534 resultados para Neutro
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos de diferentes porcentagens (0, 10, 20 e 30%) de inclusão da torta de macaúba (TM) no comportamento ingestivo de 24 cordeiros Santa Inês, com média de cinco meses de idade e peso vivo de 23,9kg, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e seis repetições, durante 60 dias de confinamento. Foram avaliados os tempos médios despendidos com alimentação, ruminação (TR), ócio (TO), tempo de mastigação total (TMT), eficiência de alimentação (EA MS e EA FDN) e eficiência de ruminação, além do número de bolos ruminados (NBR) e número diário de mastigações merícicas (MMnd). A adição de TM à dieta aumentou linearmente o TR, TMT, NBR, MMnd e EA FDN e reduziu de forma linear o TO, em consequência do maior teor de fibra em detergente neutro das dietas com o coproduto. Mesmo com o aumento no TMT, não foi verificada diferença no consumo e na eficiência de ruminação e alimentação da matéria seca, possivelmente em razão da baixa efetividade de fibra da TM, demonstrando o potencial de utilização desse coproduto na dieta de ovinos em crescimento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A casca de pequi é um resíduo do processamento do fruto, encontrado em grande volume nas regiões do cerrado brasileiro, que pode constituir uma alternativa para a alimentação de ruminantes. Avaliou-se a cinética da degradação ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do farelo da casca de pequi (FCP) e de dietas contendo diferentes níveis do resíduo em substituição ao capim-elefante (CE). Foram utilizados quatro caprinos, machos, portando cânulas ruminais, dispostos em um delineamento experimental de blocos ao acaso com parcela subdividida. Avaliaram-se os parâmetros de degradabilidade do FCP, capim-elefante e de dietas contendo 0, 10, 20 e 30% de FCP em substituição ao CE. Os alimentos foram incubados no rúmen nos tempos de 4, 8, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Os resultados indicaram degradação potencial da MS, PB e FDN do resíduo superiores a 90, 80 e 80%, respectivamente. A adição do FCP em substituição ao CE resultou em maior degradabilidade da matéria seca e fibra em detergente neutro, reflexo da maior fração solúvel e potencialmente degradável da MS do FCP. Para a fração protéica, a adição de FCP correlacionou-se negativamente com a fração solúvel, degradação potencial e efetiva, e positivamente com a fração insolúvel potencialmente degradável. A substituição do capim-elefante por FCP permite melhor aproveitamento da dieta, elevando o aporte de nutrientes ao animal.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
RESUMO - O objetivo deste trabalho foi comparar o sistema de monitoramento computadorizado da produção de gás in vitro com os métodos in vivo e in situ. Nas comparações, foram utilizadas silagens de milho com alto/baixo teores de matéria seca, com/sem inoculante. A digestibilidade das silagens com alto teor de matéria seca (MS), com/sem inoculação, não apresentou diferenças entre os métodos analisados. Quando avaliadas separadamente do efeito do inóculo, essas silagens diferiram nos métodos in vitro/gás e in situ, mas não no in vivo. Entretanto, quando analisadas somente sob efeito do inoculante, apenas no método in situ houve diferença. Não foram encontradas diferenças na digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) das silagens com alta ou baixa MS, inoculadas ou não, bem como em relação ao pH ao final da digestão. em conclusão, o desaparecimento da MS e FDN quantificada pelo resíduo no sistema in vitro/gás foi semelhante aos demais métodos avaliados.
