999 resultados para Hepatite C Prognóstico
Resumo:
Existem interaes entre viroses hepatotrpicas e o sistema imunolgico do hospedeiro que podem influenciar na patogenicidade da agresso heptica. O objetivo deste trabalho foi investigar a freqncia de auto-anticorpos na fase aguda da hepatite viral, sua relao com atividade bioqumica, gravidade da doena e cronicidade. Foram estudados 156 pacientes com hepatite aguda viral de 1992 a 2000. Destes, 32% tiveram infeco por vrus A, 31% por vrus B, 8% por vrus C, 3% tiveram hepatite E e 24% no A-E. Na fase aguda, 20,5% apresentaram FAN e 14,8% antimsculo liso positivos. Na convalescena, 6,4% persistiram com FAN e 3,9% com antimsculo liso positivos. Pacientes que persistiam com anticorpos detectveis no apresentavam nveis de transaminases e bilirrubinas significativamente diferentes daqueles com auto-anticorpos negativos. Concluindo, os anticorpos que aparecem na fase inicial da infeco so transitrios e no tm implicao prognstica.
Resumo:
A infeco pelo virus da hepatite B apresenta amplo espectro de manifestaes clnicas. Objetivando conhecer os gentipos do HBV mais prevalentes e determinar a ocorrncia da mutao pr-core A-1896, em uma populao da Amaznia oriental, correlacionando com o diagnstico clnico, foram selecionados 51 pacientes portadores crnicos de HBsAg e HBV-DNA positivos e divididos em trs grupos: grupo A (n=14, pacientes assintomticos); grupo B (n=20, sintomticos HBeAg positivos) e grupo C (n=17, sintomticos HBeAg negativos), sendo usado o sequenciador automtico ABI modelo 377 para identificao de gentipos e mutantes pr-core. Os resultados evidenciaram o gentipo A como o mais prevalente, 81,8%, 89,5% e 93,7%, nos grupos A, B e C, respectivamente. A mutao pr-core A-1896 foi encontrada em 11,5% (3/26), sendo todos assintomticos. Concluiu-se que na populao estudada o gentipo A foi o mais prevalente e houve baixa ocorrncia do mutante pr-core A-1896, ambos no se constituindo fatores agravantes da doena heptica.
Resumo:
Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do envolvimento das infeces pelos vrus das hepatites B e C, na etioepidemiologia do CHC na Amaznia Oriental, estudou-se 36 pacientes em Belm-PA. Foram avaliados marcadores sorolgicos e a pesquisa do HBV-DNA e HCV-RNA pela reao em cadeia da polimerase. Observou-se etilismo em 33,3% e cirrose em 83,3%. Marcadores sorolgicos das infeces pelo HBV e HCV foram encontrados respectivamente em 88,9% e 8,3%. O HBsAg foi encontrado em 58,3%; anti-HBc em 86%; anti-HBe em 85,7; HBeAg em 9,5%; anti-HBc IgM em 57,1%. O HBV-DNA foi detectado em 37,7% e em 65% dos HBsAg positivos; o HCV-RNA em 8,5% e em 100% dos anti-HCV positivos. AFP esteve alterada em 88,9% e acima de 400ng/ml em 75% dos casos. Conclui-se que a infeco pelo HBV parece ter importncia na etiologia do CHC e ressalta-se a importncia de implementar programas de vacinao e deteco precoce do tumor.
Resumo:
A hepatite viral A representa importante problema de sade pblica em todo o mundo, estando relacionada s condies scioeconmicas e de higiene da populao. Na Amaznia brasileira, estudos soroepidemiolgicos em populaes indgenas tem demonstrado alta endemicidade relacionada infeco. Objetivando avaliar a prevalncia da infeco pelo vrus da hepatite A em aldeia xicrin, no municpio de Altamira-Par-Brasil, cuja investigao foi desencadeada por bito de criana indgena, que evoluiu clinicamente em nove dias, com quadro ictero-hemorrgico, sem realizao de exame sorolgico, foram analisadas 352 amostras de sangue atravs de testes sorolgicos dos marcadores virais das hepatites A, B, C e D, por tcnica imunoenzimtica, que indicaram uma prevalncia de 98% de anticorpos contra a hepatite A e destes, 30,5% com infeco recente, caracterizando em base laboratorial, o surto de infeco pelo vrus da hepatite A e levantando a possibilidade de estar associado com o bito ocorrido na aldeia.
