378 resultados para Diaspora indienne
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Multilingualism in a globalized society: The minority language as a future resource In this article the author investigates how the globalization of society is used as a reference in the discussion of future opportunities among minority language speaking youths in Sweden. A spatial typology of four different types of societies are constructed, the national, the multicultural, the diasporic and the transnational society, all giving the expression of different levels of globalization. These are used as layers of reference put upon the empirical data, functioning as a raster on a screen. The result is a pattern of expressions in three societal dimensions, the economic, the social and the cultural dimension. The findings of the investigation show that the minority language as a future resource of opportunities is anchored in all four societal types and in all three dimensions. In the empirical data (the youths interviewed) the ability of anchoring (finding stories, opportunities etc.) is less frequent when it comes to the diasporic and the transnational as a foundation for opportunity and more frequent when it comes to the national and the multicultural.
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The Pacific nation of the Independent Samoa (formerly Western Samoa) is not known for having a developed film industry. In 2011, a Samoan languge film called The Orator (O le Tulafale) placed the spotlight on Samoa, its people, and the Samoan culture when it became the country’s first ever film to be accepted into major international film festivals such as the 68th Venice Film Festival. Samoans the world over have embraced the film for its richness, compassion, and authenticity. Yet at times, the film portrays the Samoan culture as harsh and cruel. Samoans are usually quick to criticise negative portrayals of their culture but the thousands of comments on the film’s official Facebook page show otherwise. From April 2011 to March 2012, there were only 11 comments criticising the film on Facebook, and these criticisms were denounced as ‘un-Samoan’. This raised the question as to why Samoans did not react to the unflattering portrayals of their culture, but instead react against legitimate criticisms of the film. By using Foucault’s concept of heterotopia and the Samoan narrative structure of fāgogo, a heterotopia space and a utopia space are created in which past memories confirming Samoan cultural identity and bonds to the culture are evoked and are (re)experienced by Samoans while viewing the film. Thus the film’s ability to encourage this is what Samoans praise rather than the actual film.
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This thesis is a comparative sociolinguistic study which describes and compares language choice among people with Hungarian background in Sweden and Finland and studies their views on the importance of the Hungarian language and Hungarian cultural heritage for identity. The future prospects of language maintenance and language shift and differences between the Swedish-Hungarians and the Finnish-Hungarians are discussed. A survey was completed among 50 Swedish-Hungarian informants and 38 Finnish-Hungarian informants during 2006. The survey was supplemented by in-depth interviews with 15 informants during 2007. The majority language, either Swedish or Finnish, is much more active in the second-generation Hungarians’ lives than Hungarian is. Hungarian is mostly used in the domain of family relations. The language choices made today are dependent on the informant’s situation during childhood, particularly the parents’ usage of the language and the ability to learn and use Hungarian, chiefly gained through contact with the parents’ mother country and other Hungarian speakers. For some informants, having Hungarian roots forms the sole foundation for belonging, while for others it is this heritage combined with the culture, the ability to use the language or specific character traits. The Hungarian background is most often seen as a treasure offering diversity in life. Finnish-Hungarians are generally more positive about their Hungarian background, have better competence in the language and a greater awareness of the culture than Swedish-Hungarians. The Hungarian language plays a central though often symbolic role. The most important conditions for minority language preservation are language competence together with the desire and opportunity to use it; whereof the largest deficit among second-generation Hungarians is knowledge of the Hungarian language. Only one-fourth of the informants have all of the conditions necessary to be able to maintain the language, which means that Hungarian is an endangered minority language in Sweden and Finland.
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Meu objetivo nesta tese é compreender o processo de transnacionalização do movimento negro brasileiro e as suas consequências para a luta antirracista no Brasil. Em outras palavras, busco compreender como os negros brasileiros se articulam com os negros do mundo para cumprir seus objetivos. Uma vez que hoje a cultura negra global tem sido compreendida a partir da metáfora do “Atlântico Negro”, que representa um espaço de trocas transnacional que conecta todos os sujeitos da diáspora negra, assumo esta mesma metáfora como ponto de partida para minha reflexão. Entretanto, me interessa refletir sob um dos aspectos do Atlântico Negro, que é a sua dimensão organizacional. Se é pelo Atlântico Negro que hoje circulam um conjunto de conteúdos que são compartilhados pela comunidade negra mundial, tais como idéias e práticas que estão relacionadas a religião, a música, a literatura e as formas de organização, então podemos afirmar que a organização do movimento negro brasileiro se alimenta também destas múltiplas dimensões. Para desenvolver esta linha de argumentação, a tese utiliza o caso do movimento negro brasileiro para analisar o processo de difusão de um frame transnacional racialista que é apropriado pelo movimento negro como base para a elaboração de um diagnóstico, prognóstico e ressonância das ações de combate ao racismo no Brasil e para a definição das estruturas de mobilização e das estratégias de ação do movimento. Contudo, esta apropriação não ocorre sem problemas, pois este frame enfrenta outros frames locais, de caráter não-racialista, o que acarreta severas restrições ao ativismo transnacional na medida em que o próprio movimento negro se vê diante do dilema entre manter o alinhamento com o frame transnacional e aproveita as oportunidades políticas oferecidas pelo racialismo, ou relativiza este frame fazendo algumas concessões em suas propostas e na sua organização, a fim de se adaptar aos frames locais, negociando estas oportunidades a partir das restrições existentes. Para entender esta dinâmica, proponho a metáfora do “Encontro das Águas” amazonense, como um ponto de argumentação complementar ao Atlântico Negro, pois leva em conta os aspectos locais da luta antirracista que se apoiam na mestiçagem como identidade autônoma que não se dilui facilmente na identidade negra. Além de desenvolver estes pontos, a tese contribui para compreender melhor a dialética entre o global e local, bem como as tensões advindas dos frames em disputa.
