949 resultados para Trauma hepático
Resumo:
A sarcoidose representa uma doença inflamatória cuja etiologia permanece desconhecida. Acomete principalmente o interstício pulmonar, com formação de granulomas não caseosos e adenomegalia. Trata-se de enfermidade sistêmica, portanto, pode atingir qualquer órgão ou sistema, devendo ser lembrada no diagnóstico diferencial das doenças infecciosas, neoplásicas ou auto-imunes, isto porque, se diagnosticada corretamente, evita medicações ou cirurgias desnecessárias. Os autores relatam um caso de sarcoidose pulmonar com envolvimento hepático, no qual o paciente desenvolveu cirrose e trombose de veia porta.
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O nosso objetivo foi descrever e ilustrar aspectos incomuns do hemangioma hepático na ultra-sonografia (US), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). A partir da análise retrospectiva de 300 casos de pacientes com diagnósticos de hemangioma hepático, por meio da análise combinada de exames de imagem, biópsia ou acompanhamento clínico, selecionamos aqueles com apresentação atípica em um ou mais métodos de imagem ou aqueles com evolução não usual, ilustrando os seus principais aspectos de imagem. Entre os casos apresentados, escolhemos pacientes com hemangiomas: hipoecogênicos na US; hipovasculares ou avasculares na TC e RM; com calcificações grosseiras; gigantes e medindo mais de 20 cm de diâmetro; predominantemente exofíticos; hipointensos em T2; promovendo defeito de perfusão; com cicatriz central e simulando hiperplasia nodular focal; com crescimento evolutivo. O hemangioma hepático é o tumor mais comum do fígado e geralmente tem apresentação típica. Porém, os seus diversos aspectos não usuais precisam ser conhecidos para auxiliar na orientação diagnóstica e conduta.
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Delayed rupture of the spleen following trauma is an exceedingly rare phenomenon in children. In the case we have experienced, arterial embolization was successfully performed, surgery was avoided, and functional splenic tissue was preserved. Embolization is of value in the management of blunt splenic injuries in hemodynamically stable children, even after delayed rupture. The exact criteria for its use remain to be established.
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INTRODUCTION: Time to fitness for work (TFW) was measured as the number of days that were paid as compensation for work disability during the 4 years after discharge from the rehabilitation clinic in a population of patients hospitalised for rehabilitation after orthopaedic trauma. The aim of this study was to test whether some psychological variables can be used as potential early prognostic factors of TFW. MATERIAL AND METHODS: A Cox proportional hazards model was used to estimate the associations between predictive variables and TFW. Predictors were global health, pain at hospitalisation and pain decrease during the stay (all continuous and standardised by subtracting the mean and dividing by two standard deviations), perceived severity of the trauma and expectation of a positive evolution (both binary variables). RESULTS: Full data were available for 807 inpatients (660 men, 147 women). TFW was positively associated with better perceived health (hazard ratio [HR] 1.16, 95% confidence interval [CI] 1.13-1.19), pain decrease (HR 1.46, 95% CI 1.30-1.64) and expectation of a positive evolution (HR 1.50, 95% CI 1.32-1.70) and negatively associated with pain at hospitalisation (HR 0.67, 95% CI 0.59-0.76) and high perceived severity (HR 0.72, 95% CI 0.61-0.85). DISCUSSION: The present results provide some evidence that work disability during a four-year period after rehabilitation may be predicted by prerehabilitation perceptions of general health, pain, injury severity, as well as positive expectation of evolution.
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Sarcoma de Kaposi é uma neoplasia associada a condições de imunossupressão que acomete os vasos linfáticos e sanguíneos. É a neoplasia intra-hepática mais comum na síndrome da imunodeficiência adquirida. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética revelam múltiplos pequenos nódulos, proeminência e realce dos planos periportais, devido à presença de tecido neoplásico. Os autores descrevem um caso de paciente masculino, de 47 anos de idade, com síndrome da imunodeficiência adquirida e sarcoma de Kaposi disseminado.
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OBJETIVO: Estabelecer o valor das seqüências ponderadas em T2 para diferenciar cistos simples de hemangiomas hepáticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, transversal e duplo-cego em 52 pacientes com 91 lesões hepáticas (34 cistos simples e 57 hemangiomas) submetidos a ressonância magnética de abdome. A análise conjunta de todas as seqüências realizadas foi considerada o padrão-ouro. Dois observadores independentes avaliaram, subjetivamente, as seqüências TSE com TE longo e B-FFE, procurando diferenciar cistos de hemangiomas. Foram calculadas a eficácia das seqüências e a concordância interobservador e intra-observador por meio do teste kappa (κ) (p < 0,05*). RESULTADOS: As dimensões dos cistos variaram entre 0,5 e 6,5 cm (média de 1,89 cm) e as dos hemangiomas, entre 0,8 e 11 cm (média de 2,62 cm). A concordância entre a avaliação da seqüência com TE longo e o padrão-ouro foi insignificante (κ: 0,00-0,10). A concordância entre a avaliação da seqüência B-FFE e o padrão-ouro variou de substancial (κ: 0,62-0,71) a quase perfeita (κ: 0,86) para ambos os examinadores. A concordância interobservador e intra-observador para a seqüência B-FFE variou entre substancial (κ: 0,62-0,70) e quase perfeita (κ: 0,85-0,91). CONCLUSÃO: A técnica B-FFE apresenta eficácia e reprodutibilidade elevadas na diferenciação de cistos e hemangiomas.
