489 resultados para Aço Corrosão
Resumo:
OBJETIVO: A presente pesquisa objetivou aferir a localizao, a quantidade e as dimenses dos segmentos arteriais do baço, bem como sua relao com a anatomia de superfcie. MTODO: Foram utilizados 19 baços, procedentes do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Cear. O peso mdio dos baços era de 148,252g e suas dimenses mdias de 11,2x7,1x4,0cm. Foi injetada, nos ramos superior e inferior da artria esplnica, resina sinttica (resapol T-208) para preenchimento dos segmentos. Utilizando o mtodo de corrosão, identificou-se a segmentao, diferenciando-a atravs de cores, analisando e comparando com a anatomia de superfcie atravs de planimetria. RESULTADOS: Os baços apresentavam em mdia 2,40,61 segmentos (2-4) e seus moldes representavam 70% da superfcie diafragmtica. Encontrou-se evidncia de correlao entre os sulcos das chanfraduras esplnicas e a segmentao correspondente em 17 dos 19 baços 89,4%7,1% (p< 0,05) que possuam este relevo anatmico. CONCLUSO: A segmentao arterial esplnica pode estar diretamente relacionada com sua anatomia de superfcie e ser utilizada como parmetro na esplenectomia parcial e estudos de anatomia vascular esplnica.
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Foram estudados 20 pares de rins decutias (Dasyprocta prymnolopha Wagler, 1831), com o objetivo de descrever os segmentos antomo-cirrgicos arteriais. As artrias renais foram injetadas com soluo de Vinilite corada, e os rins foram submetidos corrosão cida para a obteno dos moldes vasculares. Observou-se que as artrias renais da cutia, sempre nicas, dividiram-se em artria setorial ventral e artria setorial dorsal, caracterizando dois setores renais separados por plano avascular. As artrias setoriais penetraram no hilo renal (100% dos casos). Estes vasos deram origem aos ramos segmentares responsveis pela irrigao de territrios independentes em cada setor, os segmentos arteriais renais. No rim direito foram observados 3 (60%), 4 (35%) e 5 segmentos (5%) no setor arterial ventral e 3 (30%), 4 (45%), 5 (20%) e 6 (5%) segmentos no setor dorsal e, esquerda, 2(10%), 3 (55%) e 4 (35%) segmentos no setor ventral e 3 (25%), 4 (50%) e 5 (25%) no dorsal. Com base na distribuio arterial nos rins de cutia, observaram-se setores e segmentos arteriais independentes, sendo possvel, desta forma, a realizao de setoriectomia e segmentectomia nesta espcie.
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A preocupao quanto a conservao de peas anatmicas existe a mais de 5 mil anos, pois o uso de peas cadavricas so indispensveis para o ensino, contribuindo com a melhora das habilidades aplicativas, assimilativas e compreensivas da disciplina. Esse trabalho prope maior utilizao das tcnicas apresentadas em laboratrios de anatomia, visando abolir o uso do formol como conservante, permitindo um ambiente agradvel para a prtica da relao ensino-aprendizagem. Para isso foram utilizadas quatro tcnicas anatmicas, a criodesidratao, glicerinao, injeo de ltex e injeo de vinilite seguido de corrosão, que foram executadas utilizando ces, gatos e rgos provenientes de doaes. Com a criodesidratao e glicerinao os materiais anatmicos ficaram consideravelmente mais leves do que eram quando mantidos em formol, mantendo-se inodoros, diferente do evidenciado na utilizao de formol e outros conservantes. As estruturas de estudo das peas ficaram intactas, de fcil visualizao e o armazenamento passou a ser feito em caixas fechadas sem qualquer tipo de liquido, mantendo-se assim por at 3 anos. As tcnicas de injeo de ltex e vinilite seguido de corrosão mostraram total eficincia preenchendo os sistemas injetados, podendo visualizar as ramificaes e todo caminho percorrido no sistema circulatrio. As quatro tcnicas anatmicas estudadas nesse trabalho mostraram ser suficientes para atender as necessidades dos estudantes quanto ao estudo da anatomia, devido perfeita evidenciao de estruturas externas e internas dos animais.
