1000 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
OBJETIVO: Obter um perfil dos fatores de risco coronrio em uma amostra populacional peditrica da cidade de Bento Gonalves, RS, no perodo de maio/90 a junho/91. MTODOS: Foram estudados 1501 escolares de 6 a 16 anos incompletos, visando a deteco dos nveis sricos de colesterol total, lipoprotenas, triglicerdeos, bem como a avaliao da presso arterial e da histria familiar de doena cardiovascular isqumica e obesidade. RESULTADOS: Foram detectadas 420 (27,98%) crianas com hipercolesterolemia, sendo que 75 (5%) apresentavam hipertenso arterial sistlica e 48 (3,20%) hipertenso arterial diastlica. A histria familiar foi importante quando positiva, porm, sua ausncia no excluia a presena de fatores de risco para a aterosclerose. A hipertrigliceridemia foi encontrada em 136 (9,06%) escolares e a LDL-colesterol elevada em 155 (10,33%), mostrando forte associao com hipercolesterolemia. Apresentaram ndice de massa corporal acima de percentil 95, no mostrando uma maior prevalncia de hipercolesterolemia, 111 crianas. CONCLUSO: Os fatores de risco para a aterosclerose esto presentes na infncia e deveriam ser pesquisados independentemente do nvel socioeconmico, da histria familiar, da idade e do sexo, devendo o pediatra ser um dos responsveis por esta investigao.
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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiolgicos, clnicos e teraputicos de idosos com doenças cardiovasculares (DCV), no Brasil. MTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 servios de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados atravs de questionrio aplicado aos que tinham consulta marcada para o perodo analisado (um ms). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), presso arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminudo (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalncia nas mulheres, com trs ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergomtrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnsticos mais comuns foram hipertenso arterial sistmica (HAS) (67%) e insuficincia coronria (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diurticos (42%). CONCLUSO: Foi observada alta prevalncia de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqente, aumentando de prevalncia com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnstico; menor investigao e diagnstico de ICo em mulheres; diurticos, como os frmacos mais freqentemente prescritos; insuficincia cardaca como principal doena associada a internao (31%) e atendimento de emergncia (10%).
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OBJETIVO: Investigar associaes entre distribuio do tecido adiposo e nveis de presso arterial e concentraes de lipdios-lipoprotenas plasmticas, mediante controle de indicadores, quanto quantidade de gordura corporal e prtica da atividade fsica. MTODOS: Estudo de 62 indivduos com idades entre 20 e 45 anos. A distribuio do tecido adiposo foi determinada baseando-se na relao circunferncia de cintura/quadril (CCQ), e como indicador da quantidade de gordura corporal recorreu-se s informaes do ndice de massa corporal (IMC), enquanto o nvel de prtica da atividade fsica foi estabelecido mediante estimativas do consumo mximo de oxignio (VO2max). As associaes entre CCQ e nveis de presso arterial e de lipdios-lipoprotenas plasmticas, com os efeitos do IMC e do VO2max controlados estatisticamente, foram estabelecidas pelo coeficiente de correlao parcial. RESULTADOS: Aps correo pelo IMC verificou-se significativa correlao parcial entre a distribuio centrpeta do tecido adiposo e os nveis de presso arterial, LDL-C e triglicerdios plasmticos. Entretanto, controlando-se o VO2max, no foram constatadas associaes significativas entre CCQ e qualquer varivel sangnea e presso arterial.CONCLUSO: A distribuio centrpeta do tecido adiposo, independente da quantidade de gordura corporal, foi relacionada com concentraes de lipdios-lipoprotenas plasmticas e nveis de presso arterial em ambos os sexos. A prtica da atividade fsica parece ser um importante modulador dessa associao, enfatizando seu papel no controle dos fatores de risco predisponentes s doenças cardiovasculares.
