1000 resultados para Períodos de competição
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata). A semeadura do feijão-caupi cultivar BR 16 foi realizada em julho de 2007, no sistema de plantio convencional. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos constituídos de períodos de controle ou convivência das plantas daninhas com a cultura. No primeiro grupo, a cultura permaneceu livre da interferência das plantas daninhas, por meio de capinas, nos períodos de: 0-09, 0-18, 0-27, 0-36, 0-45 e 0-60 (colheita). No segundo grupo, a cultura permaneceu sob a interferência desde a emergência até os mesmos períodos descritos anteriormente. O período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foi de 11 a 35 dias após a emergência da cultura. A interferência das plantas daninhas reduziu o estande final, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos do feijão-caupi em até 90%.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência de uso da água por plantas de arroz irrigado, quando sob competição com biótipos de capim-arroz resistente ou suscetível ao herbicida quinclorac, em diferentes densidades. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizados e esquema fatorial 2 x 6 (dois biótipos e seis densidades de infestação), com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em manter uma planta de arroz no centro da unidade experimental, competindo com 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas do biótipo resistente ou suscetível na periferia. Aos 50 DAE (dias após a emergência) foram avaliadas a condutância estomática de vapores de água, a pressão de vapor na câmara subestomática, a temperatura da folha e a taxa transpiratória, sendo calculada ainda a eficiência do uso da água. As plantas foram coletadas junto à superfície do solo, acondicionadas em sacos de papel e secas em estufa (70 ± 1 ºC) com circulação forçada de ar até massa constante, para obtenção da massa seca de planta. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F; em caso de significância, aplicou-se o teste de Duncan para avaliar o efeito da densidade de plantas e o teste da Diferença Mínima Significativa (DMS) para diferenças entre as influências dos biótipos resistente e suscetível sobre as plantas de arroz. Plantas de arroz foram afetadas pelo aumento no número de plantas de capim-arroz competindo com a cultura, mas não foram observadas diferenças na maioria das variáveis estudadas em função do biótipo com o qual essas plantas competiam. Variáveis-chave, como a eficiência do uso da água, foram mais afetadas quando as plantas de arroz competiam com plantas de capim-arroz do biótipo suscetível ao herbicida quinclorac. Em condições de lavoura, essa característica pode não influenciar significativamente o desenvolvimento das plantas de arroz quando em interação com outros fatores.
Resumo:
Levantamentos recentes da flora de plantas daninhas associada à cultura da cana-de-açúcar apontaram Ipomoea hederifolia como uma das espécies mais importantes. Em virtude disso, objetivou-se determinar o potencial de redução da produtividade da cana-de-açúcar e da qualidade do caldo em resposta à interferência de uma comunidade de plantas daninhas com predomínio de I. hederifolia, bem como o período anterior à interferência (PAI). Foi instalado um experimento em Pitangueiras, SP, em que constituíram tratamentos nove períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 16, 30, 44, 69, 97, 135, 160, 188 e 229 dias após o cultivo e adubação e início da brotação - DAB). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cada tratamento em quatro repetições. Concluiu-se que o potencial de redução do número final de colmos e de produtividade foi de 34% e 46%, respectivamente. O PAI foi do início da brotação e se estendeu por 33 dias. Com o aumento do período de convivência com a comunidade infestante, houve antecipação do processo de maturação dos colmos, cujo caldo tendeu a apresentar maior valor de açúcar total recuperável (ATR). Com a redução de produtividade devido à interferência, o valor de ATR ha-1 tendeu a ser negativamente afetado.
