1000 resultados para Equipe multidisciplinar e medicina


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No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importantes problemas de saúde pública, pois é a primeira causa de morte no país. A Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus, constituem–se os mais importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares. Para o controle destas doenças, a Estratégia de Saúde da Família configura-se como elemento chave no desenvolvimento das ações, através de uma equipe multidisciplinar que atua na promoção de saúde, prevenção e reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. Este trabalho trata-se de uma intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde Dr. Silvio Leite, localizada no bairro Dr. Silvio Leite, Boa Vista, RR, entre os meses de abril a junho de 2015, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde dos usuários hipertensos e diabéticos da área de abrangência. A unidade é responsável por aproximadamente 8.500 habitantes, divididas em duas equipes de saúde a 3.5 e a 3.6 que corresponde a nossa. Percebemos que muitos usuários com hipertensão e diabetes não eram avaliados pelo médico há vários anos, o que resultava no aumento do número de hipertensos e diabéticos não controlados, com crises hipertensivas e hiperglicemias. Iniciamos o levantamento dos dados mediante o monitoramento constante dos usuários, com o rigoroso preenchimento dos prontuários e planilha de coleta de dados disponibilizados pela especialização. Utilizamos os cadernos de atenção básica nº 36 e nº 37 do Ministério da Saúde, como base da intervenção. Participaram 184 usuários com hipertensão e 93 com diabetes. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários no programa, a formação de grupos de educação em saúde, a realização de atividades educativas, visitas domiciliares, orientações sobre atividade física, alimentação saudável, saúde bucal e capacitações da equipe multidisciplinar. Tivemos bons resultados com essas ações, pois conseguimos cadastrar 97,4% dos hipertensos e 100% dos diabéticos, além de identificar casos novos e os incluir no nosso programa. Conseguimos melhorar o atendimento na UBS, e previamente as consultas médicas foram realizadas palestras, onde nutricionista e educadores físicos foram à unidade para darem informações importantes. Alcançamos ainda uma proporção de 99,5% dos hipertensos e 100% dos diabéticos com os exames clínicos em dia segundo o protocolo do ministério da saúde, 63,6% de hipertensos e 71% dos diabéticos com exames complementares em dia e 100% da prescrição farmacológica para ambos os grupos. Também mantivemos 100% tanto para os hipertensos quanto para os diabéticos nas ações das avaliações odontológicas, busca ativa dos faltosos, fichas de acompanhamentos em dia, estratificação de risco, orientação sobre alimentação saudável, sobre orientação nutricional, sobre a importância de atividade física, sobre os riscos do tabagismo e higiene bucal. Após essas ações, nós conseguimos ter uma visão mais ampla da comunidade e dos usuários que apresentam essas doenças. Conclui-se que o trabalho realizado já foi incorporado à rotina do serviço, melhorando o estado de saúde dos usuários hipertensos e diabéticos, proporcionando uma qualidade de vida saudável para os mesmos.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus representam dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Com frequência levam a condições incapacitantes do indivíduo, com graves repercussões para o usuário, família e sociedade. O diagnóstico precoce oferece múltiplas oportunidades de evitar complicações e investir na prevenção é decisivo não só para garantir a qualidade de vida, como também para evitar a hospitalização e os consequentes gastos para o sistema público. A associação das duas doenças na população é comum, o que requer, na grande maioria dos casos, o manejo das duas patologias num mesmo usuário. Este trabalho trata-se de uma intervenção, realizada na UBS 07 de Uruguaiana-RS, com o objetivo de qualificar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos e/ou diabéticos no programa de Atenção à Hipertensão Arterial e à Diabetes Mellitus, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar. Com o desdobrar das ações durante os quatro meses de intervenção realizou-se o cadastramento e acompanhamento de 239 hipertensos (38,8%) e 128 diabéticos (84,2%), número anteriormente desconhecido devido ao fato de não haver registros ou cadastros separados. Ao final da intervenção 100% dos hipertensos e 100% dos diabéticos cadastrados no programa tiveram seus registros atualizados; constatou-se que 100% dos hipertensos e diabéticos utilizam medicamentos disponíveis na farmácia popular; 100% hipertensos e diabéticos submeteram-se a estratificação do risco cardiovascular pelo Escore de Framingham e 100% dos hipertensos e diabéticos acompanhados receberam orientações nutricionais, orientações acerca dos benefícios da atividade física e riscos tabácicos. A atenção a estes usuários passou a ser de responsabilidade compartilhada de toda a equipe, proporcionando a capacidade de articular a atenção à demanda espontânea e programada e ampliou as possibilidades de resolubilidade das demandas locais. Espera-se que a gestão amplie este tipo de oportunidade para os demais profissionais, que seja estabelecida uma rotina de avaliação das atividades, que assegure a composição adequada da equipe, bem como espaços de reflexões das práticas clínicas. E para a comunidade deixamos o ensejo de que se aproprie das ações preventivas para que estas superem as ações curativas.