Resumo:
RESUMO - Os objetivos deste trabalho foram avaliar o sistema de monitoramento computadorizado da produção de gás in vitro e compará-lo com os métodos in vivo e in situ. Nos métodos de digestibilidade (MS), foram utilizadas amostras de silagens de milho com alto/baixo teor de MS, com/sem inoculante. Avaliando a digestibilidade das silagens, pelo gás produzido na fermentação, os resultados da extensão da degradação (A+D) foram: 21,5; 22,6; 22,1; e 20,9 mL de gás/100 mg MS, sem diferença significativa. Os coeficientes de determinação obtidos na produção de gás total, em relação ao potencial de degradação obtido in situ, mostraram-se elevados para silagem de milho com alta MS inoculada (R²= 0,99), alta MS não-inoculada (R²= 0,98), baixa MS inoculada (R²= 0,94) e baixa MS não-inoculada (R²=0,93). O desaparecimento da MS e/ou fibra em detergente neutro (FDN), quantificada pelo gás produzido no sistema in vitro/gás, apresentou resultados semelhantes aos demais métodos avaliados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos cortes efetuados a 0, 15, 30 e 45 cm sobre a composição química do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cv. Roxo, em épocas seca e chuvosa. As amostras foram obtidas de uma área útil de 8,4 m² de cada parcela. Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco, em intervalos de 90 dias, e três no período chuvoso, em intervalos de 60 dias. de cada parcela foi tomada uma amostra de 3 a 5 perfilhos, desidratada em estufa e triturada para analises laboratoriais. Foram avaliados os percentuais de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HCEL), lignina (LIG) e cinzas. As alturas de corte não influenciaram a composição química da forrageira, nem houve interação com as épocas. Com exceção de hemicelulose e cinzas, os cortes na época seca mostraram resultados superiores à chuvosa. As médias nas duas épocas foram 19,70 e 17,44% para MS; 7,74 e 7,25% para PB; 76,41 e 71,13% para FDN; 42,75 e 41,02% para FDA; 31,44 e 30,43% para CEL; 30,66 e 30,28% para HCEL; 9,25 e 7,83% para LIG; e 1,97 e 3,38% para cinzas, nos períodos seco e chuvoso, respectivamente.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT) e fibra em detergente neutro (FDN), o ganho de peso e a conversão alimentar em bovinos Nelore, recebendo rações contendo feno de capim-tifton 85 com 35, 42 e 56 dias de rebrota. Foram utilizados 18 novilhos, não-castrados, com peso vivo médio inicial de 345 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Todas as rações continham 60% de volumoso e 40% de mistura concentrada constituída por fubá de milho e minerais, na base da matéria seca. O experimento teve duração de 100 dias, 16 dias de adaptação e três períodos de 28 dias para a avaliação do desempenho. O avanço da idade de rebrota do capim-tifton 85 produziu comportamento linear decrescente para consumos de MS, PB e EE, enquanto os consumos de CT e FDN não foram afetados pela idade de rebrota. O ganho médio diário de peso (1,23 kg) e a conversão alimentar (6,35) não foram influenciados pela idade de rebrota. Os coeficientes de digestibilidade de MS (59,6), PB (48,0), EE (53,2), CT (63,6) e FDN (41,5) também não foram influenciados pela idade de rebrota do feno de capim-tifton 85. Embora as dietas utilizadas sejam eqüivalentes nutricionalmente, recomenda-se a idade de corte de 42 dias de rebrota.
Resumo:
Avaliaram-se as alterações da fração fibrosa e as características químicas dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U-5,4% da MS), uréia (UL-5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). O tratamento químico com uréia ou NH3 aumentou o pH e a digestibilidade in vitro verdadeira dos fenos. A amonização não alterou os teores de fibra em detergente ácido e celulose, mas diminuiu os de fibra em detergente neutro, hemicelulose e lignina. O uso do labe-labe como fonte adicional de urease não aumentou a eficiência da uréia no tratamento dos volumosos. As avaliações do conteúdo de umidade, do poder tampão e da atividade ureática são técnicas que podem auxiliar na previsão das respostas dos volumosos à amonização com o uso de uréia.
Resumo:
Este estudo foi desenvolvido para se avaliarem as alterações nos conteúdos de compostos nitrogenados dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U - 5,4% da MS), uréia (UL - 5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). A aplicação de amônia anidra ou de uréia aumentou os teores de N total, N insolúvel em detergente neutro, N insolúvel em detergente ácido, N não-protéico e N amoniacal. A amonização diminuiu as relações N insolúvel em detergente neutro/N total e N insolúvel em detergente ácido/N total e aumentou as relações N não-protéico/N total, N amoniacal/N total e os teores de PB. O N aplicado foi retido, principalmente, nas formas de NNP e N amoniacal.