Resumo:
Foi conduzido na Fazenda Experimental Gralha Azul/PUCPR, município de Fazenda Rio Grande, PR, um experimento de campo com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes épocas e extensões do período de convivência das plantas daninhas interferindo na produtividade da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 5 + 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram: quatro períodos iniciais de controle (0-0, 0-7, 0-14 e 0-21 DAE) e cinco períodos em que se reiniciou o controle das plantas daninhas, prolongando-se até a colheita: 28, 42, 56, 70 e 84 DAE, e mais duas testemunhas, uma com e outra sem controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. O experimento foi instalado em sistema de plantio direto. Foram avaliados o período anterior à interferência (PAI), a existência do período anterior à interferência subsequente (PAI-S), o início do período crítico de competição (PCC) e a comunidade infestante. Quando o período inicial de controle da comunidade infestante foi de 0-0 dia, o PAI foi de 9 DAE do milho, porém, com períodos iniciais crescentes de controle (0-7, 0-14 e 0-21 DAE), houve aumento no PAI em relação a 0-0 dia de controle inicial, evidenciando assim a existência do PAI-S, que foi de 17, 24 e 28 DAE do milho, respectivamente. Dessa forma, o início do PCC começa a partir do final do PAI e PAI-S, caracterizando-se pelo período durante o qual é imprescindível a realização do controle da comunidade infestante para que não ocorra redução significativa na produtividade de grãos do milho. A convivência com as plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura reduziu a sua produtividade em 15%, em relação à testemunha livre de competição. No levantamento da comunidade infestante foram encontradas nove espécies, inseridas em sete famílias botânicas. Verificou-se redução na densidade e massa seca das plantas daninhas que conviveram com o milho, em relação àquelas que cresceram na ausência da cultura, evidenciando assim um efeito supressivo do milho sobre as plantas infestantes.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a competitividade interespecífica de biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac com a cultura do arroz irrigado. O experimento foi instalado em casa de vegetação e os tratamentos consistiram em manter uma planta de arroz cv. BRS Pelota no centro da unidade experimental, variando-se na periferia as densidades de capim-arroz em: 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas do biótipo R (ITJ-13) ou S (ITJ-17) oriundos da região de Itajaí-SC. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Aos 40 dias após a emergência, foram avaliados as massas fresca e seca e o conteúdo de água de folhas, colmos e total da parte aérea do arroz e do capim-arroz. Houve efeito significativo dos tratamentos para todas as variáveis estudadas quando a cultura do arroz foi cultivada na presença de biótipos de capim-arroz R ou S. Esse efeito foi aditivo na proporção de 1 planta m-2. Entretanto, a capacidade competitiva dos biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac, com as plantas de arroz, apresentou comportamento similar quando se variou a densidade de plantas por área.
Resumo:
Modelos matemáticos são úteis para estimar o impacto das infestantes nas culturas. Os objetivos deste trabalho foram: elucidar a interação de Solanum nigrum (ervamoira ou maria-pretinha) com o tomateiro no sistema de sementeira direta e transplantado; e avaliar o impacto de diferentes densidades de infestação e períodos de tempo de competição na quantidade de frutos do tomateiro. Entre os anos 1991 e 2001, foram conduzidos cinco experimentos em campo na região tomaticultora de Portugal. Os experimentos seguiram o método aditivo, mantendo-se constante a densidade da cultura, enquanto o número de ervas-moiras variou entre 0 e 6 plantas m-2. Outro fator avaliado foi o período de convivência da infestante na cultura, incluindo os períodos do transplante/semeadura e o início da floração até a colheita. Os resultados de perda de produção foram ajustados aos modelos linear e hiperbólico. O comportamento das perdas de produção nas densidades mais baixas de erva-moira é do tipo linear. A erva-moira é uma espécie muito competitiva em relação ao tomateiro tanto quando a cultura é semeada quanto quando é transplantada. As perdas de produção foram maiores quando a cultura foi semeada, em comparação com a transplantada.