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A evoluo tecnolgica tem possibilitado o desenvolvimento e o aperfeioamento de novos materiais para implantes. Apesar dos fundamentais benefcios providos pelos dispositivos ortopdicos, complicaes decorrentes de corrosão, degradao, infeco, alm de outras podem ocorrer. O entendimento das caractersticas dos biomateriais fundamental para a previsibilidade do seu comportamento in vivo, fornecendo subsdios para que o composto mais adequado seja escolhido na reconstruo do defeito sseo. As placas de origem metlica so as mais utilizadas para o reparo de fraturas de ossos longos, sendo mecanicamente resistentes e biocompatveis. No entanto, a necessidade de remoo e o enfraquecimento do osso so suas principais desvantagens. Neste trabalho, placas produzidas a partir de osso cortical equino foram empregadas experimentalmente em fmur osteotomizado de coelhos (Grupo osso-GO), num estudo comparativo com placas de metal (Grupo metal-GM). A avaliao radiogrfica foi realizada a cada 30 dias, durante 120 dias, momento em que foi ento realizada anlise histolgica do material em estudo. No houve diferena estatisticamente significante entre os dois grupos com relao morfometria do calo sseo e consolidao ssea em todos os momentos avaliados, sendo que ambas as placas permitiram a consolidao em todos os animais. Entretanto, observou-se que o calo sseo foi menor no GO, em relao ao GM, em todos os momentos do estudo. Por outro lado, a maior parte dos animais do GO apresentou consolidao completa da fratura aos 90 dias, enquanto que no GM isto ocorreu aos 60 dias. No foram evidenciadas clulas do tipo corpo estranho na histopatologia dos animais do GO, mas maior quantidade de tecido fibroso foi identificada, envolvendo este biomaterial. A placa confeccionada com osso equino representa uma alternativa de baixo custo e muito vivel, uma vez que permitiu estabilizao adequada para consolidao ssea de fratura de fmur em coelhos. Neste estudo, a menor formao de calo periosteal, associada a um tempo superior para consolidao em GO sugerem maior estabilidade da fratura onde a placa de osso foi utilizada.
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O amido de bananas tem sido pesquisado na rea de nutrio a partir da introduo do conceito de Amido Resistente. O amido de Musa AAA-Nanico e Musa AAB-Terra foram caracterizados quanto as suas respostas fisiolgicas [12]. Em continuidade, o presente trabalho estudou caractersticas fsicas e morfolgicas dos grnulos de amido de ambas as espcies de banana comparando-as com amido nativo de milho comercial. O amido de bananas foi extrado segundo CHIANG, CHU & CHU [3]. A morfologia dos grnulos foi realizada aps tratamento enzimtico in vitro a 37°C/24h com alfa-amilase pancretica. Foram efetuados os respectivos amilogramas e difractogramas de raios-X. Os grnulos de amido da Musa Tipo AAA-Nanico apresentaram comprimento entre 30-40m. Em Musa AAB-Terra, os grnulos, tambm ovais e alongados, eram um pouco menores, 20-30m. A corrosão enzimtica in vitro iniciava-se sobre a superfcie anteriormente lisa e formavam estrias superficiais e apicais. A Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV) mostrou que a hidrlise in vitro por 24 horas foi pequena e ocorria sobretudo nas camadas amorfas dos grnulos de ambas as espcies. O padro de corrosão demonstrou-se distinto daquele ocorrido no amido de milho. As suspenses de amido de bananas ao viscosmetro demonstraram forte capacidade de hidratao e menor capacidade de retrogradao em relao ao milho, sobretudo do amido de Musa Tipo AAA-Nanico; o amido de Musa Tipo AAB-Terra apresentou maior estabilidade de pasta. Na anlise de difrao de raios-X, os grnulos de bananas apresentaram padro tipo B e C para Musa Tipo AAA-Nanico e Musa Tipo AAB-Terra, respectivamente. Conclui-se que os amidos de Musa AAA-Nanico e Musa AAB-Terra so estruturalmente distintos, justificando as respostas fisiolgicas distintas encontradas posteriormente pelos mesmos autores. As distines das propriedades fsicas e bioqumicas obtidas para os grnulos, embora moderadas entre si e bastante distintas em relao ao amido de milho, no explicaram a alta resistncia dos amidos das bananas digesto enzimtica. Os parmetros obtidos nas anlises permitiram, pela primeira vez avaliar as caractersticas e diferenas entre grnulos de amido de espcies distintas de banana e suas relaes ao amido de milho.
