1000 resultados para formac ~ ao de professores
Resumo:
A incluso assume cada vez mais um papel importante na sociedade. Esta realidade confere responsabilidades acrescidas s escolas e em especial aos professores, nomeadamente no desenvolvimento de prticas e experincias que potenciem um processo de ensino-aprendizagem vocacionado para as particularidades de cada indivduo. Este estudo tem como objetivo averiguar como que os professores promovem a incluso de crianas com Paralisia Cerebral, em salas de ensino regular. Para este estudo foram inquiridos 92 professores, dos quais apenas 33 responderam ao inqurito por questionrio, pelo que no podemos considerar a nossa amostra representativa. Os professores da nossa amostra demonstram uma perceo positiva e favorvel incluso dos alunos com PC, no ensino regular. No entanto, manifestam algumas preocupaes em relao implementao da incluso destas crianas devido falta de equipamento pedaggico, falta de tcnicos e existncia de barreiras arquitetnicas. Os recursos existentes nas escolas no so suficientes para trabalhar com estas crianas. Mas, cada vez mais os professores tm atitudes positivas face incluso, adotando estratgias que consideram fundamentais para assegurar o sucesso educativo dos alunos com Paralisia Cerebral.
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RESUMO: Actualmente as prticas de excluso evoluram para uma perspectiva de incluso, assim como para a consciencializao dos direitos e deveres de cada um, como forma de dar resposta sociedade heterognea existente. A viso baseada nos sistemas de identificao e classificao dos sujeitos em vrias categorias de deficincias era algo muito usual, mas que foi abolida, dando assim lugar ao conceito de Necessidades Educativas Especiais, com uma ptica mais abrangente, tendo em conta o contexto em que o sujeito est envolvido (Nunes, 2000). As atitudes dos professores face aos alunos com deficincia tm melhorado significativamente (Ribeiro, 1999), no entanto o processo de incluso destas crianas no ensino regular no est isento de problemas. Neste sentido, e para que este desafio seja ultrapassado com sucesso, torna-se essencial que os professores modifiquem as suas atitudes e passem a desempenhar um papel mais activo nas suas funes, devendo para isso, comear por adaptar o currculo, e posteriormente repensar as suas estratgias e mtodos de trabalho, como forma a responder s necessidades de todos os alunos (Ainscow, 1997). O objectivo principal deste estudo verificar se o contacto com a deficincia (a nvel da experincia no ensino, formao inicial e contacto na infncia/juventude), por parte dos professores, influencia as suas atitudes em relao formao necessria para a incluso de alunos com deficincia, bem como s vantagens que esta representa para esses mesmos alunos. A amostra foi constituda por 672 professores do ensino regular, todos esto actualmente no activo e leccionam nveis de ensino do Pr-Escolar ao Ensino Secundrio, de Norte a Sul do pas. (N = 482 do gnero feminino e N =190 do gnero masculino). O instrumento de avaliao aplicado foi o questionrio APIAD Atitude dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia (Leito, 2011). Concluiu-se que a experincia no ensino de alunos com deficincia influencia significativamente a atitude dos professores face formao necessria (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,004) e face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p=0,005; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p=0,022). No que se refere ao contacto com pessoas com deficincia durante a formao inicial, concluiu-se que existem diferenas significativas na atitude dos professores face s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (deficincia motora: p<0,001; deficincia auditiva: p<0,001; deficincia visual: p<0,001; deficincia mental: p<0,001). No entanto, no que respeita formao, a atitude dos professores no difere, independentemente de terem tido esse contacto (deficincia motora: p=0,393; deficincia auditiva: p=0,456; deficincia visual: p=0,055; deficincia mental: p=0,342). Relativamente ao contacto com pessoas com deficincia durante a infncia/juventude conclui-se que no existem diferenas na atitude dos professores em relao formao necessria (deficincia motora: p=0,893; deficincia auditiva: p=0,667; deficincia visual: p=0,459; deficincia mental: p=0,918). Por sua vez, no que respeita s vantagens da incluso para os alunos com deficincia, esta varivel s influencia significativamente a atitude dos professores no caso da deficincia visual (deficincia motora: p=0,154; deficincia auditiva: p=0,100; deficincia visual: p=0,045; deficincia mental: p=0,149). ABSTRACT: Currently the exclusionary practices evolved to an inclusion perspective, as well as the awareness of rights and duties of each one as a way to reply to the existing heterogeneous society. The vision-based systems for identification and classification of subjects into various categories of