944 resultados para Ficção fantástica moçambicana História e crítica


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O trabalho tem por objetivo identificar eventuais marcas da potica de Joo Cabral de Melo Neto na obra de Ana Cristina Cesar. Pertencente ao grupo de poetas que ficou conhecido, em meados da dcada de 1970, como gerao mimegrafo ou grupo da poesia marginal, a autora de A teus ps, assim como seus demais companheiros, afirmava, publicamente, que fazia uma poesia anticabralina por excelncia. No entanto, sua obra parece desmentir essas afirmaes, por meio de um dilogo tenso e desviante embora de incorporao e recusa simultneas com a poesia cabralina, o que motivou a poeta carioca a, inclusive, reescrever, sua maneira, diversos poemas de Joo Cabral. A presente dissertao investiga e analisa essas questes, revisa parte da fortuna crítica dos dois autores e realiza um histrico do panorama cultural carioca da poca. No plano terico, so utilizados, principalmente, conceitos da teoria da influncia e do mapa da desleitura, formulados por Harold Bloom, bem como as ideias da verneinung freudiana e do movimento de absoro/destruio textual, descrito por Julia Kristeva. Adotou-se como metodologia a anlise comparativa de determinados textos dos poetas estudados

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Esta dissertao um estudo sobre a influncia exercida por Mrio de Andrade na formao humana e no processo criativo do poeta Carlos Drummond de Andrade, a partir do encontro do mineiro com o movimento modernista brasileiro. Utilizando como corpus a correspondncia trocada entre os dois poetas, durante o perodo de 1924 at 1945, includa integralmente na obra Carlos & Mrio (2002), buscamos apontar o movimento de doao compartilhada que ocorreu entre eles, a atuao recproca na construo da amizade, tomando por base a premissa de que cartas so veculos de subjetividade, instrumentos que desencadeiam trocas, adeses e sociabilidades, e, quando trocadas entre escritores, deixam de ser simples relatos biogrficos e extrapolam seus limites, passando a ser um objeto de investigao literria. Por vivenciarem o contexto revolucionrio do movimento modernista, os dois artistas encontraram na escrita epistologrfica um espao estratgico para o debate e a formulao de seus pensamentos e ideais. Nesse sentido, procuramos esclarecer a importncia da formao esttica de Mrio no combate resistncia passadista drummondiana; o esforo do escritor paulista em apresentar, com a pacincia didtica de um professor-amigo, as ideias modernistas presentes em sua plataforma terica, fontes inovadoras de ensinamentos poticos; e a gradativa incorporao, pelo poeta mineiro, das lies do amigo Mrio de Andrade, a tal ponto que os dois correspondentes passam a dialogar no mais como mestre e discpulo, mas como intelectuais e artistas de igual porte e autonomia de pensamento

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Paulicia Desvairada, de Mrio de Andrade e Parania, de Roberto Piva, carregam o aspecto revolucionrio de estreias (estreia modernista de Mrio) que chegam para derrubar o estabelecido. Ambos encontram um ambiente hostil e combatem o padro de suas respectivas pocas com versos calcados na concepo de confronto. Muito deste mpeto, por vezes, pode esconder outras caractersticas aparentemente menos relevantes e mais trabalhadas em obras posteriores. O conceito solidrio de Joo Luiz Lafet (1986) uma solidariedade tambm reforada por Giorgio Agamben (1993) e que estaria nas entranhas de um posicionamento claramente mais radical o caminho percorrido nesta dissertao, trazendo tona o eu solidrio para alm do pano de fundo em Paulicia Desvairada e Parania. A complexidade polissmica na poesia de Mrio de Andrade e o agressivo desregramento dos sentidos na potica de Roberto Piva unem-se na semelhana e na diferena, incitando e proporcionando esta pesquisa. Uma vez descortinada, a primeira pessoa solidria uma espcie de embrio a ser explorado revela-se maior, com uma fora que atravessa o tempo e convida o leitor a no se entregar ao comodismo

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O presente trabalho objetiva refletir sobre os caminhos para a formao do leitor literrio, a partir de atividades com crnicas contemporneas, especialmente as inseridas na literatura para jovens (no cannica), nas aulas de Lngua Portuguesa. Analisar-se-o estilisticamente crnicas de Paula Pimenta, autora, segundo suas prprias palavras, de livros cor-de-rosa, a fim de comprovar a qualidade lingustica de tais textos, rejeitando, assim, sua classificao como subliteratura como muitos ainda insistem em classificar um nicho de literatura para jovens. A proposta parte do princpio que os leitores em formao se disponibilizaro mais facilmente literatura se apresentados primeiro a textos estruturalmente menos complexos como o caso da crnica e com temticas e linguagem prximas sua realidade e seus interesses, a fim de que haja de fato um processo de amadurecimento das habilidades leitoras, para que sejam introduzidas obras mais complexas e de autores do cnone literrio, muitas vezes mal afamados graas sua reputao de sagrado ou difcil. Os temas das crnicas analisadas so bastante familiares ao aluno, o que funciona como chamariz para a leitura: atrai-se primeiro pela proximidade com o tema, depois pela riqueza no uso da linguagem. Ressalte-se que, embora conhecida como autora de literatura para jovens, Paula Pimenta escreve para todos os pblicos, seus textos atraem e envolvem leitores de todas as idades, exatamente pela linguagem. Pensando, entretanto, em adequao a cada faixa etria, nvel de maturidade leitora e necessidades especficas de cada ano escolar, tratar-se- de seu uso na Educao Bsica, em trabalho destinado a jovens leitores, o que no impede uma aplicao em outros nveis de ensino, desde que feitas as devidas adequaes. Apresenta-se, por fim, uma sugesto de atividade de leitura, a partir das consideraes e aporte terico expostos em todo o trabalho.

