685 resultados para Sécurité Citoyenne


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Resumo Política(s) de saúde no trabalho: um inquérito sociológico às empresas portuguesas A literatura portuguesa sobre políticas, programas e actividades de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (abreviadamente, SH&ST) é ainda escassa. Com este projecto de investigação pretende-se (i) colmatar essa lacuna, (ii) melhorar o conhecimento dos sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho e (iii) contribuir para a protecção e a promoção da saúde dos trabalhadores. Foi construída uma tipologia com cinco grupos principais de políticas, programas e actividades: A (Higiene & Segurança no Trabalho / Melhoria do ambiente físico de trabalho); B (Avaliação de saúde / Vigilância médica / Prestação de cuidados de saúde); C (Prevenção de comportamentos de risco/ Promoção de estilos de vida saudáveis); D (Intervenções a nível organizacional / Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Havia uma lista de mais de 60 actividades possíveis, correspondendo a um índice de realização de 100%. Foi concebido e desenhado, para ser auto-administrado, um questionário sobre Política de Saúde no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telefónico. O trabalho de campo decorreu entre a primavera de 1997 e o verão de 1998. A amostra (n=259) é considerada representativa das duas mil maiores empresas do país. Uma em cada quatro é uma multinacional. A taxa de sindicalização rondava os 30% da população trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a existência de representantes dos trabalhadores eleitos para a SH&ST. A hipótese de investigação principal era a de que as empresas com um sistema integrado de gestão da SH&ST seriam também as empresas com um (i) maior número de políticas, programas e actividades de saúde; (ii) maior índice de saúde; (iii) maior índice de realização; e (iv) maior percentagem dos encargos com a SH&ST no total da massa salarial. As actividades de tipo A e B, tradicionalmente associadas à SH&ST, representavam, só por si, mais de 57% do total. Os resultados, correspondentes às respostas da Secção C do questionário, apontam, para (i) a hipervalorização dos exames de medicina do trabalho; e por outro para (ii) o subaproveitamento de um vasto conjunto de actividades (nomeadamente as de tipo D e E), que são correntemente levadas a cabo pelas empresas e que nunca ou raramente são pensadas em termos de protecção e promoção da saúde dos trabalhadores. As actividades e os programas de tipo C (Prevenção de comportamentos de risco/Promoção de estilos de vida saudáveis), ainda eram as menos frequentes entre nós, a seguir aos Programas sociais e de bem-estar (E). É a existência de sistemas de gestão integrados de SH&ST, e não o tamanho da empresa ou outra característica sociodemográfica ou técnico-organizacional, que permite predizer a frequência de políticas de saúde mais activas e mais inovadores. Os três principais motivos ou razões que levam as empresas portuguesas a investir na protecção e promoção da saúde dos seus trabalhadores eram, por ordem de frequência, (i) o absentismo em geral; (ii) a produtividade, qualidade e/ou competitividade, e (iii) a filosofia de gestão ou cultura organizacional. Quanto aos três principais benefícios que são reportados, surge em primeiro lugar (i) a melhoria da saúde dos trabalhadores, seguida da (ii) melhoria do ambiente do ambiente de trabalho e, por fim, (iii) a melhoria da produtividade, qualidade e/ou competitividade.Quanto aos três principais obstáculos que se põem, em geral, ao desenvolvimento das iniciativas de saúde, eles seriam os seguintes, na percepção dos respondentes: (i) a falta de empenho dos trabalhadores; (ii) a falta de tempo; e (iii) os problemas de articulação/ comunicação a nível interno. Por fim, (i) o empenho das estruturas hierárquicas; (ii) a cultura organizacional propícia; e (iii) o sentido de responsabilidade social surgem, destacadamente, como os três principais factores facilitadores do desenvolvimento da política de saúde no trabalho. Tantos estes factores como os obstáculos são de natureza endógena, susceptíveis portanto de controlo por parte dos gestores. Na sua generalidade, os resultados deste trabalho põem em evidência a fraqueza teóricometodológica de grande parte das iniciativas de saúde, realizadas na década de 1990. Muitas delas seriam medidas avulsas, que se inserem na gestão corrente das nossas empresas, e que dificilmente poderão ser tomadas como expressão de uma política de saúde no local de trabalho, (i) definida e assumida pela gestão de topo, (ii) socialmente concertada, (iii) coerente, (iv) baseada na avaliação de necessidades e expectativas de saúde dos trabalhadores, (v) divulgada, conhecida e partilhada por todos, (vi) contingencial, flexível e integrada, e, por fim, (vii) orientada por custos e resultados. Segundo a Declaração do Luxemburgo (1997), a promoção da saúde engloba o esforço conjunto dos empregadores, dos trabalhadores, do Estado e da sociedade civil para melhorar a segurança, a saúde e o bem-estar no trabalho, objectivo isso que pode ser conseguido através da (i) melhoria da organização e das demais condições de trabalho, da (ii) participação efectiva e concreta dos trabalhadores bem como do seu (iii) desenvolvimento pessoal. Abstract Health at work policies: a sociological inquiry into Portuguese corporations Portuguese literature on workplace health policies, programs and activities is still scarce. With this research project the author intends (i) to improve knowledge on the Occupational Health and Safety (shortly thereafter, OSH) management systems and (ii) contribute to the development of health promotion initiatives at a corporate level. Five categories of workplace health initiatives have been identified: (i) Occupational Hygiene and Safety / Improvement of Physical Working Environment (type A programs); (ii) Health Screening, Medical Surveillance and Other Occupational Health Care Provision (type B programs); (iii) Preventing Risk Behaviours / Promoting Healthy Life Styles (type C programs); (iv) Organisational Change / Improvement of Psycho-Social Working Environment (type D programs); and (v) Industrial and Social Welfare (type E programs). A mail questionnaire was sent to the Chief Executive Officer of the 1500 largest Portuguese companies, operating in the primary and secondary sectors (≥ 100 employees) or tertiary sector (≥ 75 employees). Response rate has reached about 20% (259 respondents, representing about 300 companies). Carried out between Spring 1997 and Summer 1998, the fieldwork has encompassed two direct mailings and one phone follow-up. Sample is considered to be representative of the two thousand largest companies. One in four is a multinational. Union membership rate is about 30%, but only 16% has reported the existence of a workers’ health and safety representative. The most frequent workplace health initiatives were those under the traditional scope of the OSH field (type A and B programs) (57% of total) (e.g., Periodical Medical Examinations; Individual Protective Equipment; Assessment of Working Ability). In SMEs (< 250) it was less likely to find out some time-consuming and expensive activities (e.g., Training on OSH knowledge and skills, Improvement of environmental parameters as ventilation, lighting, heating).There were significant differences in SMEs, when compared with the larger ones (≥ 250) concerning type B programs such as Periodical medical examinations, GP consultation, Nursing care, Other medical and non-medical specialities (e.g., psychiatrist, psychologist, ergonomist, physiotherapist, occupational social worker). With regard to type C programs, there were a greater percentage of programs centred on Substance abuse (tobacco, alcohol, and drug) than on Other health risk behaviours. SMEs representatives reported very few prevention- oriented programs in the field of Drug abuse, Nutrition, Physical activity, Off- job accidents, Blood pressure or Weight control. Frequency of type D programs included Training on Human Resources Management, Training on Organisational Behaviour, Total Quality Management, Job Design/Ergonomics, and Workplace