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Dissertao de mestrado em Crime, Diferena e Desigualdade
Prevalncia, reconhecimento e controle da hipertenso arterial sistmica no estado do Rio Grande do Sul
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, em particular, a hipertenso arterial sistmica na populao adulta do RS, seu nvel de reconhecimento e controle, alm dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, em 918 adultos >20 anos, realizada de 1999-2000, tendo hipertenso arterial sistmica definida como presso arterial >140/90 ou uso atual de anti-hipertensivos. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica foi de 33,7% (n=309), sendo que 49,2% desconheciam ser hipertensos; 10,4% tinham conhecimento de ser hipertensos, mas no seguiam o tratamento; 30,1% seguiam o tratamento, mas no apresentavam controle adequado e 10,4% seguiam tratamento anti-hipertensivo com bom controle. Aps anlise multivariada, as caractersticas associadas significativamente com a presena de hipertenso arterial sistmica foram: idade (OR=1,06), obesidade (OR=3,03) e baixa escolaridade (OR=1,82); as mesmas caractersticas foram associadas falta de reconhecimento da hipertenso: idade (OR=1,05), obesidade (OR=2,46) e baixa escolaridade (OR=2,17). CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica no RS manteve-se em nveis constantes nas ltimas dcadas, e seu grau de reconhecimento apresentou discreta melhora. Entretanto, o nvel de controle da hipertenso arterial sistmica no apresentou crescimento. Este estudo permitiu definir um grupo-alvo - pessoas de maior idade, obesas e de baixa escolaridade - tanto para campanhas diagnsticas, como para a obteno de maior controle de nveis pressricos.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e perfil lipdico de mulheres na ps-menopausa com doena arterial coronariana. MTODOS: Estudo transversal retrospectivo de dados obtidos do pronturio mdico de 217 mulheres, na ocasio da 1 consulta no Ambulatrio de Nutrio do InCor, referentes ao estado nutricional, pelo ndice de massa corprea, uso de medicamentos hipolipemiantes e lpides plasmticos (colesterol e fraes). RESULTADOS: A mdia de idade foi 60,98 ± 9,23 anos com prevalncia de obesidade em 56%. O uso de medicamentos hipolipemiantes foi observado em 73% da populao. Quanto ao perfil lipdico, 56% apresentavam nveis plasmticos adequados de HDL-c. O estado nutricional esteve inadequado devido prevalncia de obesidade, o que implica no surgimento de outras doenças crnicas, como as dislipidemias. Embora no se tenha verificado a dosagem utilizada, o emprego de hipolipemiantes pela populao estudada no pareceu ser favorvel, pois foram observados nveis elevados de colesterol total e LDL-c, que nessa condio, encontram-se fortemente relacionados ocorrncia de doenças cardiovasculares. CONCLUSO: Faz-se necessria a ao multidisciplinar em programas de Sade da Mulher, abrangendo aspectos preventivos relacionados doena arterial coronariana para, assim, melhorar a qualidade de vida nessa populao.
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OBJETIVO: A queda da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) est sendo conseguida nos Estados Unidos e o mesmo declnio est ocorrendo em pases em desenvolvimento, graas a mudanas favorveis alcanadas no estilo de vida e nos fatores de risco. Apesar dessa considerao, o volume de informaes de que se dispe sobre a distribuio e comportamento desse tipo de doena e seus fatores de risco no Brasil ainda pequeno. MTODOS: Foi realizada avaliao das alteraes do colesterol total (CT), nveis de presso arterial (PA), ndice de massa corporal (IMC) e tabagismo, alm da ocorrncia de eventos cardiovasculares fatais (F) e no fatais (NF), sob interveno diettica e comportamental e seguimento em longo prazo (at 20 anos) em um grupo fechado, composto por 621 eletricitrios de ambos os sexos, com idade mdia de 29,1±7,1 anos, variando de 15 a 59 anos. Foram construdas curvas atuariais para analisar os eventos cardiovasculares F e NF. RESULTADOS: A mdia do CT apresentou reduo significativa por efeito da orientao diettica. O hbito de fumar diminuiu significativamente com mudanas comportamentais. A mdia das PAs diminuiu significativamente com uma melhor deteco e medidas higinicas, e a adeso dos hipertensos definitivos ao tratamento mostrou um ndice de 56,6%. Por outro lado, o IMC apresentou um aumento expressivo e gradativo. A probabilidade de os indivduos continuarem livres de qualquer evento cardiovascular foi de 98,1%, enquanto que para os eventos fatais foi de 99,2%. CONCLUSO: Esses resultados comprovam que iniciativas voltadas para a preveno devem ser prioritrias, com a inteno de se modificar as taxas de morbimortalidade das DCV.