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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da colangiografia por ressonância magnética no estudo da anatomia biliar de doadores de fígado em correlação com achados operatórios. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 50 doadores submetidos a transplante hepático intervivos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. As colangiografias foram analisadas e os resultados dos exames foram comparados com os achados intra-operatórios. Apenas alterações anatômicas que promoveram mudança de estratégia cirúrgica, não-evidenciadas previamente pela colangiografia por ressonância magnética, foram consideradas como discordantes. RESULTADOS: Foram encontradas variações pela colangiografia por ressonância magnética em 7 doadores e em 14 durante a cirurgia. Do total de pacientes, 41 resultados foram concordantes e 9 foram discordantes. A sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo, o valor preditivo negativo e a acurácia da colangiografia por ressonância magnética foram, respectivamente, de 43%, 97%, 86%, 81% e 81,6%. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ressonância magnética é um método de imagem seguro e não-invasivo para avaliação pré-operatória das vias biliares de doadores e que algumas anomalias não são detectadas pela colangiografia por ressonância magnética.
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In elderly patients, a blunt trauma of the chest is associated with a significant risk of complications and mortality. The number of ribs fractures (≥ 4), the presence of bilateral rib fractures, of a pulmonary contusion, of existent comorbidities or acute extra-thoracic traumatic lesions, and lastly the severity of thoracic pain, are indeed important risk factors of complications and mortality. Their presence may require hospitalization of the patient. When complications do occur, they are represented by alveolar hypoventilation, pulmonary atelectasia and broncho-pulmonary infections. When hospitalization is required, it may allow for the specific treatment of thoracic pain, including locoregional anesthesia techniques.
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O hemangioma hepático é frequentemente assintomático e, mesmo quando de grandes dimensões, não mostra tendência a sangramento. Os autores relatam o caso de uma paciente de 31 anos de idade com dor abdominal aguda, cujos exames de imagem evidenciaram hematoma no lobo hepático esquerdo, associado a hemoperitônio. A paciente foi submetida a hepatectomia esquerda, com o diagnóstico histopatológico de hemangioma cavernoso.
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OBJETIVO: Descrever os achados de imagem de RM no hemangioma hepático com realce perilesional. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa no banco de dados da unidade de RM para identificar todos os casos de hemangioma hepático com realce perilesional entre março de 2008 e julho de 2009. Todos os pacientes foram submetidos a RM pré-contraste em imagens ponderadas em T1 e T2 e em imagens dinâmicas após injeção de gadolínio. Características do hemangioma e do realce perilesional foram avaliadas nas imagens de RM. RESULTADOS: Sete hemangiomas em sete pacientes (cinco homens, duas mulheres; faixa etária entre 41-69 anos; média de 57 anos) foram incluídos no presente estudo. O tamanho das lesões variou de 7 a 20 mm (média de 12,4 mm). Na fase dominante arterial hepática, todos os sete hemangiomas mostraram realce perilesional cuneiforme que se atenuou nas imagens dois minutos após injeção de gadolínio. Quatro dessas lesões demonstraram realce capsular adjacente. CONCLUSÃO: Todos os hemangiomas hepáticos com realce perilesional eram lesões capsulares medindo menos que 2 cm. Tal localização sugere que esses hemangiomas podem recrutar vasos capsulares responsáveis pelo realce perilesional
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OBJECTIVE: Our purpose was to assess 4th year radiology residents' perception of the optimal imaging modality to investigate neoplasm and trauma. MATERIALS AND METHODS: Twenty-seven 4th year radiology residents from four residency programs were surveyed. They were asked about the best imaging modality to evaluate the brain and spine, lungs, abdomen, and the musculoskeletal system. Imaging modalities available were MRI, CT, ultrasound, PET, and X-ray. All findings were compared to the ACR appropriateness criteria. RESULTS: MRI was chosen as the best imaging modality to evaluate brain, spine, abdominal, and musculoskeletal neoplasm in 96.3%, 100%, 70.4%, and 63% of residents, respectively. CT was chosen by 88.9% to evaluate neoplasm of the lung. Optimal imaging modality to evaluate trauma was CT for brain injuries (100%), spine (92.6%), lung (96.3%), abdomen (92.6%), and major musculoskeletal trauma (74.1%); MRI was chosen for sports injury (96.3%). There was agreement with ACR appropriateness criteria. CONCLUSION: Residents' perception of the best imaging modalities for neoplasm and trauma concurred with the appropriateness criteria by the ACR.
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OBJECTIVE: Care related pain (CRP) is generally under-estimated and rarely studied in rehabilitation as well as in general medecine. Beliefs about pain influence psychological distress, adjustment to pain and physical disability. In this sense, perceptions of CRP could limit recovery. This exploratory study aims to understand patients' and caregivers' subjective perceptions and beliefs about CRP. PATIENTS AND METHODS: Questionnaires about CRP were submitted to members of the interdisciplinary team of a rehabilitation hospital and to patients with musculoskeletal complaints (cross-sectional design). Twenty patients were also individually interviewed (qualitative data). Four topics were addressed: frequency of CRP, situations and procedures causing CRP, beliefs about CRP and means used to deal with CRP. RESULTS: Seventy-five caregivers and 50 patients replied to the questionnaire. CRP is a very common experience in rehabilitation and it is recognized by both groups. Generally, the situations causing CRP reflect the specificity of rehabilitation (mobilization...) and are similarly perceived by patients and caregivers, with patients considering them as more painful. Beliefs about CRP are clearly different from those usually associated with pain. Both groups point out the utilitarian and the inevitable character of CRP. They differ on that, that patients had a more positive view about CRP. They associate it more often with progress and see it as acceptable at least until a certain limit. They are also able to perceive the richness of means used by physiotherapists to help them coping with CRP. CONCLUSION: Our data may suggest new keys to motivate patient to be active in rehabilitation for example in choosing carefully arguments or words which may fit theirs' beliefs about CRP, or in using various means to manage CRP. Promoting the use of relational competences with chronic pain patients and of a patient-centred approach may also be a concern in training caregivers.