rehabilitation. In general, implementation of this type of programs (Organisational Change / Improvement of Psychosocial Working Environment) is not largely driven by health considerations. Concerning Industrial and Social Welfare (Type E programs), the larger employers are in a better position than SMEs to offer to their employees a large spectrum of health resources and facilities (e.g., Restaurant, Canteen, Resting room, Transport, Infra-structures for physical activity, Surgery, Complementary social protection, Support to recreational and cultural activities, Magazine or newsletter, Intranet). Other workplace health promotion programs like Training on Stress Management, Employee Assistance Programs, or Self-help groups are uncommon in the Portuguese worksites. The existence of integrated OSH management systems, not the company size, is the main variable explaining the implementation of more active and innovative workplace health policies in Portugal. The three main prompting factors reported by employers for health protection and promotion initiatives are: (i) Employee absenteeism; (ii) Productivity, quality and/or competitiveness; and (iii) Corporate culture/management philosophy. On the other hand, (i) Improved staff’s health, (ii) Improved working environment and (iii) Improved productivity, quality and/or competitiveness were the three main benefits reported by companies’ representatives, as a result of successful implementation of workplace health initiatives. (i) Lack of staff commitment; (ii) Lack of time; and (iii) Problems of co-operation and communication within company or establishment (iii) are perceived to be the main barriers companies must cope with. Asked about the main facilitating factors, these companies have pointed out the following ones: (i) Top management commitment; (ii) Corporate culture; and (iii) Sense of social responsibility. This sociological research report shows the methodological weaknesses of workplace health initiatives, carried out by Portuguese companies during the last ‘90s. In many cases, these programs and actions were not part of a corporate health strategy and policy, (i) based on the assessment of workers’ health needs and expectancies, (ii) advocated by the employer or the chief executive officer, (ii) planned and implemented with the staff consultation and participation or (iv) evaluated according to a cost-benefit analysis. In short, corporate health policy and action were still rather based on more traditional OSH approaches and should be reoriented towards Workplace Health Promotion (WHP) approach. According to the Luxembourg Declaration of Workplace Health Promotion in the European Union (1997), WHP is “a combination of: (i) improving the work organisation and environment; (ii) promoting active participation; (iii) encouraging personal development”.Résumée Politique(s) de santé au travail: une enquête sociologique aux entreprises portugaises Au Portugal on ne sait presque rien des politiques de santé au travail, adoptés par les entreprises. Avec ce projet de recherche, on veut (i) améliorer la connaissance sur les systèmes de gestion de la santé et de la sécurité au travail et, au même temps, (ii) contribuer au développement de la promotion de la santé des travailleurs. Une typologie a été usée pour identifier les politiques, programmes et actions de santé au travail: A. Amélioration des conditions de travail / Sécurité au travail; B. Médecine du travail /Santé au travail; C. Prévention des comportements de risque / Promotion de styles de vie sains; D. Interventions organisationnelles / Amélioration des facteurs psychosociaux au travail; E. Gestion de personnel et bien-être social. Un questionnaire postal a été envoyé au représentant maximum des grandes entreprises portugaises, industrielles (≥ 100 employés) ou des services (≥ 75 employés). Le taux de réponse a été environ 20% (259 répondants, concernant trois centaines d’entreprises et d’établissements). La recherche de champ, conduite du printemps 1997 à l’été 1998, a compris deux enquêtes postales et un follow-up téléphonique. L´échantillon est représentatif de la population des deux miles plus grandes entreprises. Un quart sont des multinationales. Le taux de syndicalisation est d’environ 30%. Toutefois, il y a seulement 16% de lieux de travail avec des représentants du personnel pour la santé et sécurité au travail. Les initiatives de santé au travail les plus communes sont celles concernant le domaine plus traditionnel (types A et B) (57% du total): par exemple, les examens de médecine du travail, l’équipement de protection individuelle, les tests d’aptitude au travail. En ce qui concerne les programmes de type C, les plus fréquents sont le contrôle et la prévention des addictions (tabac, alcool, drogue). Les interventions dans le domaine de du système technique et organisationnelle du travail peuvent comprendre les courses de formation en gestion de ressources humaines ou en psychosociologie des organisations, l’ergonomie, le travail posté ou la gestion de la qualité totale. En général, la protection et la promotion de la santé des travailleurs ne sont pas prises en considération dans l’implémentation des initiatives de type D. Il y a des différences quand on compare les grandes entreprises et les moyennes en matière de politique de gestion du personnel e du bien-être (programmes de type E, y compris l’allocation de ressources humaines ou logistiques comme, par exemple, restaurant, journal d’entreprise, transports, installations et équipements sportifs). D’autres activités de promotion de la santé au travail comme la formation en gestion du stress, les programmes d’ assistance aux employés, ou les groupes de soutien et d’auto-aide sont encore très peu fréquents dans les entreprises portugaises. C’est le système intégré de gestion de la santé et de la sécurité au travail, et non pas la taille de l’entreprise, qui aide à prédire l’existence de politiques actives et innovatrices dans ce domaine. Les trois facteurs principaux qui encouragent les actions de santé (prompting factors, en anglais) sont (i) l’absentéisme (y compris la maladie), (ii) les problèmes liés à la productivité, qualité et/ou la compétitivité, et aussi (iii) la culture de l’entreprise/philosophie de gestion. Du coté des bénéfices, on a obtenu surtout l’amélioration (i) de la santé du personnel, (ii) des conditions de travail, et (iii) de la productivité, qualité et/ou compétitivité.Les facteurs qui facilitent les actions de santé au travail sont (i) l’engagement de la direction, (ii) la culture de l’entreprise, et (iii) le sens de responsabilité sociale. Par contre, les obstacles à surmonter, selon les organisations qui ont répondu au questionnaire, seraient surtout (i) le manque d’engagement des travailleurs et de leur représentants, (ii) le temps insuffisant, et (iii) les problèmes de articulation/communication au niveau interne de l’entreprise/établissement. Ce travail de recherche sociologique montre la faiblesse méthodologique des services et activités de santé et sécurité au travail, mis en place par les entreprises portugaises dans les années de 1990, à la suite des accords de concertation sociale de 1991. Dans beaucoup de cas, (i) ces politiques de santé ne font pas partie encore d’un système intégré de gestion, (ii) il n’a pas d’évaluation des besoins et des expectatives des travailleurs, (iii) c’est très bas ou inexistant le niveau de participation du personnel, (iv) on ne fait pas d’analyse coût-bénéfice. On peut conclure que les politiques de santé au travail sont plus proches de la médecine du travail et de la sécurité au travail que de la promotion de la santé des travailleurs. Selon la Déclaration du Luxembourg sur la Promotion de la Santé au Lieu de Travail dans la Communauté Européenne (1997), celle-ci « comprend toutes les mesures des employeurs, des employés et de la société pour améliorer l'état de santé et le bien être des travailleurs » e « ceci peut être obtenu par la concentration des efforts dans les domaines suivants: (i) amélioration de l'organisation du travail et des conditions de travail ; (ii) promotion d'une participation active des collaborateurs ; (iii) renforcement des compétences personnelles ».

