294 resultados para “Weberian Marxism”


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Este trabajo tiene como objetivo delimitar el lugar de la obra del filósofomarxista francés Louis Althusser en el proceso de relectura de la tradiciónmarxista llevado a cabo por el colectivo de intelectuales argentinosnucleados en la revista Pasado y Presente. A partir de la reconstrucciónde dicho proceso de recepción, se matiza y complejiza la interpretacióncanónica de la necesaria exclusión e incompatibilidad entre lastradiciones gramsciana y althusseriana al interior de esta experiencia.

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En 1988, fue publicado por Siglo XXI México Filosofía y marxismo, un pequeño libro de entrevistas al filósofo marxista francés Louis Althusser realizadas por la profesora de filosofía mexicana Fernanda Navarro. En dicho volumen, Althusser retomaba varios de los aspectos fundamentales que habían caracterizado su intervención durante las décadas de 1960 y 1970 e introducía elementos absolutamente novedosos como las formulaciones alrededor del materialismo aleatorio y la filosofía del encuentro. La correspondencia mantenida entre Althusser y Navarro entre la entrevista de 1984 y la publicación de Filosofía y marxismo en 1988, habilita un horizonte interpretativo que permite integrar el vínculo establecido entre ambos filósofos en el marco más general del itinerario teórico-político de Althusser en Francia y de las proyecciones del althusserianismo hacia América Latina. Veremos de qué manera aquel encuentro entre Althusser y Navarro estuvo originado en un intercambio epistolar previo entre el filósofo francés y Mauricio Malamud, un comunista argentino difusor de la obra de Althusser en Argentina y por entonces exiliado en Morelia. Asimismo, la correspondencia entre Althusser y Navarro nos permite ver que el hecho de que el libro haya sido publicado únicamente en América Latina fue resultado de un interés específico de Althusser en los procesos políticos latinoamericanos. Finalmente, el intercambio permite captar el tenor filosófico del mencionado libro en el marco más general de la especificidad de la intervención althusseriana

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En este texto analizamos el rol desempeñando por formaciones políticas e intelectuales de la izquierda argentina frente a la experiencia kirchnerista y especialmente frente a las elecciones que determinaron el acceso al poder del partido de Mauricio Macri. Argumentamos que la ausencia de un pensamiento de la coyuntura condujo a dichas formaciones a desarrollar posicionamientos regresivos frente a una experiencia política que produjo mejoras significativas en amplios sectores de la sociedad argentina

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La importancia del marxismo en el pensamiento latinoamericano ha sido señalada en reiteradas oportunidades. Su capacidad para generar diversos proyectos políticos y culturales fue una característica central de dicha tradición, desplegada a través de distintos agentes e instituciones desde la llegada de los escritos de Marx y Engels a América Latina a fines del siglo XIX. Sin embargo, buena parte de esa historia todavía es parcial, anclada en perspectivas nacionales y poco atenta al estudio de sus formas materiales, esto es, a aquellos aspectos a través de los cuales el discurso marxista logró conformar una materialidad específica, tanto para la elaboración teórica como la acción de militantes, obreros, estudiantes e intelectuales. El trabajo tiene como objetivo proponer una exploración del marxismo latinoamericano desde la perspectiva de la reconstrucción de su mundo impreso, a partir de delinear una serie de problemas, temas y reflexiones solventados en el estudio de la editorial Coyoacán de Jorge Abelardo Ramos a principios de los años sesentas en la Argentina

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This paper surveys critical discourse studies to the present and claims that, to avoid lapsing into comfortable orthodoxy in its mature phase, CDS needs to reassert its transformative radical teleology. The initial part of the paper reasserts the need for a strong social theory given the materialist and context-bound nature of discourse in daily activity. From this basis, the paper then characterizes the “new times” in which contemporary discourse occurs, and briefly surveys those issues typically analyzed, namely political economy, race and gender, and critical literacy. By considering people's ordinary lives, the paper then suggests that subject and agency, and calculative technologies of management deserve, and new modalities need, more research. Transdisciplinarity is encouraged, particularly with social psychology and critical management studies.