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PEREZ, Jonathan Radhames Trinidad Perez. MELHORIA DA ATENÇÃO À SAÚDE DOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS DA UBS FÁTIMA BAIXA, CAXIAS DO SUL/RS, 2015. 132 fs. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Especialização em Saúde da Família. Universidade Aberta do SUS / Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. A hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são dois importantes problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo ainda um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças Cardiovasculares, Cerebrovasculares e Renais. A escolha em trabalhar com esta área estratégica está fundamentada na questão de que estas doenças crônicas constituem as principais causas de morbimortalidade na população adstrita à Unidade Básica de Saúde, atrelado ao subregistro nos seus indicadores de qualidade, de acordo com o protocolo do ministério de saúde. Assim como a baixa cobertura da população priorizada que era de 231 hipertensos e 73 diabéticos, representando 37.9% e 48%, respetivamente. Diante deste cenário, se realizou uma intervenção na UBS Fátima Baixa, Caxias do Sul/RS e sua área de abrangência, iniciada em Julho de 2014, com uso de ferramentas como os protocolos de atenção ao hipertenso e/ou diabético do Ministério da Saúde; Ficha-espelho, planilha de ação e monitoramento disponibilizada pela Universidade Federal de Pelotas. Os usuários priorizados formaram um universo de 608 hipertensos e 150 diabéticos. As ações realizadas incluíram o cadastramento destes usuários no programa de atenção à hipertensão e/ou diabetes, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar da UBS. Ao final da intervenção obteve-se uma cobertura de 56,7% (345) para os hipertensos e 75,3% (113) para os diabéticos, assim como melhorias importantes, como a cobertura dos exames clínicos, exames complementares, busca ativa, estratificação de risco, uso de medicamentos da farmácia popular, orientações nutricionais, tabagismo, higiene bucal e prática de atividade física. O registro adequado na ficha de acompanhamento também mostrou resultados positivos, aumentando a adesão ao acompanhamento e controle da doença. Também possibilitou a formação de vínculos entre os membros da equipe, usuários e famíliares. Concluiu-se que apesar dos resultados de melhoria na cobertura e qualidade assistencial, existe a necessidade de fortalecimento da atenção primária a saúde por meio da operacionalização dos protocolos e investimentos públicos nas melhorias estruturais das unidades básicas de saúde. Palavras-Chaves: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Doença Crônica; Diabetes Mellitus; Hipertensão.

