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Resumo:
A "mancha-chocolate" constitui-se de um novo problema surgido na cultura do abacaxi, cuja causa não foi ainda determinada. Caracteriza-se pelo escurecimento da polpa, tornando o fruto impróprio para a comercialização. A proposta desse trabalho foi caracterizar as transformações físico-químicas e químicas que ocorrem em um fruto afetado pela "mancha-chocolate" a fim de subsidiar futuras pesquisas. Estudaram-se frutos da cultivar Pérola, provenientes de Miranorte'- Tocantins, em quatro estádios de maturação (estádio 1- verde; estádios 2 e 3 -- intermediários; e o estádio 4- maduro). Todos os frutos foram cortados no sentido vertical, sendo posteriormente efetuada uma avaliação visual das lesões decorrentes da "mancha-chocolate", separando-se frutos afetados e aparentemente sadios. Os frutos afetados foram separados em três categorias: frutos com manchas fracas (MF), frutos com manchas moderadas (MM) e frutos com manchas intensas (MI) . Foram feitas as seguintes avaliações: teores de compostos fenólicos, polifenoloxidase, peroxidase, vitamina C, acidez titulável, sólidos solúveis, pH, açúcares totais, redutores e não redutores. Verificou-se que os sintomas da "mancha-chocolate" se intensificaram nos frutos mais maduros e caracterizavam-se por apresentar um aumento acentuado no teor de compostos fenólicos e maiores atividades para as enzimas polifenoloxidase e peroxidase, o que conferiu ao problema um distúrbio de natureza fisiológica. Menores teores de vitamina C e de açúcares totais também foram observados nos frutos com manchas severas, quando comparados aos frutos com manchas fracas e os aparentemente sadios.
Resumo:
Efetuou-se a caracterização física e química de um tipo de bacuri sem sementes proveniente de uma planta estabelecida em população nativa, no município de Vigia, Pará, Brasil. Os frutos foram coletados após desprenderem-se, naturalmente, da planta-mãe e caracterizados quanto aos seguintes aspectos: peso, comprimento, diâmetro, coloração e formato do fruto, espessura da casca e rendimentos percentuais (p/p) de casca, polpa e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. Para a polpa, determinaram-se os teores de umidade e de sólidos solúveis totais (°Brix), o pH, a acidez total titulável e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri sem sementes analisado apresentou tamanho diminuto, com peso médio de 89,24g, casca espessa, formato ovalado e epicarpo de cor amarela, quando completamente maduro. Os rendimentos percentuais de casca, polpa e da porção óvulos abortados mais coluna placentária foram: 81,66%, 18,13% e 0,21%, respectivamente. A polpa apresentou baixo teor de sólidos solúveis totais (10,2°B) e acidez total titulável de 1,12%. Essas características indicam que esse tipo de bacuri tem pouco valor, tanto para o consumo como fruta fresca, como para utilização industrial.
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Efetuou-se a caracterização física do fruto e físico-química da polpa do bacuri CPATU 207-3, oriundo de uma planta-matriz do Banco de Germoplasma de Bacurizeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Para a caracterização física foi utilizada uma amostra de 50 frutos, os quais foram individualmente analisados quanto aos seguintes aspectos: cor do epicarpo, formato, peso, comprimento, diâmetro, espessura da casca, volume da cavidade interna, número de sementes e de segmentos partenocárpicos, rendimentos porcentuais (p/p) de casca, polpa, sementes e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. A caracterização físico-química foi efetuada em três amostras de polpa congelada a 18ºC negativos, provenientes de frutos em completo estádio de maturação, coletados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, tendo sido consideradas as seguintes variáveis: teores de umidade, de sólidos totais e de sólidos solúveis totais (ºBrix), pH, acidez total e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri CPATU 207-3 apresentou formato ovalado e com ápice ligeiramente pontiagudo, epicarpo de coloração amarelada, fruto de tamanho considerado médio e peso médio de 265,8 g. As principais características diferenciais desse tipo de bacuri são: a espessura da casca (0,75cm), o rendimento porcentual de polpa (27,7%) e o número de segmentos partenocárpicos (2,8 unidades/fruto). A polpa do bacuri CPATU 207-3 apresentou boas características físico-químicas, com 84,35% de umidade, 15,65% de sólidos totais, teor de sólidos solúveis totais de 14,53ºBrix, pH 3,34, acidez total titulável de 1,24% e relação ºBrix/acidez total titulável igual a 11,4. As características físicas e físico-químicas desse tipo de bacuri permitem sua utilização tanto para consumo na forma de fruta fresca como na forma industrializada. Nesse último caso, é particularmente indicado para fabricação de compota, em decorrência do elevado número de segmentos partenocárpicos que apresenta.