disabilities was very unusual, but it was abolished, giving way to the concept of Special Educational Needs, with a broader perspective, considering the context in which the subject is involved (Nunes, 2000). The teachers attitude face to the students with disabilities have improved significantly (Ribeiro, 1999), however the process of inclusion of these children in regular education isn't exempt of problems. In this direction and so this challenge is exceeded successfully, it is essential that teachers change their attitudes and start to perform a more active role in their functions, and to do so, start by adapting the curriculum and then rethink their strategies and working methods, in order to meet the needs of all students (Ainscow, 1997). The main purpose of this study is to verify that the contact with the disability (educational level of experience, initial formation and contact in childhood/youth), among teachers, influences their attitudes towards the needed formation for the inclusion of students with disabilities as well as the benefits that this represents for them. The sample consisted by 672 regular educational teachers, all currently in employment and teaching from Preschool to High school, from North to South. (N = 482 females and N = 190 males). The evaluation instrument used was the survey APIAD - Teachers attitude towards the inclusion of students with disabilities (Leito, 2011). It was concluded that the experience in teaching students with disabilities influences significantly the teachers attitude faced to the necessary formation (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,004) and faced to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p=0,005; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,022).Concerning to the contact with people with disabilities during the initial formation, it was concluded that there are significant differences in the teachers attitude face to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p<0,001). In relation to the formation, the teachers attitude is the same, regardless of whether or not they have had such contact (motor disability: p=0,393; hearing impairment: p=0,456; visual impairment: p=0,055; mental disability: p=0,342). Regarding to the contact with people with disabilities during childhood/youth, it was concluded that there is no difference in the teachers attitude in relation to the formation needed (motor disability: p=0,893; hearing impairment: p=0,667; visual impairment: p=0,459; mental disability: p=0,918). On the other way, regarding to the inclusion benefits for students with disabilities, this influences significantly the teachers attitude just in the visual impairment. (motor disability: p=0,154; hearing impairment: p=0,100; visual impairment: p=0,045; mental disability: p=0,149).
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RESUMO: Este estudo teve como objectivo analisar se a rea de formao do professor que lecciona Educao Fsica no 1. Ciclo do Ensino Bsico professores licenciados em Educao Fsica e Desporto, designados por professores especialistas e professores licenciados em Educao Bsica, denominados por professores generalistas interfere com o nmero de alunos em empenhamento motor. Assim, foram filmadas oito aulas, duas por cada professor, em duas Escolas do 1. Ciclo do Ensino Bsico, pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Sacavm e Prior Velho, situadas na freguesia de Sacavm. A amostra foi constituda por quatro professores (dois licenciados em Educao Bsica e dois licenciados em Educao Fsica e Desporto) e por 36 alunos pertencentes a duas turmas do 4. ano. Como sistema de observao foi utilizado o Planned Activity Check, de Siedentop. A realizao do estudo em questo permitiu concluir que a mdia de alunos em empenhamento motor por minuto foi maior nas aulas de Actividade Fsica e Desportiva, leccionadas pelos professores especialistas.ABSTRACT: This study has the main objective of analyzing if the educational area of a professor that teaches Physical Education in the first cycle of Basic Education professors with a graduation in Physical Education and Sports, designated as specialized professors, and graduated professors in Basic Education, designated as general professors interferes with the number of students in motor engagement. Therefore, eight classes were recorded, two by each professor, in two schools of the first cycle of Basic Education that belong to the Group of Schools from Sacavm and Prior Velho, located in Sacavm. The sample had four professors (two with a graduation in Basic Education and two with a graduation in Physical Education and Sports) and 36 students from two classes of the 4th year of school. The observation system used was Siedentops Planned Activity Check. This study led to the conclusion that the average of students in motor engagement per minute was higher in the classes of physical activity and sports taught by specialized professors.
