997 resultados para Emoções intensas
Resumo:
A herança das marcas de luxo é uma componente da marca (Aaker, 2004), construída numa dimensão intangível — do imaginário (Maffesoli, 2006), do mito, do desejo (Castarède, 2007) — e materializada em vários suportes de comunicação, entre estes, as imagens publicitárias em revistas de moda. Segundo vários autores (Kopnina, 2007; Morris & Nichols, 2013; Moulins & Roux, 2008), a herança das marcas de luxo é representada na publicidade através de uma linguagem simbólica que transmite os valores e emoções da marca, apela à dimensão sensitiva e afetiva dos consumidores e tenta seduzi-los e conquistá-los, articulando o passado, o presente e o futuro, a sua herança (Hill, 2006). No quadro de um projeto de investigação de doutoramento sobre o tema, pretende-se discutir o conceito de herança da marca e o papel da comunicação publicitária no processo de construção da mesma. O foco incide nas marcas de luxo de vestuário, dada a forte carga simbólica que define este segmento (Lipovetsky & Roux, 2005; Lipovetsky, 2007) e a importância vital da dimensão intangível neste setor (Hancock II et al. (Eds.), 2014; Husband & Chadha, 2007; Kapferer & Bastien, 2009a; Okonkwo, 2007; Tungate, 2009). Como suporte teórico para esta discussão, articulam-se saberes provenientes da gestão da marca, do marketing, da sociologia e da filosofia. Por ser uma marca que investe na construção da sua herança e na criação de produtos icónicos, nomeadamente o trench coat (Moore & Birtwistle, 2004), propomos ilustrar a nossa reflexão com o exemplo da marca britânica Burberry e das suas imagens publicitárias. Para o efeito, recorremos às últimas 4 imagens publicitárias da Burberry, publicadas na Vogue UK, por ser o país de origem da marca. Assim, iremos 1) analisar a herança da Burberry e o papel da trench coat nesta construção e no percurso da marca; 2) identificar, nas imagens, os elementos sígnicos que remetem para a herança da Burberry; 3) relacionar estes elementos com a história e o percurso da Burberry para compreender a forma como estas imagens fazem do trench coat um produto icónico da marca. Assim, este trabalho, no quadro do nosso projeto de investigação de doutoramento, permite-nos aprofundar conceitos e relações centrais na problemática tecida e testar caminhos para a sua exploração empírica.
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INTRODUÇÃO: Têm sido relatadas alterações negativas no estado de humor em algumas mulheres durante o ciclo menstrual, sobretudo naquelas que apresentam síndrome pré-menstrual (SPM). No entanto, existe uma lacuna na literatura a respeito das alterações no estado de humor durante o ciclo menstrual em atletas com SPM. OBJETIVO: Investigar o impacto da SPM no estado de humor de atletas ao longo do ciclo menstrual. MÉTODOS: Fizeram parte da amostra 57 atletas de diferentes esportes, de uma cidade do noroeste do Paraná. Utilizou-se um diário de sintomas, baseado nos critérios do American College of Obstetricians and Gynecologist (ACOG), 2000, e o questionário Profile of Mood States (POMS). As atletas utilizaram o diário e responderam ao questionário ao longo de dois ciclos menstruais. Para análise dos dados foram usados os testes de Shapiro Wilk, de Friedman, de Wilcoxon e o teste U de Mann-Whitney, adotando-se P < 0,05. RESULTADOS: Verificou-se que apenas atletas com SPM apresentaram aumento na alteração total de humor da última semana para o último dia, sendo a diferença significativa no primeiro ciclo menstrual (p = 0,019). CONCLUSÃO: A presença de SPM pode afetar o estado de humor de atletas, gerando alterações negativas no período pré-menstrual, especialmente no último dia antes da menstruação.
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OBJETIVO: Esta revisão da literatura tem como objetivo verificar a prevalência e os fatores de risco do parto traumático e do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) relacionado com o parto. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMed e BIREME, com as expressões "traumatic birth", "traumatic delivery", "postpartum posttraumatic stress disorder", "childbirth", "stress disorder" e avaliados estudos de 1994 a 2009. RESULTADOS: Três estudos qualitativos e quatro quantitativos sobre o parto traumático mostram que sua prevalência varia de 21,4% a 34% e que a mulher apresenta, durante o trabalho de parto ou o parto, medo intenso de sua morte ou do bebê, além de impotência, desamparo e horror. O parto traumático está relacionado a partos dolorosos, com procedimentos obstétricos de urgência e com assistência inadequada da equipe de saúde. Quanto ao TEPT relacionado com o parto, foram encontrados um estudo qualitativo e doze quantitativos e sua prevalência variou de 1,3% a 5,9%. Mulheres que apresentaram sintomas dissociativos ou emoções negativas no parto, que tiveram eventos traumáticos prévios, depressão na gestação e que tiveram pouco suporte social e pouco apoio da equipe de saúde são as mais vulneráveis para TEPT pós-parto. CONCLUSÃO: O parto traumático, apesar de pouco conhecido, não é um evento raro e traz consequências negativas para a vida da mulher, podendo inclusive ser sucedido de TEPT. A equipe de saúde que assiste mulheres no periparto deve estar preparada para prevenir e identificar esses casos.