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A presente pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a contribuição do conceito de sujeito em Franz Hinkelammert para o estudo da religião. Pretende-se mostrar o valor epistemológico crítico desse conceito, compreensível à luz do método dialético transcendental descoberto por Marx e desenvolvido por Hinkelammert, possibilitando sua aplicabilidade no estudo das ciências da religião. Procura-se responder à pergunta posta por Boaventura de Sousa Santos sobre a possibilidade de valorizar o potencial emancipador das subjetividades rebeldes, visando a superação da concepção abstrata de sujeito das ciências empíricas, cuja metodologia científica se fundamenta na objetividade neutral de cunho weberiano. Para tanto, analisa-se a relação entre essa concepção e os sacrifícios humanos dai decorrentes. A invisibilidade ou resignada aceitação desses sacrifícios apontam para a necessidade epistemológica da adoção do conceito de sujeito como critério científico de análise e discernimento, levando à descoberta e crítica das dinâmicas relacionais inconscientes que regem as sociedades entregues à inércia de suas estruturas. Trata-se dum conceito que implica numa teologia subjetiva na qual, Deus se faz presente como cúmplice da resistência das vítimas contra os dominadores , bem como dum critério não religioso que desemboca numa ética autônoma, voltada para uma práxis religiosa humanizadora.

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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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O presente trabalho, ligado à linha de Políticas e Gestão Educacional, examina o período histórico de 1917 a 1930, em que educadores bolcheviques influenciaram a educação soviética em pleno processo de construção da sociedade revolucionária. Esse importante contexto histórico gerou o interesse pelo tema remetendo este estudo a um período atravessado por discussões educacionais. Assim, procurou-se pesquisar quais foram os educadores que contribuíram para o avanço da educação soviética, o que foi pensado por eles e quais ideias sobre educação foram concretizadas por intermédio de políticas educacionais. Por meio de um estudo da época revolucionária da Rússia, buscou-se apresentar os princípios educacionais de Moisey Mikhaylovic Pistrak (1888-1940), Nadejda Konstantinovna Krupskaya (1869-1939) e Anatóli Lunatcharsky (1875-1933). Tentou-se apurar se as propostas de alguns desses educadores (ou de todos) para a época contribuíram ativamente na implantação da prática pedagógica socialista, fundada no marxismo. Cada um com suas práticas e estudos ajudou a construir o que se conhece na história como uma pedagogia socialista, baseada na ideia do coletivo vinculada ao movimento mais amplo de transformação social. A hipótese sobre a importância prática desses autores foi investigada ao longo do trabalho. A pesquisa intentou contribuir com uma reflexão acerca dos valores possíveis na educação contemporânea, que idealmente deveria valorizar o trabalho do ser humano e as relações de caráter humanitário entre os homens. Contudo, no contexto local não se conseguiu ter acesso, ainda, a uma grande quantidade de estudos relacionados ao tema. Não obstante esse fato, a pesquisa justifica-se como uma análise do período histórico conhecido por sua importância para a evolução da sociedade contemporânea. Parte-se da suposição de que no período pós-revolucionário aconteceu grande efervescência intelectual e cultural, gerando inúmeras propostas diferenciadas nos terrenos da organização escolar, da ação pedagógica, da relação escola-sociedade, da relação escola-unidades de produção, da relação entre educação e cidadania socialista etc. No decorrer da pesquisa, para estudar cada educador, foi preciso buscar em suas obras a presença de quatro temas relevantes no debate soviético daquele período: a nova sociedade soviética (papel dominante do Estado, declínio no papel da igreja e da família, reivindicação do sistema econômico de participação na educação); a organização do ensino por meio da abordagem de problemas (sistema modular); o processo de revolução cultural e a construção do novo homem; e a politecnia. Para fundamentar os temas, foi necessário caracterizar a posição do pensamento e a ação educacional de cada autor. Na abordagem dos temas, buscou-se também outros autores interessados pela educação soviética e pelas correntes doutrinárias no terreno da educação. Considera-se que a pesquisa contribuirá à academia, ao estudo da pedagogia e da política educacional, e à compreensão do pensamento dos educadores bolcheviques.