Resumo:
medida que a escola pretende cada vez mais inserir no seu seio todos os alunos, independentemente das suas caractersticas e necessidades, coloca-se um grande desafio para as instituies escolares: educar estes alunos de forma adequada. Nos ltimos anos, o conceito de Incluso foi sofrendo uma grande evoluo, tendo como principio fulcral o ajuste das necessidades de aprendizagem e adaptao das perspectivas de ensino, s dificuldades dos indivduos. A adopo de uma filosofia inclusiva tende assim, uma reestruturao da prpria escola e revoga uma aco e atitude em prol dos direitos humanos e dos cidados. O objectivo deste estudo passa ento por investigar as atitudes dos professores em relao s vantagens da educao inclusiva, quer em relao aos alunos ditos normais, quer com deficincia, e perceber de que formas essas atitudes so influenciveis, tendo em conta o gnero dos docentes, e de que modo o contacto com pessoas com deficincia na infncia/juventude influencia positivamente a atitude dos mesmos. O estudo foi realizado com uma amostra de 741 professores (N= 535 do gnero feminino e N= 206 do gnero masculino). Foi aplicado o questionrio APIAD A Atitude dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia (Leito, 2011). A anlise dos resultados obtidos permitiu-nos concluir que os professores que tiveram na sua infncia/juventude contacto com pessoas com deficincia tm uma atitude mais favorvel relativamente s vantagens da incluso para os alunos com deficincia (p0,10). Relativamente ao Gnero dos docentes, as professoras tm uma atitude mais favorvel relativamente s vantagens da incluso do que os professores (p = 0,023). Quanto s vantagens da incluso para os alunos normais e alunos com deficincia, os resultados mantm-se, com uma atitude mais favorvel por parte das professoras relativamente ao professores, sendo as diferenas estatisticamente significativas (p = 0,017.) e (p 0,10).ABSTRACT: While school aims at increasing the inclusion of its students, regardless of their specific characteristics or needs, there is a greater challenge for the institutions: that of educating its students adequately. In the last few years, the concept of inclusion has developed, having as its core value the adjustment of needs and the integration of teaching propositions in relation to students. The adoption of an inclusive philosophy tends, thus, to restructure the school itself and revokes certain actions and attitudes in accordance to human rights. One of the aims of this study includes the investigation of the attitudes of teachers regarding the advantages of inclusion in education, whether towards students said normal or those with a disability. Another aim is to understand how these attitudes can be influenced, taking into account the gender of faculty members and how the contact with people with disabilities in childhood/teenage years may have a positive influence in the attitudes of teachers. The study was carried out with a sample of 741 teachers (N= 535 females and N= 206 males). We used the APIAD questionnaire - A Atitude dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia/Teachers Attitudes towards the Inclusion of Disabled Students (Leito, 2011) The collected data helped us conclude that teachers who had contact with disabled people during their childhood/teenage years have a more positive attitude towards the advantages of inclusion. (p 0,10). Regarding the gender of faculty members, female teachers have a more positive attitude in relation to said advantages than male teachers (p= 0,023). As for the advantages of inclusion towards normal children and those who are disabled, the results are the same: female teachers have a more optimistic attitude than male teachers. The differences are statistically significant (p = 0.017) and (p 0,10).