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Doctoral Dissertation for PhD degree in Industrial and Systems Engineering
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INTRODUÇÃO: Atualmente há um aumento crescente no número de diagnósticos de artrite reumatoide, seja graças à evolução dos métodos diagnósticos ou a intensas pesquisas realizadas na área de reumatologia, porém há uma lacuna quanto a instrumentos de medidas para acompanhamento no campo físico e psíquico da evolução dessa doença, que pode causar limitações físicas graves com o seu avanço, além do comprometimento de diversos aspectos da qualidade de vida. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo desenvolver a versão em português brasileiro do Michigan Hand Outcomes Questionnaire, um instrumento de avaliação e monitoramento do estado de saúde em pacientes com transtornos e doenças que incapacitam as atividades cotidianas realizadas pelas suas mãos. MÉTODOS: Foram realizadas duas traduções e retrotraduções por avaliadores independentes e cegos quanto ao instrumento original, seguidas de composição de uma versão sintética, testada experimentalmente em um grupo de sujeitos da população geral e também pacientes com diagnóstico de artrite. RESULTADOS: São apresentadas todas as fases do processo. A participação de tradutores especialistas em saúde mental, reumatologia e ortopedia favoreceu a adequação dos termos utilizados ao construto mensurado. A aplicação experimental evidenciou a correta compreensão de todos os itens, quanto ao seu significado, por todos os respondentes. CONCLUSÃO: Elaborada a versão em português brasileiro da Michigan Hand Outcomes Questionnaire.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência da alexitimia numa amostra de pacientes com anorexia nervosa e sua relação com variáveis do foro clínico e sociodemográfico, em concreto, índice de massa corporal, duração da doença, idade, escolaridade e nível socioeconômico. MÉTODOS: Foram avaliados 2 grupos de participantes do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 34 anos. Um grupo foi composto por 80 participantes com anorexia nervosa (Grupo AN) e o outro por 80 participantes saudáveis (Grupo Controle). A versão portuguesa da Toronto Alexithymia Scale - 20 items - foi aplicada a ambos os grupos. RESULTADOS: A prevalência da alexitimia no Grupo AN foi 62,5% e no Grupo Controle, 12,5%. Os valores médios de alexitimia não diferiram significativamente entre os dois subtipos de AN, e ambos apresentaram valores estatisticamente superiores aos do Grupo Controle. A alexitimia não se correlacionou às variáveis clínicas e sociodemográficas consideradas, à exceção da escolaridade, cuja associação com a alexitimia foi positiva e baixa. CONCLUSÃO: Os pacientes com anorexia nervosa apresentaram, com elevada frequência, dificuldades na regulação dos afetos, independentemente de seu peso, tempo de evolução da doença, idade e nível socioeconômico. O tratamento deve privilegiar uma intervenção sistematizada no domínio das emoções.
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(Excerto) Glosando Paul Virilio (2001: 135), podemos dizer que os ecrãs são ligações frias, que nos desligam do calor dos corpos. No ecrã não teríamos sensações humanas, mas apenas sensações fantasmadas, que não passariam de “simulacros”, para retomar a clássica expressão de Baudrillard (1978), ou que remeteriampara “o já sentido”, na lógica da tipificação feita em tempos por Mário Perniola (1993). E as emoções seriam apenas emoções “maquinadas” (Deleuze e Guattari, 1995), “artificiais” (Cruz, s/d), “puxadas à manivela” (Martins, 2002). Com efeito, espelhado como imagem num ecrã, o corpo digital dar-nos-ia a ver apenas a emanação delirante de um corpo já sem alma. E a cultura do ecrã constituiria a expressão de uma comunidade fria, uma comunidade sem o corpo do outro, embora alimentada pelos seus fantasmas, e também pelos fantasmas do nosso próprio corpo, numa ostensiva confirmação de que não existem práticas de rede sem narcisismo.