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Tendo como referencial o sociólogo Luiz Pereira, e levando em consideração as relevantes críticas à visão weberiana sobre a burocracia feitas principalmente por Maurício Tragtenberg, esta dissertação almejou, através de uma pesquisa empírica, mostrar que a construção da identidade profissional do professor sofre influência direta de sua visão ideológica. Partindo de uma análise crítica da visão weberiana de burocracia, o presente trabalho busca traçar o perfil ideológico do professor da rede pública. Para tanto, este trabalho baseia-se em uma pesquisa abrangendo entrevistas, análise de documentos e observações do cotidiano de uma escola pública estadual escolhida como fonte de pesquisa. Pretendeu-se abordar a questão da filiação ideológica dos professores da rede pública, analisando em dois níveis: o da filiação ideológica a uma classe social (a classe média) e o da filiação ideológica a uma categoria social ligada ao Estado (a burocracia estatal). Levou-se, portanto, em consideração a hipótese de uma filiação ideológica dos professores a ambos os grupos, já que, à parte a alta burocracia (filiada ideologicamente às classes dominantes), a maioria do corpo burocrático (média e baixa burocracia) tende a adotar a perspectiva ideológica da classe média.(AU)

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Through careful historical and ethnographic research and extensive use of local scholarly works, this book provides a persuasive and careful analysis of the production of knowledge in Central Asia. The author demonstrates that classical theories of science and society are inadequate for understanding the science project in Central Asia. Instead, a critical understanding of local science is more appropriate. In the region, the professional and political ethos of Marxism-Leninism was incorporated into the logic of science on the periphery of the Soviet empire. This book reveals that science, organizes and constructed by Soviet rule, was also defined by individual efforts of local scientists. Their work to establish themselves 'between Marx and the market' is therefore creating new political economies of knowledge at the edge of the scientific world system.

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This thesis attempts to re-examine the work of Jean-Luc Godard and in particular the claims which have been made for it as the starting-point for a revolutionary cinema.This re-examination involves, firstly, a critical summary of the development of Structuralist thinking, from its origins in linguistics, with Saussure, through to its influence on Marxism, with Althusser. It is this `Structural Marxism' which prepared the ground for a view of Godard as a revolutionary film-maker so its influences on film theory in the decade after 1968 is traced in journals such as Cahiers du Cinéma and Screen and in the work of their editors and contributors. Godard's relationship with such theories was a complex one and some of the cross-breeding is revealed in a brief account of his own ideas about his film-making. More important, however is his practice as a committed `political' film-maker between 1968 and 1972 which is analysed in terms of the responses it makes to the cultural opportunities offered in the period after the revolutionary situation of May 1968. The severe problems revealed by that analysis may be partially resolved in Godard's greatest `political' achievement Tout va bien, but a comparative analysis proves that in earlier `a-political' films such as Vivre sa vie, he was creating more meaningful and perhaps even more revolutionary art, whose formal experimentation is more organically linked to its subject and whose ability to communicate ideas far oustrips the later work. In conclusion some indications are suggested of a more fruitful basis for Marxist theories of art than Structural variants, seeking a non-formalist approach in the work of Marx, of Trotsky, of Brecht and Lukacs.

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This thesis considers the main theoretical positions within the contemporary sociology of nationalism. These can be grouped into two basic types, primordialist theories which assert that nationalism is an inevitable aspect of all human societies, and modernist theories which assert that nationalism and the nation-state first developed within western Europe in recent centuries. With respect to primordialist approaches to nationalism, it is argued that the main common explanation offered is human biological propensity. Consideration is concentrated on the most recent and plausible of such theories, sociobiology. Sociobiological accounts root nationalism and racism in genetic programming which favours close kin, or rather to the redirection of this programming in complex societies, where the social group is not a kin group. It is argued that the stated assumptions of the sociobiologists do not entail the conclusions they draw as to the roots of nationalism, and that in order to arrive at such conclusions further and implausible assumptions have to be made. With respect to modernists, the first group of writers who are considered are those, represented by Carlton Hayes, Hans Kohn and Elie Kedourie, whose main thesis is that the nation-state and nationalism are recent phenomena. Next, the two major attempts to relate nationalism and the nation-state to imperatives specific either to capitalist societies (in the `orthodox' marxist theory elaborated about the turn of the twentieth century) or to the processes of modernisation and industrialisation (the `Weberian' account of Ernest Gellner) are discussed. It is argued that modernist accounts can only be sustained by starting from a definition of nationalism and the nation-state which conflates such phenomena with others which are specific to the modern world. The marxist and Gellner accounts form the necessary starting point for any explanation as to why the nation-state is apparently the sole viable form of polity in the modern world, but their assumption that no pre-modern society was national leaves them without an adequate account of the earliest origins of the nation-state and of nationalism. Finally, a case study from the history of England argues both the achievement of a national state form and the elucidation of crucial components of a nationalist ideology were attained at a period not consistent with any of the versions of the modernist thesis.