Resumo:
Recentemente descrito estado de persistncia do vrus da hepatite B denominado hepatite crnica B oculta. Sua prevalncia e fisiopatologia so desconhecidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrncia dessa entidade clnica em pacientes da Amaznia brasileira. De 51 pacientes anti-HBc total reativos testados pela reao em cadeia da polimerase, 17% foram positivos. No observamos associao com fatores de risco clssicos de infeco pelo vrus da hepatite B, testes bioqumicos, hematolgicos e histopatologia. No entanto, os pacientes ictricos e reativos para o anti-HIV apresentaram associao com a presena do ADN-vrus da hepatite B. Os resultados demonstram a ocorrncia da hepatite crnica B oculta, entre nossos doentes, porm, com taxas de prevalncia abaixo do esperado para a regio. Acreditamos que, apesar do tamanho da amostra avaliada ser pequeno, sua ocorrncia poderia ter sido maior se empregssemos primers para a regio S, C e X do genoma do vrus da hepatite B, aumentando a sensibilidade do teste.
Resumo:
RESUMO: O objectivo desta Tese de Doutoramento foi estudar o valor da Protena CReactiva(PCR) como marcador de infeco e sepsis. Por definio, um marcador da infeco no est presente se o doente no est infectado, deve aparecer concomitantemente ou idealmente preceder a instalao da infeco, deve desaparecer com a instituio de teraputica antimicrobiana adequada e permanecer elevado se a infeco for refractria ao tratamento. Do ponto de vista biolgico, a PCR o prottipo das protenas de fase aguda, com uma marcada elevao da sua concentrao srica em resposta a diversos estmulos inflamatrios em particular infeces bacterianas. A sua concentrao srica depende apenas da intensidade do estmulo e da velocidade de sntese heptica, no sendo influenciada por nenhum factor ou tratamento a no ser que este tenha influncia directa sobre o estmulo desencadeante, o que a torna um marcador de infeco com grande potencial. Nesta Tese comparou-se a PCR com marcadores clssicos de infeco, temperatura e contagem leucocitria, em diversas situaes clnicas analisando doentes com infeces documentadas e doentes controlos, sem infeco. Globalmente os resultados dos trabalhos desta Tese mostram que a PCR um bom marcador de infeco de acordo com a definio previamente apresentada. Em conjunto com a restante avaliao clnica e laboratorial, a monitorizao diria da PCR nos doentes sem infeco mostrou ser til como sentinela da infeco, isto , apresenta valores baixos nos doentes sem infeco e sobe precocemente nos doentes que desenvolvem uma infeco. Nos doentes com infeco documentada revelou um ser bom marcador de resposta teraputica e evoluo clnica, diminuindo naqueles que melhoravam e persistindo elevada nos que tinham mau prognóstico, bem assim como identificar diferentes perfis evolutivos. Em suma, a monitorizao diria da PCR mostrou utilidade ao longo de todo o internamento na Unidade de Cuidados Intensivos, quer na presena quer na ausncia de infeco. Deste todo, a monitorizao diria da PCR pode a possibilitar uma utilizao mais racional e judiciosa da teraputica antimicrobiana, contribuindo dessa forma para uma diminuio da toxicidade e da presso antibitica, menor risco de emergncia de resistncias e finalmente diminuio dos custos. Uma vez que, os doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos apresentam as mesmas doenas que os restantes doentes admitidos no hospital apenas se distinguindo pela sua maior gravidade, poder-se- extrapolar que a PCR tambm potencialmente um bom marcador de infeco nestes doentes. ----------------ABSTRACT: The aim of this PhD Thesis was to assess the value of C-Reactive Protein (CRP) as a marker of infection and sepsis. A marker of infection should be absent in a non-infected patient, should increase alongside or ideally precede the development of an infection, and finally should assess the therapeutic response, that is to say decrease or even disappear with adequate antimicrobial therapy or on the opposite remain elevated if the infection is refractory to the prescribed treatment. The biology of CRP makes it the prototype of acute phase proteins, with marked and sharp elevations of its serum concentration in response to several inflammatory stimulus in particular bacterial infections. Besides, CRP level depends only of the intensity of the stimulus and the rate of hepatic synthesis. Its concentration is not modified by any therapy or intervention. Only those interventions affecting the inflammatory process responsible for the acute phase reaction can change the CRP level. These properties make CRP a potentially good marker of infection. In this Thesis the value of CRP was studied in comparison to traditional markers of infection, like temperature and white cell count, in different clinical situations analysing patients with documented infections and a control group without infection. The aggregated results of the analysis presented in this Thesis illustrate that CRP could be used as a marker of infection. In conjunction with other clinical and laboratory manifestations of sepsis, daily CRP measurement in patients without infection was useful in prediction of infection as its concentration remains low in patients without infection whereas if an infection appears its levels raise markedly. In addition, in patients with documented infections CRP was useful as a marker of therapeutic response and follow-up, with marked decreases in patients with good outcome and remaining elevated in those with poor prognosis, as well as the recognition of different patterns of evolution. In summary, daily CRP measurement was helpful in critical ill patients along the entire Intensive Care Unit stay, both in the presence and in the absence of infection. As a result, daily CRP measurement can assure a better and more rational use of antibiotics and consequently contribute to a decrease in the antibiotic toxicity and demand, reducing the risks of emergence of resistant strains aas well as costs. Provided that patients admitted to an Intensive Care Unit presented the same clinical diagnosis as those admitted to the wards but with higher severity, one can speculate that CRP is also a potentially good marker of infection in these of patients.