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No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importante problema de saúde pública. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), constituem-se os mais importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares, sendo responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento chave no desenvolvimento das ações para o controle da HAS e DM, uma vez que a equipe multidisciplinar atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação das doenças e agravos mais freqüentes. A Unidade Básica de Saúde (UBS) “Capão Bonito do Sul” conta com uma população estimada de 1754 habitantes, existem 327 usuários com HAS e 98 usuários com DM que representam 18,6% e 5,5% respectivamente do total da população adstrita. A intervenção teve o objetivo de melhorar a atenção à saúde dos hipertensos e/ou diabéticos moradores da área de abrangência. A intervenção foi estruturada para ser desenvolvida em 12 semanas durante os meses de abril a junho de 2015, voltada para o alcance de vinte e quatro metas. Foi utilizado o protocolo do Ministério da Saúde de 2013 para o cuidado da pessoa com DM e HAS. O projeto propiciou a ampliação da cobertura atingindo 217 (67,0%) hipertensos e 59 (60,2%) diabéticos. Também conseguiu melhoria da adesão dos usuários ao programa, melhoria dos registros das informações, e a qualificação da atenção médica, com destaque para a ampliação do exame físico dos pés dos diabéticos e para a classificação de risco cardiovascular de ambos os grupos. O estudo também permitiu a avaliação da necessidade de atendimento odontológico assim como a realização de ações de promoção e prevenção em saúde tanto na consulta como nas atividades coletivas com os grupos. O projeto foi incorporado no cotidiano do serviço como uma ação de acompanhamento dos portadores de HAS e DM. A comunidade em geral foi beneficiada com a intervenção, pois foi melhorou a qualificação do atendimento clínico aos usuários, estabelecemos parceria com as lideranças comunitárias e a formação dos grupos de hipertensos e diabéticos. A comunidade recebeu orientações sobre alimentação saudável, atividade física regular, riscos do tabagismo e consumo de álcool, assim como outras atividades de promoção e prevenção de saúde durante o acolhimento em ambos os turnos na UBS. Os programas na rádio permitiram o conhecimento por parte de toda a população das atividades decorrentes do projeto e do curso de especialização, além das informações relacionadas com a HAS e o DM. O projeto permitiu a capacitação dos profissionais quanto às recomendações do Ministério da Saúde para o acompanhamento dos usuários com HAS e DM, atendimento clínico completo e de qualidade, melhoria na eficiência do serviço e dos materiais utilizados na UBS, grande apoio da comunidade e dos gestores para a realização das ações, conseguindo trabalhar com mais união, dedicação, integralidade, incorporando a intervenção à rotina do serviço. Foi importante também para o funcionamento do serviço proporcionando mudanças nos processos de trabalho, melhorando o planejamento das ações em saúde.

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Resumo FARINAS, Jesus Ladron de Guevara. Qualificação da atenção à saúde dos usuarios portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na UBS de Grota, Cocal/PI. 2015.96f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importantes problemas de saúde pública, pois são a primeira causa de morte no país. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), doenças crônicas não transmissíveis são importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares. Nesse contexto, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento-chave no desenvolvimento das ações para o controle da HAS e DM, uma vez que, através de uma equipe multidisciplinar, atua na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos freqüentes e no estabelecimento de vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a comunidade. Este trabalho tem o objetivo demonstrar a intervenção realizada para a qualificação da atenção à saúde dos adultos portadores de HAS e/ou DM na UBS de Grota no Município de Cocal/PI. A intervenção foi realizada de 6 de abril a 29 de junho do ano 2015 constituindo assim em doze semanas.A intervenção teve ações contempladas em quatro eixos pedagógicos: organização e gestão dos serviços, qualificação da prática clínica, engajamento público e monitoramento e avaliação. Os dados foram coletados com ajuda da planilha de coleta de dados e ficha espelho fornecidos pelo curso. Na fase de Análise Situacional, segundo o CAP, para a população da área de abrangência da equipe teríamos 780 pessoas com 20 anos ou mais na área da UBS e dentre eles teríamos 246 pessoas com Hipertensão e 70 com Diabetes. De acordo com os dados da UBS tínhamos conhecimento de 96 (39%) hipertensos com 20 anos ou mais residentes na área e acompanhados na UBS e 29 (41%) diabéticos com 20 anos ou mais residentes na área e acompanhados na UBS. Nossa UBS possuía um registro inadequado de usuários com estas doenças crônicas, então, ao iniciar a intervenção realizamos novo levantamento e detectamos que na área de abrangência haviam 105 hipertensos com 20 anos ou mais e 34 diabéticos com 20 anos ou mais. Durante o período da Intervenção cadastramos e acompanhamos no Programa de Atenção ao Hipertenso e Diabético na UBS 100% dos usuários hipertensos e diabéticos da área. Dos 105 hipertensos cadastrados, 85 (81,0%) estão com exame clinico em dia e dos 34 diabéticos cadastrados estamos com 31 (91,2%) que estão com o exame clínico em dia de acordo com o protocolo adotado. Os 99 (100%) hipertensos e os 33(100%) diabéticos que precisam de tratamento medicamentoso têm prescrição de medicamento da lista da farmácia popular/Hiperdia. Dos hipertenos e diabéticos cadastrados estamos respectivamente com 84(80%) hipertensos e 30( 88,2%) diabéticos com a avaliação da necessidade de atendimento odontológico realizada. Espera-se que a gestão continue apoiando e fortaleça este tipo de intervenção e que a equipe possa ampliar estes serviços para as outras ações programáticas típicas da Atenção Primária à Saúde (APS).

