de questes conceituais de cincia poltica (captulo 2) e relativas concepo dos direitos de cidadania, com nfase nos direitos sociais (captulo 3), quanto procedimentos empricos, como o estudo do contedo: das resolues de trs conferncias nacionais de sade: da legislao social brasileira; e das resolues do Conselho Nacional de Sade, entre 1991 e 1998.

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O objeto deste estudo so os eventos hemorrgicos em pacientes crticos que utilizam infuso contnua de heparina sdica. Tem como objetivo geral propor cuidados de enfermagem para pacientes que recebem infuso contnua de heparina, a fim de aumentar a segurana do paciente e reduzir a ocorrncia de hemorragia, com base nos fatores de risco. Esta pesquisa procura contribuir com a farmacovigilncia da heparina e com a qualidade da assistncia de enfermagem. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com anlise em pronturio, desenvolvido em unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital pblico do Rio de Janeiro. Foram investigados 867 pronturios de 2010 a 2011, encontrando-se uma populao de 79 pacientes que fizeram uso de heparina sdica em infuso contnua. As variveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatsticos no paramtricos e a medidas de associao. Os resultados apontam entre os pacientes trs diagnsticos: fibrilao atrial, trombose venosa profunda e sndrome coronariana; percebe-se ainda predomnio do sexo feminino (58,23%) e de idosos (md=65 anos). A taxa de eventos hemorrgicos foi de 21,52% e se mostrou mais elevada quando comparada a outros estudos. Evidencia-se que pacientes com TTPa maior do que 100s tem um risco 9,29 vezes maior de apresentar eventos hemorrgicos. Todos os fatores de risco idade maior do que sessenta anos, hipertenso arterial sistmica, TTPa maior do que 100s, uso prvio de anticoagulante e insuficiência renal apresentam associao positiva com a presena de evento hemorrgico. Entre os pacientes com eventos hemorrgicos, 94,16% apresentam um ou mais fatores de risco para sangramento. Os eventos hemorrgicos foram identificados na pele (47,37%), em stio de puno, nas vias areas, no sistema geniturinrio (15,79%) e no sistema gastrointestinal (10,53%). A maioria (55%) dos eventos hemorrgicos foi classificada com tipo 2 de BARC. Na associao entre o dispositivo invasivo utilizado e o tipo de sangramento, 100% dos pacientes com sangramento de via area ou do sistema gastrointestinal utilizavam sonda nasoentrica. Paciente com cateter vesical de demora (CVD) tem sete vezes mais risco de hematria quando comparados com pacientes sem CVD; j pacientes com acesso venoso perifrico tem menos risco de sangramento de stio de puno quando comparados ao pacientes com acesso venoso central (RR= 0,74; 1,29). Essas associaes norteiam a assistncia de enfermagem e sugerem que o enfermeiro seja cauteloso ao realizar esses procedimentos nos pacientes com heparina sdica. Frente s variaes no TTPa dosado, analisou-se o seguimento do protocolo e detectou-se que, nos pacientes com eventos hemorrgicos, a taxa de erro no ajuste da infuso foi maior (76,24%) quando comparada com os pacientes sem eventos hemorrgicos (39,05%). Ao se associar a taxa de erro da infuso com a presena de evento hemorrgico, evidencia-se que, quando a heparina no ajustada segundo o protocolo, aumenta-se em 3,3 vezes o risco de evento hemorrgico. Portanto, para garantir o uso seguro na infuso de heparina, descrevem-se alguns cuidados especficos de enfermagem baseados nos fatores de risco e na indicao clnica de cada paciente.