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OBJETIVO: Analisar o papel da disfuno renal na internao ou durante a evoluo nos pacientes com infarto agudo do miocrdio (IAM). MTODOS: Foram avaliados 274 pacientes com IAM, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. A funo renal foi monitorada com a dosagem de creatinina (Cr) na internao e o valor pico durante a hospitalizao. O clearance de creatinina (ClCr) foi calculado pela frmula de Cockcroft & Gault. Foi avaliada a morbidade e mortalidade intra-hospitalar e aps um ano do evento. RESULTADOS: A mdia de idade foi 62,2 13,5 anos e 73% eram do sexo masculino. A funo renal esteve mais reduzida nos homens, em pacientes com hipertenso arterial sistmica e cirurgia de revascularizao prvia. A anlise multivariada revelou aumento da mortalidade intra-hospitalar relacionada com a elevao nos nveis pico de Cr (OR:1,18 95% IC:1,18-2,77 p = 0,006), com o decrscimo no ClCr inicial (OR:0,96 95% IC:0,93-0,99 p = 0,025) e no ClCr pico (OR:0,96 95% IC:0,92-0,99 p = 0,023). A diferena percentual entre o ClCr inicial e o menor ClCr atingido tambm indicou maior mortalidade (OR:1,04 95% IC:1,00-1,07 p = 0,033). A piora da funo renal no alterou a morbidade e mortalidade em um ano. CONCLUSO: Disfuno renal na internao, e sua deteriorao durante a hospitalizao, mostrou ser um importante marcador prognstico de pior evoluo imediata.
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OBJETIVO: Verificar os efeitos de um programa de condicionamento fsico no-supervisionado e acompanhado via internet, por um perodo de seis meses, na presso arterial e composio corporal em indivduos normotensos e pr-hipertensos. MTODOS: Participaram 135 indivduos divididos em dois grupos: 1) normotenso (n = 57), 43 ± 1 anos, presso arterial sistlica (PAS) < 120 e diastlica (PAD) < 80 mmHg (GI); e 2) pr-hipertenso (n = 78), 46 ± 1 anos, PAS de 120 a 139 e PAD de 80 a 89 mmHg (GII). RESULTADOS: Aps trs e seis meses de condicionamento fsico, os indivduos GII apresentaram reduo significativa na PAS (-3,6 ± 0,94 e -10 ± 0,94 mmHg, p < 0,05, respectivamente) e PAD (-6,5 ± 1 e -7,1 ± 0,9 mmHg, p < 0,05, respectivamente), peso corporal (-1,12 ± 0,26 e -1,25 ± 0,31 kg, p < 0,05, respectivamente), IMC (-0,79 ± 0,4 e -0,84 ± 0,41 kg/m2, p < 0,05, respectivamente) e circunferncia da cintura (-1,12 ± 0,53 e -1,84 ± 0,56 cm, p < 0,05, respectivamente). No GI, o condicionamento fsico diminuiu a circunferncia da cintura no sexto ms (-1,6 ± 0,63 cm, p < 0,05). CONCLUSO: Este programa diminui a presso arterial, peso corporal, IMC e circunferncia da cintura em indivduos pr-hipertensos, constituindo-se, portanto, numa estratgia segura e de baixo custo na preveno de doenças cardiovasculares e melhoria da condio de sade da populao.
