948 resultados para CERVICAL-SPINE
Resumo:
The application of tape to deload soft tissue is used in the management of thoracic spine pain. A reported clinical feature of this treatment is reduced tenderness of the spine during postero-anterior mobilizations. A randomized, single blind, placebo controlled, repeated measures design study was employed to investigate the effects of deloading tape on pressure pain threshold measurements at the level of the T7 spinous process in an asymptomatic group of 24 subjects. Pressure pain thresholds were assessed prior to and following the application of deloading tape, placebo sham tape and no-tape control conditions. All subjects received all three conditions in a randomized order on three separate days. Differences between the pre- and post-measurements were used as indicators of change in a subject's pressure pain threshold. No significant change in pressure pain threshold measurements was found between conditions. In summary, this study demonstrated that deloading tape applied to the level of the T7 spinous process did not significantly change pressure pain threshold measurements in asymptomatic subjects, raising the possibility that any pain relieving effect may well be conditional upon pain being present. (C) 2002 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
Resumo:
The purpose of this study was to quantify the sagittal angular displacement of the head (cranio-cervical flexion) for the five incremental stages of the cranio-cervical flexion test (CCFT). Range of cranio-cervical flexion during the CCFT was measured using a digital imaging method in 20 healthy volunteer subjects. The intra- and inter-rater reliability of the digital imaging technique for the assessment of this movement were also examined. The results of this study demonstrated a linear relationship between the incremental pressure targets of the CCFT and the percentages of full range cranio-cervical flexion range of motion (ROM) measured in the supine lying position of the test using a digital imaging technique. A mean of 22.9% full range cranio-cervical flexion was used to reach the first pressure target of the CCFT followed by linear increments up to 76.6% for the last stage of the test. An increasing amount of cranio-cervical flexion ROM was used to achieve the five successive stages of the CCFT reflecting an increasing contractile demand on the deep cervical flexor muscles. Excellent inter-rater (ICC = 0.994) and intra-rater reliability (ICC = 0.988-0.998) were demonstrated for the angular measurements using this digital imaging technique. (C) 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
Resumo:
A fenda mediana congênita do pescoço é anomalia rara da parte ventral do pescoço. Em torno de 100 casos foram relatados na literatura, sendo o primeiro caso descrito por Bailey em 1924. Este defeito é relatado em associação com fenda mediana do lábio inferior, fenda da mandíbula e da língua, e hipoplasia de outras estruturas cervicais medianas. Acredita-se que seja uma malformação originada dos dois primeiros arcos branquiais. O tratamento da lesão consiste na excisão vertical da lesão e reparação do defeito resultante. A maioria dos autores recomenda evitar a reparação simples da lesão, preferindo a fechamento com a utilização de zetaplastia múltiplas, com o intuito de evitar fibrose e retração local. Neste artigo relatamos dois casos dessa anomalia e realizamos revisão bibliográfica.
Resumo:
O carcinoma epidermóide de lábio geralmente é diagnosticado em fase inicial e as metástases linfonodais são pouco freqüentes. OBJETIVO: Avaliar a incidência e a localização das metástases linfonodais no carcinoma epidermóide de lábio. FORMA DE ESTUDO: Estudo retrospectivo, série de casos. CASUÍSTICA E MÉTODO: Revisão de prontuários de 78 pacientes com carcinoma epidermóide de lábio, sem tratamento prévio, atendidos no período de 1990 a 2001. Foi avaliada a relação do tamanho do tumor primário, grau de diferenciação e comprometimento da comissura labial com a presença de metástases linfonodais, bem como a localização das metástases. RESULTADOS: As metástases linfonodais foram observadas em 7% dos tumores até 3 cm e em 41% nos tumores maiores do que 3 cm (p=0,002). Dez pacientes apresentavam metástases, sendo que todos estes tinham metástases no nível I e apenas 2 tinham metástases em outros níveis. Os pacientes submetidos ao esvaziamento eletivo apresentavam metástases apenas no nível I. CONCLUSÃO: As metástases são infreqüentes nos tumores menores do que 3 cm. Quando presentes, as metástases habitualmente acometem o nível I, portanto o esvaziamento suprahioideo pode ser indicado no tratamento eletivo do pescoço.