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OBJETIVO: Estudar o valor prognóstico das variveis do teste ergomtrico em pacientes idosos com doena aterosclertica coronariana e isquemia induzida pelo esforo. MTODOS: Foram estudados 64 pacientes idosos (61 homens, idade de 73 ± 5 anos) com doena aterosclertica coronariana, comprovada por coronariografia, clinicamente estvel, frao de ejeo de ventrculo esquerdo maior ou igual a 0,40 e isquemia miocrdica durante o teste ergomtrico. A cada seis meses, os pacientes foram avaliados para eventos cardacos (morte, infarto do miocrdio, angina instvel, angioplastia e revascularizao do miocrdio). RESULTADOS: Aps seguimento mdio de 48 meses, 23 (36%) pacientes sofreram eventos cardacos. No houve diferena clnica e angiogrfica entre os pacientes que sofreram o evento e os que no o sofreram. Pela anlise multivariada, a presena de dor precordial durante o teste ergomtrico (risco relativo de 2,668 e p = 0,031) e a freqncia cardaca no incio da isquemia (risco relativo de 0,966 e p = 0,009) foram associadas a eventos cardacos. CONCLUSO: Nessa populao idosa, a presena de dor precordial durante o teste ergomtrico e a freqncia cardaca no incio da isquemia foram associadas a eventos cardacos. Essas variveis podem ser teis para avaliao do risco de pacientes com doena aterosclertica coronariana estvel.
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FUNDAMENTO: Estudos prvios demonstraram que a leucocitose e a hiperglicemia verificadas admisso de pacientes com IAM (infarto agudo do miocrdio), esto correlacionadas com a mortalidade intra-hospitalar. Entretanto, pouco sabido sobre o impacto desses marcadores a longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a curto e longo prazos, a influncia dos nveis de glicose e leuccitos no prognóstico de pacientes com IAM. MTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 809 pacientes (idade mdia 63,2 12,87 anos) com IAM, includos de forma prospectiva e consecutiva em banco de dados especfico. RESULTADOS: a) Na fase intra-hospitalar os valores mdios aferidos foram comparados entre pacientes que morreram ou sobreviveram: Leucocitose 121565977 vs 103373528 (p=0.004, 95% IC= 976-2663); Glicose 176105 mg/dl vs 14072 mg/dl (p<0.001, 95% IC= 19.4 - 52.6), respectivamente. b) No modo ajustado, o mesmo padro foi verificado [valores de p: 0.002 (t-ratio 3.05), 0.04 (t-ratio 2.06), respectivamente]. c) Seguimento a longo prazo: a anlise univariada revelou valores de P de 0.001 (t-ratio 3.3), <0.001 (t-ratio 4.16), respectivamente. Pela anlise multivariada; P=0.001 (t-ratio 3,35), 0.08 (t-ratio 1,75), respectivamente. d) Aps excluso das mortes intra-hospitalares, os nveis leucocitrios (P=0.989) e a glicemia (P=0.144) no permaneceram correlacionadas significativamente com mortalidade. O mesmo resultado foi verificado na anlise multivariada. CONCLUSO: Nveis de leuccitos e glicemia admisso de pacientes com IAM so excelentes preditores de mortalidade intra-hospitalar, e pobres preditores de bitos a longo prazo.
