1000 resultados para Infecção intestinal


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O processo de desenvolvimento económico de urbanização leva à procura de melhores condições de vida e ao aumento do fluxo migratório em Portugal. A população migrante considerada vulnerável depara-se no país de acolhimento com inúmeros factores sociais, culturais, religiosos e económicos, os quais podem contribuir para influenciar os comportamentos, nomeadamente na adopção de comportamentos sexuais de risco. O objectivo do presente estudo é identificar os conhecimentos e comportamentos face à infecção do VIH/SIDA em Africanos e Brasileiros, residentes na área metropolitana de Lisboa. É um estudo de Conhecimentos Atitudes e Práticas (CAP) com uma abordagem quantitativa, cuja amostra é constituída por 289 participantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e do Brasil. Estes migrantes recorreram ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) e foram convidados a participar neste estudo através de um questionário estruturado. Os dados foram submetidos a uma análise estatística descritiva. Em toda a investigação existe uma abordagem transversal relativa ao género, de forma a identificar a existência ou não de diferenças entre homens e mulheres no âmbito dos conhecimentos e comportamentos. Segundo os resultados, as principais fontes de informação utilizadas pelos migrantes que contribuem para o conhecimento do VIH/SIDA são os media (TV, rádio e jornais); os amigos, familiares e conhecidos, e as campanhas de prevenção. Observa-se que os participantes não referem utilizar os serviços de saúde para se informarem sobre o VIH/SIDA. No entanto, em caso de infecção recorreriam ao Hospital e ao Centro de Saúde. No âmbito das duas comunidades, os brasileiros são os que mais reportam utilizar o preservativo. Ambas as comunidades optam pela não utilização de qualquer método de contracepção, principalmente as mulheres africanas e os homens brasileiros No que diz respeito às infecções sexualmente transmissíveis, mais de metade dos participantes responde ter “muito” receio de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), sobretudo os homens africanos e as mulheres brasileiras. Este estudo sugere que a comunidade brasileira tem mais conhecimentos sobre o VIH/SIDA e menos comportamentos considerados de risco face à infecção do VIH/SIDA do que a comunidade africana. Os resultados sugerem que é necessária uma abordagem na promoção de estratégias e politicas de educação de saúde que passem igualmente pelas campanhas de prevenção e, que sejam especialmente concebidas para este grupo específico de população, sobretudo e neste caso, para os migrantes africanos, os quais têm menos conhecimentos sobre o vírus do HIV/Sida. Essas medidas devem ser levadas a cabo pelas Instituições estatais e organizações não-governamentais ao nível local, uma vez que uma actuação local pode ter um impacto mais adequado e satisfatório junto da população migrante. PALAVRAS CHAVE: Conhecimentos, Comportamentos de risco VIH/SIDA, Migrantes, Estudo CAP, Africanos, Brasileiros, Homens, Mulheres

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The objective of the present study was to estimate the prevalence of soil-transmitted helminthiasis and evaluate the sanitary conditions and the role of a mass treatment campaign for control of these infections in Santa Isabel do Rio Negro. A cross-sectional survey was carried out in 2002, to obtain data related to the sanitary conditions of the population and fecal samples for parasitological examination in 308 individuals, followed by a mass treatment with albendazole or mebendazole with coverage of 83% of the city population in 2003. A new survey was carried out in 2004, involving 214 individuals, for comparison of the prevalences of intestinal parasitosis before and after the mass treatment. The prevalences of ascariasis, trichuriasis and hookworm infection were 48%; 27% and 21% respectively in 2002. There was a significant decrease for the frequency of infections by Ascaris lumbricoides (p < 0.05; OR / 95% CI = 0.44 / 0.30 - 0.65), Trichuris trichiura (p < 0.05; OR / 95% CI = 0.37 / 0.22 - 0.62), hookworm (p < 0.05; OR / 95% CI = 0.03 / 0.01 - 0.15) and helminth poliparasitism (p < 0.05; OR / 95% CI = 0.16 / 0.08 - 0.32). It was also noticed a decrease of prevalence of infection by Entamoeba histolytica / dispar (p < 0.05; OR / 95% CI = 0.30 / 0.19 - 0.49) and non-pathogenic amoebas. It was inferred that a mass treatment can contribute to the control of soil-transmitted helminthiasis as a practicable short-dated measure. However, governmental plans for public health, education and urban infrastructure are essential for the sustained reduction of prevalences of those infections.

