912 resultados para Contemporary american literature
Resumo:
Esta dissertação tem por objetivo investigar o papel das slave narratives como poderoso gênero literário na denúncia da escravidão africana e na representação do homem negro e da mulher negra nos séculos dezoito e dezenove. Este trabalho também se propõe a investigar o papel das neo-slave narratives no estudo do passado e a representação da identidade negra no século vinte. Ambos os gêneros desafiam seus tempos presentes ao discutirem questões de etnia e subjugação humana, em uma abordagem crítica. Em Incidents in the Life of a Slave Girl (1861), Harriet Jacobs narra sua experiência na escravidão, deixando um importante legado não somente para a História mas também para a Literatura Afro-Americana. Em Dessa Rose (1986), Sherley Anne Williams, revisa o passado para resgatar a memória da escravidão e reescrever a história para examinar seu tempo presente. Além disso, as duas autoras apresentam questões de gênero, levantando questões feministas em suas obras
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Este trabalho propõe uma discussão sobre a relação entre vida e poesia na obra do poeta Roberto Piva, cujas influências provém em especial do movimento surrealista e da beat generation que, na obra do poeta, abrange a poética do caos urbano da cidade de São Paulo, as questões relacionadas ao erotismo e, na última etapa, a incursão na esfera sagrada da poesia que conferiu a Piva a designação de poeta-xamã. Situam-se também o autor e a sua obra na literatura brasileira contemporânea, ressaltando-se os aspectos autobiográficos e o diálogo com a Periferia Rebelde
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A proposta da tese é investigar o papel da linguagem na indicação das obras literárias (juvenis) contemporâneas. Para operacionalizá-la, mergulha-se na análise dos textos em busca de marcas lingüístico-discursivas que revelam seu padrão de qualidade, observando a Língua Portuguesa em funcionamento: suas manifestações fonológicas, morfológicas, sintáticas, semânticas geradoras de efeitos de sentido inéditos, a fim de abrir espaço no chamado cânone literário, incorporando novos títulos e escritores brasileiros. Pretende-se traçar um percurso alternativo de leituras, visando à conquista de alunos matriculados no final do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para que se tornem membros, de fato, da comunidade de leitores, cujos horizontes não se limitam ao período escolar. Objetiva-se, portanto, desenvolver no educando habilidades de leitura, interpretação e expressão (oral e escrita) em sua língua materna, levando-o a refletir sobre a língua no processo de ensino-aprendizagem. Como a tese privilegia a tríade Língua Portuguesa-Ensino-Leitura, tendo como corpus o discurso literário, busca-se sensibilizar o estudante para questionar-se acerca das escolhas lingüístico-discursivas do escritor na elaboração estética de sua narrativa, com o fito de ativar a participação do leitor na construção de sentido(s) da história. Intenta-se, enfim, ter a língua como o próprio tema das aulas de Português, focalizando a relação entre a produção dos textos e suas finalidades interativas
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Esta dissertação tem como objetivo analisar a situação da vida da mulher durante o século XIX, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, através de duas obras do século XIX: Wuthering Heights (1847) de Emile Brontë e The Awakening (1889) de Kate Chopin. Objetivamos, na presente dissertação, apontar a crítica dos discursos patriarcal e das práticas de poder social que tornaram o contexto social das mulheres representadas nos romances citados, propício para a anulação da expressão erótica e repressão. O objeto da análise restringiu-se às duas personagens principais dos romances, Catherine Earnshaw e Edna Pontellier; personagens cujas subjetividades foram reprimidas através da imposição e desempenho de papéis sociais que não as satisfaziam como mulheres