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Résumé: Introduction : L'utilisation de méthodes endoscopiques peu invasives est en constante augmentation pour le traitement des lésions tumorales précoces de l'oesophage. Le but du traitement comprend l'éradication complète de tous les foyers de dysplasie ou de carcinome in situ, notamment dans les métaplasies intestinales de l'oesophage de Barrett, qui peuvent dégénérer en adénocarcinome. Plusieurs techniques d'ablation de la muqueuse oesophagienne (laser, argon plasma, electrocoagulation, photothérapie dynamique, résection endoscopique) ont été utilisées jusqu'à présent, mais aucune n'a vraiment donné entière satisfaction. Les techniques actuelles de résections endoscopiques par fibroscopie sont entre autres limitées par le grand nombre de séances nécessaires à l'éradication complète de la lésion et par la petite taille des fragments de muqueuse obtenus, ce qui rend l'analyse histologique difficile. Dans notre étude animale, nous avons évalué la faisabilité, l'efficacité et la sécurité d'une méthode de résection endoscopique à l'aide d'un nouvel oesophagoscope rigide. Matériel et méthode : Le résectoscope est formé d'un oesophagoscope rigide avec une fenêtre distale transparente à travers laquelle la muqueuse et une partie de la sous-muqueuse sont aspirées et ensuite réséquées avec une anse thermique. Les diverses fenêtres utilisées ont une taille comprise entre 2.2 et 4.4 cm. Le mouton a été choisi en raison de la ressemblance de son oesophage avec celui de l'humain en ce qui concerne l'épaisseur de son oesophage et sa structure histologique. Nous avons effectué 55 résections hémi-circonférentielles sur 21 animaux et 11 résections circonférentielles sur 11 autres. La Mitomycine-C, une substance qui inhibe la prolifération fibroblastique, a été utilisée dans 8 résections circonférentielles à différents intervalles de temps afin d'empêcher la survenue de sténoses oesophagiennes. Résultats : Toutes les résections hémi-circonférentielles ont permis d'obtenir des fragments compacts de tissu avec des bords nets, ce qui permet une excellente étude histologique. La surface du tissu prélevé était en corrélation avec la taille de la fenêtre du resectoscope. Nous avons ainsi pu obtenir des fragments avec des dimensions comprises entre 6 et 12 cm2. Pour les résections circonférentielles, les tissus étaient obtenus en 2 parties, en inversant de 180° la position de l'appareil. La profondeur de la résection a été optimale dans 58 cas sur 65 avec une découpe précise au niveau de la sous-muqueuse sans lésion de la couche musculaire sous- jacente. Il n'y a pas eu de complications après les résections hémi-circonférentielles. Les complications engendrées par les résections circonférentielles (sténose, perforation) n'ont plus été rencontrées après application locale de Mitomycine-C administrée à des intervalles de temps bien précis. Conclusion : Notre méthode de résection endoscopique de la muqueuse oesophagienne offre une nouvelle approche très prometteuse par rapport aux options déjà disponibles. Elle apparaît supérieure en ce qui concerne la taille de tissu prélevé, la précision et régularité de la profondeur de résection, ainsi que la facilité et sûreté du diagnostic histologique et des marges de sécurité. Les résections hémi-circonférentielles se sont révélées sûres chez le modèle animal. Cette nouvelle technique mérite de plus amples investigations pour les résections circonférentielles avant son utilisation chez l'humain. Abstract: Background and Study Aims: We undertook this retrospective study to evaluate the frequency and prognosis of endoscopic treatment of laterally spreading tumors (LSTs) in the rectum. The recurrence rate for lesions of the lower rectum was compared with that of the upper rectum. Patients and Methods: During the period from July 1989 to June 2002, a total of 1237 rectal tumors were detected. LSTs accounted for 6.9% (85/1237) of all rectal tumors. A total of 224 tumors of the lower rectum were detected among the 1237 rectal tumors. LSTs accounted for 16.1 % (36/224) of all the lower rectal tumors. From 85 LST lesions, 67 were evaluated for their prognosis after endoscopic mucosal resection (EMR). Patients whose LSTs had been resected were followed up by endoscopy at the following frequencies: once 15 (22.4%); twice (more than 1 year), 20 (29.9%); three times (more than 3 years), 21(31.3%); and four times or more (more than 5 years), 11 (16.4%). Results: A total of 67 patients with endoscopically treated LSTs were followed up by endoscopy. We observed recurrences in two lesions of the upper rectum (2/38, 5.3%) and five lesions of the lower rectum (5/29, 17.2%) (P = 0.2364); all seven lesions were resected piecemeal. LSTs whose horizontal margin reached the pectinate line frequently recurred in the lower rectum, at a rate of 80% (4/5). However, all patients were completely cured by additional endoscopic resections, the greatest number of treatments being four. Conclusion: For early detection of recurrence and successful endoscopic cure, further colonoscopic examination within a few months after the first treatment is necessary.

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On connaît le manque de données permettant de s'assurer que les prestations prises en charge par la LAMal sont adéquates, efficaces et économiques. L'Office fédéral de la santé publique (OFSP) a décidé de proposer et faire valider quelques nouveaux indicateurs. Le but du présent article est de présenter les projets qui vont être mis en oeuvre entre l'été 2008 et 2011. [Intertitres] Identification des maladies. Episodes ambulatoires. Mesure de l'impact des soins sur l'état de santé. Prévention. Etablissement de profils de pratique médicaux. Hospitalisations potentiellement évitables. Calendrier et coût des projets.

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Sur mandat de l'Office fédéral de la santé publique (OFSP), l'Institut d'économie et de management de la santé de l'Université de Lausanne a été chargé de proposer des solutions pour faciliter les comparaisons des coûts ambulatoires.

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Début 2008, deux médicaments placent sous le feu des projecteurs médiatiques le système suisse de remboursement des médicaments. L'affaire du Lucentis et de l'Avastin retentit sur la télévision alémanique, rebondit dans les quotidiens, pour finalement atterrir devant le Parlement. Le prix très élevé du Lucentis (par rapport à son possible substitut, l'Avastin) suscite les critiques. Une année plus tard, les questions fondamentales que cette affaire soulève ne sont toujours pas résolues. Ce mini-scandale fournit l'occasion idéale pour présenter les dispositions légales et la jurisprudence sur le remboursement des médicaments par les caisses-maladie suisses. Les explications suivent la chronologie des événements pour conclure par diverses recommandations.