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Introdução. A infecção por rotavírus é a principal causa de diarreia aguda em todo o mundo. Nos países desenvolvidos não constitui uma causa importante de morte, mas cursa com uma alta morbilidade. Objectivo. Caracterizar a infecção por rotavírus em crianças hospitalizadas em dois Departamentos de Pediatria de Lisboa. Material e métodos. Revisão casuística dos internamentos com o diagnóstico de infecção por rotavírus, num hospital central especializado e num hospital geral na Zona Metropolitana de Lisboa, entre Janeiro e Dezembro de 2005. O diagnóstico foi efectuado através da identificação de antigénios virais nas fezes por “enzyme immunoassay”. Resultados. Foram analisados 92 casos; 82% ocorreram entre Dezembro e Março e 52,8% em crianças entre os três e os doze meses. Em metade dos casos registou-se bom nível socio-económico. Os factores de risco epidemiológicos encontrados foram: frequência de instituição de ensino ou ama em 21/38 (55%), contacto com pessoas com sintomatologia semelhante em 10/53 (19%) e irmãos com idade inferior a cinco anos em 25/76 (33%) das crianças. As infecções nosocomiais foram responsáveis por 26% dos casos estudados. A clínica cursou com: diarreia aquosa (96%), vómitos (87%) e febre (69%). Ocorreram complicações em 19/92 (21%) crianças e estas foram mais frequentes em lactentes com menos de seis meses de idade (35% vs. 16%, p=0,058). A mediana da duração de internamento foi cinco dias e o custo hospitalar directo variou entre 629,63 e 2342,38 euros. Discussão. O número de internamentos por infecção por rotavírus, especialmente em lactentes, a frequência de infecções nosocomiais por este agente, as complicações inerentes e os elevados custos, reflectem a importância da infecção por este agente em países desenvolvidos como Portugal.

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O Sarcoma de Kaposi (SK) é uma neoplasia multifocal, de expressão predominantemente cutânea, mas que pode atingir órgãos viscerais. Estão descritas quatro variantes: o SK clássico, o endémico africano, o iatrogénico e o epidémico. Esta última variante surgiu com a associação deste tumor à SIDA e tomou proporções importantes, tanto pela sua frequência como pela expressão clínica disseminada com atingimento visceral marcado. Os homossexuais constituem o grupo de risco mais afectado e admitem-se várias hipóteses etiológicas para esta neoplasia. Existe uma correlação entre o grau de deficiência imunológica e a extensão da doença. O SK associado à SIDA apresenta envolvimento visceral em 50 a 70% dos casos. No entanto, o envolvimento visceral isolado é raro. Descrevem-se as expressões gastro-intestinal, pulmonar e cardíaca da doença, por serem os órgãos mais frequentemente atingidos. A terapêutica é meramente paliativa e pode ser local ou sistémica. O SK raramente é causa de morte, com excepção do envolvimento pulmonar, vindo o doente a falecer em consequência de infecções oportunistas.

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A reactivação do vírus da hepatite B em doentes com neoplasias hematológicas é uma complicação frequente da quimioterapia ou da terapêutica imunomoduladora. Os autores descrevem o caso dum doente com linfoma não-Hodgkin e história de infecção passada pelo VHB que desenvolveu hepatite fulminante após quimioterapia. Os mecanismos de reactivação do VHB são discutidos e as recomendações sobre profilaxia são apresentadas.

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The objective of this survey was to assess the relationships between intestinal parasitism, nutritional status and hemoglobin level in children with Indian ascendancy living in an urban area in Brazilian Amazon. We carried out a cross-sectional survey obtaining anthropometric, parasitological and socioeconomic data, and hemoglobin measurements of children aged six to 84 months. Anthropometric data were expressed as z-scores for weight for age (WAZ), height for age (HAZ), weight for height (WHZ) and mid upper circumference for age (MUACZ) parameters. Parasitological examinations were performed through Ritchie (n = 307), Kato-Katz (n = 278), Baermann-Moraes (n = 238) and Safranin-methylene blue methods (n = 307). Hemoglobin measurements were obtained with a Hemocue® photometer (n = 282). Socioeconomic data were used in order to classify children in three family income strata (n = 242). Multiple linear regression analysis showed independent interactions between Giardia lamblia and WAZ (beta = -0.195, SE = 0.138, p = 0.003), WHZ (beta = -0.161, SE = 0.133, p = 0.018) and MUACZ (beta = -0.197, SE = 0.143, p = 0.011), controlling for age, sex, family income, Ascaris lumbricoides, and hookworm infection. Also, the multivariate model showed that the only variable associated with hemoglobin levels was age. Intestinal parasitism control should increase children's possibilities of full development in the studied area.