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As revises sistemticas com meta-anlise de estudos de exames diagnsticos ou de fatores prognósticos so ferramentas de pesquisa ainda em fase de desenvolvimento. O objetivo do presente texto descrever a metodologia de reviso sistemtica e de meta-anlise deste tipo de estudos, passo a passo. Foi feita a reviso da literatura sobre o tema, compilando as recomendaes e organizando o texto em: a) Introduo, b) Setalhamento dos oito passos a serem seguidos, c) Forma de publicao da reviso sistemtica com meta-anlise e d) Concluso. Foram descritos os mtodos de reviso sistemtica de forma detalhada, com anlise crtica dos mtodos de compilao estatstica dos resultados, com nfase na utilizao da curva Summary Receiver Operator Characteristic. Forneceu-se referncia para os detalhes de cada tcnica estatstica utilizada na meta-anlise. Conclumos que as revises sistemticas com meta-anlise de exames diagnsticos ou de fatores prognósticos so valiosas na compilao de dados de vrios estudos sobre o mesmo tema, reduzindo vieses e aumentando o poder estatstico da pesquisa primria.
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FUNDAMENTO: Embora o Escore de Risco TIMI seja o mais utilizado em sndromes coronarianas agudas sem supradesnvel do segmento ST (SCA), o Escore GRACE tem potencial superioridade prognstica, pois foi criado a partir de um registro observacional, parte das variveis so tratadas de forma semiquantitativa e a funo renal computada em seu clculo. OBJETIVO: Testar a hiptese de que o Escore de Risco GRACE tem superior valor prognóstico hospitalar, comparado ao Escore TIMI em pacientes admitidos com SCA. MTODOS: Foram includos indivduos com angina instvel ou infarto do miocrdio sem supradesnvel do segmento ST, consecutivamente internados em unidade coronariana entre agosto de 2007 e janeiro de 2009. RESULTADOS: Foram estudados 154 pacientes, idade 71 13 anos, 56% do gnero feminino, mediana do GRACE de 117 e mediana do TIMI de 3. Durante o perodo de internamento, a incidncia de eventos foi 8,4% (12 bitos e 1 infarto no fatal). O teste de Hosmer-Lemeshow aplicado ao Escore GRACE apresentou χ2 de 5,3 (P = 0,72), enquanto Escore TIMI apresentou χ2 de 1,85 (P = 0,60). Desta forma, ambos os escores apresentaram boa calibrao. Quanto anlise de discriminao, o Escore GRACE apresentou estatstica-C de 0,91 (95% IC = 0,86 - 0,97), significativamente superior estatstica-C de 0,69 do Escore TIMI (95% IC = 0,55 - 0,84) - P = 0,02 para diferena entre os escores. CONCLUSO: Em relao predio de eventos hospitalares em pacientes com SCA, o Escore GRACE tem superior capacidade prognstica quando comparado ao Escore TIMI.
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FUNDAMENTO: Apesar da superior preciso diagnstica das troponinas cardacas de alta sensibilidade, seu valor prognóstico ainda no foi validado contra troponinas cardacas convencionais. OBJETIVO: Testar o valor prognóstico da troponina I de alta sensibilidade (TnI-as) em comparao com a troponina T convencional (TnT-c) no cenrio de sndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA). MTODOS: No momento da admisso, uma amostra de plasma foi coletada de 103 pacientes consecutivos com angina instvel ou infarto agudo do miocrdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Nessa amostra, a troponina foi medida tanto pelo mtodo TnI-as quanto pelo mtodo TnT-c. O valor prognóstico das duas troponinas foi comparado em relao ocorrncia de evento cardiovascular maior, definido como o composto de morte, infarto agudo do miocrdio no fatal ou angina instvel refratria durante a internao. RESULTADOS: Durante uma hospitalizao mediana de 8 dias (intervalo interquartil = 5-11), a incidncia de eventos cardiovasculares foi 10% (5 mortes, 3 infartos no fatais e 2 anginas refratrias no fatais). Troponina I de alta sensibilidade predisse significativamente eventos cardiovasculares, com C-estatsticas de 0,73 (95% CI = 0,59-0,87), semelhana da TnT-c (0,70; 95% CI = 0,55-0,84) - P = 0,75. A definio de troponina positiva que proporcionou melhor acurcia prognstica foi TnI-as > 0,055 mg / L e TnT-c > 0,010 mg / L, com sensibilidade de 90% e especificidade de 52% para ambos os ensaios. CONCLUSO: Troponina I de alta sensibilidade prediz eventos cardiovasculares de forma semelhante troponina T convencional no cenrio de SCA. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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A Vasodilatao Mediada por Fluxo (VMF) da artria braquial, por meio da ultrassonografia, um mtodo de avaliao da funo endotelial que pode oferecer informaes fisiopatolgicas, diagnsticas e prognsticas. A realizao dessa reviso sistemtica objetivou avaliar o nvel de evidncia na literatura a respeito da capacidade preditora da funo endotelial, medida pela VMF da artria braquial, por meio da ultrassonografia, quanto a eventos cardiovasculares, em indivduos portadores de aterosclerose. Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE, SCIELO e LILACS e selecionados estudos de coorte prospectivos, em seres humanos, que analisaram o valor prognóstico da funo endotelial medida pela VMF da artria braquial, em populaes portadoras de doena aterosclertica, perifrica ou coronariana. Trabalhos com evidentes vieses metodolgicos foram excludos. A seleo final constituiu-se de 15 estudos. Dos 13 estudos que, na anlise univariada, mostraram significncia estatstica do mtodo da VMF na predio de eventos cardiovasculares, 12 deles demonstraram sua capacidade preditora independente, em anlise multivariada. Em nenhum dos trabalhos foi descrito valor prognóstico incremental em relao a modelos preditores tradicionais, como escore de Framingham. Resultados de trs trabalhos sugerem que o mtodo agrega valor prognóstico a marcadores isolados como: ndice Tornozelo-Braquial (ITB), diabetes e Protena C Reativa (PCR) de alta sensibilidade. Em concluso, a VMF da artria braquial prediz risco cardiovascular, porm no estabelecido seu valor preditor incremental a modelos prognósticos clnicos, no havendo, at o momento, evidncias slidas que amparem seu uso na rotina clnica para predio de risco cardiovascular.
