990 resultados para mosquito Culicidae
Resumo:
Coquillettidia linealis is a severe pest on some of the Moreton Bay islands in Queensland, Australia, but little is known of its breeding habitats and biology. Because of its high abundance and its association with Ross River (RR) and Barmah Forest (BF) viruses by field isolation, its vector competence was evaluated in the laboratory by feeding dilutions of both viruses in blood. For RR, Cq. linealis was of comparable efficiency to Ochlerotatus vigilax (Skuse), recognised as being a major vector. Results were as follows for Cq. linealis and Oc. vigilax , respectively: dose to infect 50%, 10(2.2) and
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At semiarid Charters Towers, north Queensland, Australia, the importance of Aedes aegypti (L.) in wells was assessed in relation to the colonization of surface habitats during the wet season. From April to July 1999, 10 wells (five positive for Ae. aegypti) were monitored to assess their status and larvae population numbers therein. All surface containers located within a 100 m radius of each well were removed, treated with s-methoprene or sealed to prevent the utilization of these containers by mosquitoes. These inner cores were surrounded by outer zones for a further 100 m in which surface containers were left untreated but all subterranean habitats were treated. Ovitraps were monitored monthly in the inner cores for 36 wk from August 1999 to April 2000 and differences in the proportions of ovitraps positive for Ae. aegypti and Ochlerotatus notoscriptus (Skuse) were analyzed by logistic regression. Analysis of the proportions of ovitraps positive for Ae. aegypti near positive wells indicated significantly greater colonization from November to March (the wet season), compared with those situated near Ae. aegypti negative wells. As Oc. notoscriptus were not produced from subterranean sites, comparisons of the proportions of ovitraps positive for Oc. notoscriptus in positive and negative inner cores provided an indication of the relative productivity of the uncontrolled surface containers in the outer zones. Differences in the utililization of ovitraps by Oc. notoscriptus among positive and negative cores were observed during only one month (March), when oviposition was greater in ovitraps in the negative cores, compared with the positive cores. Best subsets linear regression analysis of the proportion of ovitraps positive for Ae. aegypti against meteorological variables (rainfall, mean wind speed, mean relative humidity, mean minimum, and maximum temperature) during the week of ovitrapping indicated that minimum temperature and wind speed accounted for 63.4% of the variability. This study confirms that for semiarid towns such as Charters Towers, the practice of treating a relatively small number of key subterranean habitats during winter will significantly affect Ae. aegypti recolonization of surface container habitats during summer, the period of greatest risk for dengue.
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Australian Aedes aegypti (L.) mosquitoes colonized from the Torres Strait and three mainland localities (Charters Towers, Townsville, and Cairns) were fed on blood suspensions containing dengue virus type 2 (DEN-2) or dengue virus type 4 (DEN-4). Variation was found in oral susceptibility to DEN-2 (59-99% infection) and DEN-4 (28-79% infection) among Ae. aegypti assayed for virus at 8, 12, 16, or 20 d after ingestion of infected blood. Torres Strait Ae. aegypti were the most susceptible to DEN-2 and were significantly more efficient in transmission to capillary tube at 16 d (76% transmission) than mainland Ae. aegypti populations (20-28% transmission). Torres Strait Ae. aegypti were also the most susceptible to DEN-4, although transmission did not vary significantly from mainland populations at 16 d (12% compared with 0-4%) or 20 d (16% compared with 4-16%). Disseminated infection (i.e., leg infection) with either DEN-2 or DEN-4 was not an accurate predictor of transmission potential. This study demonstrates differences among Australian Ae. aegypti populations in vector competence for DEN-2 and DEN-4. Torres Strait Ae. aegypti were more frequently infected and able to transmit DEN-2 at higher rates than mainland populations. These data indicate that the Torres Strait region is potentially more receptive to dengue transmission than mainland localities, a finding discussed with respect to past outbreaks.
