1000 resultados para Prevenção controle
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OBJETIVO: Analisar o acesso ao tratamento para tuberculose em servios de sade vinculados ao Programa Sade da Famlia e em ambulatrio de referncia. MTODOS: Foi realizado estudo do tipo inqurito descritivo, em 2007, com 106 pacientes que receberam tratamento para tuberculose no perodo de julho/2006 a agosto/2007 em Campina Grande, PB, vinculados ao Programa Sade da Famlia (PSF) e em ambulatrio de referncia. Para avaliao de servios de sade, foi utilizado o instrumento Primary Care Assessment Tool, validado e adaptado para ateno tuberculose no Brasil. As principais variveis analisadas se referiam a locomoo e distncia ao servio e superviso dos doentes. RESULTADOS: Dos 106 doentes, 83,9% realizaram tratamento auto-administrado e 16,0% tratamento supervisionado. Os indicadores das unidades PSF e ambulatrio de referncia, considerados semelhantes (p>0,05), foram: 65,1% "perder o turno de trabalho para consultar"; 65,0% "utilizar o transporte motorizado"; 50,0% "sempre pagar pelo transporte motorizado" e 69,0% no fazer o "tratamento em unidades de sade perto do seu domiclio". Os indicadores "utilizar transporte motorizado", "pagar pelo transporte para consultar", "fazer tratamento perto de casa" foram estatisticamente diferentes (p<0,05) entre os servios. Os coeficientes alfa de Cronbach no padronizados e padronizados foram, respectivamente, 0,7275 e 0,7075, com base nos oito itens do questionrio. CONCLUSES: Apesar de o municpio ter 85 equipes de PSF, o tratamento supervisionado foi incorporado por poucos. Embora o tratamento da tuberculose seja disponibilizado pelo servio pblico de sade, ainda representa um custo econmico para o paciente em funo da necessidade de deslocamento at o servio de sade, bem como a perda do turno de trabalho para ser consultado.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da implementao de estratgias de triagem associadas s intervenes breves para prevenção do uso abusivo de lcool na ateno primria sade. MTODOS: Estudo avaliativo com 113 profissionais e gestores da ateno primria em trs municpios da Zona da Mata de Minas Gerais em 2007. Os profissionais de sade participaram de uma capacitao para a prtica de triagem associada s intervenes breves para prevenção do uso de lcool. Seis meses aps esta capacitao procedeu-se a avaliao de seguimento. A avaliao qualitativa envolveu observao participante, entrevistas com gestores na pr-capacitao e no seguimento, e grupos focais com profissionais de sade no seguimento. Foi aplicada a tcnica de anlise de contedo. Para avaliao quantitativa foram utilizados os instrumentos: Questionrio de Conhecimento Objetivo, Escala de Moralizao do Uso de lcool, Questionrio de Modelo de Percepo do Uso de lcool e Questionrio de Prticas de Prevenção do Uso de lcool. Foi realizada uma comparao entre municpios na pr-capacitao e no seguimento e uma avaliao longitudinal em cada municpio, por meio de estatsticas descritivas e inferenciais. RESULTADOS: A participao dos gestores e a integrao entre os profissionais de sade para a prtica da triagem e interveno breve estiveram associadas maior efetividade da implementao. Tais fatores ocorreram em um dos municpios, no qual houve diminuio significativa do grau de moralizao do uso de lcool pelos profissionais de sade em comparao aos outros municpios. Nos outros municpios, os efeitos do processo de implementao do projeto indicaram aumento na freqncia da realizao das prticas de prevenção ao uso de lcool e no conhecimento dos profissionais de sade em relao a tais prticas, embora no o suficiente para indicar uma implementao efetiva. CONCLUSES: A efetividade da implementao das estratgias de prevenção ao uso de lcool em servios de ateno primria sade est associada ao engajamento dos gestores no processo de implementao de tais estratgias.
