999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco


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OBJETIVO: Verificar em purperas internadas em um hospital universitrio da regio Sudeste do Brasil o padro de consumo alcolico antes e durante a gravidez, e fatores de risco associados a esse uso. MTODOS: Foram includas, consecutivamente, 493 purperas entre junho e setembro de 2009. Foram excludas purperas com deficincia cognitiva. Para diagnosticar uso/abuso do lcool antes da gestao foram utilizados os questionrios AUDIT e CAGE e, para o consumo durante a gravidez, tambm o T-ACE. Outro questionrio foi aplicado para coleta de dados sociodemogrficos, tais como, idade, escolaridade, situao conjugal e renda familiar. Para anlise estatstica foi utilizado o teste do &#967; e calculou-se Odds Ratio (OR) e intervalo de confiana de 95% (IC95%). Valor p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: Antes da gravidez, o CAGE foi positivo para 50/405 mulheres (12,3%) e o AUDIT identificou consumo alcolico em 331 (67,1%), sendo de baixo risco em 233 (47,3%), de risco em 73 (14,8%) e nocivo ou provvel dependncia em 25 (5%). Durante a gravidez, o CAGE foi positivo para 53/405 gestantes (13,1%), o T-ACE em 84 (17%) e o AUDIT identificou uso do lcool por 114, sendo de baixo risco em 73 (14,8%), de risco em 27 (5,5%) e nocivo ou provvel dependncia em 14 (2,8%). O consumo de lcool foi mais frequente entre gestantes com menor escolaridade (8,8 versus 3,3%) (OR=2,8; IC95% 1,2 - 6,2) e mais frequente entre as que no coabitavam com companheiro (6 versus 1,7%) (OR=3,8; IC95% 1,3 - 11,1). Entre as gestantes que beberam, 49/114 (43%) foram aconselhadas abstinncia. CONCLUSES: Verificou-se preocupante consumo alcolico durante a gestao, principalmente entre as gestantes com menor escolaridade ou que no conviviam com companheiro. Houve baixa frequncia de aconselhamento visando abstinncia e o AUDIT foi o instrumento que mais frequentemente diagnosticou o uso do lcool.

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OBJETIVOS: Comparar a frequncia de sndrome metablica (SMet) e dos fatores de risco para esta sndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescncia, constitudo por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas caractersticas clnicas (ndice de massa corporal - IMC, ndice de Ferriman, circunferncia abdominal - CA e presso arterial sistmica), o volume ovariano mdio, variveis laboratoriais (perfil andrognico srico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequncia da SMet. Os resultados foram expressos em mdiadesvio padro. Utilizou-se regresso logstica mltipla tendo como varivel resposta a presena de SMet e como variveis preditoras para SMet os nveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequncia de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relao s adolescentes com SOP (Adolescncia: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critrios definidores da SMet, apenas a varivel qualitativa da presso arterial sistmica &#8805;130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nvel srico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A mdia das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequncia de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nvel srico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distrbio na idade adulta.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os gentipos do HPV e identificar os fatores associados infeco em mulheres, gestantes e no gestantes HIV-1 positivas e negativas, atendidas nos Ambulatrios de Ginecologia e Obstetrcia e em Unidades Bsicas de Sade em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. MTODOS: Amostras de clulas cervicais de 302 mulheres foram analisadas para presena de HPV e gentipos por reao em cadeia da polimerase, aninhada e em sequenciamento. Foram calculadas as razes de prevalncia associadas s variveis estudadas por meio do teste exato de Fisher ou &#967; e de regresso de Poisson. Foram excludas as participantes sem material suficiente para realizar a extrao de DNA. RESULTADOS: Das 302 mulheres includas no estudo, o HPV foi detectado em 55 (18,2%); destas, 31 eram gestantes, apresentando uma associao significativa para a presena do HPV (p=0,04) quando comparadas s no gestantes. Os fatores de risco para infeco foram: pacientes com idades <20 anos (p=0,04), incio precoce das relaes sexuais (p=0,04), ausncia do exame citopatolgico (p=0,01), diagnstico de citopatolgico alterado (p=0,001) e contagem <349 clulas/mm (p=0,05). No entanto, a multiparidade constitui-se como fator de proteo para a infeco (p=0,01). Na anlise multivariada, demonstrou-se que idade <20 anos (RP=2,8; IC95% 1,0 - 7,7, p=0,04) e diagnstico de citopatolgico alterado (RP=11,1; IC95% 3,0 - 4,1, p=0,001) persistiram associadas significativamente infeco. O gentipo foi determinado em 47 amostras (85,4%), apresentando um por infeco: oito HPV 16 e 58; seis HPV 6; quatro HPV 18 e 33; trs HPV 53 e 82; dois HPV 83 e 61; um HPV 31, 35, 45, 64, 68, 71 e 85. CONCLUSES: A prevalncia de deteco do HPV foi de 18,2%, os gentipos mais frequentes foram o 16 e 58, sendo que fatores sociodemogrficos e ginecolgicos apresentaram associao com a infeco viral.