Resumo:
Utilizaram-se 10 vacas lactantes HPC e mestiças H*Z, com 55 dias de parição, peso médio de 540 kg, distribuídas em um delineamento em switch-back com o objetivo de avaliar a produção e a composição do leite, o consumo e a digestibilidade aparente de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT) e extrato etéreo (EE), e o pH e a concentração de amônia ruminal. Os animais foram alimentados ad libitum com cinco dietas contendo silagem de milho (SM), feno de alfafa (FA), feno de capim-coastcross (FCC), ½ FA+½ SM, ½ FCC+1/2 SM, na proporção de 60%, da ração total (base de matéria seca). Os consumos dos nutrientes não foram influenciados pelas dietas. As digestibilidades aparentes de MS, PB e FDN foram maiores para as dietas contendo silagem de milho. O pH e a concentração de amônia do líquido ruminal não foram influenciados pelas dietas, porém observou-se resposta quadrática para o tempo de coletas. Registrou-se maior produção de leite para os animais que receberam silagem de milho. Os teores de proteína bruta e gordura do leite não foram influenciados pelas dietas.
Resumo:
Avaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, e o balanço de nitrogênio da silagem de milho e dos fenos de alfafa e de capim- coastcross, em ensaio com ovinos. Foram utilizados 15 animais, sem raça definida, castrados, com peso médio de 47,5 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. O consumo de matéria seca, em g/Kg0,75, foi influenciado pelos alimentos, registrando-se maior valor (68,06), para os animais que receberam feno de alfafa. Os consumos de fibra em detergente neutro e extrato etéreo foram menores para os animais que receberam silagem de milho. Já os consumos de proteína bruta e nutrientes digestíveis totais, de 201,97 e 643,42 g/dia, respectivamente, foram maiores para os animais alimentados com feno de alfafa. Este resultado deve-se ao fato de o feno de alfafa possuir melhor valor nutritivo e estar associado ao teor mais elevado de matéria seca. As digestibilidades aparentes da matéria seca e proteína bruta, de 56,47 e 73,92%, respectivamente, também foram maiores para os animais que receberam feno de alfafa. O balanço de nitrogênio foi positivo apenas para os animais alimentados com fenos, os quais apresentaram ganhos de peso de 100,79 e 147,62 g/dia para feno de capim-coastcross e feno de alfafa, respectivamente, enquanto que os animais alimentados com silagem de milho apresentaram perda de peso (-34,92 g/dia). Este fato pode ser atribuído a superioridade da composição química dos fenos em relação à da silagem de milho.
Resumo:
Realizou-se um experimento com cabras Saanen, primíparas, pesando em média, 50 kg, alojadas em baias individuais de 3 m², objetivando avaliar a substituição da proteína do farelo de soja (FS) pela proteína da farinha de glúten de milho (FGM), na produção e composição do leite, consumo voluntário e níveis de uréia plasmática. O delineamento experimental foi o triplo quadrado latino 4x4, com quatro períodos de 21 dias, sendo 14 dias de adaptação à dieta e sete dias para colheita das amostras. As cabras foram alimentadas e ordenhadas pela manhã e tarde. Os níveis de substituição estudados foram 0, 10, 30 e 50% de FGM (base na proteína bruta). A substituição do farelo de soja pela farinha de glúten de milho não afetou o consumo (kg/dia e %PV) de matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente ácido, mas houve efeito quadrático, para o consumo de fibra em detergente neutro (kg/dia e % PV). Houve efeito sobre os níveis de uréia plasmática (UP), que foram inferiores para os menores níveis de substituição, sendo os maiores valores de UP observados para o tratamento que possuía somente FS. A produção de leite decresceu linearmente com a inclusão da farinha de glúten de milho. Os níveis de substituição resultaram em decréscimos lineares na produção de gordura (kg/dia), no teor de gordura do leite (%) e no teor de sólidos totais. Houve efeito quadrático para produção de lactose (kg/dia), observando-se o menor valor estimado para o nível de substituição de 31,6%. Não foi observado efeito sobre a produção de proteína bruta no leite, cujo valor médio foi de 0,083 kg/dia. Os teores de proteina bruta, lactose e sólidos totais não sofreram efeito dos níveis de substituição, sendo os valores médios percentuais de 2,98; 4,35 e 11,51%, respectivamente.