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O titnio e suas ligas so os materiais mais comumente utilizados na substituio de tecidos duros por possurem resistncia mecnica, biocompatibilidade, resistncia corrosão e fcil manipulao. Embora o titnio possua vrias vantagens sobre outros biomateriais, seu uso em longo prazo pode ocasionar problemas de rejeio. A modificao da superfcie do titnio a fim de criar microrrugosidades uma estratgia efetiva para melhorar a adeso e proliferao celular sobre implantes. Quando um implante danifica ou invade as barreiras epitelial e das mucosas, pode servir como reservatrio para microrganismos e desta forma predispor infeco. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi modificar a superfcie do titnio, utilizando nanopartculas de prata (Ag) e lectina, a fim de melhorar a sua biocompatibilidade e conferir propriedades antimicrobianas a este material. O racional por trs destas mudanas que a criao de uma topografia em nanoescala pode contribuir para mimetizar o ambiente celular melhorando a osseointegrao e diminuindo o risco de infeco. Em nosso estudo, nanotubos de dixido de titnio (NTs-TiO2) com estrutura bem distribuda e organizada, com dimetro em torno de 7080nm, foram sintetizados por anodizao eletroqumica e decorados com nanopartculas de Ag usando a tcnica de layer-by-layer (LbL), enquanto a lectina do peixe Oreochromis niloticus (OniL) foi incorporada aos NTs-TiO2 por spin coating. Estas amostras foram caracterizadas e avaliadas quanto a sua citotoxidade, adeso celular, potencial osteognico e atividade bactericida. Nossos resultados mostraram que tanto as nanopartculas de Ag, como a Onil foram incorporadas com sucesso superfcie dos NTs-TiO2. Entretanto nossas preparaes de LbL no foram capazes de melhorar a biocompatibilidade ou inibir o crescimento de bactrias nos NTs-TiO2. Por outro lado, a funcionalizao dos NTs-TiO2 com a OniL induziu eficientemente a adeso e proliferao dos osteoblastos. Nossos resultados apontam para o uso da lectina OniL para melhorar a qualidade dos implantes de NT-TiO2 existentes.
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Estudou-se o comportamento do aço AISI 1010 em AISI 1010 em lcool etlico puro com 3,5% H20 e diferentes aditivos (acetato de sdio, um aditivo comercial e trietanolamina) em meio arejado e desarejado, com e sem agitao. Os resultados experimentais mostram que os aditivos usados exercem efeito inibidor da corrosão no aço. A gua (3,5%) origina um perodo de incubao at o aparecimento de pite. A reao de reduo catdica do oxignio apresenta duas ondas, o que permite dizer que a presena de algum filme modifica a mesma. Os ensaios em etanol carburante, a longo prazo, apresentaram corrosão localizada em meio arejado (a qual evitada com adio de 10- M de acetato de sdio), e corrosão generalizada em meio desarejado.
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Neste trabalho, foi estudada a sntese eletroquimica do pirrol sobre eletrodos de zinco e aço galvanizado em tartarato de sdio. De modo a avaliar a interao aço galvanizadoltartarato e zincoltartarato, foram empregadas as tcnicas de voltametria cclica, espectroscopia de impedncia eletroqumica, Raman e anlise morfolgica. Atravs dos resultados verificou-se que h a formao de um filme de tartarato sobre as superficies galvanizadas que inibe a dissoluo andica do metal. Verificou-se que houve fonnao de polipirrol sobre substratos galvanizados em meio tartarato de sdio. No estudo da eletropolimerizao do pirrol, a influncia de parmetros tais como concentraes do eletrlito, do tenso ativo e dos pigmentos e tempo e densidade de corrente na eletrodeposio foi investigada. Com o objetivo de melhorar as propriedades anticorrosivas dos filmes de polipirrol, foi estudada a incorporao de tensoativos e dos pigmentos de dixido de titnio e fosfato de zinco comercial ZMP. Para avaliar os substratos metlicos e os filmes de polipirrol, foram empregadas as tcnicas de voltametria ciclica e espectroscopia de impedncia eletroquimica. A morfologia dos filmes polimricos foi analisada por microscopia eletrnica de varredura. Os filmes de Ppy foram tambm caracterizados por espectros copia Raman. Os filmes de polimricos em presena de molculas tensoativos tornaram-se mais compactos e homogneos. Com relao incorporao de pigmentos nestes filmes, a adio destes tende a aumentar a resistncia corrosão.