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No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importantes problemas de saúde pública, pois são a primeira causa de morte no país. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM), doenças crônicas não transmissíveis, constituem-se os mais importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Nesse contexto a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento-chave no desenvolvimento das ações para o controle da HAS e DM, uma vez que, através de uma equipe multidisciplinar, atua na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, na manutenção da saúde e no estabelecimento de vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a comunidade. Este trabalho trata-se de uma intervenção, realizada na UBS Ambulatório Municipal Tupanci do Sul/RS, com o objetivo de melhorar a qualidade de atenção ao Programa Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus do Ambulatório Municipal Tupanci do Sul. A intervenção teve duração de três meses, entre o período de março a maio de 2015. Os usuários abrangidos pela intervenção foram expostos as ações para o aumento da adesão ao programa, avaliação clínica, laboratorial e principalmente as educativas. Participaram dessa pesquisa 347 usuários com HAS e 48 usuários com DM que receberam as avaliações dos profissionais que integravam a equipe multidisciplinar da UBS. A composição da equipe da UBS por categoria profissional praticamente manteve-se a mesma do início ao final da intervenção. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários no programa, o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso da Farmácia Popular, estratificação de rico e capacitações da equipe multidisciplinar da UBS. Ao final da intervenção, 347 usuários com HAS e 48 usuários com DM foram cadastrados no programa, 95,7% dos usuários com HAS s e 97,9% dos usuários com DM realizaram exame clínico apropriado, 98,8% e 100% dos usuários com HAS e usuários com DM utilizavam medicamentos da farmácia popular / HIPERDIA e mais de 95% receberam orientação nutricional sobre alimentação saudável, prática de exercícios, os riscos do tabagismo e higiene bucal nas atividades individual e de grupo. Espera-se que a gestão central apoie e fortaleça este tipo de oportunidade para os demais profissionais e a comunidade, que seja estabelecida uma rotina de supervisão das atividades compartilhada com a equipe de saúde e voltada às demandas da população, e que a comunidade se aproprie da proposta, contribuindo assim com sua continuidade e aperfeiçoamento.