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As micro, pequenas e mdias empresas geram cerca de 20% do PIB brasileiro. Estima-se que, atualmente, 60% dos postos de trabalho e cerca de 85% dos novos empregos no Brasil so gerados por micro, pequenas e mdias empresas. Nesse sentido, a implementao de polticas pblicas destinadas as micro, pequenas e mdias empresas possuem a dupla dimenso de favorecer tanto o crescimento econmico como a melhoria de indicadores sociais como a distribuio desigual da renda ou a desigualdade regional. Entretanto, um importante debate amadurece no pas a respeito da efetividade e dos retornos gerados pelas concesses de incentivos fiscais. Alinhados a este cenrio, o objetivo do presente estudo analisar o impacto dos incentivos fiscais do setor txtil das pequenas e mdias empresas da regio serrana do estado do Rio de Janeiro atravs da viso de seus gestores e dos indicadores econmicos. Foi realizado um estudo de campo no qual os gestores das PME do setor txtil da regio serrana do estado do Rio de Janeiro responderam um questionrio composto por dezoito perguntas. As respostas foram comparadas a um clculo de estimativa de renuncia entre o Lucro Presumido e o SIMPLES Nacional. Como resultados verificou-se a no efetividade dos incentivos fiscais no seu principal papel de gerao de emprego e renda e uma sensao de insuficiência, desconhecimento e, consequentemente, falta de transparncia em relao aos incentivos fiscais disponveis e concedidos especificamente para o setor ou regio, na percepo dos gestores das PME.

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Esta pesquisa tem como objeto os fatores que influenciam a mensurao glicmica realizada pela enfermagem em pacientes que recebem insulina contnua intravenosa utilizando glicosmetros portteis beira leito. Vrios fatores podem influenciar a mensurao glicmica, tais como a amostra sangunea, a calibrao do aparelho, a estocagem das fitas-teste, o hematcrito dos pacientes, o uso de vasoaminas e falhas do operador. A partir da Tese de que: A identificao dos fatores que influenciam a mensurao glicmica realizada pela enfermagem atravs de glicosmetros determinante para a eficincia das barreiras de salvaguarda voltadas para a minimizao de falhas na sua execuo, a fim de garantir resultados glicmicos confiveis e, consequentemente, realizar a titulao da insulina com segurana, teve-se como objetivo geral propor aes de enfermagem que funcionem como barreiras para diminuir as falhas nas mensuraes glicmicas realizadas pela enfermagem em pacientes que recebem infuso contnua de insulina. Espera-se contribuir com aes para garantir a adequao e o controle rigoroso da insulina administrada. Estudo observacional, transversal, prospectivo com abordagem quantitativa na anlise dos dados, em uma unidade intensiva cirrgica cardiolgica de um hospital pblico do Rio de Janeiro. As variveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatsticos no paramtricos e s medidas de associao. Foram investigados 42 pacientes com observao de 417 glicemias. Predominaram pacientes do sexo feminino (57,14%), mdia de idade de 48 (15,85) anos, sem insuficiência renal e sem tratamento dialtico (90,48%). Observou-se PAM com mdia de 77(10,29) mmHg, uso de vasoaminas (80,95%), PaO2 &#8805; 90mmHg em 85,71% e hematcrito <35% em 71,42%. Encontrou-se uma incidncia de hipoglicemia de 35,7%, sendo a populao dividida em dois grupos, o primeiro (G1) com pacientes que apresentaram hipoglicemia &#8804; 60mg/dl (n=15), e o segundo (G2), com pacientes sem hipoglicemia (n=27). O hematcrito baixo foi a caracterstica clnica que apresentou maior associao com a hipoglicemia. Pacientes com esta condio apresentaram 5,60 vezes mais risco de apresentarem hipoglicemia. O uso de vasoaminas elevou 3,3 vezes o risco de hipoglicemia em pacientes com estas medicaes. A realizao de cirurgias de emergncia, a presena de insuficiência renal com tratamento dialtico, e a elevao da PaO2 acima de 90mmHg tambm apresentaram associao positiva com a hipoglicemia. Das 417 mensuraes observadas, predominou o uso de amostra sangunea de origem arterial. Observou-se que em todas as etapas da tcnica de mensurao houve desvio de execuo, com exceo de compresso da polpa digital. Os desvios observados que mostraram associao positiva (RR>1) para pacientes com hipoglicemia foram: a falta de calibrao do glicosmetro, a falta de verificao da validade/integridade da fita teste, a falta da higienizao das mos e a falta da coleta de at 1 ml de sangue. Construiu-se uma reviso da tcnica de mensurao glicmica com enfoque nos fatores que podem comprometer o resultado glicmico levando em conta o risco de hipoglicemia. Tornou-se evidente que a compreenso apropriada dos fatores que influenciam a glicemia e a mensurao glicmica indispensvel para o enfermeiro na obteno de resultados glicmicos confiveis, e assim, evitar erros na titulao das doses de insulina administrada.