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OBJETIVO: Avaliar a resposta imune humoral do esquema de pr-exposio da raiva humana realizado pelas vias intramuscular e intradrmica e a necessidade de sorologia de controle. MTODOS: Estudo de interveno controlado e randomizado, realizado em So Paulo, SP, em 2004-2005. Foram recrutados 149 voluntrios, dos quais 127 (65 intradrmica e 62 intramuscular) completaram o esquema de vacinao e realizaram avaliao da resposta imune humoral dez, 90 e 180 dias aps o trmino da vacinao. Foram considerados dois desfechos para a comparao entre as duas vias de aplicao: a mdia geomtrica do ttulo de anticorpos neutralizantes e a proporo de indivduos com ttulos satisfatrios (> 0,5 UI/mL) em cada momento de avaliao. Foi analisada a associao da resposta humoral com dados antropomtricos e demogrficos por meio de teste de mdias e qui-quadrado com correo de Yates. Aps a concluso do esquema foram feitas a comparao da proporo de soropositivos pelo teste de Kruskall Wallis e a comparao dos ttulos mdios por anlise de varincia. RESULTADOS: Os ttulos mdios de anticorpos foram maiores nos indivduos que receberam as vacinas por via intramuscular. A percentagem de voluntrios com ttulos satisfatrios (> 0,5 UI/mL) diminuiu com o tempo em ambos os grupos, porm, no grupo que recebeu as vacinas por via intradrmica, a proporo de ttulos satisfatrios no dia 180 variou de 20% a 25%, enquanto pela via intramuscular variou de 63% a 65%. No se observou associao da resposta imune humoral com as variveis demogrficas ou antropomtricas. CONCLUSES: A sorologia aps a terceira dose pode ser considerada desnecessria em indivduos sob controle quanto exposio, uma vez que 97% e 100% dos voluntrios vacinados, respectivamente por via intradrmica e pela via intramuscular, apresentaram nveis de anticorpos satisfatrios (> 0,5 UI/mL).
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So apresentados aspectos epidemiolgicos e do controle da febre amarela no Brasil, considerando os ciclos de transmisso silvestre e urbano. Sem registros de transmisso no Brasil desde 1942, houve casos de febre amarela urbana em 2008 no Paraguai, depois de mais de 50 anos sem essa ocorrncia nas Amricas. A reduo do nmero dos casos silvestres e a manuteno da eliminao dos casos urbanos so os dois principais objetivos do controle da febre amarela no Brasil. Embora haja consenso quanto s medidas que devem ser tomadas nas reas endmicas para a forma silvestre, isso no ocorre em relao s reas infestadas pelo Aedes aegypti. So discutidos argumentos favorveis e contrrios expanso da rea de vacinao. H necessidade de estudos ambientais e entomolgicos para o reconhecimento de reas receptivas para transmisso silvestre, mesmo que estejam silentes h muitos anos.
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OBJETIVO: Avaliar uma interveno educacional de prevenção de acidentes de trnsito com trabalhadores que utilizam a bicicleta como modo de transporte. MTODOS: Estudo de interveno, longitudinal, com implementao escalonada, realizado em cinco bairros com caractersticas geogrficas distintas na cidade de Pelotas, RS, de janeiro de 2006 a maio de 2007. Foram sorteados 42 setores censitrios desses bairros. Todos os domiclios foram visitados em busca de trabalhadores do sexo masculino que utilizassem a bicicleta como modo de transporte, resultando em uma amostra de 1.133 indivduos. Foram analisados como desfechos "acidentes de trnsito" e de "quase-acidentes". Mensalmente, via telefone, os ciclistas eram questionados a respeito da ocorrncia de acidentes de trnsito e de "quase-acidentes". Quinzenalmente, a partir do segundo ms de acompanhamento, um grupo de aproximadamente 60 ciclistas era convidado a participar da interveno, que inclua um componente educativo (palestra e apresentao de vdeo educativo), distribuio de um kit de segurana (colete noturno refletivo, cartilha educativa e fitas refletivas) e reviso dos freios da bicicleta (manuteno realizada se necessrio). Regresso de Poisson, com ajuste para o efeito do tempo, foi utilizada para medir o efeito da interveno. RESULTADOS: Aproximadamente 45% dos ciclistas no compareceram interveno. Durante o perodo do estudo, 9% dos indivduos informaram um acidente de trnsito e 88%, um quase-acidente. No total, ocorreram 106 acidentes e 1.091 quase-acidentes. No foi observado efeito da interveno em ambos os desfechos. CONCLUSES: A interveno proposta no foi capaz de reduzir acidentes entre trabalhadores ciclistas. Falta de interesse em segurana por parte dos ciclistas e fatores externos, tais como infra-estrutura das vias e comportamento dos motoristas, podem ter colaborado para esse resultado.