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RESUMO:As Metas de Aprendizagem (MA) surgem em 2009 como o culminar de vrias reformas curriculares, feitas avulsamente e com pouca articulao entre si. Sendo facultativas at 2013, este seria o momento ideal indagar se os professores de Educao Fsica as conhecem, o que pensam sobre elas, como as integram no seu planeamento individual / de grupo, o que se constitui como objectivo do estudo. Sendo um instrumento de Desenvolvimento Curricular multifacetado, apoimo-nos numa Literatura que, para alm de uma breve contextualizao histrica, abordasse trs reas nucleares: as prprias Metas de Aprendizagem, o Planeamento e a Avaliao. Para concretizar os objectivos, foi testado e aplicado um questionrio a 45 indivduos, distribudo aleatoriamente, e cujas respostas foram sujeitas a tratamento estatstico. No sendo uma amostra representativa, logo, impassvel de extrapolao, obtiveram-se as seguintes concluses: a maioria dos professores conhece e concorda com o documento; a maioria dos 33 indivduos que conheciam as MA, revelou uma posio crtica muito positiva referindo como vantagens o apoio ao currculo e a uniformizao do ensino, afirmou usar as MA no seu planeamento individual / grupo e manifestou-se unanimemente satisfeito com a sua aplicao. Os discordantes focam-se mais em questes de princpio do que na organizao do documento.ABSTRACT: The Learning Methods (LM), arise in 2009 as the culmination of several curricular reforms, made piecemeal, with little coordination between them. Optional until 2013, this would be the ideal time to investigate whether the physical education teachers know them, what they think about them, as part of their planning in individual / group, which is the objective of the study. Being a multi-faceted tool for Curriculum Development, we support a literature that, apart from a brief historical background, addresses three core areas: their own Learning Methods, planning and evaluation. To achieve the objectives, it was tested and applied a questionnaire to 45 randomly selected individuals, and the answers were subjected to statistical analysis. Not being a representative sample, so impassive extrapolation, we obtained the following conclusions: most teachers know and agree with the document; most of the 33 individuals who knew the LM revealed a critical position as a very positive advantages referring to the curriculum and support standardization of education, said to use the LM in their planning individual / group and is unanimously expressed satisfaction with their application. The discordant focus more on issues of principle than in the organization of the document.
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As sociedades actuais caracterizam-se pela mudana, complexidade e diversidade cultural. De dia para dia assistimos cada vez mais passagem das responsabilidades educativas da comunidade para a escola, assumindo esta, um papel preponderante na formao dos nossos jovens. O professor, assim, considerado um elemento chave na construo de uma escola inclusiva e para que haja uma efectiva mudana da escola e das estratgias da sala de aula (Costa, 1999). O objectivo deste estudo investigar as atitudes dos professores, determinando como estes percepcionam as suas Competncias e de que forma essas atitudes so influenciadas, ou no, tendo em conta a experincia profissional, o grupo disciplinar a que pertencem, a experincia no ensino de alunos com deficincia e a formao inicial cujas reas de estudo, estiveram directamente relacionados com a deficincia. A amostra deste estudo foi constituda por um total de 741 professores do ensino regular (534 afectos ao gnero feminino e 207 afectos ao gnero masculino). Foi aplicado o questionrio APIAD Atitudes dos Professores face Incluso de Alunos com Deficincia (Leito, 2011), inferido atravs da resposta a 14 afirmaes, em que cada uma delas dever ser relacionado com 4 condies de deficincia (deficincia visual, deficincia auditiva, deficincia mental e deficincia motora). Concluiu-se ento que, relativamente ao Grupo Disciplinar, as diferenas significativas se encontram entre os professores de Educao Fsica e os professores de Humanidades e de Cincias, sendo que os primeiros tm uma atitude mais positiva relativamente s suas competncias. Quanto ao Contacto com a Deficincia, os resultados indicaram que os professores que tm experincia no ensino de alunos com deficincia tm uma atitude mais positiva relativamente s suas competncias. No que se refere Experincia Profissional, os nossos resultados encontram diferenas significativas entre os professores com menos anos de experincia e os professores com mais anos de experincia, sendo que os primeiros tm uma atitude mais positiva relativamente s suas competncias Por ltimo, em relao Formao Inicial, os professores cujas reas de estudo, na sua formao inicial, estiveram directamente relacionados com deficincia tm uma atitude mais positiva relativamente s suas competncias. ABSTRACT: Today, societies are characterized by change, complexity and cultural diversity. Each day, we saw more and more responsibilities passing from the educational community to school, assuming that a major role in the formation of our youth. Teacher is considered a key element in the building of an inclusive school and for that there is a real change of school and classroom strategies (Costa, 1999). The purpose of this study is to investigate teachers attitudes, determining how they perceive their skills and how these attitudes are or arent influenced taking into account the professional experience, the subject group they belong to, the experience in students with those particular needs teaching and last, the initial training with chairs that had contact with people with needs. The study sample consisted in a total of 741 teachers of the regular education (534 allocated to the female and 207 assigned to the male gender). We used the questionnaire APIAD - Attitudes of teachers towards the Inclusion of Students with Disabilities (Leito, 2011), inferred by the response to 14 statements, each one of them should be related to four conditions of disability (visual impairment, hearing impairment, mental retardation and physical disabilities). It was concluded then that for the Disciplinary Group, significant differences are found between the physical education teachers and teachers of Humanities and Sciences, and the former have a more positive attitude to their skills. How to contact the Disability, the results indicated that teachers who have experience teaching students with disabilities have a more positive attitude to their skills. With regard to professional experience, significant differences were found between teachers with fewer years of experience and teachers with more years of experience, and the former have a more positive attitude to their skills. Finally, regarding to initial training, teachers in their initial training formation who have contact with people with disabilities have a more positive attitude to their skills.