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No Brasil, as doenças cardiovasculares representam importantes problemas de saúde pública, pois é a primeira causa de morte no país. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM), constituem-se os mais importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares. Para o controle destas doenças, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) configura-se como elemento chave no desenvolvimento das ações, através de uma equipe multidisciplinar que atua na promoção de saúde, prevenção e reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. Este trabalho trata-se de uma intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Doutor Felix Bestene Neto, Xapuri/AC, entre os meses de abril a junho de 2015, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde dos usuários hipertensos e diabéticos da área de abrangência, tendo como base os protocolos do Ministério da Saúde para atenção aos hipertensos e diabéticos. A intervenção foi realizada abordando os quatro eixos temáticos do Curso: qualificação da prática clínica, engajamento público, monitoramento e avaliação e organização da gestão do serviço. Segundo os dados fornecidos pela secretaria de saúde, possuímos uma população de 4.278 pessoas e conforme as estimativas, destas 161são diabéticas e 651 são hipertensas (VIGITEL, 2011). No processo de intervenção conseguimos a participação 132 usuários sendo 128 (19,7%) com hipertensão arterial e 41 com diabetes mellitus (25,5%). As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários no programa, a formação de grupos de educação em saúde, a realização de atividades educativas, visitas domiciliares, orientações sobre atividade física, alimentação saudável, saúde bucal e capacitações da equipe multidisciplinar. Alcançamos ainda uma proporção de 99,2% dos hipertensos e 100% dos diabéticos com os exames clínicos em dia segundo o protocolo do Ministério da Saúde, 23,4% de hipertensos e 26,8% dos diabéticos com exames complementares em dia e 100% da prescrição farmacológica para ambos os grupos. Conseguimos 48,4% para os hipertensos e 58,5% para os diabéticos nas ações das avaliações odontológicas e 80,9% dos hipertensos e 67,9% dos diabéticos com a busca ativa dos faltosos, Mantivemos 100% dos hipertensos e diabéticos com as fichas de acompanhamentos em dia, estratificação de risco, orientação sobre alimentação saudável, sobre orientação nutricional, sobre a importância de atividade física, sobre os riscos do tabagismo e higiene bucal. Após essas ações, nós conseguimos ter uma visão mais ampla da comunidade e dos usuários que apresentam essas doenças, além de estimular e facilitar o acesso dos usuários para o atendimento na unidade com uma melhor qualidade. Conclui-se que o trabalho realizado já foi incorporado à rotina do serviço, melhorando o estado de saúde dos usuários hipertensos

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Esse trabalho trata de uma intervenção realizada na UBS Renovação, situada no município de Veranópolis/RS, com responsabilidade por uma população de 2.756 habitantes. Essa intervenção foi realizada com a intenção de melhorar a atenção integral a saúde do idoso na área de cobertura da UBS. A população idosa foi cadastrada e acompanhada pela equipe multidisciplinar da Unidade, integrada por dois médicos, uma enfermeira, duas técnicas de enfermagem, uma odontóloga, uma técnica em saúde bucal, três agentes comunitários de saúde e uma auxiliar de serviços gerais, sendo que no final da intervenção foram contratados mais dois agentes comunitários de saúde e outro médico. A intervenção foi precedida pela capacitação da equipe multidisciplinar, e as ações desenvolvidas incluíram o cadastramento dos idosos, sua avaliação multidisciplinar, a identificação de hipertensos e diabéticos e a criação de grupo de idosos para o desenvolvimento de atividades educativas, com ênfase na adesão ao tratamento. Durante os 4 meses de intervenção, de fevereiro a maio de 2015, desenvolvemos ações segundo 4 eixos: Organização e Gestão do Serviço, Monitoramento e Avaliação, Engajamento Público e Qualificação da Prática Clínica, para atingirmos os objetivos do projeto. Utilizamos fichas-espelho e planilha eletrônica para coleta de dados e cálculo de indicadores de avaliação, apesar de não termos atingido a meta de ampliar a cobertura dos idosos da área da unidade de saúde para 100%, ou seja, 466 idosos, conseguimos atingir um percentual satisfatório de 70,6%, correspondente a 329 idosos, sendo que conseguimos realizar Avaliação Multidimensional Rápida de 100% dos idosos cadastrados, utilizando como modelo a proposta de avaliação do Ministério da Saúde, realizar a solicitação de exames complementares periódicos para 100% dos idosos hipertensos e/ou diabéticos e cadastrar 100% dos idosos acamados ou com problemas de locomoção. Esse trabalho foi muito importante para os serviços da UBS, pois possibilitou a organização do trabalho na melhoria a atenção integral a saúde do idoso capacitando melhor a equipe nos cuidados e atendimento à população idosa e assim também demonstrando à comunidade o quanto a UBS está interessada em melhorar a qualidade de vida do idoso em nossa área de abrangência. Esperamos que a gestão municipal continue apoiando e fortalecendo os trabalhos desenvolvidos durante os meses de intervenção, que seja estabelecido como rotina de supervisão das atividades compartilhadas com a equipe de saúde e voltadas as demandas da população para a comunidade.