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OBJETIVO: Validar as propriedades de construto e discriminante de programa de prevenção e controle de infeco hospitalar. MTODOS: O programa consiste de quatro indicadores: estrutura tcnico-operacional; diretrizes operacionais de controle e prevenção; sistema de vigilncia epidemiolgica; atividades de controle e prevenção. Esses indicadores, cujo contedo foi previamente validado, foram aplicados em 50 instituies de sade, no municpio de So Paulo, SP, em 2009. Utilizou-se estatstica descritiva para caracterizar os hospitais e escores dos indicadores e o coeficiente α de Cronbach para avaliar a consistncia interna. A anlise da validade discriminante foi realizada comparando-se escores dos indicadores entre grupos de hospitais, com versus sem certificao em qualidade. A anlise da validade de construto baseou-se na anlise fatorial exploratria com matriz de correlao tetracrica. RESULTADOS: Os indicadores de estrutura tcnico-operacional e vigilncia epidemiolgica apresentaram quase 100% de conformidade em toda amostra. Os indicadores de diretrizes operacionais de controle e prevenção, bem como os de atividades de controle e prevenção apresentaram consistncia interna com variao de 0,67 a 0,80. A validade discriminante desses indicadores apontou mdias de escores de conformidade superiores e com significncia estatstica no grupo de instituies com processos de qualificao ou acreditao em sade. Na validao de construto foram identificadas duas dimenses para diretrizes operacionais de controle e prevenção: recomendaes para prevenção de infeco hospitalar e recomendaes para padronizao de procedimentos de profilaxia, com boa correlao das unidades de anlises que o compem. O mesmo ocorreu para atividades de controle e prevenção: identificaram-se interface com unidades de tratamento e interface com unidades de apoio. CONCLUSES: A validao das propriedades de medidas dos indicadores de programas de controle de infeco hospitalar permite desenvolver ferramenta de avaliao desses programas de forma tica e cientfica para diagnstico de qualidade na rea.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de prevenção de obesidade sobre prticas alimentares de adolescentes de escolas pblicas. MTODOS: Interveno com 331 estudantes de 11 a 17 anos de 5 e 6 anos de duas escolas pblicas estaduais de Niteri, RJ, em 2005. As escolas foram classificadas em escola de interveno (EI) e escola de controle (EC) para comparao. Prticas alimentares foram abordadas em questionrios auto-respondidos antes e aps o perodo de interveno: consumo de fast food, consumo de refrigerantes, substituio de refeies por lanches, consumo de frutas, verduras e legumes e tipo de alimentao consumida nos intervalos das aulas. Testes qui-quadrado e McNemar foram aplicados para comparar propores, considerando valor de p < 0,05. RESULTADOS: Na linha de base participaram 185 estudantes da EI (82,2% dos elegveis) e 146 estudantes da EC (70,5% dos elegveis). Na fase ps-interveno houve perda de 10,3% dos adolescentes da EI e 27,4% da EC. No se observaram mudanas significativas nas prticas alimentares na EC. Na EI aumentou a proporo de estudantes que relataram no consumir lanches vendidos por ambulantes (de 36,7% para 50,6%; p = 0,02) e dos jovens que relataram no substituir almoo (de 44,5% para 65,2%; p < 0,01) e jantar (de 38,4% para 54,3%; p < 0,01) por lanches. A principal mudana favorvel foi a reduo na freqncia de consumo de lanches fast food na EI comparada EC (72,7% vs 54,4%; p = 0,001). CONCLUSES: Mudanas favorveis nas prticas alimentares dos adolescentes foram encontradas e estimulam a implantao de programas dessa natureza; contudo, intervenes de maior durao precisam ser implementadas e avaliadas quanto a sua efetividade.
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Para controle da hansenase, doena infectocontagiosa conhecida desde os tempos bblicos, so mostradas as intrincadas convergncias de histrias nacionais, de polticas mdicas, governamentais e internacionais. O estudo descreve a histria e as aes de controle da hansenase, a partir do comeo do sculo XIX, no estado de So Paulo, e sua conexo com o desenvolvimento da sade pblica, utilizando anlises bibliogrficas e documentais.
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OBJETIVO: Avaliar programa de prevenção do tabagismo para adolescentes. MTODOS: O programa foi realizado entre 1999 e 2002 em escolas do Distrito de Lisboa, Portugal e integrou atividades na escola, na famlia e na comunidade. Estudo quasi-experimental, longitudinal, baseado em ensaio de interveno comunitria, com condio de controlo (CC) e de interveno (CI) definidas aleatoriamente. Foram aplicados quatro questionrios, no incio do 7(T1), 8(T2) e 9(T3) e no fim do 9(T4) anos de escolaridade a 1.205 adolescentes, com idade mdia de 13 anos, dos quais 57% eram meninas e 55% pertenciam condio de interveno. A exposio s atividades de prevenção, os determinantes psicossociais do comportamento e o comportamento tabgico foram as variveis consideradas na avaliao do programa. Utilizou-se anlise de varincia e regresso logstica para testar as diferenas nas duas condies do estudo. RESULTADOS: A CI obteve melhores resultados nos determinantes psicossociais do tabagismo e no comportamento. Ao final do projeto, 41,8% dos participantes da CI e 53,3% da CC iniciaram o consumo de tabaco (OR = 0,62; IC95% 0,49;0,80), e passaram a ser fumantes regulares 8,0% e 12,4%, respectivamente (OR = 0,59; IC95% 0,40;0,87). CONCLUSES: O programa diminuiu a iniciao e o tabagismo regular. Os resultados surgiram no segundo ano e melhoraram no terceiro. A efetividade de programas de prevenção do tabagismo depende de implementao continuada ao longo da adolescncia e de integrao de medidas dirigidas directamente aos adolescentes e indirectamente, por via do seu contexto social (escola, famlia e comunidade).