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Avaliou-se o efeito de três níveis de adubação potássica nas características físicas e químicas dos frutos de nove genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sins. var. flavicarpa Deg.). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 9 x 3, sendo nove genótipos de maracujazeiro e três níveis de adubação potássica (0; 640; 1280 kg de K2O ha-1.ano-1), totalizando 27 tratamentos, com quatro repetições. Verificou-se maior influência do potássio sobre as características físicas do maracujá-azedo. O rendimento total foi linear com a aplicação de potássio. Houve efeito quadrático das doses de potássio sobre o comprimento do fruto, na relação comprimento/diâmetro, na espessura de casca e no número médio de sementes por fruto.
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Frutos de Campomanesia phaea (Myrtaceae) são muito procurados pela população rural para preparo de sucos, sorvetes e bebidas alcoólicas. Para avaliar as características físicas, o potencial nutricional e o seu aproveitamento na indústria de alimentos, frutos nos seus diversos estádios de amadurecimento foram coletados em abril de 2003 no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Caraguatatuba-SP. Os dados do diâmetro longitudinal (DL) e transversal (DT) e a relação entre eles mostram que os frutos têm forma levemente achatada (DL/DT < 1); a polpa mostrou-se suculenta, com sabor acre e odor cítrico, com alto teor de umidade (88,80%) e pH igual a 2,91. Foram detectados elevados teores de fibras alimentares (4,00%), quando comparado a outras espécies popularmente conhecidas, da mesma família botânica. Foram obtidos valores baixos de proteína (0,44%), carboidratos totais (5,00%), lipídios (1,53%) e valores razoáveis de ácido ascórbico (33,37 mg 100 g-1). Entre os elementos inorgânicos determinados (13), destacaram-se: sódio (171,50 mg kg-1), potássio (622,65 mg kg-1), fósforo (123,69 mg kg-1), magnésio (42,08 mg kg-1) e cálcio (61,26 mg kg-1). Embora a composição química dos frutos mostrou ser semelhante à de outras espécies da família Myrtacease, o consumo in natura deste fruto é prejudicado pelo baixo teor de carboidratos e elevada acidez.
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O objetivo deste trabalho foi realizar monitoramento químico de seis substratos utilizados na produção de mudas de cacaueiros. Os substratos receberam 10 volumes (100mL, cada) de água destilada, e no lixiviado coletado foram determinados o pH, a condutividade elétrica (CE) e os teores de sódio (Na) e potássio (K) em solução. Os valores de pH variaram de 5,0 a 8,0 em Plantmax® e composto do tegumento da amêndoa do cacau (CTAC), respectivamente. Verificou-se que, a partir do primeiro volume lixiviado, a CE de todos os substratos foi reduzida. Foram encontradas correlações positivas para a CE em relação ao K e Na da fibra de coco (FC) (r=0,83 e 0,72 P<0,05) e CTAC (r=0,98 e 0,99 P<0,05). Os resultados indicam que a FC e o CTAC deveriam ser usados após pré-lavagens. Verificou-se que, embora a FC apresente na primeira lixiviação valor de CE superior aos demais substratos, o valor ideal da 2,0 dSm-1 é alcançado na segunda lixiviação. Os teores de K e Na são um indicativo do valor da CE em FC e CTAC.
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Este experimento teve como objetivo avaliar as transformações pós-colheita em pitangas colhidas nos estádios de maturação vermelho-alaranjado (VA) e vermelho predominante (VP) e mantidas sob atmosfera modificada (AM) por filme de cloreto de polivinila (PVC), a 10 ± 0,5 ºC, 14 ± 0,5ºC e (90 ± 1%UR) e a temperatura ambiente (23 ± 2°C e 85 ± 2%UR). O uso de AM associada à refrigeração permitiu manutenção dos sólidos solúveis, acidez titulável, dos açúcares solúveis totais e vitamina C, e também resultou em menor taxa de aumento nos carotenóides totais para frutos do estádio de maturação VA mantido a 10 e 14ºC. Em conjunto, pitangas colhidas no estádio vermelho-alaranjado foram as que apresentaram melhor manutenção das características intrínsecas durante oito dias de armazenamento sob atmosfera modificada a 10ºC.