Resumo:
Pela tcnica de cromatografia de afinidade, utilizando-se a resina de Sepharose 4B ligada ao anti-HBs, obteve-se na passagem de plasma de portador assintomtico de antgeno HBs, um antgeno parcialmente purificado. Este antgeno foi utilizado para a inoculao em coelhos, num esquema de cinco doses, sendo a primeira dose de 1mg e as quatro subseqentes de 0,5 mg, com intervalos aproximadamente de quinze dias. Observando-se que os ttulos no mais variaram aps a quinta inoculao, os animais foram sangrados no 62 dia e os anticorpos anti-HBs obtidos foram padronizados atravs dos seguintes mtodos para deteco de antgeno HBs: a) Hemaglutinao passiva reversa (HAPR) utilizando-se a gamaglobulina especfica obtida de soro imune dos coelhos atravs de cromatografia de afinidade, alcanando uma concentrao tima de apenas 10g/ml para a sensibilizao de hemcias de carneiro a 5%, fixadas com glutaraldedo. B) Contraimunoeletroforese (CIEF) utilizando-se o soro imune diludo at 1/20 como reagente para a deteco do antgeno HBs. O soro imune anti-HBs foi tambm utilizado para a conjugao com uma nova resina de Sepharose 4b tendo uma captao aproximada de 0,5 a 1,0mg antgeno HBs por ml de resina aps completa saturao.
Resumo:
Reviso sistemtica sobre a protena C-reativa (PCR) a fim de identificar seu valor preditivo no prognóstico/diagnstico de infeco em pacientes cirrgicos. As fontes de busca foram: COCHRANE, EMBASE, LILACS, MEDLINE E OVID, e referncias bibliogrficas dos estudos encontrados. Em todos os estudos a elevao dos nveis de PCR foi observada aps a cirurgia e na presena de infeces ps-operatrias (PO), em oito estudos um pico de PCR entre o segundo e o terceiro PO foi relatado como aspecto normal da curva de PCR, declinando em pacientes sem complicaes ps-operatrias, e elevando em pacientes com complicaes. A metanlise revelou mdia de 85% (sensibilidade), 86% (especificidade), a rea sob a curva SROC foi de 0,9060, e a Odds Ratio foi de 23,56. A PCR com outras intervenes clnicas apresenta alto valor no prognóstico/ diagnstico de infeco ps-cirrgica.
Resumo:
Estudo descritivo, exploratrio, de abordagem qualitativa, desenvolvido com o objetivo de identificar as alteraes no cotidiano do indivduo com hepatite. Os dados foram coletados em outubro de 2011, junto a 12 pacientes com hepatite B e/ou C, por meio de entrevista semiestruturada e submetidos anlise de contedo do tipo temtica. A maioria dos indivduos tinha o diagnstico de hepatite B. O tempo de diagnstico variou de menos de 6 meses at 12 anos e o diagnstico foi feito principalmente por meio da doao de sangue. Somente dois pacientes faziam uso de Interferon. Os relatos deram origem a duas categorias, as quais evidenciam sentimentos e reaes experimentados pelos entrevistados, bem como alteraes em alguns hbitos de vida. Concluiu-se ser necessrio aos profissionais de sade atentar para a complexidade que envolve os fenmenos concernentes ao processo de adoecimento e vivncia com a hepatite.