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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possvel perodo mais obscurantista, tardo-gtico, para coloc-lo em meio s grandes transformaes ocorridas na Europa durante o sculo XVI, mais propriamente o Renascimento artstico e cultural. A partir de uma crítica textual de autores contemporneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grcia clssica como Plato e squilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clssicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crítica de determinadas correntes hegemnicas na anlise da literatura como as que vm do existencialismo e da psicanlise, afastamos seu teatro dessa crítica que antes obscurece do que propriamente o coloca plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformao da civilizao mediterrnica do sculo XVI.

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Lus de Cames buscou na comdia romana da Antiguidade elementos estruturais para a construo de seu teatro renascentista. Dirigiu-se, sobretudo, ao texto Amphitruo (Anfitrio), de Plauto, uma comdia paliata romana, que serve de modelo, at os dias atuais, para muitos escritores. Deste modo, este trabalho tem por escopo analisar o dilogo que se pode entrever entre o Anfitrio camoniano e o plautino, tendo como base a construo das estruturas da comicidade. Pretende-se, ainda, analisar, a partir de passagens dessas duas peas, a viso humorstica de cada autor sobre o espao-temporal e o cotidiano em que cada um se insere

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O objetivo principal deste trabalho a anlise do sermo Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detrao e adulao, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestirios medievais. Na obra em questo, os respectivos vcios humanos so evocados, cada qual, a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais. Santo Antnio de Lisboa (1192-1231) viveu a maior parte de sua vida durante as primeiras dcadas do perodo conhecido como Baixa Idade Mdia (sculo XIII ao XV). Data do incio dessa era o estabelecimento de uma arte de pregar medieval, que toma como referncia as idias propaladas no princpio do Cristianismo, a filosofia dos Padres da Igreja e, por fim, os diversos preceptores do sculo XIII, que espelhavam o novo contorno do qual havia se revestido a teoria da prdica, em que se sublinhava tambm a forma de pregar, at ento preterida em funo do contedo da oratria. tambm nessa poca que tomam vulto as ordens mendicantes, dentre as quais se destacam os franciscanos. Santo Antnio, como pregador dos Frades Menores, valeu-se dos conhecimentos adquiridos durante o perodo em que integrou a Ordem dos Cnegos Regrantes de Santo Agostinho; da filosofia propalada pelo fundador da Ordem instituda por So Francisco de Assis; e, por fim, de todos os artifcios que lhe oferecia a oratria de seu tempo. Dirigiu sua prdica, sobretudo, aos ctaros, hereges que desprezavam as coisas materiais, inclusive a natureza. Ao utilizar o simbolismo dos bestirios medievais, estima-se que Santo Antnio conciliou trs fatores fundamentais na eficcia de seu discurso. O primeiro deles se refere plena comunho entre os recursos da ars praedicandi e a alegoria do bestirio medieval. Em seguida, ressalta-se a prpria utilizao do mundo animal como fator de eficaz eloqncia, considerando-se a concepo, em voga na sociedade medieval, de que a natureza seria um espelho codificado do universo espiritual, e nela estariam subjacentes os propsitos de Deus para com os homens. O terceiro fator a ser destacado a harmonia entre a utilizao do bestirio medieval como subsdio retrico e a filosofia dos franciscanos, que confere valor especial natureza, sobretudo aos animais

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a construo da identidade nos discursos literrios de Jos de Alencar e Mrio de Andrade em que o recurso literatura oral aparece como elemento central. O foco da anlise so os textos crticos e tericos desses autores, tomando-se especialmente em considerao questes da teoria de Johann Gottfried Herder sobre a poesia popular enquanto poesia natural, que deveria servir de matria prima para a literatura erudita

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A figura do ndio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de no ndios. As vozes dos povos indgenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionrios da poca da colonizao, os reflexos dessa atitude ainda so marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura amerndia. Tempos depois, passa-se do ndio brbaro e selvagem ao ndio idealizado das obras romnticas, mantendo o discurso parcial pautado na viso do outro. Em 1928, atravs da proposta antropofgica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo perodo diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma viso desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer tona a figura do ndio sem a idealizao romntica e com base na valorizao dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilao crítica de contedos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrializao, alm de objetivar a ruptura com modelos pr-estabelecidos e eliminao do vetor dominante-dominado. Nos ltimos anos, por outro lado, tem crescido o nmero de obras no mbito artstico produzidas pelos prprios indgenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indgena, voz marcante do livro Metade cara, metade mscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporneo sem perder as suas razes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, atravs do discurso construdo a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do no ndio para gritar suas dores e sua esperana, o que possibilita um dilogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do carter diagnstico, teraputico e metafrico da Antropofagia, estabelecer relaes entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literria, refletindo sobre a ruptura com padres pr-estabelecidos atravs de novas perspectivas, a exemplo da literatura indgena

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Tese de mestrado, Estudos Clssicos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011

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Tese de mestrado, Tradio Clssica e Cultura Europeia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e Cultura (Literatura Oral e Tradicional), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Filosofia (Filosofia em Portugal), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Americanos), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Comparatistas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014