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O envelhecimento hoje faz parte da realidade da maioria das sociedades. Estima-se para o ano de 2050 que existam cerca de dois bilhões de pessoas com sessenta anos ou mais no mundo, e a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. A partir da discussão da Análise Situacional realizada na UBS tivemos como objetivo geral melhorar as ações referentes à atenção à saúde dos idosos na UBS/ESF Jaime Henry Zucchetti de Nova Araçá, Rio Grande do Sul. A unidade tem uma população de 650 idosos na faixa etária de 60 anos ou mais, os quais participaram durante as 12 semanas da intervenção, Nos meses de abril a junho de 2015. Antes do início da intervenção a unidade realizava o programa de forma muito sucinta e sem a devida atenção à pessoa idosa. Devido a diversos fatores, o principal era a falta de estrutura da equipe multidisciplinar. E também a não adesão da população devido à falta de conhecimento do programa. Quando a intervenção iniciou, a mesma propiciou a ampliação da cobertura do Programa de Atenção à Saúde do Idoso da área de abrangência em 100%. Observamos uma melhoria significativa das ações em saúde relacionadas com o registro das informações e da avaliação multidimensional rápida de forma integral. Com a intervenção elevamos os níveis de conhecimento da população idosa sobre a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus e a prevenção dos principais fatores de risco que podem ocorrer. Com o decorrer da intervenção os percentuais de cobertura foram se elevando até atingirmos 100% (650) idosos cadastrados, melhorando até a responsabilidade que devem ter para com sua saúde e com a saúde da família. Tanto o trabalho integrado como a capacitação da equipe durante o desenvolvimento da intervenção, permitiu ampliar a demanda espontânea dos idosos à unidade de saúde para a realização de sua avaliação nas consultas médicas e odontológicas, os percentuais para os exames clínicos em dia também foram melhorando e chegamos a 96,3% (626); dos exames complementares periódicos, os valores alertaram para que notássemos a falta de exames em parte da população, pois foram 82,1% (280) que estavam em dia com os exames complementares. A realização das visitas domiciliares dos idosos acamados ou com problemas de locomoção, percebemos que pode melhorar, pois alcançamos 90,6% (77) ao final. Conclui-se que com esta intervenção foi possível melhorar a atenção à saúde dos idosos. Com a incorporação da intervenção nas atividades diárias da unidade o atendimento tornou-se mais eficiente e humanizado, a população se sentiu beneficiada pela qualificação de sua saúde. O trabalho em equipe foi fundamental para a implantação das ações na unidade e a intervenção trouxe contribuições significativas para a equipe de saúde e para a comunidade.

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Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local, nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Nesse sentido o presente artigo irá descriminar a implantação do acolhimento à demanda livre na UBS de Gamboa e seus resultados. Com o objetivo de implantar, explicar a população o que é acolhimento e integrar a equipe de saúde a essa premissa, foi desenvolvido o tema e posteriormente elaborado dentro da UBS.

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O presente projeto de intervenção descreve e discute uma estratégia educativa desenvolvida em atendimento aos portadores das doenças do aparelho circulatório (DAC), neste estudo, a Hipertensão Arterial Sistêmica em adultos e idosos de ambos os sexos no posto de saúde de Nova Colina, município de Ji Paraná/RO, cujo objetivo é Promover ações de educação em saúde sobre os fatores de riscos, cuidados, alimentação saudável, atividades físicas e controle em pacientes com hipertensão arterial. Contudo incentivar o indivíduo a refletir sobre seu estilo de vida cotidiano relacionado à patologia crônica, no caso específico hipertensão arterial, caracterizando-se como um instrumento de educação e saúde sobre uma perspectiva de promoção, prevenção e principalmente o controle dos agravos. As técnicas pedagógicas utilizadas para a sistematização das aulas expositivas: (cursos de orientação em hipertensão; consulta médica individual, bem como a equipe multiprofissional, grupo operativo e uso de materiais educativos de comunicação e aprendizagem), possibilitarão a construção do conhecimento pelos participantes a troca de experiência entre os mesmos, além dos atendimentos da vivência individual das doenças pelos profissionais de saúde