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OBJETIVO: Foi avaliar a prevalncia de Chlamydia trachomatis e os fatores de risco associados infeco em amostras endocervicais de mulheres atendidas em ambulatrio de Ginecologia e Obstetrcia. MTODOS: Amostras de secreo endocervical de 200 mulheres atendidas em Hospital Universitrio foram avaliadas para diagnosticar C. trachomatis com uso da reao em cadeia da polimerase (PCR) utilizando primers CT05/CT06 que amplificam 281 pares de bases da principal protena de membrana externa de C. trachomatis. Todas as participantes responderam a um questionrio pr-codificado e autoaplicvel. Os dados foram analisados no programa do software SPSS 17.0; para a anlise multivariada foi utilizada a regresso de Poisson. RESULTADOS: Das 200 mulheres que foram includas no estudo, a prevalncia de infeco por C. trachomatis foi de 11% (22 pacientes) e destas 55 (27,5%) foram positivas para o HPV. Os fatores de risco associados infeco por C. trachomatis foram: ter 8 anos ou menos de escolaridade (p<0,001), renda familiar de at 1 salrio mnimo (p=0,005), primeira relao sexual com 15 anos ou menos (p=0,04) e ser portadora do vrus HIV (p<0,001). Aps a anlise multivariada, apenas as variveis escolaridade igual ou inferior a oito anos (RP 6,0; IC95% 1,26 - 29,0; p=0,02) e presena do HIV (RP 14,1; IC95% 3,4 - 57,5; p<0,001) permaneceram significantes. CONCLUSES: A prevalncia de C. trachomatis em amostras endocervicais pelo mtodo de PCR foi de 11%. Os fatores associados maior infeco por C. trachomatis foram menor escolaridade e ser portar o vrus HIV.

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OBJETIVO: Foi avaliar a frequncia e os fatores de risco de quedas em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: Estudo clnico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia &gt;12 meses) com tempo de ps-menopausa <10 anos. Os critrios de excluso foram: doena neurolgica ou msculo esqueltico, vestibulopatias, hipertenso arterial no controlada, hipotenso postural, dficit visual sem correo, uso de medicamentos (sedativos e hipnticos). A queda foi definida como mudana de posio inesperada, no intencional, que faz com que o indivduo permanea em nvel inferior posio inicial. Foram analisados o histrico de quedas (ltimos 24 meses) e as caractersticas clnicas, antropomtricas (ndice de massa corprea (IMC) e circunferncia da cintura (CC)) e densidade mineral ssea. Na comparao segundo grupo de mulheres com e sem histrico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regresso logstica com clculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres includas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A mdia de idade foi 55,76,5 anos, tempo de menopausa de 5,83,5anos, IMC 28,34,6 kg/m e CC 89,011,4 cm. Foi observada maior frequncia de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histrico de quedas quando comparadas quelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na anlise multivariada em funo das variveis clnicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variveis clnicas e antropomtricas no influenciaram no risco de queda. CONCLUSES: Em mulheres na ps-menopausa inicial houve expressiva frequncia de quedas. O tabagismo foi indicador clnico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas so importantes, como a orientao de abolir o tabagismo.

