962 resultados para methicillin susceptibility
Resumo:
A infecção pulmonar de etiologia bacteriana é um dos principais problemas que levam a morbi-mortalidade na fibrose cística (FC). Staphylococcus aureus se destaca como um dos micro-organismos mais frequentes e com um agravante para a terapêutica quando se apresentam resistentes à oxacilina (MRSA). Amostras MRSA podem ser classificadas tanto genotipicamente quanto fenotipicamente em MRSA adquiridas na comunidade (CA-MRSA) ou adquiridas no hospital (HA-MRSA). Fenotipicamente, essa classificação é muito controversa, podendo se basear em critérios epidemiológicos ou ainda pelo perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Por outro lado, a classificação genotípica consiste na determinação dos cassetes cromossômicos (SCCmec), local de inserção do gene mecA (que confere resistência a meticilina). Atualmente são reconhecidos 11 tipos de SCCmec, sendo os de tipo I ao III e VIII relacionados ao genótipo HA-MRSA e IV ao XI ao genótipo CA-MRSA. Classicamente CA-MRSA é capaz de produzir a toxina Panton-Valentine leukocidin (PVL), codificada pelos genes luk-S e luk-F que está associada à pneumonia necrotizante e infecções de tecidos moles em pacientes com FC com quadros de exacerbação pulmonar. No Brasil, raros são os trabalhos envolvendo caracterização de SCCmec em amostras de pacientes com FC. Diante disso, este estudo teve como objetivo principal a caracterização dos tipos de SCCmec e ainda a determinação do perfil de susceptibilidade a antimicrobianos em uma população de MRSA recuperada de pacientes com FC assistidos em dois centros de tratamento no Rio de Janeiro, Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e Instituto Fernandes Figueira (IFF). Foram estudadas 108 amostras de MRSA isoladas do período de 2008 a 2010, sendo 94 oriundas de 28 pacientes adultos atendidos no IFF e 14 de 2 pacientes adultos atendidos no HUPE. Foram encontradas altas taxas de resistência para os antimicrobianos oxacilina, cefoxitina e eritromicina. Todas as amostras foram sensíveis à vancomicina e a linezolida quando determinada as Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM). Através da técnica de PCR foi possível a tipificação dos SCCmec em 82,4% das amostras, sendo 64% destas compatíveis ao genótipo CA-MRSA. Não houve diferença estatística nas taxas de susceptibilidade aos antimicrobianos entre as amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Foram encontrados os SCCmec dos tipos I, III, IV e V, sendo os tipos I e IV os mais frequentes. O gene que codifica a toxina PVL foi encontrado em 34,2% das amostras e foi observado em amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Nosso estudo se destaca por apresentar um alto percentual de amostras CA-MRSA e ainda por ser o primeiro do país a detectar a presença do gene que codifica a toxina PVL em pacientes com FC. Além disso, de forma inédita na literatura, encontramos o gene luk-S, em amostras classificadas como HA-MRSA em pacientes com FC. Os poucos estudos nacionais, bem como as diferenças encontradas entre trabalhos, refletem a necessidade de conhecimento mais aprimorado do MRSA envolvido nas infecções pulmonares dos pacientes com FC.