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Avaliar o significado prognóstico dos níveis linfáticos acometidos por metástases nos carcinomas epidermóides da região tonsilar. OBJETIVO: Definir o tipo de esvaziamento cervical eletivo mais apropriado. FORMA DE ESTUDO: Série de casos. MATERIAL E MÉTODO: 51 pacientes com tumor de região tonsilar tratados entre 1992 e 2001. A incidência de metástases foi avaliada nos diferentes níveis linfonodais, bem como sua relação com a extensão do tumor primário para os subsítios anatômicos adjacentes. RESULTADOS: Nos pacientes cN0 foram encontradas metástases apenas nos níveis I e II. Entre os pacientes pN+ com metástases no nível I, 6/7 apresentavam extensão da lesão para a cavidade oral. CONCLUSÃO: O esvaziamento supraomohioideo (níveis I, II e III) mostrou ser o mais adequado para o tratamento eletivo do pescoço nos tumores da região tonsilar que se estendem para a cavidade oral. Nos casos N0 restritos à orofaringe, o esvaziamento apenas dos níveis II e III mostrou-se a melhor indicação terapêutica.
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OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é determinar a especificidade, sensibilidade e a acurácia da ultra-sonografia (USG) intra-oral e transcutânea no diagnóstico de celulite e abscesso periamigdalianos. FORMA DE ESTUDO: Clínico Prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Trinta e nove pacientes foram atendidos no pronto-socorro de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com diagnóstico clínico de celulite ou abscesso periamigdaliano. Em todos os pacientes, após a avaliação inicial, foram realizadas ultra-sonografias intra-oral e transcutânea. RESULTADOS: O USG intra-oral foi realizado em 35 casos e demonstrou sensibilidade de 95,2%, especificidade de 78,5% e a acurácia de 86,9%. A USG transcutânea foi factível em todos os 39 pacientes e diagnosticou abscesso periamigdaliano em 53,8% dos pacientes. A sensibilidade foi de 80%, a especificidade de 92,8% e a acurácia de 84,5%. CONCLUSÕES: O USG intra-oral foi bastante sensível no diagnóstico de abscessos periamigdalianos. O USG transcutâneo obteve especificidade superior ao intra-oral. Porém, quando o USG transcutâneo foi realizado em pacientes com trismo, este diagnosticou todos os abscessos periamigdalianos, já que se tratava de coleções grandes, comuns em pacientes com trismo. Estes exames tiveram acurácia semelhantes.
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A metástase cervical é o fator de prognóstico mais relevante do carcinoma epidermóide de boca. Fatores clínicos e histológicos estão associados com o desenvolvimento da metástase cervical, porém a pesquisa de fatores moleculares está sendo amplamente realizada nos últimos anos. OBJETIVO: Observar a associação da expressão da ciclina D1 como fator de risco para a presença de metástase cervical. MATERIAL E MÉTODO: A expressão da ciclina D1 foi estudada e verificada sua associação com a metástase em 45 pacientes com câncer de boca. A leitura da expressão da ciclina D1 foi realizada pelo método estereológico. Características clínicas e histológicas foram pesquisadas e associadas com a presença de metástase. RESULTADOS: A expressão da ciclina D1 foi encontrada em 15 pacientes (33,4%) e não esteve associada a fatores clínicos, histológicos e com a presença de metástase cervical, sendo sua expressão independente. O estadiamento clínico e as embolizações vasculares foram os fatores preditivos de maior relevância para o desenvolvimento de metástase. CONCLUSÕES: A expressão da ciclina D1, embora seja independente, não está associada com a presença de metástase cervical, enquanto que o estadiamento clínico e as embolizações vasculares estão.