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OBJETIVO: Descrever o perfil de sade cardiovascular de uma populao adulta da regio metropolitana de So Paulo, segundo critrios da Sociedade Europia de Cardiologia (SEC). MTODOS: Foram estudados 200 indivduos, homens e mulheres, voluntrios, participantes do projeto "Avaliao Cardiolgica" de um ambulatrio geral. Foram coletadas informaes sobre nvel socioeconmico, tabagismo, consumo de lcool, medidas antropomtricas, dieta, atividade fsica, lipdeos sricos, glicemia e presso arterial. A ingesto mdia de colesterol diettico e de lipdeos totais foi estimada a partir de recordatrios de 24 horas. Avaliou-se o nvel de atividade fsica por meio da aplicao do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ-8) e de testes de esforo. RESULTADOS: A amostra foi composta por 61,5% de indivduos do sexo feminino e 38,5%, do sexo masculino, com idades mdias de 41,7 anos (mediana = 42,6) e 41,0 anos (mediana = 43,0). A prevalncia de tabagismo (22%) e de consumo dirio de lcool (14% dos homens; nenhuma mulher) foi baixa. A prevalncia de sobrepeso foi de 47% (12% de obesos), alm de nveis sricos elevados de colesterol total (> 190 mg/dl) em 56% dos indivduos e de LDL-colesterol (> 115 mg/dl) em 61% dos participantes. Os resultados da aplicao do IPAQ-8 mostraram 6% de sedentrios. CONCLUSO: A populao de estudo apresentou maior risco de doenças cardiovasculares, segundo critrios da SEC, especialmente devido elevada prevalncia de indivduos com sobrepeso e hipercolesterolemia.
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OBJETIVO: Estimar o risco absoluto de contrao de doena arterial coronariana, nos prximos 10 anos, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piau, segundo o escore de risco de Framingham. MTODOS: Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal, aplicando-se o escore de Framingham, em 107 motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piau, para avaliao do grau de risco e sua associao com as variveis previstas no mesmo, que foram: idade, colesterol total, colesterol HDL, presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presena de diabete melito e tabagismo. O teste de significncia usado foi o c. Utilizou-se a razo de prevalncia como medida de associao. RESULTADOS: O risco mdio foi de 5%, com a maior parte situando-se na categoria de baixo risco (85,05%). As mdias obtidas foram: 42 anos para a idade, colesterol total 200 mg%, colesterol HDL 49 mg%, presso arterial sistlica 130 mmHg e presso arterial diastlica 85 mmHg. As associaes diabete melito, tabagismo e colesterol HDL, com o risco, no foram estatisticamente significantes, diferente do ocorrido com as outras variveis, que tiveram grande influncia no risco obtido. CONCLUSO: O risco absoluto mdio estimado para os prximos 10 anos de doena arterial coronariana, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, calculado pelo escore de Framingham, apresentou-se baixo. Uma parte considervel dos participantes da pesquisa (85,05%) situou-se na categoria de baixo risco, ou seja, igual ou inferior a 10%.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de dislipidemia e sobrepeso entre crianas e adolescentes no Estado de Pernambuco, Brasil. MTODOS: Durante a avaliao clnica, um questionrio foi respondio por meio de entrevista com os pais, incluindo dados pessoais de cada criana e adolescente. Os critrios de excluso foram histria pessoal ou familiar de diabetes ou doena arterial coronariana (DAC). Amostras de sangue foram coletadas aps jejum de 12 horas, e as seguintes avaliaes foram realizadas por mtodos enzimticos: nveis sricos de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerdeos. Os dados foram analisados com o programa estatstico SPSS 11.5 que inclui o test-t de Student e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: Das 414 crianas e adolescentes analisados no presente estudo, cerca de 30% apresentaram um perfil lipdico aterognico, caracterizado por altos nveis de triglicerdeo, colesterol total e colesterol LDL. A prevalncia de sobrepeso nesta amostra de Pernambuco foi 4%. As meninas apresentaram nveis de triglicerdeo e colesterol total mais elevados do que os meninos. Crianas e adolescentes apresentaram os mesmos valores de lipdios no sangue, o que no esperado para crianas nessa fase do desenvolvimento. CONCLUSO: Na presente populao, um prefil lipdico desfavorvel sugere que programas objetivando a preveno de doenças cardiovasculares e obesidade devem comear precocemente.