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After the 1st appearance of Japanese encephalitis virus (JE) on mainland Australia in 1998, a study was undertaken to investigate whether JE had become established in enzootic transmission cycles on western Cape York Peninsula. Adult mosquitoes were collected during the late wet season from Kowanyama and Pormpuraaw in April 1999, and Pormpuraaw and Barr's Yard in April 2000. Despite processing 269,270 mosquitoes for virus isolation, no isolates of JE were obtained. However, other flaviviruses comprising Murray Valley encephalitis virus, Kunjin virus, Alfuy virus, and Kokobera virus (KOK) were isolated. Isolates of the alphaviruses Ross River virus, Barmah Forest virus (BF), and Sindbis virus (SIN) also were obtained. The majority (88%) of isolates were from members of the Culex sitiens subgroup. Single isolates of KOK, BF and SIN were obtained from Ochlerotatus vigilax, Oc. normanensis, and Anopheles bancroftii, respectively. The isolations of flaviviruses during the late wet season indicate that conditions were suitable for flavivirus activity in the area. No evidence was found to suggest that JE has become established in enzootic transmission cycles on western Cape York, although study sites and field trips were limited.
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We undertook annual surveys of flavivirus virus activity in the community of Billiluna of Western Australia in the southeast Kimberley region between 1989 and 2001. Culex annulirostris was the dominant mosquito species, particularly in years of above average rains and flooding. Murray Valley encephalitis (MVE) virus was isolated in 8 of the 13 years of the study from seven mosquito species, but more than 90% of the isolates were from Cx. annulirostris. The results suggest that MVE virus is epizootic in the region, with activity only apparent in years with average or above average rainfall and increased numbers of Cx. annulirostris. High levels of MVE virus activity and associated human cases were detected only once (in 1993) during the survey period. Activity of MVE virus could only be partially correlated with wet season rainfall and flooding, suggesting that a number of other factors must also be considered to accurately predict MVE virus activity at such communities.
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Durante os meses de março e abril de 2007 foi verificada a presença do gênero Toxorhynchites (Diptera, Culicidae) em fragmentos de Mata Atlântica no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. No experimento foram utilizadas 500 armadilhas de oviposição. Registrando-se, pela primeira vez na região de Viçosa o gênero Toxorhynchites, sendo as espécies T. pusillus (Costa Lima, 193 1) e T. theobaldi (Dyar & Knab, 1906) encontradas pela primeira vez no Estado de Minas Gerais. As espécies relatadas como primeiro registro e sua distribuição são citadas e discutidas.
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Apresentaram-se os resultados das observações sobre o comportamento de formas adultas de Culicidae silvestres na área de Casa Grande, de zona de florestas primitivas situada na parte nordeste do Estado de São Paulo, Brasil. As investigações focalizaram os mosquitos de hábitos diurnos e crepusculares-noturnos, durante o período de 1963 a 1966. Foram obtidos dados concernentes à composição especifica, distribuição, ciclo anual da densidade, estratificação vertical na floresta e possíveis relações com o ambiente doméstico. A região estudada é considerada como bioma ou ecossistema do Anopheles (Kerteszia) cruzii e, dessa maneira, êsse mosquito compareceu de maneira predominante nas observações, merecendo por isso especial atenção. As outras espécies distribuiram-se predominantemente entre os Sabethini, além de alguns Culicini. No que concerne à domesticidade, o Anopheles cruzii apresentou-se como apreciável freqüentador das casas, seguido pelo Aedes serratus. Além disso, aquele anofelino mostrou-se acentuadamente acrodendrófilo, parecendo ser dotado de alguma ornitofilia.
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Apresentam-se os resultados das coletas extradomiciliares de mosquitos Culicidae no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. As observações foram levadas a efeito visando obter informações que esclareçam o mecanismo de transmissão de encefalite por vírus ocorrida em caráter epidêmico na região. Com o emprego de várias técnicas, foram feitas coletas em áreas com aspectos variáveis em relação à conservação do ambiente. Fundamentalmente, a diferenciação baseou-se em áreas alteradas, com matas residuais e ocorrência de casos de encefalite, e áreas conservadas, com matas primárias e sem a presença da doença, até o momento. Foram obtidos dados que sugerem possível associação entre a ocorrência da virose e o comportamento de Aedes serratus, Aedes scapularis e Culex (Melanoconion) sp. Admite-se também a possível participação de representantes de Limatus e Psorophora, embora provavelmente de maneira variável e menos intensa do que a dos anteriores. A possível ocorrência de ciclos prolongados de baixa densidade daqueles mosquitos na zona florestal da escarpa serrana, poderá explicar o possível papel de barreira que a Serra de Paranapiacaba e do Mar desempenham para a propagação da epidemia em direção ao planalto do Estado de São Paulo.