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Introduction : Décrire les patients d'une structure gériatrique offrant des hospitalisations de courte durée, dans un contexte ambulatoire, pour des situations gériatriques courantes dans le canton de Genève (Suisse). Mesurer les performances de cette structure en termes de qualité des soins et de coûts. Méthodes : Des données relatives au profil des 100 premiers patients ont été collectées (huit mois), ainsi qu'aux prestations, aux ressources et aux effets (réadmissions, décès, satisfaction, complications) de manière à mesurer différents indicateurs de qualité et de coûts. Les valeurs observées ont été systématiquement comparées aux valeurs attendues, calculées à partir du profil des patients. Résultats : Des critères d'admission ont été fixés pour exclure les situations dans lesquelles d'autres structures offrent des soins mieux adaptés. La spécificité de cette structure intermédiaire a été d'assurer une continuité des soins et d'organiser d'emblée le retour à domicile par des prestations de liaison ambulatoire. La faible occurrence des réadmissions potentiellement évitables, une bonne satisfaction des patients, l'absence de décès prématurés et le faible nombre de complications suggèrent que les soins médicaux et infirmiers ont été délivrés avec une bonne qualité. Le coût s'est révélé nettement plus économique que des séjours hospitaliers après ajustement pour la lourdeur des cas. Conclusion : L'expérience-pilote a démontré la faisabilité et l'utilité d'une unité d'hébergement et d'hospitalisation de court séjour en toute sécurité. Le suivi du patient par le médecin traitant assure une continuité des soins et évite la perte d'information lors des transitions ainsi que les examens non pertinents. INTRODUCTION: To describe patients admitted to a geriatric institution, providing short-term hospitalizations in the context of ambulatory care in the canton of Geneva. To measure the performances of this structure in terms of quality ofcare and costs. METHOD: Data related to the clinical,functioning and participation profiles of the first 100 patients were collected. Data related to effects (readmission, deaths, satisfaction, complications), services and resources were also documented over an 8-month period to measure various quality and costindicators. Observed values were systematically compared to expected values, adjusted for case mix. RESULTS: Explicit criteria were proposed to focus on the suitable patients, excluding situations in which other structures were considered to be more appropriate. The specificity of this intermediate structure was to immediately organize, upon discharge, outpatient services at home. The low rate of potentially avoidable readmissions, the high patient satisfaction scores, the absence of premature death and the low number of iatrogenic complications suggest that medical and nursing care delivered reflect a good quality of services. The cost was significantly lower than expected, after adjusting for case mix. CONCLUSION: The pilot experience showed that a short-stay hospitalization unit was feasible with acceptable security conditions. The attending physician's knowledge of the patients allowed this system tofocus on essential issues without proposing inappropriate services.

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Les technosciences (numériques, bio- et nanotechnologies, neurosciences, médecine personnalisée, biologie de synthèse) sont accompagnées de promesses fabuleuses à l'attention du public et des décideurs. L'économie des promesses qui en résulte affecte le régime de financement de la recherche et la gouvernance du changement sociotechnique. Elle crée de l'engouement, soutient la compétition scientifique, attire des ressources financières et légitime d'importantes dépenses publiques. Cet ouvrage met en évidence les cycles accélérés d'enthousiasme et de désillusion, les décalages entre horizons d'attente et les questions démocratiques qu'ils soulèvent. Fondé sur des recherches de terrain relevant de l'étude sociale des sciences et des techniques, de la philosophie et de l'histoire, il examine les formes alternatives d'organisation de la recherche, de participation citoyenne et de répartition des droits de propriété et des bénéfices, et montre qu'une forme de ralentissement des promesses, non des sciences, favoriserait l'articulation de ces dernières avec les besoins de la société. L'ambition des textes réunis ici est d'ouvrir le débat en langue française en interrogeant directement le régime des promesses technoscientifiques.

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Contexte : Après les maladies cardiovasculaires, le cancer est la deuxième cause de mortalité en Suisse. Les cancers de la prostate, du sein, du côlon-rectum, du col utérin et le mélanome cutané représentent, en termes d'incidence et de mortalité, la moitié du fardeau du cancer en Suisse. Des moyens de prévention primaire et/ou secondaire contribuent à réduire la fréquence et la mortalité due à ces cinq cancers. Cependant, l'attitude face à la prévention diffère selon les individus et dépend de multiples facteurs socio-économiques, environnementaux, culturels et comportementaux. Objectif : Évaluer la fréquence et identifier les déterminants des pratiques de dépistage des cancers de la prostate, du sein, du côlon-rectum, du col utérin et du mélanome cutané en Suisse. Matériel et méthode : Les données utilisées sont issues de l'Enquête suisse sur la santé 2007. Une pondération statistique permet d'extrapoler les résultats à la population générale. Des modèles de régression logistique multivariée ont été construits afin de décrire l'association entre pratique du dépistage et facteurs sociodémographiques, style de vie, état de santé, recours aux prestations de santé et soutien social. Résultats : En 2007, selon les méthodes et fréquences recommandées en Suisse et dans les tranches d'âge concernées, 49% des hommes ont effectué un dépistage du cancer prostatique, 13% du cancer colorectal et 33,7% du mélanome cutané. Chez les femmes, 17,9% ont réalisé un dépistage du cancer du sein, 8,7% du cancer colorectal, 36,8% du mélanome cutané et 50,2% du cancer du col utérin. Globalement et pour les deux sexes, l'âge, le lieu de résidence, le niveau de formation, la classe socioprofessionnelle, le revenu d'équivalence du ménage, la pratique d'autres dépistages des cancers, le nombre de visites médicales et de jours d'hospitalisation au cours des 12 mois précédents déterminent le recours au dépistage des cancers d'intérêt. Chez les hommes, la présence d'un médecin de famille et, chez les femmes, la franchise annuelle, influencent aussi la pratique du dépistage. Conclusion : Les prévalences du dépistage varient notablement selon le type de cancer. Le recours aux dépistages des cancers dépend de facteurs sociodémographiques, de l'utilisation des services de santé et de la pratique d'autres dépistages, mais peu, voire pas, du style de vie, de l'état de santé et de la sécurité et du soutien sociaux. Les facteurs identifiés sont souvent communs aux différents types de cancer et rendent possible l'établissement d'un profil général d'utilisateurs du dépistage des cancers. Les stratégies visant à améliorer la compliance aux examens de dépistage devraient considérer les facteurs qui en déterminent le recours et mieux cibler les segments de la population qui les sous-utilisent.