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OBJETIVO: Avaliar a incidncia de repercusses materno-fetais e controle glicmico em gestantes com diagnstico de Diabetes Melito Gestacional (DMG) tendo como corte a glicemia de jejum de 85 mg/dL no primeiro trimestre e correlacionar com fatores de risco. MTODOS: Foram revisados os pronturios das gestantes acompanhadas no ambulatrio de Pr-Natal de Alto Risco (PNAR) no perodo de janeiro de 2011 a maro de 2012 e selecionadas aquelas com diagnstico de DMG para contato e verificao do carto de pr-natal. Foram colhidos dados de idade, paridade, glicemia de jejum do primeiro trimestre, valor do Teste Oral de Tolerncia Glicose (TOTG), ndice de Massa Corprea (IMC), via de parto, forma de controle, repercusses fetais e fatores de risco para DMG. A anlise estatstica foi realizada no software PSPP 0.6.2 e consistiu de anlise descritiva de frequncias, teste do &#967;2 para variveis categricas, teste t de Student para amostras independentes e teste de Pearson para as correlaes com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Das 408 gestantes atendidas, 105 tinham diagnstico de Diabetes Melito Gestacional (DMG) e 71 tinham pronturios completos ou responderam ao contato para fornecer as informaes faltantes. No grupo DMG-jejum <85, (com glicemia de jejum <85 mg/dL na primeira consulta no primeiro trimestre) foram includas 29 gestantes (40,8%) e no grupo DMG-jejum&gt;85 (glicemia de jejum &gt;85 mg/dL na primeira consulta, no primeiro trimestre) 42 gestantes (59,1%). Observou-se que poucas pacientes (5 no grupo DMG-jejum <85 e 3 no grupo DMG-jejum&gt;85) no apresentavam fatores de risco para DMG. Houve maior frequncia da necessidade de controle com insulina nas pacientes do grupo DMG-jejum &gt;85. No houve diferena significativa quanto s repercusses fetais e via de parto entre os grupos. CONCLUSO: A glicemia de jejum do primeiro trimestre, tendo como ponto de corte o valor 85 mg/dL, isoladamente, ou associado a fatores de risco, no seria bom preditor isolado de repercusses materno-fetais do DMG.

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OBJETIVO: Determinar os fatores de risco materno que levam rec&#233;m-nascidos &#224; necessidade de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo prospectivo observacional tipo caso-controle com 222 (propor&#231;&#227;o 1:1 de casos e controles) gestantes atendidas em maternidade p&#250;blica. As vari&#225;veis analisadas das pu&#233;rperas foram: idade da menarca, idade da primeira rela&#231;&#227;o sexual, hist&#243;ria de doen&#231;as cr&#244;nicas, h&#225;bitos, assist&#234;ncia pr&#233;-natal, antecedentes obst&#233;tricos, intercorr&#234;ncias cl&#237;nicas na gesta&#231;&#227;o e parto e vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas. As vari&#225;veis dos rec&#233;m-nascidos foram: &#237;ndice de Apgar, idade gestacional, peso ao nascimento, presen&#231;a ou n&#227;o de malforma&#231;&#227;o, necessidade de reanima&#231;&#227;o e complica&#231;&#245;es nos rec&#233;m-nascidos nas primeiras 24 horas. As propor&#231;&#245;es foram comparadas por meio do teste exato de Fisher ou do &#947;2 de Pearson. Por interm&#233;dio de regress&#227;o log&#237;stica, foram elaborados modelos multivariados utilizando Odds Ratio ajustado com intervalo de confian&#231;a (IC) de 95%. RESULTADOS: Em rela&#231;&#227;o &#224; hist&#243;ria reprodutiva, foi observado que &#8805;3 gravidezes e 2 ou 3 ces&#225;reas pr&#233;vias apresentaram signific&#226;ncia estat&#237;stica (p=0,0 e 0,0, respectivamente). Dentre as complica&#231;&#245;es que necessitaram de cuidados em UTI neonatal, a prematuridade foi respons&#225;vel por 61 casos (55,5%), seguido de risco de infec&#231;&#227;o intraparto, com 46 casos (41,8%). Dentre a hist&#243;ria materna, a doen&#231;a hipertensiva apresentou signific&#226;ncia estat&#237;stica (p=0,0). A ruptura prematura de membranas se associou fortemente &#224; necessidade de UTI neonatal (Odds Ratio - OR=6,1; IC95% 2,6-14,4). CONCLUS&#213;ES: A ruptura prematura de membranas e as doen&#231;as hipertensivas devem ter aten&#231;&#227;o especial na assist&#234;ncia pr&#233;-natal, devido &#224; forte associa&#231;&#227;o de rec&#233;m-nascidos com necessidades de cuidados em UTI neonatal.