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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um dos principais microrganismos envolvidos nas Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IrAS). Porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA, emergiu na comunidade e atualmente vem sendo agente de IrAS. O objetivo desta dissertação é avaliar fenotípica e genotipicamente 111 amostras de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e sensíveis a antibióticos não ß-lactâmicos de pacientes atendidos em cinco hospitais no município do Rio de Janeiro. Utilizando os critérios padronizados pelo CLSI 2012, foram determinadas as susceptibilidades a 11 antimicrobianos pelo método de disco difusão em ágar e concentração inibitória mínima para vancomicina e oxacilina pelo método da microdiluição em caldo. A multirresistência (resistência a 3 ou mais antimicrobianos não ß-lactâmicos) foi observada em 31,5% das amostras, sendo que 53,2% apresentaram resistência ao antimicrobiano clindamicina, uma das opções para o tratamento empírico das infecções de pele/tecidos moles. 86,4% apresentaram concentração inibitória mínima (CIM) para vancomicina ≥ 1,0 g/mL ou seja, elevado percentual de amostras associadas ao fenômeno MIC creep, o qual está associado ao insucesso na terapia antimicrobiana anti-MRSA. Não foi observado até o momento nenhuma amostra com CIM ≥ 4cg/mL para vancomicina, entretanto, já há resistência à linezolida em quatro hospitais do estudo. A tipificação do SCCmec nos permitiu classificar 4,5% das amostras em HA-MRSA e 86,5% em CA-MRSA, nas quais a resistência heterogênea típica à oxacilina foi observada em 57,2%. A toxina de Panton-Valentine (PVL) foi identificada pela metodologia de PCR em 28% das amostras com genótipo CA-MRSA. Os fatores de riscos clássicos, da literatura, relacionados à infecção por HA-MRSA foram também observados nos pacientes com infecção por CA-MRSA portadoras de SCCmec IV e V. No intuito de verificar a existência de similaridades genéticas ou a presença de clone predominante entre as amostras dos cinco hospitais, foi realizada a técnica de eletroforese em gel sob campo pulsado (PFGE) e observou-se diversidade genética assim como a presença de amostras com padrões similares aos clones OSPC (18,5%) e USA400. Não foram encontradas amostras com padrões de eletroforese similares aos clones USA300, USA800 e CEB. É essencial a vigilância da resistência aos antimicrobianos não ß-lactâmicos no CA-MRSA, em especial à vancomicina. A mudança na epidemiologia deste microrganismo vem impactando os padrões característicos dos genótipos limitando os critérios de diferenciação entre eles. Neste contexto, as técnicas moleculares atuam como excelentes ferramentas de caracterização. O conhecimento do patógeno auxilia na elaboração e implementação de medidas preventivas, contribuindo para o controle da doença tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade.
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The offshore shelf and canyon habitats of the OCNMS are areas of high primary productivity and biodiversity that support extensive groundfish fisheries. Recent acoustic surveys conducted in these waters have indicated the presence of hard-bottom substrates believed to harbor unique deep-sea coral and sponge assemblages. Such fauna are often associated with shallow tropical waters, however an increasing number of studies around the world have recorded them in deeper, cold-water habitats in both northern and southern latitudes. These habitats are of tremendous value as sites of recruitment for commercially important fishes. Yet, ironically, studies have shown how the gear used in offshore demersal fishing, as well as other commercial operations on the seafloor, can cause severe physical disturbances to resident benthic fauna. Due to their exposed structure, slow growth and recruitment rates, and long life spans, deep-sea corals and sponges may be especially vulnerable to such disturbances, requiring very long periods to recover. Potential effects of fishing and other commercial operations in such critical habitats, and the need to define appropriate strategies for the protection of these resources, have been identified as a high-priority management issue for the sanctuary.
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A bacterial strain (D38BY) belonging to the family Flavobacteriaceae and antagonistic towards an algicidal bacterium (strain S03; Flavobacteriaceae) was isolated from a culture of the red tide dinoflagellate Karenia brevis that had previously been characterized as resistant to attack by strain S03. This antagonistic bacterium increased the survival time of otherwise susceptible, bacteriafree K. brevis cultures in a concentration-dependent manner during exposure to the algicidal bacterium. Experimental evidence indicated that direct contact was required in order for strain D38BY to inhibit the killing activity of algicidal strain S03. While further work is needed to determine its precise mode of action, the antagonistic properties of strain D38BY provide further evidence that the resistance or susceptibility of certain algal taxa to algicidal attack can be more a function of interactions within the ambient microbial community than an intrinsic property of the alga.
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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Whole-core magnetic susceptibility can sometimes be used as a rapid and sensitive indicator of variations in the concentration of terrigenous material. We apply this approach to study the evolution of Plio-Pleistocene climatic cycles of terrigenous sedimentation at Ocean Drilling Program Site 721, on the Owen Ridge in the Arabian Sea.
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Objective: In Old World monkeys, the tripartite motif Sec (TRIM5 alpha) protein confers resistance to HIV-1 infection following virus entry into host cells. However, the pig-tailed macaque (Macaca nemestrina) is an exception and is susceptible to HIV-1 in
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The monovalent potassium doped manganites Pr0.6Sr 0.4-xKxMnO3 (x = 0.05-0.2) are characterized using the complementary magnetic susceptibility and electron resonance methods. In paramagnetic phase the temperature variations of the inverse magnetic susceptibility and the inverse intensity of resonance signal obey the Curie-Weiss law. A similarity in temperature variation of resonance signal width and the adiabatic polaron conductivity points to the polaron mechanism controlling the resonance linewidth. The low temperature limit of the pure paramagnetic phase is determined from the electron resonance spectra revealing the mixed phase spread down to the Curie temperature. © 2013 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Chinese sturgeon Acipenser sinensis, a cartilaginous ganoid, is a 'living fossil' on a deeply isolated evolutionary branch. A cell line was established from Chinese sturgeon tail-fin tissue (CSTF) . These epithelial CSTF cells grew well in Dulbecco's modified Eagle's medium at 25 degrees C. Karyotypic analysis revealed a normal diploid karyotype with 2n = 264 and large numbers of punctate chromosomes. A strain of frog iridoviruses [Rana grylio virus (RGV)] was used to test the susceptibility of this cell line to infection. Infection was confirmed by cytopathic effect, immunofluorescence and electron-microscope observations, which detected the viral antigens or particles in the cytoplasm of RGV-infected cells. Molecular analysis further suggested that c. 550 bp DNA fragment could be cloned from the RGV-infected CSTF cells' DNA with major capsid protein gene polymerase chain reaction primers. Furthermore, after transfection with pEGFP vector DNA, the CSTF cell line produced significant fluorescent signals indicating its utility in exogenous studies.
