916 resultados para Política Urbana Brasil


Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, o regime de metas para inflao foi institudo em julho de 1999, pelo Banco Central do Brasil, sendo o principal objetivo ancorar as expectativas de mercado. Este regime levou a uma queda da inflao e tambm a uma convergncia das expectativas. Quando comparadas com a inflao ocorrida, as expectativas do mercado melhoraram nos ltimos anos, porm, continuam com um erro ainda expressivo para o prazo de 6 meses. Em linhas gerais, a contribuio desta dissertao de mostrar que existem modelos simples que conseguem prever o comportamento da inflao em mdio prazo (6 meses). Um modelo ARIMA do IPCA obtm projees acumuladas de inflao melhores que as projees do mercado.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do trabalho estudar a relao entre surpresas na política monetria, reveladas pelas mudanas no-esperadas na taxa de juros de curto prazo (Selic) e a estrutura a termo da curva de juros para o caso brasileiro. Ser testado o efeito de movimentos no-esperados da política monetria sobre a estrutura a termo de juros, utilizando como medida de surpresa da política monetria o erro de previso do mercado para a taxa de juros estabelecida pela autoridade monetria. O trabalho est estruturado em 4 captulos, alm desta introduo. A introduo consiste no detalhamento da importncia do problema e como o trabalho est organizado. O captulo 1 compreende a reviso da literatura em duas partes: a parte 1 realiza uma sntese de alguns trabalhos sobre o tema e a parte subseqente apresenta alguns resultados empricos j conhecidos. No captulo 2 ser estudado o caso brasileiro, e definida a metodologia e hipteses analisadas. O terceiro captulo consiste nas estimaes e resultados. Por ltimo, o captulo 4 disserta a respeito das concluses obtidas, limitaes do trabalho e questes para futuras pesquisas.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo estimamos e simulamos um modelo macroeconmico aberto de expectativas racionais (Batini e Haldane [4]) para a economia brasileira, com o objetivo de identificar as caractersticas das regras monetrias timas e a dinmica de curto prazo gerada por elas. Trabalhamos com uma verso forward-Iooking e uma verso backward-Iooking a fim de comparar o desempenho de trs parametrizaes de regras monetrias, que diferem em relao varivel de inflao: a tradicional regra de Taylor, que se baseia na inflao passada; uma regra que combina inflao e taxa de cmbio real (ver Ball [5]) e uma regra que utiliza previses de inflao (ver Bank af England [3]). Resolvemos o modelo numericamente e contrumos fronteiras eficientes em relao s varincias do produto e da infiao por simulaes estocsticas, para choques i.i.d. ou correlacionados. Os conjuntos de regras timas para as duas verses so qualitativamente distintos. Devido incerteza quanto ao grau de forward-Iookingness sugerimos a escolha das regras pela soma das funes objetivos nas duas verses. Conclumos que as regras escolhidas com base neste critrio tm perdas moderadas em relao s regras timas, mas previnem perdas maiores que resultariam da escolha da regra com base na verso errada. Finalmente calculamos funes de resposta a impulso dos dois modelos para algumas regras selecionadas, a fim de avaliar como diferentes regras monetrias alteram a dinmica de curto prazo dos dois modelos.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo realizam-se quantificaes e qualificaes dos efeitos alocativos e dos impactos sobre o bem-estar que possveis reformas tributrias poderiam ocasionar na economia brasileira. Para tanto, recorre-se a experimentos computacionais para simulao e mensurao dos resultados. No que se refere aos efeitos alocativos, conclui-se que as reformas tributrias correntemente propostas trariam resultados positivos, com crescimento do produto, emprego e estoque de capital da economia. J no que se refere aos impactos de bem-estar, constata-se que o padro de vida da sociedade poderia melhorar.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

O Cadernos FGV Projetos Política Cambial Brasileira levanta questes pertinentes sobre a economia política brasileira atravs de perspectivas nacionais e internacionais. Esta edio conta com uma entrevista indita com Dennis J. Snower, presidente do Kiel Institute for the World Economy, e outra com o economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzo. A 14 edio do Cadernos FGV Projetos traz tambm depoimentos do presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal , do diretor do EPGE/FGV, Rubens Penha Cysne, e do senador Eduardo Suplicy. Rene as conferncias do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do diretor da EESP/FGV, Yoshiaki Nakano, bem como de Luis Carlos Bresser-Pereira, Roberto Gianetti, Samuel Pessa e Mrcio Holland.