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Esta dissertação investiga de que maneiras a representação do sujeito canadense pode ser encontrada em dois romances representativos da literatura canadense contemporânea: Obasan, de Joy Kogawa, e Alias Grace, de Margaret Atwood. Esta investigação também demonstra que a busca pela definição da identidade canadense tem sido tema constante e relevante da cultura deste país. A indefinição quanto ao que significa ser canadense também tem permeado a literatura canadense ao longo dos séculos, notadamente desde o século XIX. A fim de observar a representação literária da busca pela definição da identidade canadense, esta investigação aborda os conceitos relativos à representação de grupos subalternos tradicionalmente silenciados. A análise comparativa dos romances citados contempla a relação entre memória e trauma autobiográficos, assim como as semelhanças narrativas entre ficção e história. Esta investigação também verifica de que maneiras a literatura pós-moderna emprega documentação oficial, relatos históricos e dados (auto) biográficos a serviço da reescrita da história através da metaficção historiográfica
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A partir de uma proposta de ampliação do conceito de metaficção, a tese tem como objetivo investigar os usos metaficcionais nas obras de dois autores da literatura brasileira contemporânea: Sérgio SantAnna e Rubens Figueiredo. No caso de Sérgio SantAnna, são investigadas as relações que a metaficção estabelece com o controle do imaginário, com a reflexão estética feita no interior dos textos ficcionais e com a polêmica em torno das vanguardas. No caso de Rubens Figueiredo, a discussão sobre o uso do discurso metaficcional levará em conta os três ciclos pelos quais passa a obra do autor, ciclos esses marcados pela ênfase em determinadas questões, tais como a parodização de romances policiais, a questão da identidade e a problemática do social. O olhar panorâmico lançado para a obra ficcional dos dois autores deverá mostrar como os diferentes usos metaficcionais − ao atribuírem valores diferenciados à ligação que a literatura tem com o chamado mundo real − sinalizam duas concepções quase antagônicas do fenômeno literário
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Esta dissertação trata de duas obras autobiográficas escritas por autoras nativas que ganharam reconhecimento na década de 70: Bobbi Lee Indian Rebel (1975), da nativo-canadense Lee Maracle, e The Turquoise Ledge: a Memoir (2010), da nativo-americana Leslie Marmon Silko. A importância destas autoras para a Renascença Nativo-Americana/Canadense é inegável, e cada uma delas contribuiu fazendo uso de estratégias diferentes: enquanto Maracle começou sua carreira com Bobbi Lee Indian Rebel, de cunho autobiográfico, Silko esperou mais de trinta anos para publicar The Turquoise Ledge. A problematização de se ver estas obras pelo olhar estritamente ocidental, ou estritamente nativo, é discutida, assim como o aparentemente inevitável tom político dessas narrativas. Ainda que mais de três décadas separem a publicação das obras selecionadas, perguntas como: Estas obras podem ser consideradas literatura?, Elas têm como principal propósito engrandecer feitos pessoais das autoras?, ou Como essas narrativas contribuem para o empoderamento do povo Nativo? podem nunca chegar a serem respondidas, mas, de fato, incitaram a escrita desta dissertação e nortearam nossa análise
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Neste trabalho foram analisadas e comparadas as principais teorias da conduta. Com isso buscou-se não apenas aprofundar um debate frequentemente mediado pelos manuais, mas também, por meio do recurso aos aportes críticos da bibliografia latino-americana, verificar se a concepção ontológica de conduta é de fato a mais limitadora ao poder punitivo. Parte do eixo analítico deste trabalho passa pelo estudo da articulação entre o respeito à estrutura lógico-objetiva da conduta humana como base de sucessivas valorações e a função limitadora da conduta. Com isso, pretende-se debater se a minimização dessa estrutura lógico-objetiva, acarretando a um acréscimo potencial de uma normativização do direito penal, representaria uma maior exposição do sujeito ao poder punitivo. A partir do conceito de praxis, como desenvolvido por Lukács, busca-se paralelamente uma base filosófica que não se esgote na compartimentalização jurídica. Trata-se de uma corrente que reivindica criticamente a herança teórica das principais contribuições filosóficas ocidentais, desde proposições aristotélicas, passando pelos conceitos hegelianos, chegando ao debate sobre objetificação hegeliano-marxista.
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Escrever como obra. Essa é a proposta de //. Produzir uma publicação que não separe o texto da plasticidade tendo como tema o afeto- sua produção, permanência e evanescência. Neste livro-objeto, pensar a escrita como arte [um fazer] e a escrita na arte [um localizar] é um mesmo movimento, um mesmo exercício. // incide sobre o campo do afeto como tema e da escrita como forma, partindo de trabalhos que problematizem o campo afetivo e/ou existam no contato escrita-arte. Nos vastos estudos que localizam o afeto como força central na constituição da paisagem urbana e das relações sociais, políticas e econômicas, busquei me movimentar por um espaço que tratasse das novas modalidades de um afeto íntimo e de uma intimidade pública. O cruzamento da pesquisa teórica com a produção de artistas contemporâneos apareceu como método de pesquisa e impulso produtivo apontando para um trabalho prático-teórico que trouxesse tanto uma escrita de si quanto uma escrita conceitual para dentro do trabalho. Em // a produção de um texto/obra parte da investigação sobre os modos de aparição de subjetividade e afetividade no contemporâneo, sobre como ressonâncias psicológicas e afetivas dão origem a uma escrita de superfícies estéticas, matérias visuais e operações gráficas
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Este trabalho pretende investigar as relações existentes entre o mercado, a globalização, a chamada pós-modernidade e a literatura. Para tanto, inicialmente delineia-se um breve panorama da literatura brasileira contemporânea, com a finalidade de expor uma parte do que ora se produz em termos de crítica e de ficção. Em seguida, trata-se do controverso conceito de pós-modernidade, com atenção especial às divergências terminológicas que vem suscitando, principal tópico objeto das considerações finais. Analisa-se depois o fenômeno da globalização, particularmente no que afeta a formação de novas subjetividades, ponderando-se também seu impacto na conceituação dos valores em geral e dos valores estéticos em particular. Por fim, passa-se ao conceito de resistência, com base em elementos teóricos extraídos de Schiller (o papel do artista), Agambem (a questão do contemporâneo) e Alfredo Bosi (relações entre narrativa e resistência), fechando-se o foco na produção literária, mediante análise sucinta da narrativa Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato
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On the basis of two indecidable texts (Thomas Clerc, “Paris, musée du XXIe siècle. Le dixième arrondissement”, Gallimard 2007 and Philippe Vasset, “Un livre blanc”, Fayard 2007), we will reflect on new approaches to the city in contemporary French litterature. Clerc and Vasset, in their respective texts, suggest considering litterature as a series of practices connected with the exploration of the city (Clerc) and of the urban area (Vasset) according to the idea of an arbitrary itinerary. The image of the city whose space, subject to a permanent process of museifi cation, is constantly considered to be a work of art (Clerc) contrasts with a project of viewing the deserted areas of the city and of its surroundings as an infinite collection of “artistic installations” created in daily life (Vasset). Clerc’s and Vasset’s artistic mentality leads them to the fascination with “works of involuntary art”, both concrete signs and tangible proof of the transitional period which they try to describe systematically, following, at the same time, the principles of an axonometric city map.
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My research investigates a recent tendency in Italian literature, characterized by elements of renewal within the novel-writing tradition and of discontinuity with postmodern culture. It proposes an interpretation of the genres of the historical novel and crime fiction in the last fifteen years, in order to underline the important role played by these types of narrative in revitalizing contemporary Italian literature. These modalities of writing are considered both individually and in their connections beyond a traditional notion of genre, emphasizing those characteristics which may be assumed as irreconcilable with a postmodern approach to fiction and those which, furthermore, seem to indicate attempts to take a new course. In particular, my study analyses the recent literary tendency to combine the elements of ‘crime’ and ‘history’ in order to represent political and social reality, and how the works examined relate to postmodern narrative. For this reason, I pay particular attention to the relationship between literature and the past and to the socio-political aspects connected with the praxis of narrating, offering an original interpretation of the way in which the authors studied engage with these characteristics.