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Apresentam-se os resultados obtidos nas coletas domiciliares de mosquitos Culicidae no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Com o objetivo de esclarecer o mecanismo de transmissão de encefalite por vírus, ali ocorrida em caráter epidêmico, seguiu-se a mesma orientação das observações realizadas no extradomicílio. Para tanto baseou-se a diferenciação das localidades trabalhadas, nas características do terreno, na ocorrência de casos da doença e no caráter rural e urbano das habitações. Os dados obtidos sugeriram possível ocorrência de transmissão domiciliar da virose. As espécies que apresentaram maior significância nesse sentido foram Aedes scapularis e representantes de Culex (Melanoconion) sp. A possível transmissão domiciliar por culicídeos mostrou-se mais evidente na zona rural do que na urbana.
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Foi avaliada a atividade predatória, em laboratório, de Helobdella triserialis lineata (Hirudinea: Glossiphonidae) sobre ovos, larvas e pupas de Aedes fluviatilis e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae), bem como a influência da presença desses hirudíneos sobre o comportamento de oviposição das fêmeas das duas espécies de mosquitos. Experimentos adicionais foram feitos testando a influência da profundidade da água e da sua salinidade sobre a capacidade predatória dos hirudíneos. Nas condições do experimento, foi observada predação de larvas e pupas, porém não de ovos das duas espécies de dípteros. Número estatisticamente menor de desovas foi depositado por fêmeas de Cx. quinquefasciatus em recipientes que continham hirudíneos, não ocorrendo o mesmo com fêmeas de Ae. fluviatilis. As diferentes profundidades de água testadas não interferiram na atividade predatória de H. t. lineata e somente em concentrações acima de 3% de NaCl essa atividade mostrou-se bastante diminuída.
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A new species from Southern Brazil, named Culex (Melanoconion) ribeirensis is described. The description includes adults, pupal and larval stages, illustrating the morphological aspects and a picture of a breeding place. Some data about known distribution and bionomics are presented.
Resumo:
Relatam-se observações sobre o ciclo diário de atividade culicídea em ambiente primitivo da floresta perenifólia higrófila da encosta, do Sistema da Serra do Mar, no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Com periodicidade bimensal, e no período de dois anos, foram levadas a efeito coletas de vinte e cinco horas ininterruptas com o emprego de isca humana, bem como a utilização de armadilhas tipo Shannon operadas dentro e fora do ambiente florestal. Os resultados evidenciaram acentuada dominancia de An. cruzii, que se manteve durante todos os meses do ano mesmo naqueles de menor atividade culicídea. A influência crepuscular evidenciou-se pela nítida ocorrência de picos endocrepusculares para An. cruzii e An. bellator, seguidos imediatamente por outros, de menor intensidade, caracterizando assim ritmo que se propõe chamar de paracrepuscular. Ambas essas espécies de Kerteszia apresentaram atividade contínua para a isca humana, no período das 24 horas. Cx. sacchettae mostrou-se nitidamente noturna e com ritmo eocrepuscular. Ae. serratus e Ps. ferox revelaram-se essencialmente diurnos, com certa tendência ao ritmo paracrepuscular porém, até onde foi possível observar, de maneira incompleta e limitado ao crepúsculo matutino. A atividade ininterrupta, aliada à densidade e dominância de An. cruzii reafirma sua importância epidemiológica e a torna uma das feições que caracteriza o ambiente primitivo supracitado.
Resumo:
First-generation progeny of field-collected Psorophora ferox, Aedes scapularis, and Aedes serratus from the Rocio encephalitis epidemic zone in S.Paulo State, Brazil, were tested for vector competency in the laboratory. Psorophora ferox and Ae. scapularis are susceptible to per os infection with Rocio virus and can transmit the virus by bite following a suitable incubation period. Oral ID50S for the two species (10(4.1) and 10(4.3) Vero cell plaque forming units, respectively) did not differ significantly. Infection rates in Ae. serratus never exceeded 36%, and, consequently, an ID50 could not be calculated for this species. It is unlikely that Ae. serratus is an epidemiologically important vector of Rocio virus. The utility of an in vitro feeding technique for demonstrating virus transmission by infected mosquitoes and difficulties encountered in working with uncolonized progeny of field-collected mosquitoes are discussed.