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de aes de promoo, prevenção e cuidado da hipertenso arterial em adultos e identificar sua associao com estado descompensado de hipertenso. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal de base populacional realizado por meio de entrevista com 12.324 adultos, de 20 a 59 anos, em 100 municpios brasileiros. As variveis independentes, consideradas como promoo, prevenção e cuidado, foram: ter recebido orientaes sobre a manuteno do peso ideal e sobre atividade fsica; ter consultado um mdico e ter realizado eletrocardiograma no ltimo ano. Presso arterial acima de 140/90 mmHg foi considerada estado descompensado, sendo a varivel dependente para a avaliao da qualidade do cuidado. RESULTADOS: Do total, 16,3% (n = 2.004) referiram diagnstico mdico de hipertenso. As maiores prevalncias de hipertenso foram observadas na categoria de idade de 50 a 59 anos, concentradas nas regies Sudeste e Centro-Oeste. Mais da metade (66,1%) esteve em consulta mdica por hipertenso no ltimo ano, da qual metade (52,4%) realizou eletrocardiograma. Dos hipertensos que tiveram sua presso arterial aferida na entrevista (74,6%), menos da metade (42,4%) apresentava cifras tensionais descompensadas. CONCLUSES: No houve associao entre haver consultado mdico no ltimo ano e cifras tensionais descompensadas. A proporo de hipertensos descompensados foi significativamente menor entre os que foram orientados para manter o peso ideal, realizar atividade fsica e os que fizeram eletrocardiograma. Ser do sexo masculino, ter idade acima de 40 anos e habitar na regio Sul mostraram-se associados a estado descompensado da hipertenso.
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OBJETIVO : Avaliar o desempenho do agente comunitário de saúde após incorporação do controle da dengue nas suas atribuições. MÉTODOS : Comparou-se a evolução de indicadores selecionados da Estratégia Saúde da Família e do Programa Nacional de Controle da Dengue do município São Gabriel do Oeste com o de Rio Verde de Mato Grosso, município vizinho com características populacionais, socioeconômicas e estrutura de serviços de saúde semelhantes de 2002 a 2008. Os dados foram coletados dos bancos de dados municipais do Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue e do Sistema de Informação da Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. As variáveis selecionadas para as atividades dos agentes na Estratégia Saúde da Família foram: visitas domiciliares mensais, gestantes com o pré-natal iniciado no primeiro trimestre, crianças menores de um ano com vacinas em dia e hipertensos. Para o Programa Nacional de Controle da Dengue foram: imóveis inspecionados com Aedes aegypti e imóveis existentes não inspecionados. RESULTADOS : Os dois municípios mantiveram evolução semelhante nos indicadores do controle da dengue no período. São Gabriel do Oeste apresentava melhor situação em relação à Estratégia Saúde da Família em 2002 em três dos quatro indicadores estudados. No entanto, esta situação se inverteu no final do período, quando o município foi superado por Rio Verde de Mato Grosso em três dos quatro indicadores analisados, entre os quais a média mensal de visitas de agente comunitário de saúde por família cadastrada, principal atividade de um agente da Estratégia Saúde da Família. CONCLUSÕES : A incorporação do Programa Nacional de Controle da Dengue na Estratégia Saúde da Família é viável e se desenvolveu sem prejuízo das atividades do controle da dengue, excetuando as atividades da saúde da família em São Gabriel do Oeste. A carga adicional de trabalho dos agentes comunitários de saúde pode ser a hipótese mais provável do declínio do desempenho desses agentes nas atividades da Estratégia Saúde da Família.