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo, foi estimada a taxa natural de juros para a economia brasileira entre o final de 2001 e segundo trimestre de 2010 com base em dois modelos, sendo o primeiro deles o proposto por Laubach e Williams e o segundo proposto por Mesnnier e Renne, que trata de uma verso alterada do primeiro, que segundo os autores perimite uma estimao mais transparente e robusta. Em ambos os modelos, a taxa natural de juros estimada em conjunto com o produto potencial, atravs de filtro de Kalman, no formato de um modelo Espao de Estado. As estimativas provenientes dos dois modelos no apresentam diferenas relevantes, o que gera maior confiabilidade nos resultados obtidos. Para o perodo de maior interesse deste estudo (ps-2005), dada a existncia de outras anlises para perodo anterior, as estimativas mostram que a taxa natural de juros est em queda na economia brasileira desde 2006. A mensurao da taxa natural de juros, adicionalmente, possibilitou que fosse feita uma avaliao sobre a conduo da política monetria implementada pelo Banco Central brasileiro nos ltimos anos atravs do conceito de hiato de juros. Em linhas gerais, a anlise mostrou um Banco Central mais conservador entre o final de 2001 e 2005, e mais prximo da neutralidade desde ento. Esta concluso difere da apontada por outros estudos, especialmente para o primeiro perodo.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A tese analisa as mudanas da política de compras e contrataes da administrao pblica federal brasileira descrevendo de forma sistemtica os seis casos nos quais as regras e procedimentos sofrem alterao substancial, na forma de leis gerais ou estatutos: a centralizao das compras no perodo Vargas, em dois momentos decisivos (1931 e 1940); a reviso das regras de licitao pelo Decreto-lei n. 200, no contexto da reforma administrativa do governo Castello Branco; a edio de um estatuto das licitaes (o Decreto-lei n 2.300) no governo Sarney; a aprovao no Legislativo de uma lei de licitaes voltada para o combate corrupo e ao direcionamento dos contratos pblicos (Lei 8.666); a tentativa frustrada de uma nova lei alinhada com a reforma gerencial do primeiro governo Fernando Henrique Cardoso e a criao do prego como nova modalidade de licitao, em 2000. A pesquisa focaliza o processo poltico de formulao dos problemas, especificao de solues e tomada de deciso, com base no modelo de John Kingdon, desdobrando a anlise em fluxos do processo poltico, dos problemas emergentes e das solues, em cada contexto histrico especfico. Os seis casos so descritos por meio de narrativas estruturadas e comparados a partir das categorias do modelo terico para elucidar como se desenvolveu o processo de mudana, quais os atores relevantes, idias, modelos e eventos polticos que explicam suas circunstncias e resultado.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Esta Tese tem por objetivo analisar o processo decisrio do Programa Nacional de Produo e Uso do Biodiesel (PNPB), destacando duas especificidades: o PNPB traz entre suas diretrizes o componente social algo at ento indito entre as políticas agroenergticas e o seu arranjo decisrio inovou ao trazer para o processo de formulao atores com interesses historicamente opostos representantes dos produtores de biodiesel, da agricultura empresarial e da agricultura familiar. O estudo, que combinou a anlise institucional do sistema poltico brasileiro com abordagens tericas de políticas pblicas focadas no papel dos atores, foi guiado pela hiptese que as especificidades do processo decisrio do PNPB devem-se tanto s influncias da estrutura institucional introduzida com a Constituio de 1988, como do contexto poltico no qual foi formulado, qual seja, o governo Lula, cuja estratgia governamental esteve pautada no binmio incluso social/participao orientando suas políticas pblicas. Para a conduo dessa empreitada, recorreu-se ao mtodo da perspectiva comparada, por meio da anlise do Prolcool e do Probiodiesel, políticas pblicas federais de fomento agroenergia anteriores ao PNPB, formuladas em ambientes institucionais e contextos polticos distintos.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Com a promulgao da Constituio de 1988 e o advento das políticas de combate pobreza no Brasil, a questo da intersetorialidade passa a estar cada vez mais presente no debate sobre gesto de políticas pblicas. Apesar disso, a intersetorialidade como modelo de gesto dessas políticas ainda no apresenta clareza na sua definio conceitual, assim como na sua aplicao. Em funo de o Bolsa Famlia ser um programa que tem como um dos seus objetivos bsicos promover a intersetorialidade e a sinergia entre as aes pblicas de enfrentamento pobreza, esse trabalho pretende compreender o funcionamento da gesto intersetorial, assim como discutir as dificuldades e problemas advindos da intersetorialidade. Por meio de um estudo de caso e do mapeamento das redes de relaes interpessoais entre os atores de diferentes setores na implementao do Programa, procuramos analisar como funciona a intersetorialidade enquanto modelo de gesto, bem como compreender como so estabelecidas e mantidas as relaes entre os setores. Conclumos neste trabalho que a intersetorialidade como modelo de gesto do Programa Bolsa Famlia ainda trata-se de um processo em construo, tanto na sua definio conceitual, quanto na sua aplicabilidade e, por isso, seu funcionamento ocorre, em boa medida, sem tomar como referncia a formalidade de regulaes pr-definidas, bem como a estrutura hierrquica dos setores.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