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OBJETIVO: Identificar fatores de risco para reteno de peso em mulheres aps o parto.MTODOS: Foi um estudo prospectivo observacional que acompanhou durante seis meses mulheres adultas que realizaram o parto em uma maternidade terciria. Aplicou-se um questionrio estruturado antes da alta hospitalar e no perodo de seis semanas e seis meses aps o parto, por meio de visitas domiciliares. O desfecho considerado foi reteno de peso aps o parto (se risco >7,5 kg). As variveis analisadas foram: idade, cor da pele, trabalho na gravidez e atual, renda, escolaridade, estado civil, idade da menarca, idade da me no primeiro parto, paridade, tipo de parto, intervalo interpartal, peso pr-gravdico, ganho de peso gestacional, percentual de gordura corprea e estado nutricional. A verificao dos dados se iniciou com anlises bivariadas entre prevalncia de reteno de peso aos 6 meses e as diversas covariveis (p<0,2). Foram calculados os valores da Odds Ratio(OR) bruta e seus respectivos intervalos de confiana de 95% (IC95%). A ltima etapa da anlise compreendeu a regresso logstica multivariada para controle dos fatores de confuso, com estimativa de OR e IC95%.RESULTADOS:A frequncia de reteno de peso >7,5 kg aps 6 meses aps o parto foi de 15%. Na anlise bivariada, a reteno de peso se associou s seguintes variveis: idade da menarca <12 anos (OR=3,7; IC95% 1,1&#8722;13,2), ganho de peso gestacional &#8805;16 kg (OR=5,8; IC95% 1,8&#8722;18,6), percentual de gordura corporal no incio do seguimento >30% (OR=5,0; IC95% 1,1&#8722;23,6) e estado nutricional 6 semanas aps o parto >25 kg/m2 (OR=7,7; IC95% 1,6&#8722;36,1). A partir da anlise multivariada, somente o ganho de peso gestacional excessivo (OR=74,1; IC95% 9,0&#8722;609,6) permaneceu como fator de risco. CONCLUSO: O ganho de peso excessivo durante a gestao deve ter ateno especial na assistncia pr-natal, tendo em vista a sua associao com a reteno de peso e possvel excesso ponderal em mulheres aps o parto nessas mulheres.

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OBJETIVO:Avaliar a presena de calcificaes arteriais em mamografias de mulheres menopausadas e a sua associao com fatores de risco para doenas cardiovasculares.MTODOS:Trata-se de um estudo de corte transversal e retrospectivo, em que foram analisados as mamografias e os pronturios mdicos de 197 pacientes atendidas no perodo entre 2004 e 2005. As variveis do estudo foram: calcificao arterial mamria, acidente vascular cerebral, sndrome coronariana aguda, idade, obesidade, diabetes mellitus, tabagismo e hipertenso arterial sistmica. Para a anlise estatstica dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney, &#967;2 e Cochran-Armitage, sendo tambm avaliadas as razes de prevalncia entre as variveis descritas e calcificao arterial mamria. Os dados foram analisados com o software SAS, verso 9.1.RESULTADOS:Dos 197 exames e pronturios analisados, observou-se a prevalncia de 36,6% para calcificaes arteriais nas mamografias. Entre os fatores de risco para doena cardiovascular avaliados, os mais frequentes foram: hipertenso (56,4%), obesidade (31,9%), tabagismo (15,2%) e diabetes (14,7%). A sndrome coronariana aguda e o acidente vascular cerebral tiveram prevalncias de 5,6 e 2,0% respectivamente. Entre as mamografias de mulheres diabticas, a maior ocorrncia foi de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 2,1 (IC95%1,0-4,1) e valor p de 0,02. Por outro lado, nas mamografias de pacientes fumantes, foi menor a ocorrncia de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 0,3 (IC95% 0,1-0,8). Hipertenso arterial sistmica, obesidade, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e sndrome coronariana aguda no apresentaram associao significativa com calcificaes mamrias.CONCLUSO:A ocorrncia de calcificao arterial mamria foi associada ao diabetes mellitus e mostrou associao negativa com o tabagismo. A presena de calcificao revelou-se independente dos demais fatores de risco para doena cardiovascular analisados.