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Os autores propuseram para o municpio de Aparecida, vale do Rio Paraba, SP, regio endmica do Tityus serrulatus, um programa de controle do escorpionismo. Foram estudados a presena de focos do escorpio no campo e na cidade, as alteraes ambientais perifricas zona urbana e os novos ambientes de procriao e disperso destes artrpodes. Alm disso, foram avaliados os problemas bsicos de infra-estrutura, tais como o acondicionamento e a coleta do lixo urbano pblico e domiciliar, o saneamento bsico (esgotos e galerias pluviais) e a situao dos terrenos baldios e as construes da zona urbana. Aps estudo epidemiolgico, foram propostas medidas educativas, que constaram da confeco e distribuio de folhetos, de mutires de limpeza, de visitas domiciliares e do engajamento de professores e alunos da rede de ensino pblica e privada na campanha. Nos locais onde existiam focos de alto risco, em especial nas pr-escolas, foi proposto o emprego do controle qumico. Dentro das normas sanitrias vigentes para a zona urbana, foi proposto ainda, o uso de predadores naturais no combate. Os autores concluem que as aes devem ser integradas e continuadas de forma ininterrupta por vrios anos e propem ao conjunta com a campanha da dengue. A instituio de uma semana por ano dedicada ao estudo do escorpionismo nas escolas dos municpios onde ocorre o problema seria uma medida educativa que viria contribuir sobremaneira para a prevenção dos acidentes e controle do escorpionismo.
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O Estado do Rio de Janeiro viveu uma grande epidemia de dengue com um nmero expressivo de casos de Febre de Dengue Hemorrgica durante o primeiro trimestre do ano de 2002. Na ocasio, o poder pblico conclamou a participao da populao nas aes de combate aos focos domsticos do vetor, na tentativa de controlar a situao. Para essa mobilizao, uma grande gama de informaes sobre a doena foi veiculada com intuito de esclarecer e orientar a sociedade. Neste trabalho, buscou-se analisar os contedos informativos dos materiais produzidos pelas campanhas de esclarecimento, focando a ateno nos trs folhetos maciamente distribudos poca no municpio do Rio de Janeiro, considerando que essas informaes contribuem para a construo da representao social da doena e sua prevenção. Pde-se concluir que mesmo j to repetidamente divulgadas essas informaes precisam ser repensadas.
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Neste estudo, foi estimada a prevalncia da infeco pelo HTLV 1/2 em gestantes no Estado de Mato Grosso do Sul, por meio das tcnicas ELISA, Western Blot e PCR, em amostras de sangue obtidas por puno venosa perifrica. Foram examinadas 116.689 gestantes, sendo diagnosticadas 153 infectadas pelo HTLV 1/2, com prevalncia de 0,13%. Deste total, 133 (86,9%) eram do tipo 1 e 20 (11,1%) do tipo 2. Das 153 gestantes, 73,2% eram negras, pardas ou ndias, cerca de 90% tinham atividades domsticas e 75,8% (116/153) tinham 7 anos ou menos de escolaridade. As 153 gestantes tiveram 172 gestaes, durante o perodo do estudo, sendo que 164 tiveram acompanhamento. Das gestaes acompanhadas, 6,7% (11/164) evoluram para aborto, 26,8% (41/153) gestantes relataram abortos anteriores, sendo que 31,7% (13/41) apresentaram mais de dois abortos. Co-morbidades foram detectadas em 17% (26/153) sendo 3,3% (5/153) com HIV (p<0,000002). Os autores enfatizam a importncia da identificao das gestantes infectadas pelo HTLV1/2 na estratgia de controle e prevenção da doena.
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INTRODUO: Com o avano no controle da transmisso vetorial e por transfuso sangunea da doena de Chagas, as formas alternativas de transmisso ganharam relevncia. Este artigo de opinio discute a importncia de cada uma dessas modalidades e as medidas para sua prevenção. MTODOS: Foi realizada uma reviso bibliogrfica sobre os mecanismos de transmisso do Trypanosoma cruzi atravs de modalidades alternativas, vigentes no Brasil, e as possibilidades de sua prevenção. Foram consultadas as bases de dados PubMed e BVS. RESULTADOS: Foram identificadas 25 publicaes que discutiam as modalidades alternativas de transmisso da doena de Chagas. CONCLUSES: A transmisso oral, pela ingesto de alimentos contaminados, tem sido o modo de transmisso predominante no Brasil nos ltimos anos. Os demais modos alternativos de transmisso so de ocorrncia menos frequente. importante conhecer essas ocorrncias, sobretudo agora que a veiculao vetorial do parasita est controlada. Conforme os conhecimentos atuais foram apresentadas medidas preventivas, de acordo com cada uma das situaes consideradas.