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O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos de variabilidade da presso arterial sistlica batimento-a-batimento atravs da anlise espectral do componente de baixa frequncia da variabilidade da presso arterial sistlica, de medidas de velocidade da onda de pulso e de anlise da presso de incremento em idosos normotensos e hipertensos em tratamento anti-hipertensivo. Adicionalmente, investigamos a associao da variabilidade da presso arterial com a espessura mdio-intimal carotdea. Tambm investigamos a associao entre variabilidade da presso arterial batimento-a-batimento e da frequncia cardíaca com desempenho cognitivo. A presso arterial foi medida continuamente atravs de fotopletismografia em posio supina e semi-ereta passiva. A variabilidade da presso arterial foi estimada pelo desvio padro das medidas batimento-a-batimento. Medidas de velocidade de onda de pulso, de presso de incremento e ultrassonografia das artrias cartidas para medidas da espessura mdio-intimal foram realizadas. O componente de baixa frequncia da variabilidade da presso arterial sistlica em posio supina e semi-ereta apresentou uma associao positiva independente coma variabilidade nos modelos de regresso linear mltipla ajustado pela velocidade de onda de pulso ou pela presso de incremento.O componente de baixa frequncia do barorreflexo em posio supina apresentou uma associao negativa independente com a variabilidade da presso arterial sistlica e nos mesmos modelos. No foi demonstrada associao entre a variabilidade da presso arterial sistlica com espessura mdio-intimal das artrias cartidas. No foi demonstrada associao da variabilidade da presso arterial sistlica batimento-a-batimento ou da frequncia cardíaca com desempenho cognitivo global. Foi demonstrada associao positiva e independente do componente de baixa frequncia do espectro de variabilidade da presso arterial e da frequncia cardíaca com domnios cognitivos relacionados ao lobo frontal. Em concluso, a modulao simptica do tono vascular arterial, a funo vascular miognica e a desregulao do barorreflexo correlacionam-se com a variabilidade da presso arterial batimento-a-batimento, o que no foi observado em relao `a rigidez arterial,presso de incremento eespessura mdio-intimal carotdea. A variabilidade da presso arterial sistlica e da frequncia cardíaca no apresentaram correlao com o desempenho cognitivo global, mas apresentaram associao positiva e independente com escores de funo executiva.

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Os efeitos das temperaturas elevadas na sade humana representam um problema de grande magnitude na sade pblica. A temperatura atmosfrica e a poluio do ar so fatores de risco para as doenas crnicas no transmissveis, em particular as doenas isqumicas do corao. O estudo teve como objetivo analisar a associao entre a temperatura atmosfrica e internaes hospitalares por doenas cardíacas isqumicas no municpio do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2013. Utilizaram-se modelos de sries temporais, via modelos aditivos generalizados, em regresso de Poisson, para testar a hiptese de associao. Como variveis de controle de confuso foram utilizadas as concentraes de poluentes atmosfricos (oznio e material particulado) e umidade relativa o ar; utilizou-se mtodo de defasagem simples e distribuda para avaliar o impacto da variao de 1oC nas internaes hospitalares dirias. No modelo de defasagem simples foram encontradas associaes estatisticamente significativas para as internaes por DIC no dia concorrente a exposio ao calor, tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. No modelo de defasagem distribuda polinomial, essa associao foi observada com 1 e 2 dias de defasagem e no efeito acumulado tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. Ao estratificarmos por faixa etria, as associaes para as internaes por DIC e exposio ao calor no foram estatisticamente significativas no modelo de defasagem simples para as temperaturas mdia e mxima. Em contrapartida, no modelo de defasagem distribuda polinomial, a correlao entre internaes por DIC e exposio ao calor foi observada na faixa de 30 a 60 anos no efeito acumulado para a temperatura mdia; e com defasagem de 1 e 2 dias para 60 anos ou mais de idade para a temperatura mdia. Estes resultados sugerem associao positiva entre as internaes hospitalares por doena cardíaca isqumica e temperatura na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados do presente estudo fornecem informaes para o planejamento de investimentos de reas urbanas climatizadas e para a preparao dos hospitais para receber emergncias relacionadas aos efeitos de calor que uma das consequncias mais importantes das mudanas climticas.