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Este trabalho analisa as transformações ocorridas nas últimas décadas em relação à imagem dos emigrantes galegos e seus descendentes. Por razões políticas inerentes à redemocratização espanhola, mas também em decorrência de novas análises conceituais acerca de minorias, identidades e nacionalidades, a imagem estereotipada do galego como emigrante pobre e ignorante foi revista, principalmente por parte do governo espanhol. Houve um reconhecimento positivado da galeguidade. Assim, o grupo desvalorizado, no início do século XX, passou a integrar uma “diáspora”, que representaria a Galícia no mundo global do século XXI. Essa transformação obedece a movimentos nacionais da Espanha, como a implantação da política das autonomias, que reconheceu a Galícia como uma nacionalidade histórica, e a um contexto internacional marcado pela valorização das identidades e pela ampliação e flexibilidade do conceito de diáspora. Essa mudança acontece, também, tendo como base a grande rede de entidades associativas formada pelos galegos nos países para os quais emigraram. O objetivo do trabalho é apreender essa transformação que positiva um grupo antes considerado de segunda grandeza. Para tanto a tese percorre vasta bibliografia sobre a emigração galega e recorre a vários autores que tentam explicar as razões e os resultados dessa emigração. Nosso ponto, contudo, é entender a reversão de expectativas ocorrida recentemente em relação “ao ser galego” buscando explicar de que forma contribuíram para tanto três atores fundamentais: o governo espanhol (e da Galícia), os emigrantes mundo afora em suas rede associativas e as transformações culturais e conceituais recentes acerca de identidades, nacionalismos, diáspora e direitos, entre outros.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Partindo de exercícios etnográficos, o texto apresenta experiências diaspóricas de mulheres rezadeiras que, ao migrarem do Nordeste brasileiro para a “Amazônia Bragantina”, no Estado do Pará, a partir da década de 1950, tiveram suas vidas marcadas pelo processo de iniciação junto a entidades da encantaria brasileira (Prandi, 2004). Em viagens noturnas a cemitérios, transfigurações, transportes físicos, vidências e andanças em corpos de animais, ventos e águas, essas rezadeiras revisitaram “mundos” e “tempos” imemoriais, passando a dialogar com pajés e “poderosos” rezadores do Maranhão, Paraíba, Piauí e Ceará, deixando ver pessoas e encantados em outros sentidos de deslocamento. A crença na capacidade das entidades de acompanhar as pessoas detentoras do “dom de rezar” até o Pará, bem como de transitarem continuamente nesses locais, nomadizando-se (Deleuze; Guattari, 1995) entre o “lá” e o “aqui”, constitui o fenômeno da “diáspora dos encantados” (Brah, 2011; Hall, 1999, 2009). A convivência com essas mulheres ensina, entre outros aspectos, a defender concepções de encontros e deslocamentos de culturas que percebam a alteridade radical da cosmologia das ciências humanas, mesmo quando esta se crê fielmente situada em lugares de partida, movimentos de passagem ou chegada, esquecendo, muitas vezes, que se trata não de lugar, mas de trânsitos materiais e simbólicos.
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Este ensaio aborda a poética de Harryette Mullen, poetisa afro-americana cuja obra questiona os limites que moldam as expectativas pela inteligibilidade acessível na literatura afro-americana. Os poemas de Mullen exploram as bordas da inteligibilidade, avançando para além das expectativas por uma forma visível/ Rev. Let., São Paulo, v.52, n.1, p.101-120, jan./jun. 2012. 119 inteligível de linguagem que abarcaria a experiência da negritude. Argumenta-se que a escrita na poesia de Mullen funciona como um processo de miscigenação ao jogar com a ilegibilidade da negritude, para além de uma linha visível de distinção entre o que é ou que deveria ser considerado como parte apropriada da negritude, o que possibilita novas formas de reflexão sobre a poesia como um instrumento politicamente significativo para se repensar o papel da poetisa e do poeta negros no espaço da diáspora negra.
Resumo:
Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
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This essay addresses the poetics of Harryette Mullen, an awarded African-American female poet whose work questions the boundaries that shape the expectations for accessible intelligibility in African-American literature. Mullen’s poems skirt the edges of intelligibility by going beyond the expectations for a visible/intelligible form of language that would embrace the experience of blackness. I argue that writing in Mullen’s poetry works as process of miscegenation by playing on the illegibility of blackness, beyond a visible line of distinction between what is or should be considered part of blackness itself, which engages new forms of reflection on poetry as a politically meaningful tool for rethinking the role of the black (female) poet within the black diaspora.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR