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Resumo:
Introdução: A hipertensão arterial (HTA) surge como uma problemática atual, resultante do estilo de vida e condições sociais existentes no mundo moderno. Esta encerra em si um elevado custo social na saúde devido às co morbilidades associadas, tais como as doenças cerebrovasculares, patologias cardíacas e complicações renais que conduzem à incapacidade e à morbidade. De acordo com o estudo efetuado pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão (2014) a HTA é uma doença que acomete 42,2% dos portugueses, sendo que a maior parte são pessoas em idade economicamente ativa, aumentando consideravelmente os custos sociais por invalidez e absentismo laboral (Carrilho e Patrício, 2008). A discussão da problemática entre a hipertensão arterial versus qualidade de vida mantém-se e continua estreitamente associada à qualidade dos cuidados de enfermagem, no que respeita ao controlo e gestão desta doença crónica (Erikson [et al]., 2004; Kiran [et al.], 2010, Saboya [et al.],2010). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os fatores de risco etiologicamente associados à doença crónica advêm do estilo de vida, geradas através das opções individuais ao longo do ciclo vital (Direção Geral de Saúde, 2003). Nesta medida, intervir sobre estes determinantes surge como uma estratégia de saúde fundamental, que permitirá obter ganhos significativos, quer na redução da prevalência de doenças crónicas, quer nos custos económicos sociais e individuais que lhe estão associados. Entenda-se como estilo de vida, o conjunto de hábitos e comportamentos de resposta às situações do dia-a-dia, aprendidos através do processo de socialização e constantemente reinterpretados e testados ao longo do ciclo de vida e em diferentes situações sociais (Idem). Objetivos Caracterizar o perfil da população hipertensa inscrita na Consulta do Hipertenso da Consulta Externa do Serviço de Cardiologia de um centro hospitalar central segundo as variáveis sociodemográficas, clínicas, estilo de vida e perceção da qualidade de vida; Compreender a relação entre o estilo de vida e a perceção da qualidade de vida; Analisar as dimensões da qualidade de vida e estilo de vida mais afetadas e correlacioná-las entre si; Validar culturalmente o instrumento de medida Mini Questionário da Qualidade de Vida na Hipertensão Arterial (MINICHAL), para a população portuguesa. Metodologia Foi efetuado um estudo descritivo, analítico de corte transversal e abordagem quantitativa com a utilização do instrumento específico de avaliação de qualidade de vida (Mini Questionário da Qualidade de Vida em Hipertensão - MINICHAL) e estilo de vida (Estilo de Vida Fantástico de McMaster University). Para a recolha de dados utilizou-se um instrumento com duas partes, sendo uma a caracterização sociodemográfica e clínica dos sujeitos e a outra composta pelas duas escalas supra referidas. População/Amostra: Utentes hipertensos inscritos na Consulta do Hipertenso na Consulta Externa (CE) de um centro hospitalar central. Amostra do tipo não-probabilística acidental.Critérios de Inclusão: Aceitar participar voluntariamente do estudo; Ter mais de 18 anos; Saber ler, escrever e interpretar o texto; Ter condições clínicas e psicológicas para participar no estudo; Ter o diagnóstico clínico de HTA. Procedimentos Éticos: Comissão ética da ESEnfC; Comissão ética CHUC/HUC; Consentimento informado e esclarecido. Resultados: Características da amostra: média de 62,7 anos; 50,5% sexo masculino; 61% provenientes do meio rural; Casado (67,6%), viúvo (21,9%), solteiro (6,7%) e divorciado (3,8%); 42,9% possuem o quarto ano de escolaridade, 14,3% licenciatura, 10,5% o 12ºano de escolaridade, 8,6% sem habilitação; 49,5% dos indivíduos inativos. Caracterização clínica da amostra: Média da PA normal alta (Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 2007), 58 com patologia associada: 11,4% diabetes mellitus, 7,6% problemas ósseos; 6,7% dislipidémia, 4,8% antecedentes de AVC, 3,8% neoplasias, 2,9% patologia endócrina, 2,9% SAOS, 1,9% miocardiopatia dilatada, 1,9% IRC, 1% arritmias, 1% aterosclerose, 1% ICC; 41% score de risco cardiovascular muito alto; periodicidade de avaliação da PA: 34,3% semanalmente, 21% mensalmente, 13,3% diariamente, 12,4% em SOS, 11,4% mais do que um mês entre avaliações e 7,6% não avalia; Avaliação da PA: 30,5% o próprio, 23,8% pelo enfermeiro, 20% por familiar, 7,6% pelo médico bem como por ajudantes remunerados, 6,7% por outros sujeitos não identificáveis e 3,8% por vizinhos; 88,6% cumpre terapêutica anti-hipertensora, contrapondo-se os 6,7% que não tomam. 4,8% são atribuídos aos utentes que se esquecem do seu cumprimento; 26,7% referiram ter tido um evento cardíaco; 55,2% refere ter necessidade de cuidados médicos regulares (tratamentos, medicação, análises) e 6,7% refere ter deixado de comprar medicamentos ou fazer tratamentos mesmo tendo receita médica; justificações acerca da não adesão terapêutica: financiamento (2,9%), experiências negativas (1,9%), medo (1%) ou desaparecimento dos problemas (1%). Mini Questionário da Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial (MINICHAL): O score total da QV foi em média 10,26. Uma vez que para valores aproximados do zero (0) correspondem uma melhor perceção de QV e sendo que o valor máximo do MINICHAL se situa no score 51, podemos evidenciar uma boa perceção de QV para a nossa amostra. Estilo de Vida Fantástico: Média de 83,2. Os elementos da amostra situam-se entre um bom estilo de vida proporcionando muitos benefícios para a saúde e um excelente estilo de vida, proporcionando uma ótima influência para a saúde. Os domínios atividade física/associativismo, nutrição, tabaco e comportamentos de saúde e sexuais, são aqueles que evidenciaram piores scores e, consequentemente, aqueles que deverão ser trabalhados de forma a otimizar o seus estado de saúde. Validação MINICHAL: A análise global evidenciou boa sensibilidade (medidas de tendência central variam entre 0,2 e 1,019); o valor de significância do teste de Bartlett mostrou-se menor que 0,0001, o que possibilita confirmar a possibilidade e adequação do método de análise factorial; a Correlação anti-imagem: podemos verificar que todos os valores de medida de adequação de amostragem (MSA) são superiores a 0,5, o que indica que a análise pode seguir sem remoção de itens; as Comunalidades associadas a cada variável são aceitáveis; As Matrizes de componentes foram adequadas; revelou boa consistência interna, revelando um bom alfa de Cronbach (?) para o total dos 10 itens da referida dimensão (?=0,799). Os valores de consistência interna apresentam um bom alfa de Cronbach (?) para o total das dimensões do MINICHAL (?=0,859). A correlação entre ambas as partes é de 0,653 e o coeficiente Spearman Brown revela boa consistência (0,790), assim como o coeficiente Guttman Split-Half com 0,790. Nesta linha de orientação, o MINICHAL apresenta boa homogeneidade. Na figura seguinte é evidenciada a análise inferencial (fatores preditores para o MINICHAL (estado mental e manifestações sométicas). Discussão / Conclusões A qualidade de vida é uma conceção subjetiva que sofre influência de inúmeros fatores próprios da existência humana, sendo que a qualidade de vida relacionada com a saúde procura delimitar esses fatores para aqueles mais diretamente ligados à condição física, psíquica e social do indivíduo. A medida da qualidade de vida em pessoas com hipertensão, a partir do MINICHAL, corresponde a uma tentativa de avaliação dos principais fatores ligados à condição clínica que podem influenciar a sensação de bem-estar, permitindo orientar as intervenções de saúde para aspetos que possam impactar positivamente a qualidade de vida. Esta investigação, para além de ter permitido adaptar e validar um questionário, possibilitou averiguar e analisar a perceção da qualidade de vida relacionada com o estilo de vida, chegando-se às seguintes conclusões: a perceção da qualidade de vida é influenciada positivamente com estilos de vida salutares nomeadamente nas dimensões relacionadas com o apoio social (família e amigos); repouso e evicção de stress; análise positiva sobre si e sobre a sua vida (introspeção); comportamentos de saúde e sexuais responsáveis. Por outro lado, evidenciámos que o tabagismo e o consumo de álcool tiveram uma relação direta com a perceção da qualidade de vida, ou seja, indivíduos com referência a consumo de substâncias referiram melhor perceção de qualidade de vida. Esta ocorrência pode ser sugerida pelo facto de que tais hábitos propiciam gratificação emocional, de modo que o indivíduo busca alívio da angústia através de substitutos que proporcionam satisfação. Uma vez que a população estudada se insere numa consulta de hipertensão onde os utentes têm a sua situação clínica monitorizada e, dado que estes apresentam globalmente uma boa perceção de qualidade de vida e estilos de vida adequados, leva-nos a considerar que tal facto se pode dever precisamente à especificidade do acompanhamento efetuado pela equipa multidisciplinar.
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O ciclo de vida familiar caracteriza os movimentos e transformações que ocorrem ao longo da história familiar, apresentando padrões de relativa previsibilidade, constituindose em estágios de desenvolvimento e exigindo adaptação e ajustamento de seus membros (Moysés e Silveira Filho, 2002). Além disso, cada membro familiar, ao desempenhar um papel de acordo com seu contexto social, pode infl uenciar a dinâmica do processo saúde-doença. A compreensão ampliada da promoção de saúde, que inclui ações voltadas à mudança de comportamento e revenção de doenças e, também, aos determinantes sociais de saúde das populações, implica uma abordagem diferenciada na atuação dos profi ssionais da equipe de saúde bucal. Nesse sentido, é primordial o preparo dos profi ssionais de saúde bucal em práticas e atitudes que os ajudem nesse processo. Para tanto, os profi ssionais devem conhecer as questões mais amplas da comunidade, bem como participar delas, no intuito de educar e informar as pessoas sobre os efeitos da dieta, higiene, uso de fl uoretos, fumo, consumo de álcool e sobre o processo saúde/doença. Desse modo, vamos contribuir para que os indivíduos tenham um estilo de vida mais saudável a partir da compreensão dos ciclos de vida presentes nas famílias.Na Estratégia de Saúde da Família (ESF), compreender o ciclo de vida familiar e incorporá-lo na construção de estratégias de cuidado em saúde signifi ca incorporar o impacto da família na saúde e doença de seus membros, entendendo melhor o momento e o contexto da vida familiar
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O objeto inicia por mostrar o estigma das pessoas para com os idosos quanto a perda dentária, vista como parte natural do envelhecimento, embora em todo o mundo, tal estigma venha deixando de existir, uma vez que se constata a melhora gradativa da condição bucal de adultos e idosos. Tal melhora é decorrente de avanços nas práticas de prevenção e tratamento odontológicos e melhoria dos hábitos de autocuidado. Segue afirmando que é possível manter íntegros os dentes durante o envelhecimento e enfatiza a prevenção ao longo da vida como fundamental para isso, além do uso racional de fluoretos. Termina alertando que o uso de fluoretos também é de extrema importância na prevenção e controle das lesões de cárie de raiz, muito comuns nos idosos e abordando a prevenção do câncer de boca, onde o consumo de álcool e tabaco associados potencializa drasticamente o risco. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este objeto começa apresentando uma contextualização clínica e o conceito de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição clínica caracterizada por valores elevados e mantidos da pressão arterial, podendo ser classificada como primária ou secundária. Lembra que o tratamento envolve abordagem comportamental e farmacológica, sendo que no estágio de pré-hipertensão o tratamento é apenas não farmacológico. Ressalta que a hipertensão severa é passível de ser prevenida se o profissional de saúde atuar em diversos pontos do tratamento e do cuidado a pessoas hipertensas. Lembra os cuidados que devem ser providos por parte do cuidador a fim de prevenir crises e que, mesmo com acesso e tratamento adequados, ainda há necessidade de se avaliar constantemente a adesão do usuário aos cuidados. Aborda que as modificações de estilo de vida para o controle da hipertensão baseiam-se em cinco pontos principais (redução do peso; adoção do plano de dieta DASH – dietary approaches to stop hypertension –; redução do sódio na dieta; realização de atividade física; moderação no consumo de álcool), explicando cada um deles. Orienta sobre como podem ser classificados os casos de hipertensão – emergências hipertensivas, urgências hipertensivas, hipertensão severa não controlada e pseudocrises hipertensivas. Ressalta que é fundamental que seja realizado o exame clínico a fim de reconhecer uma emergência hipertensiva, de forma que o usuário possa ser imediatamente encaminhado a uma unidade hospitalar, e detalha que a abordagem inicial deve ser direcionada para cada uma das formas clínicas que podem ser encontradas na assistência básica, de forma a garantir o tratamento mais efetivo e menos danoso ao usuário. Finaliza ressaltando que uma das atribuições da equipe de saúde é atuar na prevenção das complicações da hipertensão, com ações que vão da criação de grupos de hipertensos até a aferição domiciliar da pressão arterial e o acompanhamento do uso correto da medicação.
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Este objeto começa apresentando uma contextualização clínica e o conceito de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição clínica caracterizada por valores elevados e mantidos da pressão arterial, podendo ser classificada como primária ou secundária. Lembra que o tratamento envolve abordagem comportamental e farmacológica, sendo que no estágio de pré-hipertensão o tratamento é apenas não farmacológico. Ressalta que a hipertensão severa é passível de ser prevenida se o profissional de saúde atuar em diversos pontos do tratamento e do cuidado a pessoas hipertensas. Lembra os cuidados que devem ser providos por parte do cuidador a fim de prevenir crises e que, mesmo com acesso e tratamento adequados, ainda há necessidade de se avaliar constantemente a adesão do usuário aos cuidados. Aborda que as modificações de estilo de vida para o controle da hipertensão baseiam-se em cinco pontos principais (redução do peso; adoção do plano de dieta DASH – dietary approaches to stop hypertension –; redução do sódio na dieta; realização de atividade física; moderação no consumo de álcool), explicando cada um deles. Orienta sobre como podem ser classificados os casos de hipertensão – emergências hipertensivas, urgências hipertensivas, hipertensão severa não controlada e pseudocrises hipertensivas. Ressalta que é fundamental que seja realizado o exame clínico a fim de reconhecer uma emergência hipertensiva, de forma que o usuário possa ser imediatamente encaminhado a uma unidade hospitalar, e detalha que a abordagem inicial deve ser direcionada para cada uma das formas clínicas que podem ser encontradas na assistência básica, de forma a garantir o tratamento mais efetivo e menos danoso ao usuário. Finaliza ressaltando que uma das atribuições da equipe de saúde é atuar na prevenção das complicações da hipertensão, com ações que vão da criação de grupos de hipertensos até a aferição domiciliar da pressão arterial e o acompanhamento do uso correto da medicação.
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Material educativo sobre hipertensão destinado, em especial, às equipes de Estratégia de Saúde da Família. Explica o que é hipertensão arterial e analise alguns fatores de risco - como idade, excesso de peso, sedentarismo e consumo de álcool. Oferece orientações aos profissionais sobre preparo, técnicas e equipamentos necessários para medida de pressão arterial.
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Aplicação das principais diretrizes e estratégias para o cuidado às pessoas em situações de crise e urgência em saúde mental incluindo aquelas relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas. As situações mais frequentes de crise e urgência como agitação psicomotora, comportamento desorganizado e risco de agressividade, quadros confusionais, psico-orgânicos e complicações clínicas, crises e urgências relacionadas ao uso de substâncias psicoativas, depressão, crise de ansiedade, angústia e risco de suicídio foram apresentadas e refletidas em forma de casos clínicos para que a materialidade do cuidado possa ampliar seus estudos sobre a prática profissional. As diretrizes e recomendações são pensadas, refletidas e praticadas em rede.
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Este projeto tem objetivo à criação de um grupo de apoio as famílias que convivem com a dependência alcoólica, visando um trabalho junto à comunidade para a reabilitação do alcoolista. As reuniões ocorreram semanalmente com trocas de experiências entre os participantes, com início em maio de 2013 até o presente momento. Através dos encontros verificou a redução de consumo de álcool com as experiências trocadas. O grupo apresentou mudanças visíveis e as famílias passaram a ter uma concepção diferente em relação à dependência do álcool.
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As Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de mortes no mundo e têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além de impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral, agravando as iniquidades e aumentando a pobreza. Apesar do rápido crescimento das DCNT, seu impacto pode ser revertido por meio de intervenções amplas e custo efetivo de promoção de saúde para redução de seus fatores de risco, além de melhoria da atenção à saúde, detecção precoce e tratamento oportuno. Para o enfrentamento desta importante problemática de Saúde foi desenvolvida uma estratégia de intervenção educativa na comunidade de João Vieira do Município Araci do estado Bahia com o objetivo de promover, fomentar e desenvolver hábitos e estilos de vidas saudáveis que permitam diminuir, atenuar, modificar e ou eliminar fatores de risco destas doenças e a sua vez reduzir a morbimortalidade por esta causa, o projeto teve uma duração de 10 semanas onde foram desenvolvidas diferentes atividades educativas, cinco charlas educativas, três audiências sanitárias realizadas pela equipe de saúde e 927 abordagens educativos individuais pelo o medico e enfermeira. A metodologia utilizada foi tipo participativo demonstrativa com ajuda dos meios audiovisuais. Ao inicio e ao final da intervenção se aplicou uma encosta que permitiu avaliar o nível de conhecimentos de o 69,7 % da população maior de 18 anos que participou voluntariamente da mesma.Ao conclui este pretende-se evidenciar a eficácia da intervenção educativa, conseguiremos incrementar o nível de conhecimento da população sob as Doenças Crônicas Não Transmissíveis e a importância da alimentação saudável, a prática do exercício físico sistemático, o controle do peso e da pressão arterial, o abandono do consumo de álcool e tabaco entre outros benefícios.
Resumo:
O abuso de álcool e outras drogas representa sem dúvida um problema muito grave da sociedade contemporânea. É considerado problema de Saúde Pública cuja abordagem é de responsabilidade de todos os níveis de atenção do Sistema Único de Saúde(SUS). O álcool é a substância psicoativa mais utilizada pela humanidade desde os tempos mais remotos. Na década de 70, a Organização Mundial de Saúde definiu a dependência de álcool como um conjunto de sintomas graves e contínuos decorrentes do uso abusivo. Atualmente, considera-se abuso de álcool e outras drogas o uso compulsivo e frequente dessas substâncias, seguido da dificuldade que o usuário apresenta em controlar o seu consumo, o que pode causar desinteresse em outras atividades acarretando danos para sua vida afetiva, social e profissional. O consumo de álcool, tabaco e fármacos são frequentemente estimulados pela mídia e mantem-se a disponibilidade de drogas ilícitas aos indivíduos independente da idade, mesmo sendo claros os danos que proporcionam à saúde, à qualidade de vida e à convivência social. Um fator preocupante para a equipe de saúde é o uso abusivo de bebidas alcoólicas pelos idosos pois interferem no tratamento das doenças existentes e pode também ocasionar outras patologias e ou aqueles que não são hipertensos ou diabéticos possam vir a ser, uma vez que alcoolismo é um fator predisponente para tais doenças. Outro fator é que o consumo pode agravar condições clínicas comuns entre os idosos. Também com a idade, há uma tendência de aumento na ingestão de medicamentos, sendo que a adição de remédios com álcool pode trazer consequências danosas. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o alcoolismo na terceira idade para subsidiar posteriormente a elaboração de um plano de intervenção. Foi utilizado método de revisão de literatura-narrativa uma vez que ela possibilita acessar artigos publicados a respeito do tema proposto. Os resultados demonstraram que o aumento gradativo de idosos na população brasileira sinaliza para o aumento na demanda da estratégia de saúde da família pelas doenças advindas do processo de envelhecimento e pela gravidade das implicações da ingestão de álcool pelos idosos tanto no comprometimento físico, mental, econômico quanto social e familiar. Elucidou-se, também, que o quadro atual requer programas de intervenções para os idosos, proporcionando uma melhor qualidade de vida para os mesmos. E que a atenção dos profissionais de saúde enfermeiro, médico e psicólogo, e outros, venham ajudar essas pessoas, de modo a diminuir ou abster-se do consumo do álcool.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, possui uma alta morbimortalidade tendo em vista as doenças por ela desencadeadas. A pouca adesão, aspectos psicológicos e sociais relacionados aos serviços (organização, estrutura, acesso e características da relação médico-paciente) e outras razões (ausência de sintomas, normalização da pressão, consumo de álcool, etc.), dificultam o manejo da Hipertensão Arterial Sistêmica. Este estudo visa estimular a adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivos e orientar a mudanças de estilos de vida, das pessoas acompanhadas na ESF da UBS Geraldo de Oliveira Fernandes do município de Senador Firmino - Minas Gerais. Serão realizadas oficinas quinzenais com os hipertensos acompanhados e cadastrados pela ESF da UBS Geraldo de Oliveira Fernandes, no município de Senador Firmino/MG. Com o desenvolvimento das atividades previstas no plano de intervenção espera-se estimular os hipertensos dessa Unidade de Saúde à adesão ao tratamento prescrito. Através das oficinas realizadas, almejamos melhorar os níveis de adesão do hipertenso no planejamento de seu tratamento, dando-lhes mais responsabilidade por ele, o que possivelmente estimulará seu cumprimento correto, a participação ativa no tratamento e a realização de mudanças no estilo de vida.
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O Programa Saúde da Família (PSF) surge no Brasil como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde. O PSF se apresenta como uma nova maneira de trabalhar a saúde, tendo a família como centro de atenção e não somente o indivíduo doente, introduzindo nova visão no processo de intervenção em saúde na medida em que não espera a população chegar para ser atendida, pois age preventivamente sobre ela a partir de um novo modelo de atenção. O PSF Pontello I pertence à cidade de Pitangui e atende a uma população de aproximadamente 25.339 habitantes. Ao realizar diagnóstico situacional da área de abrangência do PSF Pontello I, foram identificados diversos problemas como o aumento da violência e o pouco acesso da população a atividades de lazer. Entretanto, o problema de maior relevância está relacionado com a alta incidência de portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) o que segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia não se difere os dados do município aos do Brasil. A HAS é um grave problema de saúde pública, sendo considerado um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Hipertensão, o seu controle depende de medidas farmacológicas e não farmacológicas como a redução do consumo de álcool, o controle da obesidade, a dieta equilibrada, a prática regular de atividade física e a cessação do tabaco. A adesão a esses hábitos de vida favorece a redução dos níveis pressóricos e contribui para a prevenção de complicações. Assim, foi elaborada uma proposta de intervenção com o objetivo de implantar um programa de ações que favoreçam a adesão ao tratamento e controle da Hipertensão Arterial Sistêmica de usuários acompanhados pelo enfermeiro e agentes comunitários de saúde do PSF Pontello I no município de Pitangui/MG. Com o desenvolvimento deste trabalho, esperam-se melhorias na qualidade da assistência ao portador de HAS atendido pela equipe do PSF Pontello I o que acarretará em melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Resumo:
O consumo e abuso do álcool já são considerados problemas de saúde pública, devido ao número elevado de dependentes e as repercussões que este padrão de consumo gera para o indivíduo, familiares e toda comunidade envolvida. dependência do álcool acomete cerca de 10 a 12% da população mundial. Mais alarmante que estes números, são os dados relacionados à morte pelo álcool, que é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos por causas violentas. O projeto em questão propõe conhecer o perfil de consumo desta substância dentro de uma determinada comunidade, através da aplicação de um questionário padronizado, para então elaborar propostas de intervenções, com objetivo de diminuir o consumo do álcool, e consequentemente, os danos causados por ele. Os resultados confirmaram um padrão de consumo elevado, em que 5% dos entrevistados foram enquadrados na categoria dependente e 26% encontram-se na zona de uso nocivo, uso de risco e provável dependência.Todos os pacientes receberam as devidas orientações e, alguns deles, foram encaminhados a centros especializados em tratamento de álcool e drogas. Ficou evidente o quanto o consumo é elevado, desde que questionado, e o quanto este problema requer medidas emergenciais e eficazes.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença de alta prevalência e baixa taxa de controle, mundialmente é considerada um grave problema de saúde pública que resulta em grande percentual de mortes. No Brasil está relacionada às elevadas taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares. A área de abrangência do PSF Cruzeiro em Ribeirão das Neves - Minas Gerais não foge as características mundiais e nacionais, grande quantidade de pacientes hipertensos são avaliados rotineiramente nas consultas. Ao realizar o Diagnóstico Situacional do PSF, como atividade do módulo Planejamento e avaliação das ações em saúde do curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família, foram identificados os principais problemas de saúde e priorizado para o enfrentamento "alta incidência de HAS, sem estratificação de risco cardiovascular". Mediante avaliação e identificação dos recursos necessários foi reconhecida a viabilidade da intervenção proposta que objetiva reduzir a incidência de HAS na população assistida. As ações compreendem: condutas para a estratificação dos riscos cardiovasculares; atividades físicas; redução do consumo de álcool e tabaco; alimentação saudável e práticas educativas na prevenção da HAS. Acreditamos que este projeto, além de agregar conhecimentos e força de ação à equipe do PSF Cruzeiro traz respostas concretas para suas inquietações e para o problema.
Resumo:
INTRUDUÇÂO: a hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, a idiopática é aquela que surge sem causa esclarecida, ela é causada por múltiplos fatores genéticos e de hábitos de vida. O porquê de estas alterações surgirem em determinadas pessoas ainda é desconhecido, mas já conseguimos identificar alguns fatores de risco para a hipertensão essencial. JUSTIFICATIVA: este trabalho se justifica pela alta incidência de hipertensão arterial essencial provocado por fatores de risco presentes na população como são: historia familiar, consumo de sal, obesidade, colesterol alto, idade, tabagismo, sedentarismo, anticoncepcionais orais, consumo de álcool e afro descendência. OBJETIVO: propor um plano de intervenção com visas à redução de fatores de risco que atuam na alta incidência de hipertensão arterial, na área de abrangência da equipe de saúde do município. METODOLOGIA: O presente estudo consiste de uma proposta de intervenção à atenção em saúde na Unidade de Saúde da Família Edivaldo Correia Barbosa, município Craibas, Alagoas, no período compreendido entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Para o desenvolvimento do plano, de intervenção foi utilizado o método do planejamento estratégico situacional do modulo planejamento e uma revisão narrativa da literatura sobre o tema. COMENTARIOS FINAIS: pretende-se com o trabalho, construir ações de supervisão para as atividades da equipe de saúde, que permitam detectar precocemente pacientes com fatores de risco, como forma de realizar diagnósticos precoces da hipertensão arterial essencial.