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O valor de comercialização do pêssego é reflexo da demanda e de sua apreciação pelo consumidor. A compreensão da diferença de valor entre os frutos das diferentes cultivares e da sua relação com as características que determinam o gosto do fruto, torna possível o estabelecimento de uma estratégia de comercialização visando ao aumento no consumo e na receita do produtor, além de dar subsídios aos programas de melhoramento genético. Neste trabalho, foram avaliadas as características de gosto de duas cultivares, 'Douradão' e 'Tropic Beauty', e de duas séries de cultivares, 'Aurora' e 'Dourado', que são as cultivares de pêssego mais produzidas no município de Paranapanema, maior produtor do Estado de São Paulo. Trabalhou-se com os valores de comercialização do leilão reverso, ou veiling, da Cooperativa Agroindustrial Holambra, no período de maior oferta do produto, entre 15 de outubro a 15 de novembro de 2004. A caracterização do gosto dos frutos foi feita através da determinação dos conteúdos de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), e da relação SS/AT dos frutos comercializados no Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP. As médias dos conteúdos de sólidos solúveis (SS) não se mostraram significativamente diferentes. A acidez titulável (AT) e a relação SS/AT apresentaram valores médios significativamente diferentes. A cultivar 'Douradão' apresentou a maior relação SS/AT, seguida das séries varietais 'Dourado' e 'Aurora' e da cultivar Tropic Beauty. As diferenças na relação SS/AT não determinaram diferenças significativas no valor dos frutos do mesmo calibre, nos quatro materiais estudados. O valor de comercialização dos produtos mostrou-se significativamente afetado pelos calibres.
Resumo:
O presente trabalho objetivou caracterizar o crescimento dos frutos de mangueira (Mangifera indica L.), cv. Tommy Atkins, da antese até a colheita comercial, visando à definição do ponto de colheita ideal baseado em determinações físicas e físico-químicas. Os frutos foram colhidos aos 35; 49; 63; 70; 77; 84; 98 e 112 dias após a antese (DAA), sendo feitas as seguintes determinações: diâmetro longitudinal, diâmetro ventral, diâmetro transversal, produto dos diâmetros, massa fresca, massa seca, massa e teor de água, escala de Blush para coloração da casca e sólidos solúveis. O trabalho indicou que as mangas atingiram a maturidade aos 98 DAA e que a massa seca, dentre os estudados, é o melhor indicador do estádio de desenvolvimento dos frutos.
Resumo:
Após a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.
Resumo:
De forma geral a aplicação de resíduos vegetais ao solo tem efeitos benéficos sobre os nutrientes do solo, sob as suas condições físicas, sob a atividade biológica e sobre a performance das culturas. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar, durante um ciclo produtivo, o efeito da cobertura de bagaço de cana, casca de café e palha de Buffel (Cenchrus ciliaris, L.), quanto ao seu efeito sobre características físicas e químicas do fruto da pinheira (Annona squamosa L.). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, constando de cinco repetições, contendo duas plantas por parcela. Foram analisados: massa do fruto, massa da casca, massa das sementes e o número de sementes por fruto, o teor de sólidos solúveis e o pH da polpa. De modo geral, a presença da cobertura morta proporcionou incremento de massa aos frutos, o que promove aumento de receita, uma vez que, quanto maior for o fruto, melhor será seu preço. Não ocorreu aumento do pH da polpa, e o tratamento com casca de café proporcionou o maior teor de sólidos solúveis totais. Quanto às demais características, não foram encontradas diferenças.