Resumo:
O professor representa um importante papel na escola, enquanto pessoa e profissional, como professor ou supervisor. Para que se mantenha atualizado nas funes que desempenha, revela-se fundamental a frequncia de aes de formao contnua, ao longo de toda a vida profissional. O projeto educativo de escola considerado, legalmente, um dos documentos de importncia estratgica para a escola e nele dever constar a questo da formao contnua de professores. Por esse motivo, este projeto pretende investigar, no contexto particular de uma escola, de que modo as necessidades de formao do pessoal docente esto previstas no projeto educativo e de que modo as mesmas so posteriormente articuladas com o plano de formao, para se constiturem como uma resposta formativa eficaz. Da anlise de contedo efetuada concluiu-se que o projeto educativo no prev a formao do pessoal docente, no esto implementadas prticas de superviso no campo da formao e no h qualquer articulao deste documento com o plano de formao. A formao prevista no plano de formao tambm no prepara os professores para responderem s metas definidas no projeto educativo e, para colmatar esse facto, foi construdo um plano de ao de formao sobre o tema da indisciplina, situao identificada como a mais problemtica para a escola resolver.
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A presente dissertao incide na problemtica da incluso dos alunos com Perturbaes do Espetro do Autismo. Trata-se de um estudo sobre a perceo dos professores relativamente incluso das crianas com PEA. um estudo de caso, com o envolvimento de professores que trabalham diretamente com crianas com Perturbaes do Espetro do Autismo, de uma escola, na qual est inserida uma unidade de ensino estruturado. O instrumento de recolha de dados foi o questionrio com questes de resposta aberta e fechada, utilizando uma escala de Likert para as respostas fechadas. Posteriormente fez-se a sua interpretao recorrendo anlise de contedo e anlise estatstica, respetivamente. Os resultados desta pesquisa revelam concordncia em relao incluso das crianas no ensino regular, manifestando os professores conhecimento na concetualizao da problemtica. Do relevo ao trabalho dos professores, considerando, no entanto, que dever haver recursos mais viveis. Os docentes embora se mostrem renitentes relativamente incluso destes alunos em salas de ensino regular, no so da opinio que os mesmos devero frequentar apenas salas de ensino estruturado. At porque possvel uma interveno positiva na sala de aula, por parte do professor titular de turma e o de educao especial, no sendo prejudicial a sua incluso para os restantes colegas de turma. So indicadas tambm algumas estratgias de interveno na incluso dos alunos com PEA.