Resumo:
No presente trabalho foram determinadas a composição química e a digestibilidade de diversas frações de Brachiaria brizantha e Brachiaria humidicola, após 70 dias de crescimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições para cada espécie. As plantas coletadas foram subdivididas nas frações apical, mediana e basal para as folhas e mediana e basilar para caules, de acordo com sua localização. Foram determinadas as concentrações de fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), lignina, ácido p_cumárico, ácido ferúlico e açúcares neutros (glicose, xilose e arabinose) e a digestibilidade in situ após 48 horas de período de incubação ruminal. As diferentes frações das espécies estudadas apresentam distinta composição química, cujos efeitos são observados na digestibilidade. A B. brizantha apresentou maiores concentrações de FDN no caule e PB nas folhas. Isto resultou em coeficientes de digestibilidade maiores em relação à B. humidicola. A diferença de digestibilidade entre caule e folhas e nas frações mais velhas pode estar relacionada ao tipo de condensação da lignina presente nos tecidos. Evidências na concentração e na proporção dos ácidos p_cumárico e ferúlico sugerem esta relação. A concentração de ácidos fenólicos esteve relacionada com a digestibilidade da matéria seca e a lignina com a digestibilidade da FDN. A análise dos ácidos fenólicos pode se constituir em importante ferramenta para avaliar o grau de condensação da lignina na parede celular dos diferentes tecidos das plantas forrageiras. A concentração de açúcares neutros não apresentou um padrão definido na composição dos diferentes tecidos. A arabinose foi o único açúcar que apresentou relações com a digestibilidade da matéria seca e com a concentração de ácidos fenólicos.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o efeito do sexo dos animais, do grupo genético e do peso de abate no desempenho de animais confinados. Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Mediram-se a dieta fornecida e as sobras diárias, para cálculo do consumo de matéria seca (MS), energia metabolizável (EM), proteína digestível (PD) e fibra em detergente neutro (FDN). Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo. Avaliaram-se o ganho de peso diário (GPD), o número de dias no confinamento (ND), a conversão alimentar (CA) e o consumo de MS, PD, em e FDN, nas três fases de crescimento: 15 a 25 kg (1), 25 a 35 kg (2) e 35 a 45 kg (3). Também foram avaliados as idades de abate (IA), o peso do corpo vazio (PCVZ) e rendimento de carcaça (RC). Aos 35 e 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram IA inferiores e as cordeiras SS, IA superiores. O ND dos cordeiros BS de 35 a 45 kg foi maior que dos TS. Aos 35 e 45 kg, o PCVZ dos cordeiros TS e FS foram menores. Os melhores GPD foram dos cordeiros TS, seguidos do FS e SS. Os consumos de MS, PD, em e FDN foram semelhantes entre os grupos genéticos, nas fases 1 e 2 de crescimento. Verificou-se que os cordeiros TS tenderam a aumentar o consumo, com o incremento de peso, enquanto os outros grupos tenderam a diminuir. A CA elevou-se com o aumento de peso, com exceção dos machos FS. Os machos não apresentaram diferenças na CA entre os grupos genéticos, entretanto, as fêmeas TS e FS apresentaram valores melhores. Aos 35 e 45 kg, as fêmeas apresentaram maiores RC que os machos. Aos 35 kg, os melhores RC foram dos machos TS.