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A Neuropatia autonmica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doena cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalncia de NAC e seus indicadores clnicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associao com outras complicaes crnicas do diabetes, alm de avaliar a concordncia entre os critrios diagnsticos da NAC determinados pelos parmetros da anlise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, durao da doena &#8805; 5 anos e com idade &#8805; 13 anos foram submetidos a um questionrio clnico-epidemiolgico, a coleta de sangue e de urina para determinao da concentrao urinria de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clnico para pesquisa de neuropatia diabtica sensitivo motora alm da realizao de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com mdia de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnstico de 17.2 9.8 anos, durao de DM1 de 16.3 9.5 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e nveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Aps realizao dos testes para rastreamento das complicaes microvasculares, encontramos neuropatia diabtica sensitivo motora, retinopatia diabtica, nefropatia diabtica e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presena de NAC foi associada com idade (p=0.01), durao do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequncia cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uria (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtrao glomerular (p=0.000), concentrao urinria de albumina (p=0.000), nveis sricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presena de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabtica sensitivo motora (p=0.000), alm dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), nuseas ps alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfuno sexual (p=0.049) e sudorese gustatria (p=0.018). No modelo de regresso logstica binria, avaliando o diagnstico de NAC como varivel dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presena de neuropatia diabtica sensitivo motora e retinopatia diabtica foram consideradas variveis independentes significativamente. A NAC uma complicao crnica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada presena de outras complicaes da doena. Indicadores da presena de NAC nos pacientes avaliados incluram a idade, durao do diabetes, presena de HAS, frequncia cardíaca de repouso e presena de sintomas sugestivos de neuropatia autonmica. O presente estudo ratifica a importncia do rastreamento sistemtico e precoce desta complicao.

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O termo vitamina D compreende um grupo de hormnios esterides com aes biolgicas semelhantes. O mtodo mais acurado para determinar o estado de vitamina D atravs dos nveis plasmticos de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D]. A deficincia de 25(OH)D considerada um problema de sade pblica, tendo como principal causa baixa exposio solar, idade avanada e doenas crnicas. A deficincia de 25(OH)D frequente em pacientes com doena renal crnica (DRC) na fase no dialtica. Estudos tm evidenciado que os nveis sricos de 25(OH)D apresentam associao inversa com adiposidade corporal e resistncia insulina (RI) na populao em geral e na DRC. O excesso de gordura corporal e o risco de Doena Cardiovascular (DVC) vm sendo estudados em pacientes com DRC e dentre as complicaes metablicas associadas adiposidade corporal elevada observa-se valores aumentados de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) um marcador para RI. Estudos avaliando o perfil da 25(OH)D na DRC na fase no dialtica, especialmente relacionados com a adiposidade corporal e RI so escassos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relao entre os nveis sricos de 25(OH)D, RI, e adiposidade corporal em pacientes com DRC na fase no dialtica. Trata-se de um estudo transversal observacional, incluindo pacientes adultos, clinicamente estveis e com filtrao glomerular