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Contient : 1 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Fontainebleau, ce XXVIIIme jour de mars » ; 2 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à madame... de Humyeres,... A Mellay, ce XIe jour de may » ; 3 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à madame... de Humyeres,... Des Vergier, ce IIIe jor de juing » ; 4 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Paris, ce IXme jour de juillet » ; 5 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Mezieu, le XVIIIe jour de septembre » ; 6 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à madame... de Humyeres,... A Ennet, ce XXIIIIe jour de septembre » ; 7 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur de Humyeres,... De Tarare, ce IIIme d'octobre » ; 8 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De St André, le VIIe jour de octobre » ; 9 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Disve, ce XIe jour d'octobre » ; 10 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Moulins, le XXe jour d'octobre » ; 11 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Gyen, le IIe jour de novembre » ; 12 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humieres,... D'Enserville, le Ve jour de novembre » ; 13 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à madame... de Humyeres,... De Mauny, ce VIIIe jour de nouvenbre 1550 » ; 14 Lettre de « DIANNE DE POYTIER,... à monseigneur... de Humyeres,... De Fontainebleau, le XXVIIe jour de decembre » ; 15 Lettre de « DE LALAING,... à monseigneur de Humyeres,... De Bruxelles, le XXIme de novembre » ; 16 Lettre de l'amiral « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Bequincourt,... A Amblethueil, le IIIe jour de janvier 1549 » ; 17 Lettre du « cardinal DE CHASTILLON [ODET DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Paris, ce XXIIe jour de fevrier » ; 18 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Monstreul, ce XVIe jour de janvier 15... » ; 19 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur... de Humyeres,... D'Auxy le Chasteau, ce XXVIIIe jour de janvier 1552 » ; 20 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... De Sainct Quentin, ce XIXe jour de mars 1552 » ; 21 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humieres,... A Monstreul, ce XXe mars 1552 » ; 22 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce XXII jour de mars » ; 23 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... De Corbye, ce XXIIe jour de mars » ; 24 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur d'Humyeres,... De La Fere, ce XXIIIe jour de mars » ; 25 « Double de lettre » envoyée au roi Henri II. « D'Abeville... Du premier de nouvenbre 1552 » ; 26 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Contay,... De Therouenne, ce VIIIe novembre 1552 » ; 27 Lettre d'«ADRIEN DE BOUFFLERS,... à monseigneur de Humyeres,... De Cambray, ce jour de l'an, premier de janvier XV.C. cincquante trois » ; 28 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... De La Fere, ce XXVIe jour de mars » ; 29 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur... d'Humyeres,... De Monstreul, ce IIIIe avril » ; 30 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur... de Humyeres,... De Monstreul, ce XIIIIe jour d'avril 1553 » ; 31 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Monstreul, ce XVIe jour d'avril 1553 » ; 32 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur... de Humyeres,... A Monstreul, ce XVIIIe jour d'avril 1553 » ; 33 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Monstreul ce XIXe jour d'avril 1553 » ; 34 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Beauvais, ce XXIe apvril 1553 » ; 35 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, ce XXIIIIme apvril 1553 » ; 36 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur de Humieres,... D'Abbeville, ce XXVe apvril 1553 » ; 37 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, ce XXVIIe apvril 1553 » ; 38 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur... de Humyeres,... De Monstreul, ce premier jour de may » ; 39 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Paris, ce XXIIIIe jour de may 1553 » ; 40 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur de Humyeres,... A Hesdyn, le XXVe jour de juing 1553 » ; 41 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... D'Abbeville, ce XIIIe octobre 1553 » ; 42 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humyeres,... Du camp pres St Pol, ce XXIIIIe jour d'octobre 1553 » ; 43 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur d'Humyeres,... D'Abbeville, ce XVe jour d'octobre » ; 44 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humyeres,... Du camp de Coupelles, ce dernier jour d'octobre » ; 45 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, ce IIIe jour de novembre 1553 » ; 46 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur d'Humieres,... D'Abbeville, ce Ve jour de novembre » ; 47 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... De Doullens, ce VIIIe jour de novembre » ; 48 Lettre de « SAINGT ANDRE,... à monseigneur de Humyeres,... Du camp de Sottye, ce XXIXe jour de novembre » ; 49 Ordonnance de « SAINCT ANDRE », du « XIIe jour d'avril mil V.C. cinquente quatre » ; 50 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... D'Amyans, ce Xe jour de juillet 1555 » ; 51 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres... De Sainct Quentin, ce XVe jour de juillet 1555 » ; 52 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Sainct Quentin, ce XVIe jour de juillet 1555 » ; 53 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Guyse, ce XXe juillet 1555 » ; 54 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Vervins, ce XXII juillet 1555 » ; 55 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Guise, ce XXIIe juillet 1555 » ; 56 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce XXVIe de jueillet 1555 » ; 57 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce XXVIIe de juillet 1555 » ; 58 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce penultyme jour de juillet 1555 » ; 59 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce dernier de juillet 1555 » ; 60 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce IIe jour d'aoust 1555 » ; 61 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce IIe d'aoust 1555 » ; 62 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, le VIe jour d'aoust 1555 » ; 63 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce VIIIe d'aoust 1555 » ; 64 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce XIe jour d'aoust 1555 » ; 65 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce XIIIe jour d'aoust 1555 » ; 66 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Montcornet, ce XVe jour d'aoust 1555 » ; 67 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Marle, ce XVIe aoust 1555 » ; 68 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... D'Amyens, ce XXIe jour d'aoust 1555 » ; 69 Lettre du comte DE « VILLARS,... à monseigneur de Humieres,... A Sainct Germain en Laye, ce VIIIme janvier 1556 » ; 70 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Chastillon, ce XIIIe