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Unidade 3, atividade 2 do curso Organização de serviços para o atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. A infectologista Rossana Coimbra Brito fala sobre o acolhimento em serviços de saúde que atenda pessoas coinfectadas por TB e HIV. Aborda a estrutura organizacional dos serviços de saúde e explora o conteúdo do documento "Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS". Evidencia a importância da investigação de tuberculose por toda a equipe multidisciplinar em todas as consultas dos indivíduos portadores do HIV, os fatores que precisam de atenção e cuidados a serem tomados. Define os procedimentos em cada caso, tanto nos com diagnóstico recente e os mais avançados bem como os retornos e as frequências de consulta de acordo com a necessidade do paciente. Defende o atendimento imediato às pessoas com intercorrências clínicas e aponta instrumentos eficazes de acolhimento desses pacientes, bem como a disponibilidade de medicamentos adequados.

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Transcrição da aula da unidade 3, atividade 2, do curso Organização de serviços para o atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. A infectologista Rossana Coimbra Brito fala sobre o acolhimento em serviços de saúde que atenda pessoas coinfectadas por TB e HIV. Aborda a estrutura organizacional dos serviços de saúde e explora o conteúdo do documento "Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS". Evidencia a importância da investigação de tuberculose por toda a equipe multidisciplinar em todas as consultas dos indivíduos portadores do HIV, os fatores que precisam de atenção e cuidados a serem tomados. Define os procedimentos em cada caso, tanto nos com diagnóstico recente e os mais avançados bem como os retornos e as frequências de consulta de acordo com a necessidade do paciente. Defende o atendimento imediato às pessoas com intercorrências clínicas e aponta instrumentos eficazes de acolhimento desses pacientes, bem como a disponibilidade de medicamentos adequados.

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Apresentação em slide da Unidade 3, atividade 2 do curso Organização de serviços para o atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. A infectologista Rossana Coimbra Brito fala sobre o acolhimento em serviços de saúde que atenda pessoas coinfectadas por TB e HIV. Aborda a estrutura organizacional dos serviços de saúde e explora o conteúdo do documento "Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS". Evidencia a importância da investigação de tuberculose por toda a equipe multidisciplinar em todas as consultas dos indivíduos portadores do HIV, os fatores que precisam de atenção e cuidados a serem tomados. Define os procedimentos em cada caso, tanto nos com diagnóstico recente e os mais avançados bem como os retornos e as frequências de consulta de acordo com a necessidade do paciente. Defende o atendimento imediato às pessoas com intercorrências clínicas e aponta instrumentos eficazes de acolhimento desses pacientes, bem como a disponibilidade de medicamentos adequados.

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Áudio da Unidade 3, atividade 2 do curso Organização de serviços para o atendimento de pessoas coinfectadas por TB-HIV. A infectologista Rossana Coimbra Brito fala sobre o acolhimento em serviços de saúde que atenda pessoas coinfectadas por TB e HIV. Aborda a estrutura organizacional dos serviços de saúde e explora o conteúdo do documento "Recomendações para o manejo da coinfecção TB-HIV em serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/AIDS". Evidencia a importância da investigação de tuberculose por toda a equipe multidisciplinar em todas as consultas dos indivíduos portadores do HIV, os fatores que precisam de atenção e cuidados a serem tomados. Define os procedimentos em cada caso, tanto nos com diagnóstico recente e os mais avançados bem como os retornos e as frequências de consulta de acordo com a necessidade do paciente. Defende o atendimento imediato às pessoas com intercorrências clínicas e aponta instrumentos eficazes de acolhimento desses pacientes, bem como a disponibilidade de medicamentos adequados.