Resumo:
O tomateiro (Lycopersicum esculentum) é uma das mais importantes hortaliças produzidas no mundo, porém sua produtividade pode ser reduzida em função da convivência com Solanum americanum (maria-pretinha). O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da adubação na relação de interferência intra e interespecífica entre plantas de tomateiro e S. americanum. Duas plantas em condições de convivência intra e interespecífica, por espécie, foram plantadas em vasos e adubadas com 13, 18 e 24 g de 4-14-8 por vaso, sendo avaliadas características de crescimento de ambas as espécies aos 90 dias após o transplante das plantas. A adubação com 4-14-8 estimulou o desenvolvimento da área foliar e da massa seca de caules, folhas e frutos de S. americanum, além da área foliar e da massa seca de folhas e frutos do tomateiro. A convivência interespecífica proporcionou maior altura de plantas de S. americanum, bem como menor altura e massa seca de folhas e frutos do tomateiro. Houve interação dos fatores adubação e convivência somente para o tomateiro, sendo a altura e a massa seca de folhas da cultura influenciadas negativamente quando submetidas às maiores doses de adubo e à competição com S. americanum.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia da mistura formulada de clomazone e hexazinona aplicada sobre o solo e em associação com a palha de cana-de-açúcar, após diferentes períodos de permanência sem a ocorrência de chuvas. O experimento foi conduzido em vasos em casa de vegetação, no município de Botucatu-SP. Os vasos foram preenchidos com solo, e as sementes de plantas daninhas (Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Euphorbia heterophylla) foram semeadas superficialmente e, em seguida, cobertas ou não com palha de cana-de-açúcar, dependendo do tratamento utilizado. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 3 x 6, sendo os fatores seis períodos sem ocorrência de chuvas (0, 3, 7, 15, 30 e 60 dias) e três posicionamentos do produto (sobre o solo sem palha, sobre e sob a palha de cana). Foram realizadas avaliações de controle aos 10, 21, 35 e 42 dias após a ocorrência da chuva. A mistura de clomazone + hexazinona promoveu excelentes resultados de controle para todas as espécies estudadas quando aplicada sobre, sob ou na ausência de palha de cana-de-açúcar. No entanto, observou-se tendência de redução nos níveis de controle para períodos superiores a 60 dias sem ocorrência de chuva.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a interferência das plantas daninhas sobre a produtividade e qualidade de cenoura (Daucus carota), foi realizado um experimento no período de julho a outubro de 2007, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de seis períodos de controle de plantas daninhas, em que a cultura da cenoura permaneceu livre da competição com essas plantas, por meio de capinas, a partir da emergência: 0-12, 0-24, 0-36, 0-48, 0-60 e 0-72 dias (testemunha mantida no limpo). As características avaliadas foram: produtividade comercial de raízes, teores de sólidos solúveis (SS), acidez total (AT), vitamina C e pH de raízes. A produtividade comercial de raízes de cenoura foi alterada pela convivência da cultura com as plantas daninhas, a qual respondeu a capinas até os 40 e 37 DAE, tolerando-se perdas de produtividade de 5 e 10%, respectivamente, em relação ao tratamento mantido no limpo durante todo o ciclo. Os teores de SS e de vitamina C não foram influenciados pela interferência das plantas daninhas, ao passo que a maior convivência da cultura com as plantas daninhas resultou em acidez total e pH das raízes mais elevados e menor relação sólidos solúveis/acidez total.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do quiabo (Abelmoschus esculentus) na região do Médio Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O experimento foi conduzido em campo, entre maio e outubro de 2007. Utilizaram-se sementes do quiabo Santa Cruz-47, semeadas no espaçamento de 0,25 x 1 m. Foram estabelecidos diferentes períodos de controle das plantas daninhas na cultura, variando entre zero e 120 dias após a emergência (DAE). Foram avaliados 12 tratamentos, correspondendo a diferentes períodos de controle das plantas daninhas na cultura: capina após a emergência a partir dos 20, 40, 60, 80 e 100 dias; capina após a emergência até os 20, 40, 60, 80 e 100 dias; além de duas testemunhas com capina, ou não capinadas, ambas por 120 dias. Determinou-se o número de frutos por planta e o rendimento (produtividade), bem como os valores em dias para período anterior à interferência (PAI), período crítico de prevenção da interferência (PCPI) e período total de prevenção da interferência (PTPI), considerando 5% de perdas. A partir das espécies encontradas na área experimental, avaliou-se também, em vasos, isoladamente ou em competição com o quiabeiro, a capacidade competitiva das principais plantas daninhas. Com base nos resultados, verificou-se que o PAI estimado foi de 25 DAE, indicando a época de início das capinas. Para o PCPI, o período observado foi de 75 dias, indicando PTPI de 100 DAE. Entre as plantas daninhas presentes, Eleusine indica apresentou maior capacidade competitiva sobre a cultura.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de determinar o período de convivência das plantas daninhas com três cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) em solo de várzea no Estado do Amazonas. A semeadura do feijão-caupi foi em outubro de 2007 no sistema convencional. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por 11 períodos de convivência entre o feijão-caupi e as plantas daninhas: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias após sua semeadura; depois desses períodos, as plantas daninhas foram eliminadas semanalmente por capina. Nas subparcelas foram colocados os cultivares EV x 91-2E-2, BR IPEAN V69 e BR8 Caldeirão. A interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo de vida do feijão-caupi reduziu o estande final, o número de vagens por planta e o peso de mil grãos. A produtividade dos cultivares EV x 91-2E-2, BR8 Caldeirão e BR IPEAN V69 foi reduzida em 59,78, 68,18 e 90,18%, respectivamente. O período anterior à interferência foi de 0 a 5 dias após a semeadura para o cultivar BR IPEAN V69, enquanto para os cultivares BR8 Caldeirão e EV x 91-2E-2 foi de até 6 e 7 DAS, respectivamente.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a interferência de plantas daninhas instaladas aos 60 e aos 180 dias após o transplantio de plantas de café em vasos contendo 25 dm³ de substrato. O experimento foi instalado no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (2 x 4 x 2), com duas espécies de plantas daninhas (Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea), cultivadas por 90 dias, em quatro densidades (zero, dois, quatro e seis plantas por vaso), juntamente com mudas de café de diferentes idades: 60 e 180 dias após transplantio. Na colheita do experimento foram avaliados o incremento na altura, na área foliar e no diâmetro do coleto do café, a matéria seca de plantas daninhas e do café e a densidade radicular do café. Estimaram-se, ainda, a razão de massa foliar, a razão de massa caulinar, a razão de massa radicular, a razão de área foliar e a razão sistema radicular/parte aérea das plantas de café. As plantas daninhas proporcionaram interferência negativa nas características avaliadas. Verificou-se menor incremento em altura, área foliar e matéria seca total das plantas de café com o aumento da densidade das plantas daninhas. O efeito da interferência das plantas daninhas foi maior quando a interferência se instalou aos 60 dias após o transplantio. Nesse caso, houve menor acúmulo das variáveis de crescimento, porém as duas gramíneas comportaram-se de forma similar, não diferindo para a maioria das variáveis. As plantas de café foram mais sensíveis à competição com B. plantaginea em relação a B. decumbens quando a competição se instalou aos 180 dias após o transplantio. O aumento da densidade de plantas daninhas promoveu maior alocação de fotoassimilados para a parte aérea em detrimento do sistema radicular do café.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo determinar o efeito da adubação sobre a comunidade infestante e sobre o período anterior à interferência (PAI) das plantas daninhas na cultura do amendoim, cv. IAC Runner 886, em sistema convencional. Os períodos de convivência estudados foram: 0, 7, 15, 20, 30, 45, 55 e 126 dias após a emergência (DAE), totalizando oito tratamentos, dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições, em dois níveis de adubação: 0 e 150 kg ha-1 da formulação 00-20-20 (N-P-K). A adubação não alterou a composição da comunidade infestante, destacando-se Cyperus rotundus, Eleusine indica, Indigofera hirsuta, Portulaca oleraceae e Sida rhombifolia como as espécies de maior importância relativa. Contudo, a densidade de plantas daninhas foi maior na área não adubada, mas sem afetar de modo diferenciado a massa seca acumulada por elas. O cultivar de amendoim IAC Runner 886 pode conviver com essa comunidade com e sem adubação por até 15 e 17 DAE (PAI), respectivamente, sem sofrer perdas significativas na produção. A interferência das plantas daninhas reduziu entre 31 e 34% a produtividade do amendoim para as áreas sem adubação e com adubação, respectivamente.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de feijão e seis espécies de plantas daninhas no crescimento inicial e na alocação de matéria seca pelas plantas. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 3 x 6 + 9, constituído pela combinação de três genótipos de feijão (IPR Colibri, IPR Eldorado e Pérola) em competição com seis espécies de plantas daninhas (Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Amaranthus spinosus, Commelina benghalensis e Brachiaria plantaginea), além de nove tratamentos adicionais, correspondentes aos cultivares de feijão e às espécies daninhas ausentes de competição. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, e cada vaso contendo 5 L de substrato representou uma unidade experimental. O período de convivência entre os cultivares de feijão e as plantas daninhas foi de 45 dias após emergência da cultura; depois disso, coletou-se o material vegetal para avaliação da matéria seca e distribuição entre os diferentes órgãos (raízes, folhas e caule). Os cultivares de feijão apresentaram menor acúmulo de matéria seca quando estavam em competição com as espécies de plantas daninhas. A raiz foi o principal órgão afetado negativamente pela competição. De forma contrária, as folhas e o caule das espécies daninhas foram os órgãos mais prejudicados. De maneira geral, o cultivar Pérola foi o genótipo que mais tolerou a competição com plantas daninhas, e E. heterophylla foi a espécie daninha menos competitiva. A. spinosus e B. plantaginea foram as espécies com maior capacidade de competição com a cultura do feijão.