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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenças cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.
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OBJETIVO: Caracterizar parmetros cardacos, eletrocardiogrficos e funcionais, e respostas cardiopulmonares ao exerccio em corredores de longa distncia brasileiros, acompanhados no Ambulatrio de Cardiologia do Esporte e Exerccio de um hospital tercirio. MTODOS: De uma populao inicial de 443 atletas, de ambos os sexos, de diferentes modalidades esportivas, foram avaliados 162 (37%) corredores de longa distncia, do sexo masculino, com idade variando entre quatorze e 67 anos. Registros eletrocardiogrficos (doze derivaes) e ecocardiogrficos (modos mono e bidimensional) foram realizados em repouso. Respostas cardiopulmonares foram avaliadas durante teste em esteira rolante, com protocolo em rampa. RESULTADOS: Alteraes metablicas e doenças cardiovasculares foram diagnosticadas em 17% e 9% dos corredores, respectivamente. Bradicardia sinusal e hipertrofia ventricular esquerda foram verificadas em 62% e 33% dos corredores, respectivamente. Alteraes estruturais, como cavidade ventricular > 55mm, espessura relativa de parede > 0,44 e ndice de massa ventricular > 134g/m2 foram encontradas em 15%, 11% e 7% dos corredores, respectivamente. Frao de ejeo < 55% foi observada em 4% dos corredores. O consumo de oxignio pico (VO2pico) diminuiu a partir de 41 anos, embora o limiar anaerbio relativo ao VO2pico tenha se mantido inalterado com a idade. CONCLUSO: Bradicardia de repouso e hipertrofia ventricular esquerda so as adaptaes cardiovasculares mais freqentes em corredores de longa distncia brasileiros acompanhados no Ambulatrio de Cardiologia do Esporte e Exerccio. Apesar da diminuio do VO2pico a partir de 41 anos, h manuteno do consumo de oxignio relativo no limiar anaerbio nesses corredores.
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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de morte e infarto do miocrdio em portadores de obstrues coronarianas hemodinamicamente significativas, participantes de programa de reabilitao cardiovascular, considerados mais graves por: a) no terem sido submetidos a tratamento intervencionista; b) apresentarem sinais de isquemia miocrdica; e c) apresentarem doena obstrutiva multiarterial. MTODOS: Coorte retrospectiva de 381 pacientes, com cinecoronariografia evidenciando obstrues hemodinamicamente significativas, o que, pelo vis anatmico, justificaria tratamento intervencionista. Os pacientes foram categorizados pela presena ou ausncia de tratamento intervencionista, presena ou ausncia de isquemia no teste ergomtrico, e nmero de obstrues coronarianas crticas. A anlise estatstica foi feita pelos mtodos de Kaplan-Meier e regresso logstica. RESULTADOS: A probabilidade de sobrevida no diferiu quando foram comparados os pacientes submetidos a tratamento clnico com os submetidos a tratamento intervencionista prvio (odds ratio [OR] = 0,813; intervalo de confiana [IC] 95% = 0,366-1,809), com evidncia de isquemia e sem evidncia de isquemia no teste de esforo (OR = 0,785; IC 95% = 0,366-1,684), e os com obstruo em uma artria coronria em relao aos com obstrues em mais de uma artria coronria (OR = 0,824; IC 95% = 0,377-1,798). CONCLUSO: Nesta coorte, no ocorreu evoluo desfavorvel nos subgrupos formados por pacientes mantidos em tratamento clnico, com evidncia de isquemia miocrdica e com doena coronariana multiarterial.