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Devido aos elevados custos com manuteno e reparo de estruturas de concreto armado, h uma preocupao crescente com sua durabilidade. Entre os principais agentes de degradao da estrutura por corrosão de armadura encontra-se o on cloreto, que pode ser incorporado ao concreto ou difundir-se atravs da camada de cobrimento at a armadura. Neste caso importante que o concreto dificulte ou impea a penetrao do agente agressivo at a armadura, adequando-se s condies de permeabilidade necessrias ao material. Existem diversas formas de alterar a estrutura interna do concreto e, conseqentemente, a difuso de cloretos para o seu interior. Este trabalho refere-se ao estudo do comportamento da difuso de cloretos em diferentes concretos variando a relao gua/aglomerante, teor de adio de slica ativa, temperatura e tempo de cura. Desta forma utilizou-se o ensaio acelerado de penetrao de cloretos (ASTM C 1202) e migrao de cloretos (ANDRADE, 1993), avaliando os concretos quanto resistncia penetrao de ons. Os resultados indicaram que a difuso de cloretos diminui em at 70% com o decrscimo da relao gua/aglomerante de 0,75 para 0,28, em at 60% com o aumento do teor de slica ativa utilizado (at 20%), e reduz em at 50% com o aumento da temperatura de exposio (5o C para 40o C) durante a cura e com a evoluo da idade avaliada de 7 a 91 dias.
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Estudou-se o comportamento do aço inoxidvel ABNT 304 corrosão-sob-tenso (C.S.T.) em solues aquosas com 0,1%, 3,5% e 20% de NaCl, na temperatura de 103C, atravs de ensaios de carga constante. Com auxlio das tcnicas e conceitos de Mecnica de Fratura Linear Elstica e das anlises eletroqumicas procurou-se encontrar as condies em que ocorre C.S.T. no sistema aço inoxidvel austentico/soluo aquosa de NaCl a 103C. Utilizou-se o corpo-de-prova do tipo dupla viga em balano (T-notch double cantilever beam: TN-DCB), com intuito de observar a influncia do fator de intensidade de tenso, concentrao da soluo e potencial eletroqumico. Estimou-se o valor do fator de intensidade de tenso limite (KICST) e a velocidade de propagao das trincas; tambm foram analisadas outras importantes caractersticas em termos mecansticos. Definiu-se faixas de potenciais e valores de intensidade de tenso a partir dos quais ocorre o surgimento de trincas por C.S.T.. Fz-se anlises metalogrficas dos corpos-de-prova onde se pode constatar trincas transgranulares bem tpicas do fenmeno de C.S.T.. Foram feitos alguns testes em soluo aquosa saturada de MgCl2, em ebulio, para se comparar as diferentes solues quanto ao fenmeno de C.S.T.. Alterou-se as dimenses do corpo-de-prova para avaliar a orientao da propagao das trincas por C.S.T..
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A nitretao dos aços inoxidveis austenticos apresenta grande interesse tecnolgico, pois tanto em processos convencionais tais como as nitretaes a gs e em banho de sais como em processos a plasma, obtm-se um aumento significativo de sua dureza superficial e resistncia ao desgaste. No entanto, devido as altas temperaturas utilizadas nos processos convencionais, observa-se uma extensa formao de precipitados de nitretos de cromo, com consequente reduo de resistncia corrosão do material. A proposta deste trabalho utilizar a tecnologia de plasma para nitretar um aço inoxidvel austentico neste caso o ABNT 316 L a temperaturas relativamente baixas a fim de evitar precipitao de nitretos). As temperaturas utilizadas foram de 350, 375 e 400 0C, variandose o tempo de nitretao de 3 ,4 e 5 horas com duas misturas gasosas (76%N2 e 24%H2 e 5%H2 e 95%N2). As amostras foram analisadas atravs da microdureza superficial (mtodo convencional e nanodureza), caracterizao microestrutural por microscopia tica, eletrnica de varredura e de transmisso, medida da profundidade de camadas formadas (MEV), rugosidade, determinao das fases presentes (Raios - X), nanodureza , perfil da composio qumica (GDOS) e resistncia corrosão (nvoa salina e curvas de polarizao) As amostras nitretadas nestas temperaturas e tempos produziram camadas de 1,9 a 5,5 m medidas via GDOS e durezas que vo de 330HK a 987HK no observando-se a precipitao de nitretos de cromo, mas sim a formao de uma estrutura supersaturada de nitrognio intersticial, chamada de fase S identificada por difrao de Raios - X. As camadas nitretadas apresentaram um gradiente de nitrognio que diminui, indicando um gradiente junto as caractersticas microestruturais, nveis de tenses residuais favorveis para uma boa adeso, com a formao de uma camada com menor fragilidade. Esta fase S, alm de produzir altas durezas superficiais, aumentou a resistncia corrosão do aço. Testes em campo com navalhas de corte e facas mveis tiveram um aumento de vida til de 100% e 217%.