may 1556 » ; 71 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Fontainebleau, le IIIe jour de juillet 1556 » ; 72 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Chastillon, le XIe jour de juillet 1556 » ; 73 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Chastillon, le XIIe jour de juillet 1556 » ; 74 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humieres,... De Chastillon, ce XIIIe jour de juillet 1556 » ; 75 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Chastillon, ce XVIe jour d'aoust 1556 » ; 76 Lettre de FRANÇOIS DE COLIGNY, Sr D'«ANDELOT,... à monseigneur de Humyeres,... D'Abeville, ce XIIIIe octobre 1556 » ; 77 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Compiengne, ce IIIe jour de janvier 1557 » ; 78 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de St Martin, lieutenant de monseigneur d'Humyeres,... D'Abbeville, ce XXVe febvrier 1557 » ; 79 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de St Martin,... De Monstreul, ce IIIe jour de mars 1557 » ; 80 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Monstreul, ce XIIIIe jour de mars 1557 » ; 81 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Abeville, ce IIe jour d'avril 1557 » ; 82 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, le VIIe jour de juillet 1557 » ; 83 Lettres de l'amiral DE « CHASTILLON » et de FRANÇOIS D'«ANDELOT,... à monseigneur de Humyeres,... De Rue, le Xe jour de juillet 1557 » ; 84 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, le XVIIIe jour de juillet 1557 » ; 85 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, ce XVIIIe jour de juillet 1557 » ; 86 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Dourlens, ce XXe jour de juillet 1557 » ; 87 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De St Quentin, le XXIIIe jour de juillet 1557 » ; 88 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur d'Humyeres,... De St Quentin, ce XXIIIIe jour de juillet 1557 » ; 89 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humieres,... De Han, ce VIe jour d'aoust 1557 » ; 90 Lettre de « SAINCT ANDRE,... à monseigneur de Humyeres,... De Han, ce VIIe jour d'aoust 1557 » ; 91 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humieres,... De Laon, ce XXIe jour d'aoust 1557 » ; 92 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humieres,... De Laon, ce XXIIIIe jour d'aoust 1557 » ; 93 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Amyens, ce XXVIIIe aoust 1557 » ; 94 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce XXXe jour d'aoust 1557 » ; 95 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humieres,... De Compiegne, ce troysiesme d'octobre 1557 » ; 96 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, ce XIe d'octobre 1557 » ; 97 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce Xe jour d'octobre 1557 » ; 98 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce XXIIe jour d'octobre 1557 » ; 99 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, ce XXIIe d'octobre 1557 » ; 100 Lettre de FRANÇOIS D'«ANDELOT,... à monseigneur de Humyeres,... De Fromont, ce XXIIe jour d'octobre 1557 » ; 101 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce XXVe jour d'octobre 1557 » ; 102 Lettre de « D'ETOUTEVILLE », sans date ni adresse ; 103 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, se dixiesme de septembre 1557 » ; 104 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce IIIe jour de septembre 1557 » ; 105 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce IIIe jour de septembre 1557 » ; 106 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humyeres,... De Paris, ce troysiesme jour de septembre 1557 » ; 107 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humieres,... De Paris, ce troysiesme jour de septembre 1557 » ; 108 Lettre de « D'ESTREES,... à monseigneur de Humieres,... De Paris, ce Vme jour de septembre 1557 » ; 109 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, ce cinquiesme septembre » ; 110 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce VIIIe jour de septembre 1557 » ; 111 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbye, ce XIIe jour de septembre 1557 » ; 112 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce XIIe jour de septembre 1557 » ; 113 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, ce XIIIe septembre 1557 » ; 114 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Corbie, ce XIIIe septembre » ; 115 Lettre du « cardinal DE LORRAINE », suivie d'une autre de « BOURDIN,... à monseigneur de Humieres,... A Paris, le XIIIe jour de septembre 1557 » ; 116 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce XVIIe jour de septembre 1557 » ; 117 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Corbie, ce XXVIIIe jour de septembre 1557 » ; 118 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Peronne, ce XIXe jour de novembre 1557 » ; 119 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Paris, ce XVIe jour d'apvril 1558 » ; 120 Lettre de « SENARPONT,... à monseigneur... de Humyeres,... A Boullongne, ce dergnier apvril 1558 » ; 121 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... D'Abbeville, ce VIe jour de may 1558 » ; 122 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... D'Abbeville, ce VIIIe de may » ; 123 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Monstreul, ce XVe jour de may 1558 » ; 124 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Monstreul, ce XVIIIe jour de may 1558 » ; 125 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Monstreul, ce XIXe jour de may 1558 » ; 126 Ordonnance de « JEHAN D'ETOUTEVILLE, seigneur DE VILLEBON », concernant le bon ordre et la sécurité des villes de son gouvernement de Picardie. « Monstreul, ce XXe jour de may mil V.C. cinquante huict » ; 127 Lettre d'«ANTOINE BERGUES,... à monseigneur de Humieres,... De St Quentin, le premier jour de jung 1558 » ; 128 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur de Humyeres,... De Monstreul, ce IIIIe jour de juing 1558 » ; 129 « Double de lectres escriptes à monseigneur le cardinal de Lorraine » par « ESTIENNE LALLEMANT,... Du camp de Thionville, le XVIIe jour de juung 1558 » ; 130 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Callaiz, ce XXXe juung 1558 » ; 131 Lettre de « D'ETOUTEVILLE,... à monseigneur d'Humyeres,... De Dunquerque, ce Ve juillet 1558 » ; 132 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Gandz, ce IIIIe de septembre 1558 » ; 133 Lettre de « JAQUES DE SAVOYE,... à monseigneur de Humyeres,... De Pontdormy, ce XIIe jour d'octobre 1558 » ; 134 Lettre de « DE LAUBESPINE,... à monsieur d'Humieres,... De Sercamp, le XXVe d'octobre 1558 » ; 135 Lettre de « SANSAC,... à monseigneur de Humieres,... A Amyens, ce XXVIIe jour d'octobre 1558 » ; 136 Lettre de « SANSAC,... à monseigneur de Humieres,... A Amyens, ce XXVIIIe jour d'octobre 1558 » ; 137 Lettre de « SANSAC,... à monseigneur de Humieres,... A Amyens, ce XXIXe jour d'octobre 1558 » ; 138 Lettre de « SANSAC,... à monseigneur de Humieres,... A Amyens, ce XXXe jour d'octobre 1558 » ; 139 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... De Bloys, ce XXe de janvier 1559 » ; 140 Lettre de l'amiral DE « CHASTILLON [GASPARD DE COLIGNY]... à monseigneur de Humyeres,... Ce XXIXe jour d'aoust 1559»