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Faz-se uma breve revisão sobre a imunofisiopatologia da infecção pelo VIH. Abordam-se os fármacos que se encontram em investigação clínica mais avançada e alguns que poderão ter interesse futuro. Destacam-se os compostos actualmente disponíveis para uso clínico, tentando abordar os aspectos que na prática clínica são mais importantes. Referenciam-se ensaios clínicos quanto à eficácia nestas drogas em monoterapia ou combinação.

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We evaluate the prevalence of intestinal parasites in 504 people and the degree of association between environmental variables and parasites found in population, soil and water in a rural area of Argentina during 2002-2003. A structured survey was used to evaluate the environmental variables and fecal-human, soil and water samples were analyzed. The prevalence of parasites was 45.4%. Most prevalent protozoa were Blastocystis hominis (27.2%) and Giardia lamblia (6.9%), while the most prevalent helminth was Ascaris lumbricoides (3.8%). The analyzed environmental variables showing association (p < 0.05) with presence of parasites in population were: cardboard-tin or wooden house, dirt floor, home or communal water pump, faucet outside the house or public faucet and cesspool or latrine. Parasite forms were found in 82.3% of the soil samples and in 84.2% of the water samples. In both samples we found parasites that were also found in people. In this study we have found deficient sanitary conditions associated with presence of parasites in population and we have evidenced that contaminated soil and water were the source of these parasites.

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To determine the prevalence of intestinal microsporidiosis in HIV-infected patients, we performed a prospective study of HIV-infected patients with diarrheal illnesses in three US hospitals and examined an observational database of HIV-infected patients in 10 US cities. Among 737 specimens from the three hospitals, results were positive for 11 (prevalence 1.5%); seven (64%) acquired HIV through male-to-male sexual contact, two (18%) through male-to-male sexual contact and injection drug use, and one (9%) through heterosexual contact; one (9%) had an undetermined mode of transmission. Median CD4 count within six months of diagnosis of microsporidiosis was 33 cells/µL (range 3 to 319 cells/µL). For the national observational database (n = 24,098), the overall prevalence of microsporidiosis was 0.16%. Prevalence of microsporidiosis among HIV-infected patients with diarrheal disease is low, and microsporidiosis is most often diagnosed in patients with very low CD4+ cell counts. Testing for microsporidia appears to be indicated, especially for patients with very low CD4+ cell counts.

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The objective of this study was to verify the occurrence of intestinal parasites in 3 to 6-year-old children from daycare centers maintained by the municipal government of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Coproparasitological tests performed in 472 children have shown that 24.6% of them had some type of parasites, 6.6% of the children having more than one type. Among protozoa, Entamoeba coli (14.0%) and G. duodenalis (9.5%) were the most prevalent, whereas Ascaris lumbricoides (3.0%) and Trichuris trichiura (1.1%) were the most frequent among the helminths. Thus, we can observe that intestinal parasites still represent a serious public health problem in Belo Horizonte, especially among children and in areas where the socioeconomic conditions are less favorable.

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The aim of this study was to describe epidemiologic characteristics of intestinal parasites in a population in south of Tehran, Iran. A retrospective cross-sectional study of patients with suspicious intestinal parasitic infections referred to the Zakaria Razi Laboratory in Shahre-Ray, southern Tehran, Iran, was conducted from April 21, 2004 to October 20, 2005. All stool samples were examined and socio-demographic informations were retrieved. Of 4,371 referred patients, 466 (239 males and 227 females) were laboratory diagnosed with intestinal parasites, with a period prevalence of 10.7%. Blastocystis hominis (B. hominis) and Giardia lamblia (G. lamblia) were the most frequent intestinal parasites. More than half of patients aged ³ 18 years had a low level of educational attainment (e.g. illiterate, primary school, high school) (170/331, 54.1%). Further, majority of patients were homemakers (42.3%, 140/331) or workers (28.1%, 93/331) employed in various business settings such as food industry and construction. Findings of this study showed that intestinal parasitic infections are still a major public health challenge in Iran that needs to be addressed. We believe that public education, improving sanitation conditions of underdeveloped areas/communities, community involvement, and supporting evidence-based practice/programs are the major keys to success in preventing the spread of intestinal parasitic infections in Iran.

