1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar indicadores de prevalncia e severidade de crie em adolescentes e as necessidades de tratamento. MTODOS: Os dados foram obtidos a partir de levantamentos epidemiolgicos em sade bucal realizados no Estado de So Paulo em 1998 e 2002, com adolescentes de 12 e 18 anos de idade. A experincia de crie foi medida pelo ndice de dentes permanentes cariados, perdidos e restaurados (CPOD) e a necessidade de tratamento foi avaliada segundo critrios da Organizao Mundial de Sade. O significant caries index foi empregado para definir a experincia de crie de um tero do grupo que apresentou maior experincia da doena. Para a idade de 12 anos, os exames ocorreram em escolas pblicas e privadas, em 1998 (N=9.327) e 2002 (N=5.782), enquanto que os adolescentes de 18 anos, em 2002, foram examinados em seus domiclios (N=5195, em 1998 e N=257 em 2002). RESULTADOS: Aos 12 anos de idade, o ndice CPOD foi de 3,72 em 1998 e de 2,52 em 2002, enquanto que aos 18 anos foi de 8,64 e 7,13, respectivamente. O significant caries index aos 12 anos foi de 7,40 (1998) e 5,62 (2002), aos 18 anos foi de 15,05 e 12,19, respectivamente. Aos 12 anos observou-se aumento de necessidades de restauraes de uma superfcie (p<0,0001) e de selantes aos 18 anos (p<0,0001). CONCLUSES: Verificou-se que houve declnio da crie entre os adolescentes e a maioria das necessidades de tratamento odontolgicas foram de baixa complexidade.
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Dissertao de Mestrado em Psicologia da Educao, especialidade em Contextos Educativos.
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OBJETIVO: Estimar la seroprevalencia a Bordetella pertussis en escolares y sus contactos escolares y familiares. MTODOS: Un total de 12.273 estudiantes de 12 a 15 aos de edad, de 14 escuelas secundarias pblicas de la Ciudad de Mxico fueron estudiados durante los meses de Septiembre 2002 a Marzo 2003. Se tom muestra de exudado nasofarngeo en adolescentes con tos de ms de 14 das de evolucin. La infeccin fue confirmada por la tcnica de reaccin en cadena de polimerasa. Se realiz estudio de contactos escolares y familiares. RESULTADOS: La incidencia de tos fue de 5 para 1.000 estudiantes. De los 61 estudiantes con tos incluidos en la muestra, 20 (32,8%) fueron positivos para Bordetella. De los 152 contactos escolares, 16 (10,6%) resultaron positivos, y ocho tenan tos. Uno de esos contactos fue el director de una de las escuelas responsable de ms del 60% de los casos positivos (12/20), quien tambin dio lecciones a diez de los estudiantes infectados. De los 29 familiares, ocho (27,6%) fueron positivos, pertenecientes a tres familias. CONCLUSIONES: Los resultados muestran que la frecuencia de la enfermedad fue similar al comunicado en la poblacin adolescente de otros pases. Sin embargo, este trastorno no tiene necesariamente signos clnicos de la tos persistente y est sujeto a la existencia de infectados asintomticos con Bordetella.
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OBJETIVO: Analisar os fatores determinantes do acesso de adolescentes gestantes a servios de ateno primria sade, anterior ocorrncia da gestao. MTODOS: Estudo transversal baseado em referencial terico. O acesso a servios foi analisado em cinco dimenses: geogrfico, econmico, administrativo, psicossocial e de informao. Participaram 200 adolescentes primigestas (10 a 19 anos) atendidas em uma unidade bsica de sade do municpio de Indaiatuba (SP), em 2003. Um questionrio com perguntas abertas e fechadas referentes ao acesso ao ltimo servio de sade utilizado, anterior gestao, foi aplicado s participantes no momento de sua primeira consulta de pr-natal. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e por regresso logstica mltipla, considerando as cinco dimenses de acesso. RESULTADOS: Mais da metade (63,7%) das adolescentes utilizou algum servio de sade para consulta ginecolgica. Entre as que nunca consultaram um ginecologista, as justificativas dadas foram falta de informao (43,8%) ou sentimento de medo ou vergonha (37,0%). A principal dificuldade de acesso ao servio esteve relacionada a barreiras psicossociais, identificadas por 77,0% das adolescentes. CONCLUSES: Entre as barreiras de acesso ao servio de sade, foram significativas apenas as psicossociais. So necessrias novas estratgias para facilitar o acesso ao servio de sade s adolescentes, incluindo aes que diminuam as barreiras de gnero e que se considerem suas caractersticas sociodemogrficas e o vnculo com seus parceiros.