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In Drosophila, Toll signaling cascade, which resembles the mammalian Toll-like receptor (TLR)/IL-1R signaling pathways and regulates the expression of anti-microbial peptide genes, mainly relies on peptidoglycan recognition proteins (PGRPs) for the detection of bacterial pathogens. To explore the effect of zebrafish peptidoglycan recognition protein 6 (zfPGRP6) on Toll-like receptor signaling pathway, RNA interference (siRNA) and real time quantitative PCR (RQ-PCR) methods were used to identify differentially expressed genes regulated by zfPGRP6. The target genes included TLR2, TLR3, TLR5, TLR7, TLR8, IL1R, Sterile-alpha and Armadillo motif containing protein (SARM), myeloid differentiation factor 88 (MyD88) and nuclear factor (NF)-kappa B2 (p100/p52). The results of RQ-PCR showed that RNAi-mediated Suppression of zfPGRP6 significantly down-regulated the expression of TLR2, TLR5, IL1R, SARM, MyD88 and p100/p52. The expression of beta-defensin-1 was also down-regulated in those embryos silenced by zfPGRP6. In challenge experiments to determine the anti-bacterial response to Gram-negative bacteria, RNAi knock-down of zfPGRP6 markedly increased susceptibility to Flavobacterium columnare. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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A marine fish cell line from the snout of red spotted grouper Epinephelus akaara, a protogynous hermaphrodite, was established, characterized, and subcultured with more than 60 passages. The grouper snout cell line (GSC) cells multiplied well in Dulbecco's modified Eagle's medium (DMEM) medium supplemented with 10% fetal bovine serum. The optimal growth temperature was 25 degrees C, and morphologically the cells were fibroblastic. Chromosome analysis revealed that the GSC cell line has a normal diploid karyotype with 2n = 8st + 40t. A virus titration study indicated that the cells were susceptible to turbot Scophthalmus Maximus rhabdovirus (SMRV) (10(8.5) TCID50 ml(-1)), while the viral titer of frog Rana grylio virus 9807 (RGV(9807)) reached 10(3.5) TCID50 ml-1. The infection was confirmed by cytopathic effect (CPE), immunofluorescence, and electron microscopy experiments, which detected the viral particles in the cytoplasm of virus-infected cells, respectively. Further, significant fluorescent signals were observed when the GSC cells were transfected with pEGFP vector DNA, indicating their potential utility for transgenic and genetic manipulation studies.
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AIM: To probe into the genetic susceptibility of HLA-DRB1 alleles to esophageal carcinoma in Han Chinese in Hubei Province. METHODS: HLA-DRB1 allele polymorphisms were typed by polymerase chain reaction with sequence-specific primers (PCR-SSP) in 42 unrelated patients with esophageal cancer and 136 unrelated normal control subjects and the associated HLA-DRB1 allele was measured by nucleotide sequence analysis with PCR.SAS software was used in statistics. RESULTS: Allele frequency (AF) of HLA-DRB1*0901 was significantly higher in esophageal carcinoma patients than that in the normal controls (0.2500 vs0.1397, P=0.028, the odds ratio 2.053, etiologic fraction 0.1282). After analyzed the allele nucleotide sequence of HLA-DRB1*0901 which approachs to the corresponded exon 2 sequence of the allele in genebank. There was no association between patients and controls in the rested HLA-DRB1 alleles. CONCLUSION: HLA-DRB1*0901 allele is more common in the patients with esophageal carcinoma than in the healthy controls, which is positively associated with the patients of Hubei Han Chinese. Individuals carrying HLA-DRB1*0901 may be susceptible to esophageal carcinoma.