H mais de 30 anos o Brasil tem desenvolvido políticas especficas para o setor de informtica, desde a Política Nacional de Informtica da dcada de 70, passando pelo Perodo de Reserva de Mercado dos anos 80 e, nos dias de hoje, em que as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) so tidas como uma das reas prioritrias na Política Industrial. Dentre as metas atuais, destaca-se o foco na ampliao do volume de exportaes de software e servios. Contudo, apesar dessas pretenses, o pas no tem tido destaque internacional expressivo para o setor. Por outro lado, a ndia, tambm considerada como um pas emergente, figurando na lista dos BRIC, foi responsvel pela exportao de cerca de US$47 bilhes em software e servios de Tecnologia da Informao (TI) em 2009, se destacando como um pas protagonista no mercado internacional do setor. A implementao de uma indstria tecnicamente sofisticada como a do software, que exige um ambiente propcio inovao, em um pas em desenvolvimento como a ndia chama a ateno. De certo existiram arranjos jurdico-institucionais que foram utilizados naquele pas. Quais? Em que medida tais arranjos ajudaram no desenvolvimento indiano do setor? E no Brasil? Este trabalho parte da hiptese de que o ambiente jurdico-institucional desses pases definiu fluxos de conhecimento distintos, influenciando o tipo de desenvolvimento do setor de software de cada um. Averiguar como, entre outros fatores scio-econmicos, esses arranjos jurdico-institucionais influenciaram na conformao diversa de fluxos de conhecimento o objetivo especfico desta pesquisa. Entende-se aqui como ambiente jurdico-institucional todas as regulamentaes que estabelecem instituies, diretrizes e condies comuns para determinado tema. Partindo do pressuposto de que o setor de software desenvolve atividades intensivas em conhecimento, para cada pas em questo, sero analisados apenas arranjos jurdico-institucionais que tiveram, ou tm, poder de delimitar o fluxo de conhecimento referente ao setor, sejam eles provenientes de políticas comerciais (de exportao e importao, ou de propriedade intelectual) ou de políticas de investimento para inovao. A questo fundamental ultrapassa o debate se o Estado deve ou no intervir, para focar-se na anlise sobre os diferentes tipos de envolvimento observados e quais os seus efeitos. Para tal, alm de reviso bibliogrfica, foi feita uma pesquisa de campo na ndia (Delhi, Mumbai, Bangalore) e no Brasil (So Paulo, Braslia e Rio de Janeiro), onde foram conduzidas entrevistas com empresas e associaes de software, gestores pblicos e acadmicos que estudam o setor.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho apresenta evidncias empricas para o canal de crdito no Brasil, utilizando como base o trabalho de Nelson Sobrinho (2003). O trabalho consisti-se de uma anlise descritiva e de diversos testes economtricos baseados em diferentes indicadores do mercado de crdito, monetrio e de produo real. A anlise descritiva mostrou que embora a proporo crdito/ PIB no Brasil seja pequena quando comprada a outras economias, a mesma tem crescido nos ltimos anos. Da mesma forma, por mais que o custo do crdito (medido pelo spread bancrio) seja elevado, h uma tendncia declinante, o que j sugere alguma evoluo positiva para o canal do crdito no pas. De fato, calculamos que a medida de alavancagem das empresas brasileiras vem aumentando, e esse aumento pode indicar dependncia das firmas aos bancos, uma das condies necessrias para a operao do canal de crdito. Por outro lado, vimos que a maturidade das operaes de crdito no Brasil tem se expandido fortemente, e esse crescimento pode gerar alguma perda de eficincia no canal de crdito como transmissor da política monetria. Os testes de causalidade de Granger mostram que crdito Granger causa o produto com defasagem inferior ao encontrado em trabalhos terminados em perodos anteriores h 10 anos, o que sugere que o canal de crdito da política monetria ficou mais rpido quando comparado ao perodo encerrado em 2001, ao passo que a oferta monetria (M1) no sugere efeitos de causalidades no produto. Nesse sentido, o produto real reage rapidamente a choques de política monetria, porm a anlise mostra que o setor varejista reage mais rapidamente do que o setor industrial. Por fim, importante considerar a velocidade do crdito e da moeda para calcular a eficincia do canal de crdito na política monetria no Brasil. Os testes baseados em equaes OLS evidenciam que a política monetria consegue afetar a economia real atravs da velocidade do crdito a partir de dois meses. Dessa forma, as evidncias dos testes sugerem que o canal de crdito no Brasil importante na transmisso da política monetria, conforme o previsto pela teoria do canal de crdito encontrada na literatura econmica; e gera maior valor a avanos nas alteraes no produto e, por conseqncia, na inflao, quando utilizada em conjunto com a política monetria via taxa de juros.