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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciao sexual de adolescentes brasileiros em dois perodos: 1998 e 2005. MTODOS: Amostras representativas da populao urbana brasileira foram entrevistadas em inqurito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para anlise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade mdia foi 14,9 anos, sem diferenas significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relao sexual aumentou significativamente em relaes estveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenas relacionadas iniciao sexual e ao uso de preservativos segundo gnero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuio no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na regio Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSES: Como em outros pases, observou-se tendncia estabilizao da idade da iniciao sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do incio da vida sexual, mais freqente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educao dos adolescentes para a sexualidade e preveno das IST. Quanto diminuio da vulnerabilidade ao HIV, relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciao sexual.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de mestre em Educao Artstica, na Especializao de Artes Plsticas na Educao
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia das perdas dentrias em adolescentes brasileiros e os fatores a elas associados. MTODOS: Foram analisados dados de 16.833 participantes do estudo epidemiolgico nacional de sade bucal, realizado em 2002/2003. O desfecho investigado foi a ocorrncia de perda de pelo menos um dente. As variveis independentes incluram localizao geogrfica de residncia, sexo, cor de pele, idade, renda per capita, atraso escolar, tipo de servio e residncia em municpio com fluoretao das guas de abastecimento. Foram estimadas razes de prevalncia brutas e ajustadas por meio da regresso de Poisson para cada macrorregio e para o Pas como um todo. RESULTADOS: A prevalncia de pelo menos uma perda dentria foi de 38,9% (IC 95%: 38,2%; 39,7%). Os adolescentes residentes em locais no servidos por gua fluoretada apresentaram prevalncia de perdas dentrias 40% maior do que os residentes em reas com disponibilidade dessa medida. Houve forte associao (p<0,01) entre a ausncia da fluoretao das guas de abastecimento e as perdas dentrias para a regio Nordeste. Para as demais regies a associao das perdas com fluoretao de guas foi confundida pelas variveis mais distais, notadamente as socioeconmicas, reforando as caractersticas de desigualdades regionais. CONCLUSES: A alta prevalncia de perdas dentrias em adolescentes confirma a necessidade de haver prioridade para atendimento desse grupo pelos servios odontolgicos, considerando medidas preventivas em idades mais precoces, de recuperao dos danos instalados e acesso universal gua fluoretada.
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Trabalho apresentado em XIII Congreso Internacional Galego-Portugus de Psicopedagoxa, rea 3 Desarrollo vocacional y carrera. Universidad da Corua, 2 de Setembro de 2015.
Sensibilidade e especificidade de critrios de classificao do ndice de massa corporal em adolescentes
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso em adolescentes conforme critrios de classificao do ndice de massa corporal (IMC) e respectivas sensibilidade e especificidade. MTODOS: Foram realizadas medidas de peso, estatura e dobras cutneas, subescapular e triciptal, em 934 adolescentes (masculino= 462 e feminino= 472) de 14 a 18 anos de idade (mdia= 16,2; dp= 1,0) da cidade de Florianpolis (SC), em 2001. O percentual de gordura estimado a partir das dobras cutneas (e"25% no masculino e e"30% no feminino) foi utilizado como critrio padro-ouro para determinar a sensibilidade e especificidade dos critrios de classificao do IMC em adolescentes. RESULTADOS: A aplicao de diferentes pontos de corte de classificao do IMC, em geral, resultou em prevalncias de excesso de peso similares (p>0,05). A sensibilidade dos critrios avaliados foi elevada nos adolescentes do sexo masculino (85,4% a 91,7%) e baixa nas do sexo feminino (33,8% a 52,8%). A especificidade foi elevada em todos os critrios, para ambos os sexos (83,6% a 98,8%). CONCLUSES: As estimativas de prevalncia de excesso de peso pelos critrios de classificao do IMC em adolescentes foram similares e apresentaram especificidade elevada para ambos os sexos, mas baixa sensibilidade nos adolescentes do sexo feminino.
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Trabalho apresentado em XIII Congreso Internacional Galego-Portugus de Psicopedagoxa, rea 3 Desarrollo vocacional y carrera. Universidad da Corua, 2 de Setembro de 2015.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada sade de adolescentes e sua associao com o excesso de peso. MTODOS: Estudo transversal com 467 adolescentes de 15 a 18 anos de idade de uma escola pblica de Florianpolis, SC, e de seus respectivos pais, realizado em 2007. Sobrepeso e obesidade foram definidos pelo ndice de massa corporal. A combinao de sobrepeso e obesidade foi considerada como excesso de peso. A qualidade de vida relacionada sade foi avaliada por meio do questionrio sobre qualidade de vida peditrica PedsQL 4.0, verses adolescente e pais. Anlises dos dados incluram estatstica descritiva e regresso logstica com estimao de razes de chances brutas e ajustadas. RESULTADOS: A taxa de resposta entre adolescentes foi de 99,4% e entre os pais 53,4%. As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 12,2% e 3,6%, respectivamente. O grupo com excesso de peso obteve menores escores de qualidade de vida que o grupo sem excesso de peso, exceto para o domnio emocional nos adolescentes e na sade psicossocial para os pais. Aps o ajuste, a chance de um adolescente com excesso de peso ter baixa qualidade de vida foi 3,54 vezes (IC 95% 1,94;6,47) maior que um adolescente sem excesso de peso. Adolescentes do sexo feminino apresentaram escores mais baixos de qualidade de vida. CONCLUSES: A qualidade de vida relacionada sade foi significativamente mais baixa em adolescentes com excesso de peso. Medidas dirigidas ao controle de peso na populao adolescente e instrumentos de avaliao de qualidade de vida constituem-se importantes aliados para um melhor e mais completo entendimento deste importante problema de sade pblica.