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Contient : 1 Ordonnance de « FRANÇOYS » Ier concernant les montres des gendarmes. « Fait à Amboise, le XXIIIIe jour de janvier, l'an mil cinq cens dix sept » ; 2 Lettre de « CHARLES [duc DE GUELDRES]... au roy... A Sutfen, le VIe jour d'auoust » ; 3 Lettre de « FREDERIC [II], electeur [palatin]... au roy... De Heidelberg, ce XXIIIIe de septembre 1544 » ; 4 Lettre, en italien, d'«UGO DI PEPOLI,... chrmo regi... De Milano, a li VI° de agosto M.D.XXI° » ; 5 Lettre D'ANNE DE « MONTMORENCY,... à madame [d'Alençon]... De Picequeton, ce XXIe de mars » ; 6 Lettre D'ANNE DE « MONTMORENCY,... à madame d'Alançon,... De Picequeton... ce XXIIe de mars » ; 7 Lettre de « DE LA BARRE,... à madame la duchesse... A Madrys, le XVme jour de fevryer » ; 8 Lettre D'ANNE DE « MONTMORENCY,... à madame d'Alançon » ; 9 Lettre d'«ASPARROS,... à Madame... A Villemeur, le vingt et quatriesme d'aoust » ; 10 Lettre de « DE LA BARRE,... à madame la duchesse » ; 11 Lettre de « DE LA BARRE,... à monseigneur d'Aluye et de Bury,... Des galleres pres Monegue, Xe juing » ; 12 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... Prez Monegue, Xe de juing » ; 13 Dixain ; 14 Lettre d'Italie, non signée, datée du « chastel de Pavye, le XVe jour d'octobre » ; 15 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... De Vogaire, ce XXIme jour de may » ; 16 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... De Barselonne, XXIIe jour de juing » ; 17 Lettre de « JACQUE DE DAILLON,... à monseigneur d'Aluye, tresorier de France... A Fontarrabie, le dernier jour de janvier » ; 18 Lettre, en italien, de « HIPPOLYTO, cardinal DA ESTE,... al... re [François Ier]. Da Fer[rara], a li XI di aprile 1520 » ; 19 Lettre de « DE LA BARRE,... à madame la duchesse... De Venyse, le XIXe jour de juillet » ; 20 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... A Pisquyton, XXVIe jour de mars » ; 21 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... De Pisquyton, XXIe de mars » ; 22 Lettre de « HYMBERT DE VILLENEUFVE,... à... monseigr le cardinal d'Amboyse, legat en France... A Lyon, le IIIe d'avril » ; 23 « Double d'une lettre escripte au roy par monseigneur DE LAUTREC et envoyée par une autre voye » ; 24 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... De Venyse, le XIXe jour de juyllet » ; 25 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à Madame » ; 26 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à Madame » ; 27 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à Madame... De Picequeton, ce IIIIe d'avril » ; 28 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à madame d'Alançon,... De Pycequeton, ce IIIIe d'avril » ; 29 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à Madame... De Picequeton, ce XXVIIe de mars » ; 30 Copie d'une lettre de « FRANÇOYS » Ier adressée à « monseigneur de Chevrieres, seneschal de Lion,... A Dijon, le XXVe jour de juillet ». Suivi d'un procès-verbal de caution dressé par « PIERRE BURBENON, lieutenant general de monseigneur le seneschal de Lyon ». 1521 ; 31 « Roolle et estat des officiers de l'ostel du roy ». 1508-1509 ; 32 « Abscheid et reces de la journée tenue à Zug, le lundi apres Nostre Dame de septembre » ; 33 Lettre, en italien, de « SAINT BLANCART,... al magnifico horatore de la chrma Mta in Venecia... Ex galea in Corfo, die XXII magio 1521 » ; 34 Projet d'un traité de paix entre François Ier et Charles-Quint ; 35 Notes « pour faire nouveau papier terrier » de seigneurie ; 36 Projet de traité, redigé en latin, entre le roi François Ier et l'empereur Charles-Quint ; 37 Projet d'«alliances faictes et accordées entre tres haulx et tres puissans princes l'Empereur esleu, le roy catholicque, la royne et le prince de Castille, le roy d'Angleterre, d'une part, et le tres chrestien roy de France, d'autre » ; 38 Lettre de l'«evesque de Tarbe... à monseigneur le tresorier Robertet,... De Milan, ce XIXe jour d'octobre » ; 39 État de la « compagnie estant en Bourgoigne et Champagne » ; 40 Traité entre le roi Louis XII et la république de Florence. Copie ; 41 « Ce qui a esté pourparlé entre messeigneurs les cardinal, mareschaulx et ambassadeurs de Fleurence » ; 42 Copie d'une lettre du pape LEON X, datée de « Romme, à Sainct Pierre... le XXVe de juillet, l'an mil V.C. et XVIII » ; 43 Lettre, en italien, du « cardinal de Sta Maria in Portico... a Madama... Da Roma, il primo di maggio M.D.XX » ; 44 Lettre de « P[HILIPPE] DE VILLERS L'YLE ADAM,... à monseigneur le tresorier Robertet,... De Marselhe, ce derrenier de julhet » ; 45 Copie d'une lettre du roi FRANÇOIS Ier à Charles-Quint ; 46 Lettre de « NICOLAS CUNRAT, advoyer à Sollorre... au roy... A Sollorre, le samedi devant Letare » ; 47 Lettre des « gens » des « comptes à Paris... au roy... A Paris, le sixiesme novembre » ; 48 Lettre, en latin, des « ballivus et consules civitatis sedunensis et patrie Vallesii... chrmo Francorum regi... Ex Seduno, XII septembris anno... XXI° » ; 49 Lettre, en latin, des consuls de Lucerne «... Francisco, Francorum regi... Ex Lucerna, XVIIIa octobris anno... XXI° » ; 50 Ratification, en latin, par Louis XII, du traité passé entre lui, Maximilien, roi des Romains, et l'archiduc d'Autriche, Philippe. Copie ; 51 État de payement pour diverses fournitures d'équipement, « donné à Loches, le dix septieme jour de janvier... mil CCCC.IIII.XX. et dix neuf » ; 52 Déclaration du roi contre le concile de Pise. Copie ; 53 « Memoriale eorum que petuntur pro domino Galeazio San Severino » ; 54 « Pour l'acomplissement et perfection du mariage conclud et traicté entre madame Glaude de France et monseigneur Charles, duc de Luxembourg, ont été advisées les seuretez qui s'ensuivent » ; 55 Propositions du roi d'Angleterre HENRI VIII, faites par Lancastre, hérault d'armes ; 56 « Des Nouvelles des ligues » suisses ; 57 Ratification, en latin, par Maximilien, du traité passé avec Louis XII. Copie ; 58 « Les Lectres que le cappitaine NOSBONIER a envoyé par dechà et les articles des nouvelles de par delà » ; 59 « Memoire de ce que l'on aura à remonstrer au Sr Constantin » ; 60 Mémoire concernant la garde et la sécurité de « la ville de La Rochelle » ; 61 Diverses propositions, en latin, du roi des Romains au roi Louis XII ; 62 « Double de la lettre qu'il fault escripre aux villes pour bailler leurs scellés touchant le mariage du roy catholique et de madame Loyse de France » ; 63 Lettre, en latin, de « T[HOMAS WOLSEY], cardinalis eboracensis... Ex meis edibus Londini, die VIIa augusti M.V.C.XVIII ». Copie ; 64 « Responsio domini Cesaris ad proposita per clarissimos dominos oratores gallos » ; 65 Mémoire, en latin, sur l'arrivée d'un ambassadeur ture en France ; 66 Lettre de « LA FAYETE,... à monseigneur de La Guierche, et d'Alluye, tresorier de France... A Boullongne, ce XVIe jour de novembre » ; 67 Lettre de LA FAYETE à « monseigneur le tresorier » ; 68 Lettre de « LA FAYETE,... à monseigneur de La Guierche et d'Alluye,... A Ardre, ce mardy cinqe de novembre » ; 69 Lettre de « DE LA BARRE,... à Madame... De Vangiere, XVIIIe jour de may » ; 70 Lettre de madame D'ALLUYE « à monseigneur d'Alluye et de Bury, tresorier de