estimada (FGe) &#8804; 60 ml/min., em acompanhamento regular no Ncleo Interdisciplinar de Tratamento da DRC. Os participantes foram submetidos avaliao do estado nutricional por antropometria (peso, altura, ndice de massa corporal (IMC), circunferncias e dobras cutneas) e absorciometria de duplo feixe de raios X (DXA); foram avaliados no sangue: creatinina, uria, glicose, albumina, colesterol total e fraes e triglicrides, alm de leptina, insulina e 25(OH)D. Nveis sricos < 20ng/dL de 25(OH)D foram considerados como deficincia. As anlises estatsticas foram realizadas utilizando-se o software STATA verso 10.0, StataCorp, College Satation, TX, USA. Foram avaliados 244 pacientes (homens n=135; 55,3%) com mdia de idade de 66,3 13,4 anos e de FGe= 29,4 12,7 ml/min. O IMC mdio foi de 26,1 kg/m (23,0-30,1) com elevada prevalncia de sobrepeso/obesidade (58%). A adiposidade corporal total foi elevada em homens (gordura total-DXA= 30,2 7,6%) e mulheres (gordura total-DXA= 39,9 6,6%). O valor mediano de 25(OH) D foi de 28,55 ng/dL (35,30-50,70) e de HOMA-IR foi 1,6 (1,0-2,7). Os pacientes com deficincia de 25(OH)D (n= 51; 20,5%) apresentaram maior adiposidade corporal total (DXA% e BAI %) e central (DXA%) e valores mais elevados de leptina. A 25(OH)D apresentou correlao significante com adiposidade corporal total e central e com a leptina, mas no se associou com valores de HOMA-IR. Estes resultados permitem concluir que nos pacientes DRC fase no dialtica a deficincia de 25(OH)D e a elevada adiposidade corporal so frequentes. Estas duas condies esto fortemente associadas independente da RI; a alta adiposidade corporal total e central esto positivamente relacionadas com RI; 25(OH)H e RI no esto associados nessa populao com sobrepeso/obesidade.

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O condicionamento cardiorrespiratrio pode ser caracterizado como sendo um dos componentes da aptido cardiorrespiratria, estando diretamente associado aos nveis de sade e qualidade de vida. Existem formas diversas para se avaliar os nveis de condicionamento cardiorrespiratrio durante a realizao de exerccios, tanto de forma direta como indireta. Foi realizado um estudo do tipo transversal contando com idosos voluntrios acima dos 60 anos, admitidos entre maro de 2005 e abril de 2008, todos participantes do Projeto Idosos em Movimento Mantendo a Autonomia (IMMA), coordenado pelo Laboratrio de Atividade Fsica e Promoo da Sade (LABSAU) do Instituto de Educao Fsica e Desportos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IEFD-UERJ) e implementado em parceria com a Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI-UERJ) com o objetivo de realizar a validao cruzada de equaes para estimativa da ACR sem exerccios em amostra de idosos brasileiros. Portanto, esta pesquisa identificou evidncias para se estimar a aptido cardiorrespiratria atravs de um mtodo sem exerccios apresentando baixo custo e risco a sade dos idosos, desta forma, no necessitando a utilizao de locais especficos e com equipamentos como bicicletas e esteiras ergomtricas e tambm no havendo a necessidade de profissionais especializados na aplicao dos referidos testes

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O cncer de mama (CM) o segundo tipo de cncer mais comum no mundo. Sabe-se que a maior incidncia de CM ocorre nas mulheres ps-menopausa, entretanto crescente o nmero de mulheres jovens acometidas por esta doena. O tratamento do CM pode incluir: quimioterapia, radioterapia e/ou hormonioterapia. A quimioterapia, por se ser um tratamento sistmico, pode causar importantes efeitos colaterais, entre eles a falncia ovariana induzida por quimioterapia (FOIQ). As principais consequncias da FOIQ so a infertilidade, alm de complicaes tardias relacionadas diminuio do estrognio, como a osteoporose e doenas cardiovasculares. O regime quimioterpico TC, adota a associao do docetaxel com a ciclofosfamida, como uma opo por frmacos que resultem numa taxa de sobrevida livre do cncer, e menores efeitos colaterais. Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos tardios no ovrio causados pelo tratamento com a associao dos quimioterpicos docetaxel e ciclofosfamida (TC), em modelo animal com ratos Wistar. Para verificar o sinergismo desses quimioterpicos e assim analisar o efeito da administrao conjunta, ratos Wistar fmeas foram divididos em dois grupos: um grupo controle e um grupo que recebeu quimioterapia (TC). Os animais foram submetidos a eutanasia cinco meses aps o fim do tratamento, e foram recolhidos o plasma e os ovrios. Foram observadas alteraes importantes. O nvel de estradiol no plasma foi significativamente reduzido no grupo de TC em comparao com o grupo controle. Alm disso, o nmero de ncleos apoptticos foi maior no grupo TC. O papel da resposta inflamatria no desenvolvimento da leso ovariana foi tambm investigado, e notou-se um aumento do nmero de mastcitos, e aumento da expresso de Fator de Necrose Tumoral-&#945; (TNF-&#945;) no grupo TC. O envolvimento de fibrose nesse processo, foi tambm investigado. Os resultados mostraram que nveis de expresso de Fator de Crescimento Tumoral-&#946;1 (TGF-&#946;1), Colgeno Tipo I (Col-I) e Colgeno Tipo III (Col-III) estavam maiores no grupo TC em comparao com o grupo de controle. A anlise ultraestrutural revelou a presena de feixes de colgeno no grupo tratado, e mostrou que a arquitetura do tecido do ovrio estava mais desorganizada neste grupo comparado ao grupo controle. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a combinao de ciclofosfamida e docetaxel, um recente regime quimioterpico proposto para o tratamento do CM, pode levar a importantes alteraes no ovrio. O processo inflamatrio, desencadeado pela administrao dos quimioterpicos, estimula a apoptose e liberao de TGF-&#946; no estroma ovariano, que induz a produo de matriz extracelular e subsequente, substituio do tecido sadio por tecido fibrtico. A principal consequncia deste processo a diminuio, ou perda, da funo ovariana, levando menopausa precoce e possvel infertilidade. importante compreender os mecanismos envolvidos na infertilidade provocada pelo regime TC, a fim de estudar novos mtodos que evitem este efeito indesejvel em mulheres submetidas a tratamento do CM.

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&#945;.O objetivo deste estudo foi avaliar se a restrio alimentar materna durante a lactao altera a funo ovariana da prole na puberdade e na vida adulta. No dia do nascimento da ninhada, as ratas foram separadas aleatoriamente nos seguintes grupos: (C) controle = dieta com 23% de protena; (PER) restrio protica calrica = dieta com 8% de protena. Aps o desmame, as proles tiveram livre acesso a dieta com 23% protena e apenas os animais na fase diestro foram sacrificados com uma dose letal de pentobarbital aos 40 e 90 dias de idade. O sangue foi retirado por puno cardíaca e o soro armazendo para posterior dosagem dos nveis hormonais por radioimunoensaio. O ovrio direito foi excisado, pesado e armazenado a 80C para subseqente avaliao do receptor de andrognio (AR), das isoformas dos receptores de estrognio (ER&#945;, ER&#946;1 e ER&#946;2), do receptor do hormnio folculo estimulante (FSHR), do receptor do hormonio luteinizante (LHR), das isoformas dos receptores de leptina (Ob-R, Ob-Ra and Ob-Rb), e da enzima aromatase pela tcnica de RT-PCR. O ovrio esquerdo foi incluido em parafina, seccionado em cortes de 5 &#956;m de espessura e processado por anlise histolgica de rotina, para classificao dos foliculos ovarianos. Na puberdade, o grupo PER apresentou um aumento significativo (p<0,05) no nmero dos folculos pr-antrais e antrais, enquanto o nmero de folculos primordiais, folculos de Graaf e corpo lteo foram reduzidos significativamente (p<0,05). As concentraes sericas de estradiol (pg/ml) foram significativamente aumentadas (p<0,05). Houve aumento significativo na expresso do RNAm dos FSHR (p<0.05) e LHR (p<0.05), e diminuio significativa na expresso do RNAm dos AR (p<0.05), ER&#945; (p<0.05), ER&#946;1 (p<0.05) e ER&#946;2 (p<0.05). Na vida