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OBJETIVO:Validar escala de insatisfao corporal para adolescentes. MTODOS: Participaram do estudo 386 adolescentes, de ambos os sexos, entre dez e 17 anos de idade, de uma escola particular de ensino fundamental e mdio, de So Bernardo do Campo, SP, em 2006. Foram realizadas traduo e adaptao cultural da "Escala de Evaluacin de Insatisfacin Corporal para Adolescentes" para o portugus. Foram avaliadas consistncia interna por meio do coeficiente alfa de Cronbach, anlise fatorial pelo mtodo Varimax e validade discriminante pelas diferenas entre mdias de estado nutricional, utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis. Na validao concorrente, calculou-se o coeficiente de correlao de Spearman entre a escala e o ndice de massa corporal, a razo circunferncia quadril e a circunferncia da cintura. Para reprodutibilidade, foram utilizados o teste de Wilcoxon, o coeficiente de correlao intra-classe. RESULTADOS: A escala traduzida no apresentou discordncias significativas com a original. A escala apresentou consistncia interna satisfatria para todos os subgrupos estudados (fases inicial e intermediria de adolescncia, ambos os sexos) e foi capaz de discriminar os adolescentes segundo o estado nutricional. Na anlise concorrente, as trs medidas corporais foram correlacionadas, exceto adolescentes do sexo masculino em fase inicial, e sua reprodutibilidade foi confirmada. CONCLUSES: A Escala de Avaliao da Insatisfao Corporal para Adolescentes est traduzida e adaptada para o portugus e apresentou resultados satisfatrios, sendo recomendada para avaliao do aspecto atitudinal da imagem corporal de adolescentes.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e os fatores associados ao uso de lcool por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado entre 2005 e 2006, em Pelotas (RS), com 1.056 adolescentes entre 11 a 15 anos de idade. Foi aplicado um questionrio de auto-preenchimento annimo, baseado no modelo da Organizao Mundial de Sade para uso de drogas. Para anlise dos dados, foi utilizada a regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia de adolescentes que referiram o consumo de bebidas alcolicas no ltimo ms foi de 23,0% (IC 95%: 20,4;25,4), a prevalncia foi de 21,7% entre o sexo feminino e 24,2% entre o masculino. A prevalncia de consumo de lcool aos 11 anos foi de 11,9%. Na anlise de regresso mltipla, entre adolescentes do sexo masculino, o uso de bebidas alcolicas foi maior naqueles que relataram o uso de tabaco no ltimo ms, nos mais velhos e naqueles que j tinham tido relao sexual. Nas adolescentes do sexo feminino a idade foi nica varivel associada ao uso de bebidas alcolicas. CONCLUSES: O uso de bebidas alcolicas foi prevalente em ambos os sexos e com incio extremamente precoce. Tabagismo e j ter tido relaes sexuais tambm estiveram associados ao uso de bebidas alcolicas. H necessidade de medidas preventivas com maior precocidade, visando controlar o uso de lcool na faixa etria dos 11 aos 15 anos.
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Dissertao de Mestrado, Psicologia da Educao, especialidade de Contextos Educativos, 2 de Maro de 2016, Universidade dos Aores.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do modelo de grupoterapia cognitivo-comportamental para crianas e adolescentes do sexo feminino vtimas de abuso sexual. MTODOS: Foi utilizado delineamento no-randomizado intragrupos de sries temporais. Crianas e adolescentes do sexo feminino com idade entre nove e 16 anos (N=40) da regio metropolitana de Porto Alegre (RS), foram clinicamente avaliadas em trs encontros individuais, de 2006 a 2008. A grupoterapia consistiu de 16 sesses semi-estruturadas. Instrumentos psicolgicos investigaram sintomas de ansiedade, depresso, transtorno do estresse ps-traumtico, stress infantil e crenas e percepes da criana em relao experincia abusiva antes, durante e aps a interveno. Os resultados foram analisados por meio de testes estatsticos para medidas repetidas. Foi realizada uma anlise comparativa dos resultados do pr-teste entre os grupos que receberam atendimento psicolgico em grupo imediato aps a denncia do abuso e aquelas que aguardaram por atendimento. RESULTADOS: A anlise do impacto da interveno revelou que a grupoterapia cognitivo-comportamental reduziu significativamente sintomas de depresso, ansiedade, stress infantil e transtorno do estresse ps-traumtico. Alm disso, a interveno contribuiu para a reestruturao de crenas de culpa, baixa confiana e credibilidade, sendo efetivo para a reduo de sintomas psicolgicos e alterao de crenas e percepes distorcidas sobre o abuso. CONCLUSES: A grupoterapia cognitivo-comportamental mostrou ser efetiva para a reduo de sintomas psicolgicos de crianas e adolescentes vtimas de abuso sexual.