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[Excerto] A pedra de toque desta obra de Albertino Gonçalves é a vertigem, uma repentina névoa do olhar que o leva a perder nitidez, associada a um ligeiro desequilíbrio que complica os movimentos, baralhando os gestos e as acções humanas. O sociólogo cujo olhar, por natureza epistemologicamente calculado e vigiado, se deixe tentar pela vertigem deste desequilíbrio humaniza todavia o conhecimento, aproximando-o da condição humana e das figuras que a exprimem, não apenas a ambivalência e o desassossego, mas também o enigma e o labirinto. A vertigem é um desequilíbrio presente nas circunstâncias, no aleatório e nas emoções. É um desequilíbrio presente na intensidade precária das relações, nas variações dos sentimentos amorosos, no estremecimento dos corpos diante da sua disformidade ou declínio, e também da sua exuberância, enfim, nas incoerências ideológicas e nas mobilidades existenciais e profissionais. Como figura de conhecimento social, a vertigem alude à falta de garantias no caminho que nos leva ao outro, e também às escolhas e aos riscos das nossas ligações, hoje bem mais marcadas pela ambivalência do que pelas ideias de projecto, plano de carreira, grandes objectivos e planificação da vida a longo prazo.
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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.
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OBJETIVO: Revisar sistematicamente a literatura sobre programas psicoterapêuticos para a esquizofrenia com enfoque em CS, cujos métodos envolvam estratégias metacognitivas. MÉTODOS: Foi realizada uma busca na base MedLine, por trabalhos publicados em inglês ou português utilizando a frase "Social cognition" AND "Schizophrenia" [Mesh] AND "Psychotherapy" [Mesh] e os limitadores "Humans", "Clinical Trial", "Meta-Analysis" e "Randomized Controlled Trial". Adicionalmente, foram elaborados critérios de inclusão para selecionar os trabalhos com abordagem metacognitiva. RESULTADOS: Dezessete estudos foram selecionados, abrangendo essencialmente programas de reconhecimento do afeto facial e de emoções, Teoria da Mente (ToM), imitação e tomada de perspectiva em situações sociais. CONCLUSÃO: A maior parte dos estudos mostrou que seus programas são eficazes para melhorar medidas de psicopatologia, CS e funcionamento social. Futuras pesquisas deverão esclarecer sobre segurança, especificidade e durabilidade dessas intervenções.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Enfermagem da Pessoa em Situação Crítica
Resumo:
Dissertação de mestrado em Psicologia Aplicada
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Intervir de forma consciente e organizada em prol da promoção da igualdade de oportunidades na escola tem sido, nas últimas décadas, um dos propósitos da Educação Física (EF) na Europa. Através das rotinas e das oportunidades que se proporcionam, rapazes e raparigas têm acesso a uma prática de atividade física e desportiva (AFD) que lhes possibilita aperfeiçoar capacidades, competências e atitudes. Consideramos que o contributo da EF na educação é de um valor significativo, viabilizando às crianças e jovens construir a sua imagem corporal e os estereótipos de género, desenvolver afectos e emoções, cultivar a sua relação com os outros, criar capacidades e valores, ajudando deste modo uma formação das atitudes individuais ou coletivas, que respeitem a igualdade de género e, por isso, os direitos humanos. Este estudo foi realizado a partir da informação recolhida, através da aplicação de um questionário, a uma amostra de 993 crianças, 57.5% raparigas e 42.5% rapazes, com idades compreendidas entre os 10 e 12 anos, pertencentes a várias escolas do ensino público e ambicionou comparar as perceções e preferências de rapazes e raparigas relativamente às práticas AFD que decorrem na disciplina de EF, para se poderem apresentar alternativas de práticas mais flexíveis e integradoras. A partir dos nossos resultados podemos concluir que a AFD na escola continua a ser muito marcada por práticas de técnicas de movimento, jogos e competições desportivas, vivências muito identificadas com os estereótipos masculinos e que, nem sempre ajudam à formação de um bom esquema corporal e de comportamentos que se tendem a manter ao longo da vida, para muita(o)s jovens. Sugerimos que as atividades oferecidas às crianças e jovens nas escolas sejam mais diversificadas e inclusivas, impondo um nível de desempenho e de satisfação mais adequado a cada caso em particular, devendo estar mais centradas quer em atividades de ar livre, quer em práticas que desenvolvem também as dimensões sensitiva, expressiva e corporal do(a)s aluno(a)s.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Sociologia (área de especialização em Organizações e Trabalho)
Resumo:
Dissertação de mestrado em Ecologia