adulta, a restrio alimentar causou uma diminuio no nmero total de folculos ovarianos, entretanto esta reduo s foi significativa no nmero dos folculos primordiais, primrios e de Graaf (p<0.05). Houve reduo significativa da expresso da enzima aromatase (p<0.01), do FSHR (p<0.05), LHR (p<0.05), Ob-R (p<0.05) e Ob-Rb (p<0.05). Podemos concluir que a restrio alimentar materna durante a lactao causa uma programao metablica no ovrio da prole, alterando a foliculognese, expresso das diferentes isoformas dos receptores de estrognio, leptina, andrognio e gonadotropinas e da enzima aromatase. Essa programao, possivelmente decorrente dos baixos nveis de leptina nos primeiros dias de vida, pode contribuir para uma senescncia precoce e reduo da fertilidade j descrita na literatura.

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O propofol uma droga hipntico-sedativa, amplamente utilizada em anestesiologia, devido sua elevada eficcia hipntica e ao seu despertar rpido e praticamente isento de efeitos residuais. A depresso cardiovascular, que o efeito adverso mais importante e indesejvel do propofol, parece estar intimamente relacionada dose administrada, velocidade de injeo do medicamento, idade e ao estado fsico dos pacientes, assim como, s condies de volemia e de reserva cardiovascular dos mesmos, podendo ser intensificada, ainda, pela associao de uma droga opioide ao propofol. A hipotenso arterial induzida pelo propofol parece possuir uma origem multifatorial, pois j foi evidenciada a participao de diversos sistemas nos efeitos produzidos pelo propofol, inclusive, a participao da via opioide no efeito antinociceptivo da droga. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a participao dos receptores opioides no efeito hipotensor arterial do propofol. A pesquisa foi do tipo randomizada, transversal, aberta e comparativa. Foram estudados 40 pacientes estado fsico ASA 1, submetidos a anestesia geral para cirurgias eletivas. Os desfechos avaliados neste estudo foram as presses arteriais sistlica (PAS), diastlica (PAD) e mdia (PAM), a presso venosa central (PVC) e a frequncia cardíaca (FC). Portanto, aps a monitorizao contnua dos pacientes com cardioscopia com anlise de ST, presso arterial invasiva, presso venosa central, oxicapnometria, anlise eletroencefalogrfica bispectral (BIS) e gasimetrias arteriais e venosas, estes foram divididos aleatoriamente atravs de programa de distribuio aleatria gerada por computador, de acordo com os 5 grupos existentes (n = 8 para todos os grupos). Foram 3 grupos de pacientes pr-medicados intravenosamente (iv) com naloxona 1 &#956;g/Kg (PN1) ou 3 &#956;g/Kg (PN3), ou com salina para controle (CP), 2 minutos antes da administrao iv de propofol (2,5 mg/Kg). Outros 2 grupos controle da naloxona foram pr-medicados com naloxona 1 &#956;g/Kg (CN1) ou 3 &#956;g/Kg (CN3), mas no receberam propofol. Os resultados demonstraram que h mais de um mecanismo envolvido no efeito hipotensor arterial do propofol, que composto por uma rpida reduo inicial da PAM opioide-independente e uma lenta reduo final da PAM, que foi dependente, ao menos parcialmente, de ao opioide. O propofol, na dose de 2,5 mg/Kg, reduziu a PAS, PAD e PAM de forma significativa e independente do efeito hipntico do anestsico, dos valores iniciais de PVC e de modificaes na FC dos pacientes, apesar de ter sido evidenciada a inibio do baroreflexo induzida pelo anestsico. A hipotenso induzida pelo propofol pde ser parcialmente reduzida, de forma significativa e dose-dependente, pela prvia administrao iv de naloxona de 3 &#956;g/Kg, menor dose efetiva. Este efeito da naloxona ocorreu, principalmente, atravs de um aumento significativo da PAD, sem importar em modificaes significativas da PAS, FC, PVC, BIS ou do ECG. Foi concludo que a hipotenso arterial induzida pelo propofol possui uma origem multifatorial, sendo produzida parcialmente por um mecanismo que opioide-dependente e sensvel ao pr-tratamento dos pacientes com a naloxona. Nosso estudo no recebeu nenhum financiamento externo.