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The founding Treaties of the European Union (EU) provide the Commission with bureaucratic structures and functions, and the authority to take a political leadership role in the integration process. However, the legitimacy of the Commission's authority to act either as a bureaucracy or as a political institution is periodically contested, as is the authority and leadership of its President. Max Weber's theory of the legitimation of authority suggests itself in this context as a working tool for assessing the nature of institutional and individual authority and leadership in the Commission and the broader EU context. Weber's typology of authority offers both an understanding of the changes in the Commission's fortunes within the 'would-be polity' of the European institutions, and an appraisal of claims to authority at the individual level by the Commission President. When applied to two contrasting moments in the Commission's life during the presidency of Jacques Delors (the generating of the White Papers of 1985 and 1993), Weber's typology provides an explanation for the evolution of the legitimation of these forms of authority in terms of, first, the Union's imperfect provisions for legitimate claims to leadership authority on 'charismatic' grounds and, second, the absence in the Union of resources for leadership legitimacy based on 'traditional'-type authority, such as explicit, popular, or party political European-wide support for the project of European union. These are resources which, if present in the EU, would legitimise calls to reform the EU's institutions in the direction of more integration and a more federal polity. The case studies offer an appraisal of the functioning and malfunctioning of authority within the Union, as well as a critical assessment of the applicability of the Weberian model to the legitimation of authority in the EU.

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There is much talk of =the crisis‘ in higher education, often expressed in fatalistic narratives about the (im)possibility of critical resistance or alternatives to the deepening domination of neoliberal rationality and capitalist power throughout social life. But how precisely are we to make sense of this situation? In what ways is it experienced? And what knowledges and practices may help us to respond? These questions form the basis for a series of explorations of the history and character of this crisis, the particular historical conjuncture that we occupy today, and the different types of theoretical analysis and political response it seems to be engendering. Our talk will explore the tensions between readings of the situation as a paralyzing experience of domination, loss and impossibility, on the one hand, and radical transformation and the opening of future possibilities, on the other. We will finally consider what implications new forms of political theory being created in the new student movements have for reconceptualising praxis in higher education today, and perhaps for a wider imagination of post-capitalist politics.

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This dissertation examines the influence of Islamic ideology on Iranian Marxists during the 1979 revolution. The purpose of this study is to extricate the influence of Islamic culture, ideology, and terminology on Marxist organizations and on individuals who identified themselves as Marxists in Iran. This is especially of interest since in many ways Marxism and Islam are ideologically in conflict. Were Marxists aware of the influences of Islam in their behavior and ideology? To investigate the irony publications put forth by several Marxist organizations before and after the 1979 revolution were examined. A history of such influence both ideologically and contextually is depicted to demonstrate their political and cultural significance. Through the study of Marxist political organs, theoretical publication and political flyers distributed during and after the revolution, the phenomenon of Marxists converting to an Islamic ideology became clearer. Many Marxist organizations were demonstrably utilizing Islamic political ideology to organize and mobilize masses of Iranians. This study shows a historical precedence of Marxists’ usage of Islam in the political history of Iran dating back to early twentieth-century. Primary and secondary Marxist literature showed that Islam was an inescapable social and political reality for Iranian Marxists. Not only was there a common upbringing but a common enemy fostered provisional collusion between the two. The internalizing the idea of martyrdom—of Shi’a Islam—was a shared belied that united Marxists with Muslins in their attempt to effect sociopolitical change in Iran. Studying Marxist publications shows evidence that many Iranian Marxists were not conscious of using Islamic ethics and terminology since Islamic beliefs are part of the taken-for-granted world of Iranian culture. This contextual belief system, pervasive within the culture and a change of political ideology is what created the conditions for the possibility of Marxists becoming Muslims.