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consenso mundial a importncia de estudos sobre a penetrao de cloretos nos concretos, devido ao carter deletrio destes ons quanto corrosão das armaduras. Quando os ons cloretos ingressam no concreto em quantidade suficiente causam a despassivao e a corrosão das armaduras, conduzindo diminuio da vida til das estruturas. Os cloretos podem ser introduzidos no concreto de vrias maneiras: como aditivo, pela contaminao da gua ou da areia, ou podem ingressar provindos do meio externo. Os cloretos potencialmente agressivos geralmente penetram na estrutura dissolvidos em gua, atravs dos mecanismos de penetrao de gua e transporte de ons, sendo um dos mecanismos que ocorrem com maior freqncia a difuso. Este mecanismo de penetrao de ons cloretos nas estruturas de concreto armado influenciado pela relao gua/aglomerante, o tipo de cimento, a presena de adies, a cura, o tempo, a temperatura de exposio, dentre outros, e seus valores ainda podem ser utilizados em modelos matemticos para previso de vida til. Assim, este trabalho objetiva avaliar o coeficiente de difuso de cloretos em concretos confeccionados com dois tipos diferentes de cimento (CP II F e CP IV), cinco distintas relaes gua/cimento (0,28, 0,35, 0,45, 0,60 e 0,75), cinco temperaturas de cura (5, 15, 25, 30 e 40C) e cinco diferentes idades (7, 14, 28, 63 e 91 dias). Paralelamente foram realizados ensaios de resistncia compresso axial e penetrao acelerada de cloretos. A metodologia utilizada permitiu avaliar e medir os coeficientes de difuso de cloretos nos concretos confeccionados, tendo sido observados que os coeficientes diminuem com a elevao da temperatura de cura e da idade, com o uso do cimento CP IV e com a reduo da relao gua/cimento.
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Este trabalho apresenta um estudo da liga zinco-nquel obtida a partir de um banho cido de cloretos, de formulao sugerida pela Boeing. A liga zinco nquel uma proposta atual para a substituio de revestimentos de cdmio eletrodepositados, tanto na industria aeronutica como na indstria automobilstica. O interesse nesta substituio surge da necessidade de se encontrar um processo menos poluente ao meio ambiente e ao operador que aplica o revestimento, economicamente vivel e que tambm atenda legislao ambiental, cada vez mais restritiva. As ligas zinco-nquel so de especial interesse, porque alm de apresentarem as caractersticas descritas anteriormente, tambm conferem ao substrato ferroso, uma proteo do tipo catdico. O estudo aqui apresentado avaliou uma faixa de densidade de corrente de deposio, entre 0,5 e 5 A.dm-2 quanto aos teores de nquel das ligas formadas, a resistncia a corrosão e outras caractersticas das ligas, atravs de curvas de polarizao, voltametrias e ensaios de impedncia eletroqumica e ensaios de nvoa salina e outros ensaios . Especial ateno foi dada para a faixa de densidade de corrente considerada como tima pela Boeing, entre 2 e 3 A.dm-2.