Resumo:
A Opuntia ficus-indica tem-se destacado como principal produtora de frutos e forragens, motivo pelo qual tem sido bastante pesquisada. Além desta espécie, no semi-árido do Nordeste é encontrada a Tacinga inamoena, planta nativa, cujo fruto, embora também utilizado pelo agricultor como alternativa alimentar, não foi objeto de nenhuma pesquisa até o momento, justificando este trabalho para avaliar seu potencial nutricional e industrial, por meio das características organolépticas, químicas e físicas, conteúdo nutricional e composição mineral. O quipá apresenta características organolépticas similares às de frutos de mesmo gênero, com rendimento da porção comestível, polpa e pericarpo carnoso de 62,87% do peso total do fruto. No que diz respeito à composição química, a polpa difere significativamente do pericarpo carnoso, com superioridade deste último, que apresenta maior teor de minerais, destacando-se dentre estes o cálcio, o magnésio e o potássio que apresentaram valores de 587,04mg, 257,02mg e 318,01mg, respectivamente. Os resultados evidenciam que o quipá é adequado para consumo in natura e apresenta potencial para aproveitamento industrial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar mudanças fisiológicas e químicas em bananas 'Nanica' e 'Pacovan' tratadas com elevadas doses de carbureto de cálcio (CaC2), para geração de acetileno. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação II (verdes com leves traços amarelos). As pencas foram acondicionadas em caixas de madeira (50 x 50 x 40 cm), revestidas internamente com papel alumínio, hermeticamente fechadas e tratadas com quatro doses de CaC2 (0; 15; 30 e 45 g.m-3) e (0; 7; 15 e 30 g.m-3) para 'Nanica' e 'Pacovan', respectivamente. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 6 (4 doses e 6 períodos de avaliação), com três repetições. As características avaliadas foram: atividade respiratória, conteúdos de amido, açúcares redutores (AR) e clorofila total, e evolução da coloração do fruto (escala de 1-7). O acetileno liberado do CaC2 resultou em aumento da taxa respiratória, degradação do amido e elevação dos teores de AR, degradação da clorofila e intensificação da coloração amarela, uniformizando o amadurecimento, sobretudo para a cultivar Pacovan.
Resumo:
O presente trabalho buscou conhecer a variação das características físicas e químicas do abacaxi comercializado no Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP), da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), no período de setembro de 2005 a março de 2006. As avaliações foram realizadas na CEAGESP e nos laboratórios do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Foram realizadas coletas em intervalos de duas semanas, em três atacadistas, com as amostras recolhidas de forma aleatória, padronizadas em frutos tipo 10 (caixa contendo 10 frutos), compostas de dez frutos por atacadista/origem. As amostras foram coletadas nos lotes oferecidos para comercialização pelos atacadistas. Foram avaliadas as seguintes características físicas e químicas: peso do fruto inteiro, peso da coroa, avaliação visual da coloração da casca, densidade, coloração da polpa, pH, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), além da relação SS/AT. Para a análise estatística, foi utilizado o Programa SAS. Pelos resultados, observou-se que, dentre as regiões produtoras de abacaxi, destacaram-se, com relação à regularidade de oferta para os três atacadistas, os pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne'), Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). As diferentes regiões produtoras de abacaxi 'Pérola' apresentaram uma grande variação em relação ao peso médio dos frutos comercializados, indicando diferenças na tecnologia de produção adotada. Dentre as regiões produtoras de abacaxi, houve variação estatística no teor de sólidos solúveis ao longo do período analisado nos pólos de Canápolis ('Smooth Cayenne') e Itaberaba, Sapé e Miracema do Tocantins ('Pérola'). Dentre os parâmetros químicos analisados, a determinação do teor de sólidos solúveis por amostragem com uso do refratômetro manual, associado à maturação aparente (cor da casca), pode representar um avanço significativo na indicação da qualidade dos frutos comercializados, o que permite concluir ser desnecessário o uso de etefon na fase de pré-colheita.
Resumo:
A umbu-cajazeira (Spondias sp.) é uma frutífera que ocorre de forma esparsa em todos os Estados brasileiros localizados na região semi-árida nordestina, normalmente em áreas submetidas a movimentos antrópicos, sendo seus frutos consumidos tanto ao natural como na forma de sucos e polpa. O potencial produtivo dessa espécie ainda é desconhecido, desde quando não se conhece a variabilidade existente principalmente no que diz respeito às características do fruto. O trabalho objetivou estudar essa variabilidade em três populações no Estado da Bahia, sendo possível verificar, mediante a análise de variáveis morfométricas, físicas e químicas do fruto, utilizando análise de agrupamento, a existência de uma considerável diversidade genética entre indivíduos nas áreas amostradas. Dentre eles, destacaram-se o acesso Vavazinho, com potencial para o consumo ao natural, e o acesso Campo Grande-5, adequado ao processamento de polpa.