France... De Compiegne, ce XXVIIe jour d'octobre » ; 71 Lettre, en italien, d'«ALFONSUS, dux FERRARIAE,... Joanni Fino,... Ferrariae, Xmo januarii 1522 » ; 72 Lettre de « LA FAYETE,... à monseigneur le chancelier... A Boullongne, ce XVIe jour d'octobre » ; 73 Lettre de « LA FAYETE,... à monseigneur de La Guierche et d'Alluye,... A Boullongne, ce XVIe jour de novembre » ; 74 Lettre de « LA FAYETE,... à monseigneur de La Guierche et d'Alluye,... A Boullongne, ce XXe jour de novembre » ; 75 Lettre de « DE VILLENEUFVE,... à monseigneur le tresorier Robertet,... A Beaucaire, ce IIIe de septembre » ; 76 « Adviz d'Allemaigne » ; 77 Copie d'une lettre, non signée, adressée à « monseigneur de Loges » et écrite « à Amyens, le XIXe jour de novembre » ; 78 Recette « a fare la ricotta » ; 79 Lettre de « DE LA BARRE,... à monseigneur d'Alluye,... De Barselonne, le XXIIe jour de juing » ; 80 Lettre du « cappitaine LA CLAYETE,... à monseigneur le tresorier Robertet,... A Molins, le XIe jour de juing » ; 81 Certificat délivré par « DE LA BARRE, bailly de Parys... A Vogaire, le XXme jour de may » ; 82 Lettre du roi HENRI VIII en faveur d'un « secretaire nommé Nicolas de St Martin » ; 83 Mémoire « pour les affaires de monseigneur le duc de Lunenbourg » ; 84 Lettre, en italien, d'«ABBATIS,... a monsigr... Roberteto » ; 85 Lettre, en italien, d'«ABBATIS » au trésorier Robertet. « Salin, XI juni » ; 86 « Les Terres que le roy katholique a prinses par confiscacion, dont le bastard de Vendosme et sa femme estoient possesseurs » ; 87 Instructions de l'ambassadeur du roi de France dans l'Empire ; 88 « Instruccion pour messire Geoffroy Charles, president du Dalphiné, de ce qu'il aura à dire de la part du roy au roy des Rommains » ; 89 « Double de la lectre escripte par le roy catholicque [CHARLES-QUINT] au marquis de Pescarre,... Datum in Gante, a XXVI di diziembre de mil quinentos e vinti dos ». En espagnol ; 90 Lettre, enitalien, de « JO[HANNES], cardinalis DE SALVIATIS,... Da Toledo, a di III di ottobre 1525 » ; 91 Lettre, en italien, d'«OTTAVIO URSINO,... Da Cremona, ultimo de augusto M.D.XXI » ; 92 Lettre, en italien, de « FEDERICO GONZAGA,... Propertio,... secretario de mons... Ursino,... Parme, penultimo de augusto 1521 » ; 93 « Coppie des privilleges qui se faisoient pour le temps du roy Charles premier, et depuis continuellement par les autres roys de France, touchant les investitures des terres, citez, chasteaulx et fiefz, et ainsi se doyvent continuer pour le service du roy ». En latin ; 94 Mémoire, en latin, de ce que l'empereur Charles-Quint devait au pape pour le royaume de Sicile. 1522. Copie ; 95 « Memoire de ce qu'il semble qui est tres necessaire, et où le roy, entre autres chozes, doit promptement pourvoir pour le bien de son royaulme de Naples » ; 96 Instructions pour le « Sr d'Agez » ; 97 Lettre de « Mr DE LA ROCHE », datée de « Barcellonne, le XXVIIe jour de fevrier » ; 98 Reddition du château de Mude, en Hollande, dans les mains des agents du roi des Romains, Maximilien Ier, 1509 ; 99 Nouvelles de « l'ambassadeur de Hongrie » ; 100 « Responsio cesaree majestatis ad ea que Nicolaus Frisius ex Francia nuper reportavit » ; 101 « C'est la Substance de ce que fust envoyé à monseigneur le tresorier Robertet pour faire entendre au roy de la part du duc d'Albanye pour son allée en Escosse » ; 102 « Les Abuz et faultes qui se font au fait du sel » ; 103 « Coppie du memoire des responses baillées par Dom Jehan Emanuel aux ambassadeurs du roy de France à Halles, en Alemaigne, le XIXe fevrier mil V.C. et ung ». En latin ; 104 « L'Abscheid et reces de la journée tenue à la requeste de messrs de Berne » ; 105 Nouvelle de « Montz en Henault », où se trouvaient « l'Empereur... et avec luy lez ducz d'Albe et autres Srs d'Espaigne » ; 106 Nouvelles de Rome ; 107 Nouvelles du Luxembourg ; 108 Articles concernant « le mariage de madame Glaude et de monseigneur de Luxembourg » ; 109 « Double d'aucuns articles des lectres que monseigneur le cardinal Reginensis, legat de nostre sainct pere en Hungrie, a escriptes à l'evesque Tiburtin, legat à Venise » ; 110 « Minute du sauf conduict pour le fait de la pescherie des harans pour les subgectz du Catholique » ; 111 « Double du sauf conduict et forme de jurement faict par le gouverneur de Rossillon sur la neutralité du bestail. Envoyé par les consulz de Perpignan ». 1523 ; 112 Copie de lettre, sans signature, ni date ni adresse, sur les affaires générales de l'Europe ; 113 Nouvelles d'«Espaigne » ; 114 Avis du conseil de « Gaston de Foix, roy de Navarre » ; 115 Don de la seigneurie de Roqueblanche par le roi au prince de La Roche-sur-Yon ; 116 « Articles escriptz de la court du roy tres chrestien à l'ambassadeur dudict Sr à Venise, messe Accurse Maymer, du IIIe jour de juing » ; 117 « Sommaire en brief des articles acordez et convenuz entre le cardinal de Medicis et monseigneur le duc d'Urbin » ; 118 Capitulation du roi de France avec les cantons suisses. Copie en latin ; 119 Avis du conseil du roi concernant « le conte de Nevers, conte d'Eu,... A Mascon, le dernier jour de juillet mil cinq cens et troys » ; 120 « Noms des parsonnaiges ydoynes et soufissans pour estre conseilliers en la court de parlement à Thoulouse, au lieu des six nouvellement requis par le pays de Lenguedoc » ; 121 Copie de lettre du roi « FRANÇOYS [Ier]... à la seigneurie de Venise » ; 122 Nouvelles d'Angleterre. 1521 ; 123 « Memoria a voi mons. thesorero » ; 124 Articles, en latin, de lettres écrites par le cardinal légat du saint-père en Hongrie à l'évêque Tiburtin, légat à Venise. Copie ; 125 Copie de lettre, sans signature, ni date ni adresse, sur les affaires générales de l'Europe ; 126 « Complaincte de la France et remonstrance sur le faict de la paix... au roy »

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Includes 41 copies of plans of Royal Navy ships, ranging in date from 1784 to 1816. Some of the ships included are the Bonne Citoyenne, Niagara, Epervier, Comet, Contest, Ferret, Childers, Anacreon, Florida, Hind, Hermes, Psyche, Princess Charlotte, Contest, Prince Regent, Caroline, Thetis, Statira, Forte, Pelican, Crescent, Euryalus, Chesapeake, Acasta, Banterer, Leda, Endymion, Amphion, President, Tonnant, Ramillies, Boyne, and St. Lawrence. Many of these ships were used by the British during the War of 1812. The original plans are at the National Maritime Museum in Greenwich, London. Also included is a copy of a handwritten chart with the number and size of the British and United States Squadrons on Lake Ontario, March 1814 (during the War of 1812). This includes the number and caliber of long guns and carronades, as well as the weight of metal, for different ships. British ships include the Prince Regent, Princess Charlotte, Wolfe, Royal George, Melville, Moira, Sir Sidney Smith, and Beresford. American ships include the [General] Pike, Madison, Oneida, Sylph, Gen’l Tompkins[?], Conquest, Fair American, Ontario, Pert, Asp, and Lady of the Lake. Also included is a copy of a map titled “Track of the Action”, tracking the movements of the HMS Java and the USS Constitution, dated December 29, 1812, and a copy of a map of Lake Champlain and Plattsburgh Bay showing the position of a vessel(s), undated.