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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometablicos durante a gestao normal, observando a influncia da obesidade materna sobre os mesmos.MTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestao nica e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita anlise longitudinal de presso arterial, peso, ndice de massa corporal (IMC), concentraes sricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e fraes, triglicrides, cido rico, glicose de jejum, teste oral de tolerncia glicose, HOMA-IR e relao insulina/glicose nos trs trimestres da gestao. Para avaliao da influncia da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC&#8805;25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para anlises estatsticas comparativas e teste de Pearson para correlaes.RESULTADOS:A mdia de idade foi de 22 anos. Os valores mdios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A mdia do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os nveis de cortisol, cido rico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceo do HDL-colesterol que no se alterou. A presso arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevao apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendncia a maior ganho de peso, apresentou concentraes de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, alm de reduzida concentrao de HDL-colesterol e presso arterial diastlica mais elevada no 3 trimestre. Trs gestantes desenvolveram hipertenso gestacional, apresentaram obesidade pr-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relao insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlao positiva com colesterol total e sua frao LDL, TG, cido rico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlao positiva com presso arterial.CONCLUSES:As alteraes metablicas da gestao so mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas s complicaes cardiometablicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pr-natal, o clculo do IMC, bem como da relao insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares.

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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco para incontinncia urinria (IU) em mulheres idosas praticantes de exerccios fsicos (EF).MTODOS: Participaram deste estudo 152 mulheres idosas, com mdia de idade de 68,65,8 anos, praticantes de EF regularmente. Foram identificadas a presena de IU e fatores de risco ginecolgicos, obsttricos, clnicos, comportamentais, hereditrios e antropomtricos. Tambm foi aplicado o Domnio 4 do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) para identificao do nvel de atividade fsica e mensurados ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Os dados foram tratados por meio de estatstica descritiva e inferencial, com nvel de significncia de 5%.RESULTADOS: A prevalncia de IU na amostra foi de 32,2%. Entre os fatores avaliados, apenas o uso de diurticos (RC=2,7; IC95% 1,0-7,0) e o histrico familiar de perda urinria positivo (RC=2,3; IC95% 1,1-4,8) foram associados aos sintomas de IU.CONCLUSO: O uso de diurticos considerado um fator de risco modificvel da IU, enquanto o histrico familiar um fator de risco no modificvel.

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Foi investigada a prevalncia da brucelose causada por Brucella canis em ces do municpio de Santana de Parnaba, SP, Brasil, e realizado um estudo de possveis fatores de risco associados soropositividade para B. canis. Foram examinadas 410 amostras de soro sanguneo de ces colhidas durante a campanha de vacinao anti-rbica animal, realizada em agosto de 1999. A imunodifuso em gel de gar (IDGA), utilizando antgeno de lipopolissacardeos e protenas de Brucella ovis, amostra Reo 198, foi empregada em soros normais como teste de triagem, e, para a confirmao, a mesma tcnica foi aplicada em soros tratados pelo 2-mercaptoetanol (IDGA-ME). A reao de fixao de complemento (CFT), utilizando antgeno de B. ovis, amostra 63/290, tambm foi utilizada como prova confirmatria. A determinao da prevalncia considerou como positivos os animais que reagiram positivamente nos dois testes confirmatrios (IDGA-ME e CFT). A prevalncia da B. canis foi de 2,2% (I.C. 95% = 1,01-4,13%). A anlise estatstica mostrou que os ces com acesso irrestrito rua o dia todo (manejo do tipo solto) estiveram mais expostos ao risco da infeco por B. canis, com um valor de odds ratio de 8,73 (I.C. 95% = 1,48-51,55) e p=0,04.

