940 resultados para Mitos
Resumo:
O distrito de Bragança para lá de diversas qualidades tanto a nível gastronómico, paisagístico e cultural possui também um grande caráter histórico, nomeadamente recheado de lendas e mitos relacionadas com as fontes. Estas histórias mostram, igualmente, que no passado a crença em presságios era algo permanente, principalmente quando havia algo de mau a acontecer a sociedade tentava encontrar a sua salvação com algo visível, como a água.
Resumo:
A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade.A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa dessas mulheres definiu um espaço: do poder sagrado e místico que corroborava com suas necessidades e definiam sua teologia.(AU)
Resumo:
Fil: Hoyos, Mabel. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Fil: Hoyos, Mabel. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Fil: Hoyos, Mabel. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Llamamos mitos de alteridad a las creencias y el imaginario tradicionales que un pueblo proyecta en su visión etnocéntrica sobre otros pueblos. Siguiendo la propuesta de Roger Bartra, examinamos una serie de crónicas novohispanas para demostrar que los mitos de alteridad de origen europeo referentes al salvaje influyeron en las descripciones que nos han legado sobre los pueblos indígenas mesoamericanos conocidos como chichimecas. Apuntamos finalmente algunas reflexiones sobre el uso y alcance de dichos mitos de alteridad en relación con la expansión europea por América, y sobre la necesidad metodológica de someter a crítica bajo este prisma la información que nos ofrecen las fuentes disponibles, producidas, después de todo, en pleno proceso de aculturación colonial.