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O termo necrose intestinal traduz exclusivamente um conceito anatomopatológico e clínco, e implica sempre um isquémia instestinal oclusiva ou não. A enterocolite necrosante, em sentido lato, implica uma isquémia intestinal não oclusiva associada a um mecanismo infeccioso. O factor desencadeante da necrose é, por vezes, difícil de determinar. A enterocolite necrosante ocorre em 90% dos casos em recém-nascidos prematuros, sendo mesmo frequente no recém-nascido de termo e rara na crança mais velha e no adulto. Apresentam-se os casos clínicos de duas crianças; uma de sete anos com antecedentes de neutropénia crónica e outra de onze anos com défice cognitivo grave, dismorfia e alterações de comportamento, ambas internadas por quadro de abdómen agudo e choque. Foi efectuada ressecção do segmento jejunal num dos casos e ressecção subtotal do cólon no outro, por necrose. Apesar da cirurgia e da terapêutica médica de suporte, ambas acabaram por morrer em falência multiorgânica, respectivamente três horas após a cirurgia e ao 14º dia de internamento, após segunda intervenção com ressecção do segmento necrosado íleon. A necrópsia de ambos os casos revelou necrose extensa de todo o restante intestino. Os dois casos clínicos comportaram-se como enterocolite necrosante da criança, sendo o diagnóstico de exclusão numa delas, de enterocolite neutropénica. Efectua-se uma revisão dos mecanismos etiopatogénicos da necrose intestinal da criança, desde os tromboembólicos, obstrutivos extrínsecos ou endoluminais, inflamatórios, isquémicos não oclusivos, até aos infecciosos. Para além das medidas gerais de terapêutica, salienta-se a necessidade de uma intervenção cirúrgica precose e de meios diagnósticos terapêuticos, como o doseamento, no sangue e na urina, da proteína de ligação aos ácidos gordos intestinais e a arteriografia selectiva.

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Análise dos casos de volvo intestinal ocorridos no período neonatal nos últimos 8 anos (2002 a 2010). Material e métodos: Foram estudados os recém-nascidos admitidos na UCIN cujo diagnóstico de saída foi volvo intestinal. Foram estudados os seguintes parâmetros: idade gestacional e pós-natal, apresentação clínica e imagiológica, intervenção cirúrgica e resultados. Resultados: Foram identificados 15 doentes 7 dos quais no último ano do estudo. Sete RN eram pré-termo (PT) ou ex pré-termo. A mediana de peso ao nascer foi de 2665g (660-3900); 4 RN eram muito baixo peso. A mediana de idade de início dos sintomas foi 7 dias; em 5 RN a doença teve início nas primeiras 24 horas de vida; em 3 destes, o volvo ocorreu in utero. Sinais e sintomas: grande distensão abdominal-12; resíduo gástrico bilioso-11; alterações da parede abdominal-5; dejecções com sangue-4; instabilidade hemodinâmica-6. Imagiologia: grande distensão de ansas, sem ar ectópico- 10 doentes; ausência de ar no abdómen-4; trânsito intestinal contrastado sugestivo de malrotação e volvo-3; ecografia e Doppler abdominal com sinal de “whirlpool”-2. Todos foram submetidos a cirurgia de urgência, sendo o volvo confirmado intraoperatoriamente; foi necessária ressecção intestinal em 9 doentes; 3 ficaram com síndrome do intestino curto; registou-se um óbito por falência multi-orgânica no período pós-operatório. Conclusão: Foi encontrado um elevado número de casos de volvo intestinal em RN pré-termo ou ex pré-termo, de volvo in utero e de elevada ocorrência de casos no último ano do estudo. Resíduo gástrico bilioso e distensão abdominal foram os sintomas mais frequentes de volvo e devem ser tomados em consideração no diagnóstico diferencial com outras situações cirúrgicas abdominais. As sequelas são potencialmente graves.