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Realizou-se estudo epidemiolgico em 60 unidades de terminao de sunos (UT), pertencentes a produtores integrados s principais agroindstrias dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esses produtores foram selecionados em funo da ocorrncia de linfadenite em lotes de sunos abatidos. O tamanho dos lotes acompanhados em cada UT variou de 22 a 960 sunos. Os animais foram considerados positivos ou negativos para linfadenite, pela avaliao de rotina do Servio de Inspeo Federal (SIF) no abate. Para coleta dos dados nas UT, foi aplicado um questionrio com 156 variveis em uma nica visita s granjas. Nos lotes das 60 UT estudadas, a percentagem de animais positivos para linfadenite foi de 10,37%. Do conjunto de variveis analisadas foram identificados nove fatores de risco (variveis explicativas) associados ocorrncia de linfadenite (varivel objetiva), os quais so: a m higiene dos comedouros e bebedouros, a gua no tratada, a m conservao das instalaes, o transporte de rao e animais com o mesmo caminho, a produo de rao na propriedade, o acesso de outros animais fabrica de rao, a estocagem de rao pronta em caixas ou sacos e o manejo na produo de animais em sistema contnuo.

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Foi realizado um levantamento soro-epidemiolgico da brucelose por Brucella ovis em reprodutores ovinos deslanados na Paraba com os objetivos de verificar a prevalncia e distribuio da infeco por B. ovis em propriedades rurais e analisar os possveis fatores de risco associados infeco. Foram investigadas 283 propriedades criadoras de ovinos, das quais foram colhidas 498 amostras de soro sanguneo de carneiros, a partir de oito meses de idade, nas mesorregies do Serto Paraibano e Borborema. Todos os soros foram examinados pela IDGA (teste de triagem) e RFC (teste confirmatrio). De acordo com as anlises, 8,59% (I.C.95% = 5,83%-12,48%) das propriedades apresentaram evidncia sorolgica de infeco por B. ovis, com uma prevalncia de 5,57% (I.C.95% = 3,86%-7,97%) de reprodutores sororreagentes. Nas propriedades que higienizavam suas instalaes com maior freqncia, a soropositividade foi estatisticamente inferior (p < 0,05).

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O objetivo deste estudo foi determinar a prevalncia de rebanhos positivos (focos) e identificar os fatores de risco que possam estar associados com a infeco pelo herpesvrus bovino 1 (BoHV-1) em rebanhos bovinos com atividade reprodutiva, na regio Oeste do Estado do Paran. O delineamento estatstico, amostras de soro e informaes referentes s propriedades foram as empregadas para o estudo da brucelose bovina no Estado do Paran dentro do contexto do Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose. Foram avaliadas 1930 fmeas com idade igual ou superior a 24 meses, provenientes de 295 rebanhos no vacinados contra o BoHV-1. Para o diagnstico sorolgico da infeco pelo BoHV-1, foi utilizado um ensaio imunoenzimtico (ELISA) indireto. Em cada propriedade foi aplicado um questionrio epidemiolgico, afim de obter informaes epidemiolgicas e prticas de manejo empregadas. Dos 295 rebanhos analisados, 190 foram considerados positivos para o BoHV-1, com a prevalncia de rebanhos de 64,41% (I.C.95% = 58,65-69,87%). As variveis consideradas fatores de risco para a infeco pelo BoHV-1 na anlise de regresso logstica multivariada foram: i) nmero (>23) fmeas com idade >24 meses (OR=2,22; IC: 1,09-4,51); ii) compra de reprodutores (OR=2,68; IC: 1,48-4,82); iii) uso de pastagens comuns (OR=5,93; IC: 1,31-26,82); iv) histrico de abortamento nos ltimos 12 meses (OR=2,37; IC: 1,09-5,16); v) presena de animais silvestres (OR=8,86; IC: 1,11-70,73). Estes resultados indicam que a infeco pelo BoHV-1 est amplamente distribuda na regio estudada e que fatores relacionados s caractersticas das propriedades e ao manejo esto associados infeco.