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O presente trabalho tem como objetivo produzir contributos suscetveis de melhorar a atitude dos professores titulares de turma face participao de alunos com multideficincia na sua sala de aula. Pretende-se auxiliar os professores na anlise da situao, identificando as situaes problema e, a partir da, desenvolver sugestes que os ajudem a tornar a escola mais inclusiva. Foi utilizada uma metodologia qualitativa. A recolha de dados foi feita atravs de entrevistas estruturadas aos professores participantes: professores titulares de turma e docentes de educao especial que trabalham com alunos portadores desta problemtica. Os resultados deste estudo permitem concluir que os professores titulares de turma concordam com a incluso, no entanto sentem dificuldades em lidar com os casos de alunos com multideficincia na sua sala nomeadamente falta de disponibilidade para responder adequadamente s necessidades dos alunos, dificuldades na planificao e na preparao de materiais adequados. Como causas para as dificuldades sentidas, indicaram maioritariamente a falta de formao: tanto a nvel da formao inicial como na formao contnua. Apontam tambm o elevado nmero de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e a falta de recursos humanos e materiais. Os docentes de educao especial so de opinio que a falta de formao especfica, o elevado nmero de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e as diferentes necessidades implcitas condicionam a atitude dos professores ao receberem alunos com multideficincia na sua turma. Por outro lado apontam tambm a falta de linhas orientadoras e a falta de articulao entre os tcnicos que compem a equipa. Como sugestes de resoluo do problema so indicadas a reduo do nmero de alunos por turma, mais apoio docente e no docente dentro da sala de aula, novos modelos de organizao da sala de aula e definio de estratgias de trabalho, o desenvolvimento de aes de sensibilizao para a diferena e o aumento das oportunidades de relacionamento entre todos os alunos.
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Dada a grande diversidade de alunos que frequentam a escola atual, cada vez mais se espera dos professores uma maior abrangncia nas suas competncias profissionais, para que possam responder adequadamente s exigncias que se lhes colocam. Contudo, a incluso de todos os alunos nas salas de aula, englobando aqueles que tm necessidades educativas especiais, representa ainda e em geral um desafio para muitos dos docentes. Em linha com esta realidade, coloca-se-nos a questo: que abordagem de formao proporciona os conhecimentos, capacidades e atitudes necessrias aos professores de alunos com necessidades educativas especiais, para que contribuam de forma eficaz para a incluso escolar destes alunos? Correia (2008) sublinha que h necessidade de preparar os professores para as funes e responsabilidades que a escola inclusiva exige, atravs da implementao de um modelo de formao contnua planificado de acordo com as necessidades dos professores e da escola. Conscientes desta necessidade, apresentamos um projeto de formao que tem, como campo de anlise, a formao de professores centrada na escola e ancorada na colaborao e superviso interpares, que visa compreender a relao entre o processo de formao em contexto colaborativo, o desenvolvimento profissional dos professores de alunos com necessidades educativas especiais e a eficcia da incluso escolar destes alunos. Pretendem-se alcanar estes objetivos, atravs da implementao de uma oficina de formao ancorada na experincia dos intervenientes, baseada na reflexo sobre as prticas, focalizada nos problemas correntes, e realizada a partir dum trabalho de equipa e de partilha coletiva. A expetativa sobre os resultados a obter com esta formao, nomeadamente o impacto desenvolvimental nos seus participantes, grande. Baseia-se no trabalho emprico levado a cabo, o qual consistiu numa entrevista aos docentes de educao especial de um Agrupamento de Escolas e na anlise do relatrio elaborado pela Inspeo Geral de Educao, resultante da Avaliao Externa desse mesmo Agrupamento. Os principais resultados deste trabalho apontam no sentido da disponibilidade por parte dos docentes para participarem numa oficina de formao, para a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre incluso, para o desenvolvimento de atividades que fomentem a partilha e a colaborao, e para a prtica da superviso pedaggica enquanto estratgia promotora do desenvolvimento profissional e do sucesso educativo.
Resumo:
Ciente da parca eficincia do quadro normativo que contextualiza o Projeto Educativo de Escola, desenvolveu-se uma investigao junto de professores, em quatro Escolas do 1 Ciclo do Ensino Bsico, do concelho de Almada, analisando-se e investigando-se a relao deste documento com a prtica pedaggica e o grau de participao dos docentes na sua concretizao. Assim, este trabalho, baseou-se em algumas questes de investigao, para que melhor se conhecessem as representaes dos Professores acerca do Projeto Educativo. Abordou-se a construo terica subjacente a este documento; os conhecimentos e perspetivas acerca do mesmo; os valores que lhe so atribudos pelos docentes; a participao dos professores na sua elaborao; as relaes estabelecidas, nomeadamente entre o Projeto Educativo e a vida prtica da escola, o Projeto Educativo e as prticas letivas, o Projeto Educativo e o(s) Projeto(s) Curricular(s) de Agrupamento/Turma. Este trabalho de investigao pretende contribuir para a anlise dos processos e procedimentos utilizados na conceo, concretizao e avaliao do Projeto Educativo, assim como possibilitar a reflexo acerca das perspetivas e do grau de participao dos professores na sua concretizao. Com este estudo de caso, pretende-se concluir acerca da aplicabilidade, por parte dos docentes, dos objetivos e das medidas apontadas no Projeto Educativo, melhor definindo a relao que estabelecem com o mesmo.