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As construes de concreto no estado do Par tm se deteriorado de maneira prematura, sendo a corrosão das armaduras o problema de maior incidncia, apesar da regio no se constituir em um ambiente de extrema agressividade, mesmo nas principais cidades. Uma das principais causas a utilizao de concretos com alta permeabilidade. Em Belm, capital do estado, os agregados empregados nas construes so areias extremamente finas e seixos friveis, materiais que dificultam a produo de misturas de concreto com relaes gua/cimento reduzidas, em razo da elevada demanda de gua que requerem. Apesar da escassez de agregados de boa qualidade, h grande disponibilidade no estado de materiais pozolnicos altamente reativos como a slica ativa e o metacaulim, que podem viabilizar tcnica e economicamente a produo de concretos de alto desempenho. Nessa pesquisa investiga-se a possibilidade do uso de concretos de alto desempenho com os materiais disponveis no estado (cimentos e agregados), empregando adies de slica ativa e metacaulim. A slica ativa utilizada no trabalho subproduto de uma indstria de produo de silcio metlico e o metacaulim proveniente da calcinao do rejeito do processo de beneficiamento de uma industria de minerao de caulim. Os desempenhos das misturas com e sem pozolanas foram avaliados pela resistncia compresso, pela taxa de absoro de gua por suco capilar e pela penetrao acelerada de ons cloretos (ASTM C 1202). O teores de adio estudados foram 5%, 10%, 15% e 20% de slica ativa e 10% de metacaulim Os concretos com adies minerais apresentaram resultados de resistncia compresso significativamente superiores aos dos concretos sem adio para as misturas com baixo a moderado consumo de cimento (relaes gua/aglomerante elevadas). Com relao a taxa de absoro capilar e a carga eltrica passante, a incorporao das pozolanas reduziu significativamente a permeabilidade das misturas para todas as relaes gua/aglomerante estudadas. A resistncia compresso dos concretos com 10% de metacaulim foram similares a dos concreto com slica ativa e as taxas de absoro capilar foram ligeiramente superiores, dando indcios da potencialidade do rejeito do beneficiamento do caulim como adio mineral altamente reativa A mxima resistncia obtida foi de apenas 42MPa, apesar disso, os resultados desse estudo demonstraram que mesmo com resistncias convencionais (fck entre 15 MPa e 20 MPa), possvel produzir misturas de concreto no Par com durabilidade bastante superior s empregadas atualmente, atravs do uso de pozolanas altamente reativas como a slica ativa e o metacaulim.
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Neste trabalho foi avaliada a resistncia corrosão dos revestimentos compsitos de nquel, obtidos a partir de um banho de nquel qumico (electroless) e um banho de nquel eletroltico tipo Watts (com e sem tensoativo), caracterizando-os comparativamente em relao ao revestimento de nquel sem partculas. Os mtodos utilizados para avaliao da resistncia a corrosão foram: ensaio acelerado em nvoa salina, voltametria cclica, curva de polarizao potenciodinmica (em NaCl 0,6N) e dissoluo andica corrente constante. Os revestimentos tambm foram avaliados com relao resistncia ao desgaste, rugosidade, e morfologia da camada. As partculas foram caracterizadas por difrao de raio- X , disperso granulomtrica e potencial zeta. Nas condies estudadas os resultados mostraram que o revestimento compsito Ni-P-Al2O3 (Al2O3 - tamanho de gro 0,1 a 1,8m) apresentou melhor resistncia corrosão que o revestimento de nquel qumico sem incorporao de partculas (Ni-P) que por sua vez, apresentou resistncia a corrosão superior ao compsito Ni-P-SiC no. 23 (SiC no. 23 - tamanho de gro 0,8 a 19,9m). J o eletrodepsito de nquel sem incorporao de partculas apresentou melhor resistncia corrosão que os revestimentos compsitos. Entre estes o compsito Ni-Al2O3 apresentou resistncia a corrosão superior ao compsito Ni-SiC no. 23 A adio do tensoativo lauril sulfato de sdio reduz a quantidade de partculas incorporadas no eletrodepsito, sendo este efeito mais acentuado para o SiC com maior granulometria. Para diferentes granulometrias de carbeto de silcio (SiC no. 2 - tamanho de gro 0,3 a 6,2m e SiC no. 23 - tamanho de gro 0,8 a 19,9m), o revestimento compsito obtido com o SiC que possui menor granulometria, apresentou maior resistncia corrosão e maior resistncia ao desgaste, indicando desta forma que o tamanho da partcula incorporada no depsito de nquel exerce grande influncia sobre a resistncia corrosão do revestimento, bem como sobre a resistncia ao desgaste.