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As melhorias funcionais aps uma rotina regular de exerccios fsicos nem sempre se traduzem em uma idntica melhoria da condio aerbica (AER). O objetivo foi identificar se uma rotina regular de exerccios capaz de manter ou atenuar a queda do condicionamento aerbico e funcional, bem como se a diferena nas melhorias nestas variveis, em indivduos idosos, pode ser explicada por variaes em flexibilidade e fora/potncia muscular. No primeiro estudo, 176 jogadores profissionais de futebol foram divididos em tercis em relao idade. Obtivemos o consumo de oxignio (VO2) e frequncia cardíaca (FC), alm do perfil de flexibilidade global utilizando o Flexiteste (FLX). Dados de pr-temporada (2005-2011) dos tercis extremos (n=54), mais jovem (17-22 anos) e mais velhos (27-36 anos), foram comparados. Os efeitos do envelhecimento foram avaliados pela comparao do VO2, da FC e de regresses lineares de FLX versus valores previstos para a idade. Os resultados foram semelhantes para VO2max, 62,76,1 vs 63,26,2 mL.(kg.min)-1, (p=0,67), e para FLX, 435,9 vs 416,0, respectivamente (p=0,11), o tercil mais jovem apresentou valores mais altos de FCmx, 1948,1 vs 1898,8 bpm, (p<0,01). Os jogadores no apresentaram a diminuio prevista no VO2max, enquanto FCmax e FLX diminuiram. No segundo estudo utilizou-se dados de 144 pacientes com idade de 6212 anos submetidos a testes de FLX, fora/potncia muscular e cardiopulmonar de exerccio mximo em cicloergmetro de membros inferiores, aps pelo menos 3 meses de participao em um programa de exerccio supervisionado (PES). A correlao de Pearson foi calculada para avaliar as associaes entre a diferena nas melhorias funcional e aerbica (DEMFA) e as variaes de FLX, fora de preenso manual (FPM) e potncia muscular (POT) e tambm entre os valores da primeira avaliao de AER e capacidade funcional (FUN) e as respectivas melhorias e o DEMFA. Aps uma mdia de 32 meses de PES, houve aumento da FLX em 11,6% (p<0,01) e da POT em 14,7% (p<0,01), ajustadas para a idade, com preservao da FPM (p=0,47). Houve uma relao inversa entre os resultados da primeira avaliao e a melhoria AER (r=-0,28; p<0,01). Considerando os valores previstos, a AER aumentou menos do que a FUN - 21% versus 25% (p<0,01). A melhoria na FLX associou-se ao DEMFA (r=0,24; p<0,01). Assim, os estudos mostraram: a) ao manter uma rotina regular de exerccios, principalmente aerbicos, o VO2 no reduz com a idade em futebolistas entre os 16 e 36 anos, apesar de uma reduo na FCmax. b) a participao regular em um PES proporciona melhorias de componentes da aptido fsica de pacientes promovendo a restaurao dos resultados para equivalentes aos previstos para indivduos saudveis. c) uma melhoria da FLX contribui para uma maior melhoria da FUN do que da AER