Resumo:
Sabemos que urgente mudar o paradigma de superviso e ambiciona-se a edificao de uma nova cultura supervisiva, para que esta passe a ser entendida como um modo de viver a educao. Sustentando-se nesse princpio, este trabalho aspira dar resposta questo: como ajudar a alterar a perceo que os professores do agrupamento a que perteno tm de superviso e da funo do supervisor? Para o fazer, elaborei um projeto de interveno a implementar no meu agrupamento de escolas, que pretende a construo coletiva e colaborativa de saberes e prticas, com base na reflexo na e sobre a ao; na investigao; no estabelecimento de inter-relaes saudveis e produtivas; no encorajamento de atitudes positivas; e no trabalho colaborativo, constituindo, dessa forma, um incentivo democracia. Dado que uma realidade que a nossa obsesso pelo ensino e instruo roubou ao indivduo a conscincia de que uma das suas caractersticas genticas mais importantes precisamente essa extraordinria capacidade para o autodesenvolvimento, crescimento intelectual e aprendizagem autodirigida (Whitaker, 1999, p. 62), o seu percurso delineado tendo como base que o professor , primeiro que tudo, uma pessoa. Assim sendo, e porque todos estamos em aprendizagem constante, depreende-se que o mesmo poder ir sofrendo alteraes, visando a identificao de aspetos nos quais poderemos melhorar ou complementar a nossa pessoalidade e profissionalidade, e respeitando a personalidade dos envolvidos. O projeto, concebido com base na caracterizao do contexto onde ir ser aplicado, ser desenvolvido mediante a concretizao de aes que pretendem levar, gradualmente, ao desenvolvimento de atitudes, posturas e experincias que valorizem a autonomia, alterem perspetivas e pr conceitos, e conduzam (auto) superviso. Partir de uma sensibilizao inicial para a importncia e necessidade da superviso educativa e prev todo um conjunto de atividades (sesses de esclarecimento; trabalho interpares; pesquisa e investigao-ao; encontros formais e informais para partilha de experincias e reflexo; criao de materiais e planos de ao; avaliaes intermdias e final), que visam a elucidao terico-prtica das potncias da superviso, do papel do supervisor e ainda o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores.
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O crescimento e a generalizao da possibilidade de aprender colaborativamente entre colegas est a proporcionar um novo cenrio de aprendizagem, com contornos ainda no completamente definidos. Este cenrio abrange vrios domnios educativos, onde se destaca o desenvolvimento profissional de professores, que atualmente um campo de discusso particularmente ativo. Este trabalho parte de uma conceo de desenvolvimento partilhado colaborativamente, que compreende todas as experincias pessoais e profissionais em que o professor se envolve, que lhe trazem benefcios e contribuem para a qualidade do seu desempenho com os alunos. Tendo em considerao a emergncia deste novo cenrio educativo, importou-nos tentar compreender que prticas colaborativas os professores realizam e que valor lhes atribuem na busca de solues para os seus problemas quotidianos em sala de aula? Esta compreenso poder contribuir para uma organizao adequada s necessidades de aprendizagem permanente, suscetvel de contribuir para o desenvolvimento profissional docente e melhorar a prtica profissional. A criao de um quadro referencial terico, com base na informao sobre o desenvolvimento profissional no contexto da aprendizagem permanente, nos conhecimentos sobre a colaborao e as comunidades de aprendizagem contextualizadas nas escolas, pareceu fundamental para justificar e orientar esta investigao. Assim, optou-se pela metodologia de estudo de caso, com recurso s tcnicas da anlise documental, da entrevista e do questionrio. Com base nesta metodologia estudaram-se as prticas colaborativas que os professores realizam e o valor que lhes atribuem na busca de solues para os seus problemas quotidianos na sala de aula. Os resultados deste estudo apontam para um reconhecimento crescente, por parte dos professores, relativamente importncia que os contextos colaborativos, criados nas escolas, tm no seu desenvolvimento pessoal e profissional, num enquadramento em que se aliam novos desafios colocados pelas mudanas sociais, culturais e econmicas da sociedade em geral, e pela mudana curricular com que as escolas tm sido confrontadas, conduzindo a uma alterao do papel do professor e da escola. , assim, notria alguma evoluo nas concees e prticas de desenvolvimento profissional, centrado em culturas de aprendizagem colaborativa no seio das escolas.