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Tireoidectomia sob efeito de bloqueio do plexo cervical superficial (BPCS) tem sofrido resistência. OBJETIVO: Comparar variáveis cirúrgicas e anestésicas, custos do tratamento e grau de satisfação de pacientes submetidos à hemitireoidectomia sob efeito de anestesia geral e BPCS. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram 21 pacientes submetidos à anestesia geral (AG) e outro tanto ao BPCS. Após sedação, no grupo com BPCS, usou-se marcaína com vasoconstritor, e quando necessário, lidocaína a 2% com vasoconstritor. Sedação intra-operatória com diazepam endovenoso e metoprolol para controle da PA e FC eram administradas quando necessário. Usou-se anestesia geral (AG) segundo padronização do serviço. RESULTADOS: Foram significantes (p<0,05, teste t de Student) para o tempo de cirurgia (ag111,4:bpcs125,5 min), tempo de anestesia (ag154,1:bpcs488,6 min), tempo de permanência na sala cirúrgica (ag15:bpcs1 min), custos do tratamento (ag203,2:bpcs87,4 R$), presença de bradicardia (ag0:bpcs23,8%) e lesão laringotraqueal (ag51:bpcs0%). Como resultados não significativos tiveram: tempo de internação (ag17,3:bpcs15,1 hora); volume de sangramento (ag41,9:bpcs47,6 gr), tamanho da peça operatória (ag52,1:bpcs93,69 cm3) e grau de satisfação dos pacientes (ag3,8:bpcs3,9). CONCLUSÃO: Embora com incidência maior de bradicardia (23,8%), o bloqueio permitiu ressecar tumorações de até 348 cm3 com menor custo e sem apresentar lesões laringotraqueais, presentes em 51% dos pacientes submetidos à AG.
Resumo:
A Doença de Rosai-Dorfman ou Histiocitose Sinusal com Linfadenopatia Maciça (SHML) é uma entidade clínica idiopática, rara e benigna, geralmente apresentando linfonodomegalia cervical. Usualmente acomete pacientes jovens. Manifestações extranodais na região da cabeça e pescoço são mais comuns em pacientes com anormalidades imunológicas. É uma doença autolimitada e, na maioria dos casos, não há necessidade de tratamento. Para os que requerem tratamento devido à persistência ou piora dos sintomas têm sido tentados tratamento cirúrgico, quimioterápico, radioterápico e corticoterapia. Os autores relatam um caso de um paciente do sexo masculino, 43 anos, com história de massas cervicais bilaterais, obstrução nasal, emagrecimento importante, febre e perda progressiva de acuidade visual há 6 meses. Trata-se de um paciente ex-tabagista e etilista crônico, onde a suspeita inicial foi de carcinoma espinocelular de rinofaringe. Realizada propedêutica, foi feito diagnóstico de doença de Rosai-Dorfman. Instituída a terapêutica, o seguimento de 6 meses revelou melhora do estado geral do paciente onde mantém as massas cervicais em regressão lenta. A apresentação clínica, as características histológicas, a patogênese e o tratamento são discutidos neste artigo.
Resumo:
A espondilopatia cervical uma patologia de etiologia multifactorial, que leva a um estreitamento do canal vertebral e consequentemente compressão da medula espinhal cervical caudal e das raízes nervosas, devido a alterações anatómicas e posicionais ao nível das vértebras cervicais (C5, C6 e C7). Os animais afectados, mais frequentemente raças grandes (Dobermen e Dogue Alemão) podem apresentar ataxia dos membros pélvicos, com ou sem dor cervical, que pode progredir para défices neurológicos dos membros anteriores e em última instância quadriplegia. O diagnóstico desta patologia é feito com base na sintomatologia clínica e exames de imagem (mielografia, tomografia axial computorizada e/ou ressonância magnética). O tratamento pode ser médico ou cirúrgico de acordo com o grau de afecção sendo também o prognóstico variável.
Resumo:
Foi efetuada revisão dos aspectos epidemiológicos do câncer cervical, um dos mais freqüentes em mulheres de países em desenvolvimento. No Brasil a incidência varia de 23,7/100.000, em Porto Alegre, a 83,2/100.000, em Recife. Nos Estados Unidos a incidência em 1978 foi de 6,8/100.000 entre as mulheres brancas e de 14,7/100.000 entre as negras. Várias observações sugerem a hipótese de que o câncer cervical esteja relacionado com algum aspecto da atividade sexual, possivelmente algum agente transmitido por via venérea. As evidências têm implicado o papilomavirus humano (HPV) como o principal agente etiológico deste câncer. Vários trabalhos foram analisados quanto à validade desta hipótese etiológica, mostrando que há uma relação entre HPV e o câncer cervical. Foram analisados os fatores de risco mais conhecidos, tais como o comportamento sexual, o tabagismo e a contracepção, diante das várias possibilidades etiológicas existentes.