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My thesis analyses female figures in Italian crime fiction since 1980, from narratological, sociological and gender-studies perspectives. It considers the narrative structure of the giallo and the noir, taking into account the difficulties, particularly in Italy, of establishing what noir fiction is and if/how it is possible to frame it in a specific narrative scheme. This discourse connects to the extraordinary success of Italian giallo and noir fiction over the past fifteen-twenty years. In this scenario, I examine the place of female writers in relation to this phenomenon, especially since the 1980s: in terms of the level of visibility/acceptance of their work, in a narrative space traditionally considered as a male territory, and with regard to their writings, which introduce different narrative perspectives. Specifically, I consider selected texts by leading female Italian writers, in which female elements (writers/characters) become destabilizing factor both on the narrative level, by undermining the schemes of ‘formulaic’ fiction, and on the political one, through their implicit potential (as women) for disrupting the rigid models inherited from processes of social conditioning and from political structures. In terms of gender identities, such texts offer scope to question conventional social constructions of the subject: by empowering the female narrative voice and by embodying it in characters (investigators/killers) traditionally personified by male figures. These texts offer themselves as a critical space where, potentially, readers can rethink static gendered relationships and stereotypical symbolical categories.
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The North Carolinian author Thomas Wolfe (1900‐1938) has long suffered under the “charge of autobiography,” which lingers to this day in critical assessments of his work. Criticism of Wolfe is frequently concerned with questions of generic classification, but since the 1950s, re‐assessments of Wolfe’s work have suggested that Wolfe’s “autobiographical fiction” exhibits a complexity that merits further investigation. Strides in autobiographical and narrative theory have prompted reconsiderations of texts that defy the artificial boundaries of autobiography and fiction. Wolfe has been somewhat neglected in the canon of American fiction of his era, but deserves to be reconsidered in terms of how he engages with the challenges and contradictions of writing about or around the self. This thesis investigates why Wolfe’s work has been the source of considerable critical discomfort and confusion with regard to the relationship between Wolfe’s life and his writing. It explores this issue through an examination of elements of Wolfe’s work that problematise categorisation. Firstly, it investigates the concept of Wolfe as “storyteller.” It explores the motivations and philosophies that underpin Wolfe’s work and his concept of himself as a teller of tales, and examines aspects of Wolfe’s writing process that have their roots in medieval traditions of the memorisation and recitation of tales. The thesis then conducts a detailed examination of how Wolfe describes the process of transforming his memory into narrative through writing. The latter half of the thesis examines narrative techniques used by Wolfe, firstly analysing his extensive use of the iterative and pseudo‐iterative modes, and then his unusual deployment of narrators and focalization. This project sheds light on elements of Wolfe’s approach to writing and narrative strategies that he employs that have previously been overlooked, and that have created considerable critical confusion with regard to the supposedly “autobiographical” genesis of his work.
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This thesis conducts a formal study of the poetry of Gloria Anzaldúa and Lorna Dee Cervantes, placing their work in dialogue with genre and style. These two Chicana poets are exemplary of politicised experimentation with poetics, underpinned by a keen awareness of the rich history of form, genre and style. In the work of each poet, two poetic modes are examined: one traditional, and one experimental. Anzaldúa’s uses of the dramatic monologue as a border genre, and her construction of [auto]poetics, stemming from her multi-genre, autobiographical approach to writing, are considered. Cervantes’s complex approach to the construction of docupoetics that achieves a depth of field in terms of merging a multidimensional approach to aesthetics with highly politicised transnational content, as well as her engagement with the longstanding poetic of elegy via various formal points of entry, is investigated. These poetic modes are primarily explored via close readings, supported by a multidisciplinary framework that includes Anzaldúa’s feminist theories of identity and writing, abjection theory, postcolonialism, and transnationalism. Overall, these four key areas demonstrate the ways in which aesthetics is a crucial consideration in the exploration of the broader issues of content and context in Chicana poetry.