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Este trabalho visa identificar como que os professores do ensino superior percecionam a adoo das metodologias de ensino com componente de e-learning e o peso dessa adoo no seu desenvolvimento profissional e na aquisio de novas competncias. O estudo foi desenvolvido numa instituio de ensino superior privada portuguesa onde os professores tm uma reduzida experincia da utilizao de ambientes de aprendizagem online e de estratgias de ensino com componente de e-learning. Para o efeito foi construdo um questionrio tendo o trabalho de campo sido realizado no primeiro trimestre de 2012. Os resultados obtidos revelam que as principais motivaes dos professores para adotar o e-learning esto relacionadas com a necessidade de atingir novos pblicos e de diversificar a oferta formativa, enquanto o maior constrangimento consiste no aumento do tempo dedicado s atividades letivas. Verifica-se ainda um preconceito elevado em relao ao ensino online, existindo da parte dos respondentes pouca disponibilidade para a sua adoo. O desenvolvimento deste trabalho passa pelo aprofundamento da anlise dos dados recolhidos e, numa segunda fase, pela utilizao de uma amostra mais representativa que possibilite a generalizao das concluses ao universo de todas as instituies de ensino superior portuguesas.
Resumo:
O trabalho cooperativo nas comunidades escolares apresenta inmeras vantagens ao nvel do desenvolvimento dos alunos, dos professores e da prpria escola. No entanto, continuam a existir vrias lacunas neste tipo de actividades e, especificando Portugal, existem muitos trabalhos de tipo diagnstico, que no chegam para implantar cultura de cooperao. Quando falamos da implementao da cooperao nas escolas, temos de atender, obrigatoriamente, cultura de escola vivenciada nas mesmas e liderana, pois influenciam a cooperao. Este trabalho tem como finalidade verificar at que ponto existe trabalho cooperativo entre professores e perceber como se desenvolve a cultura de cooperao entre professores nos diferentes grupos de rea disciplinar duma mesma escola. Para verificar este objectivo, participaram 13 responsveis dos diferentes grupos de reas Disciplinares de uma escola secundria da zona do Estoril. Estes foram inquiridos atravs da aplicao de um questionrio adaptado, daquele que foi validado e utilizado por Bolam et al (2005), e atravs de uma entrevista semi-estruturada, para anlise da percepo que os mesmos tm sobre a cooperao e a cultura vivenciada dentro dos seus Grupos de rea Disciplinar. No geral, verificou-se que, relativamente cooperao e cultura cooperativa de grupo, os Departamentos de rea Curricular no diferem significativamente entre si, no existindo um grande sentido de cooperao. De acordo com as percepes dos inquiridos, verificou-se que existe uma fraca participao dos professores em aces cooperativas focalizadas no desenvolvimento profissional docente e focalizadas no desenvolvimento da cultura cooperativa ou atravs das precrias condies ou prticas extrnsecas a este desenvolvimento. Analisando a globalidade das mudanas verificadas nos ltimos dois anos, constatou-se que os Grupos de rea Disciplinar esto a viver um momento de estagnao na maioria das questes inquiridas. Averiguou-se, tambm, que a no/fraca liderana por parte dos responsveis de grupo de rea disciplinar, resulta numa fraca participao dos professores em questes cooperativas. Atravs deste estudo, pode-se concluir que existe uma fraca cooperao entre os professores do mesmo Grupo de rea Disciplinar desta escola. Conclui-se tambm que a escola atravessa um momento de estagnao, no existindo um real desenvolvimento da cultura cooperativa na escola.