813 resultados para Medical care.


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Este trabalho teve como objetivo refletir sobre o protocolo médico dispensado à intersexualidade. Os nascimentos de bebês intersex vêm sendo entendidos como urgências biológicas e sociais, naturalizando-se uma necessidade cirúrgica durante a infância. As operações pretendem fixar anatomicamente o padrão masculino ou feminino hegemônico para que não haja equívocos na atribuição de sexo/gênero. No entanto, este tipo de solução não é consensual fora do campo biomédico e em diferentes esferas sociais, acadêmicas, ativistas e operadores da justiça, levantam-se questões no que concerne às normalizações em genitálias de crianças e adolescentes intersexuais. Partindo das divergências a respeito dos procedimentos precoces, esta pesquisa pretendeu compreender os argumentos, biológicos e sociais, acionados para sustentar a prática cirúrgica normalizadora de genitais considerados fora do padrão standart masculino ou feminino. Para tal, foram realizadas entrevistas com nove profissionais de saúde que prestam assistência a pessoas intersexuais e suas famílias na cidade do Rio de Janeiro. Como estratégia complementar, foi feito um levantamento bibliográfico na literatura especializada brasileira acerca de estudos longitudinais sobre os resultados cirúrgicos. A partir deste material, buscou-se refletir sobre as concepções de gênero e sexualidade que orientam o tratamento e sobre como tais concepções se articulam às definições de saúde oferecidas por esses profissionais para justificar os procedimentos corretivos. A análise permitiu refletir acerca da prática médica local, demonstrando que a atenção oferecida a estas pessoas se articula a uma vulnerabilidade social a partir de outros marcadores (classe, origem regional). Além disso, a promessa de restauração da normalidade via intervenção cirúrgica não se reflete nos estudos longitudinais que, além de escassos, trazem indicadores inconsistentes e imprecisos.

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Hidatidose policística é uma zoonose negligenciada causada pela larva do cestóide, Echinococcus vogeli, em habitantes de florestas úmidas da região neotropical. Caçar e alimentar cães com vísceras da caça são hábitos relatados nos indivíduos suspeitos ou com esta parasitose comprovada. O diagnóstico é baseado em dados clínicos, resultado de análise de imagens e detecção de anticorpos pelo teste de Immunoblot o que tem sido descrito para pacientes com a forma crônica da doença. Apenas nesta fase, os pacientes procuram por assistência médica. Este trabalho tem como objetivo avaliar a reatividade sorológica para hidatidose policística, caracterizar os aspectos epidemiológicos e avaliar a presença de enteroparasitoses nos indivíduos moradores de duas regiões de floresta em Sena Madureira (Acre). Os indivíduos concordaram em participar após apreciação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Por meio de questionário foram obtidas informações sobre identificação, endereço, sexo, idade e hábitos de caça. Foram coletadas amostras de sangue em 125 habitantes da unidade de conservação (Floresta Estadual do Antimary) e outra unidade de não conservação ambiental em Sena Madureira, onde foram obtidas 207 amostras de sangue. Os soros foram processados pelo teste de Immunoblot para a pesquisa de IgG, nas diluições 1:100 e 1:10, no Serviço de Referência Nacional em Hidatidose-IOC-Fiocruz. Na Unidade de conservação, 39,2% dos indivíduos apresentaram sorologia positiva e 17,4% na outra área. Demonstrou-se que existe diferença significativa entre as áreas, embora a correlação seja baixa. A maioria dos indivíduos reativos em ambas as áreas apresentou as bandas de 40kDA e 28kDa. Nas duas áreas de estudo não houve diferença significativa na reatividade em relação a faixa etária. O hábito de caçar entre os reativos foi de 100% dos indivíduos praticantes da caça na Unidade de conservação e na Unidade de não conservação foi de 88,9% dos indivíduos. A presença de um a três cães foi predominante nas duas áreas. A prática da caça e a presença de cães não teve associação significativa com a reatividade sorológica em ambas as áreas. A ocupação dos indivíduos reativos nas duas regiões foi predominantemente agricultores e estudantes. Em relação ao exame parasitológico não foi encontrado nenhum parasito nos indivíduos reativos que pudesse ter reação cruzada no teste imunológico. Conclui-se que existe diferença de reatividade entre as áreas, sendo que a Unidade de conservação tem maior número de indivíduos reativos. Não foi verificada associação entre a reatividade, o gênero, a faixa etária, prática de caça e presença de cães. Os indivíduos reativos também possuíam enteroparasitoses, porém estas não estão relacionadas com a possível reação cruzada no teste de Immunoblot. A presença das bandas de 40kDa e 28kDa no teste de Immunoblot podem ser uma característica do perfil sorológico de indivíduos de área endêmica que já entraram em contato com o parasito.

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O presente estudo tem como objeto o presenteísmo em trabalhadores de enfermagem e as repercussões para a saúde do trabalhador e para a organização do trabalho. Considerando a natureza do objeto e as questões norteadoras, elaboraram-se os seguintes objetivos: Identificar a visão dos trabalhadores de enfermagem de um hospital geral sobre o presenteísmo na enfermagem; descrever os fatores que contribuem para o presenteísmo em trabalhadores de enfermagem de um hospital geral; e analisar as repercussões do presenteísmo para a saúde do trabalhador de enfermagem e para o processo de trabalho hospitalar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e protocolado com o número 419.673. Optou-se pelo método qualitativo do tipo exploratório e descritivo. O campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 39 trabalhadores de enfermagem (vinte e cinco técnicos de enfermagem e quatorze enfermeiros) lotados nas unidades de internação clínica. Na coleta dos dados, trabalhou-se com a técnica de entrevista do tipo semiestruturada mediante um roteiro, sendo os dados obtidos no mês de dezembro de 2013. Na caracterização dos entrevistados, utilizou-se um instrumento autoaplicado. No tratamento dos depoimentos recorreu-se à análise de conteúdo do tipo temática, que apontou os seguintes resultados: os participantes do estudo identificaram o presenteísmo no ambiente laboral, pelo fato de terem vários trabalhadores que comparecem ao serviço com problemas de saúde crônicos e agudos, que afetam a dinâmica e a qualidade do serviço ofertado. Diante desta realidade laboral, os trabalhadores se posicionam no sentido de manter a coesão grupal e acolher o trabalhador. No entanto, existe insatisfação por parte do grupo por se sentir sobrecarregado diante das demandas dos pacientes e demais atividades, sendo a qualidade do serviço afetada. Sobre os fatores que contribuem para o presenteísmo, identificou-se a precarização da força de trabalho, o comprometimento profissional com a instituição e os aspectos psicossociais; ou seja, fatores externos ao trabalho. Quanto às repercussões do presenteísmo para a saúde do trabalhador e o processo de trabalho, evidenciou-se que o presenteísmo é um fator que piora o estado de saúde do trabalhador, com necessidade de afastamento temporário do posto de trabalho e procura por atendimento médico durante o expediente. Como não há substituição de pessoal, a equipe tem de se reorganizar para atender as demandas de cunho técnico e assistencial, gerando conflitos no grupo. Conclui-se que, na visão dos trabalhadores o presenteísmo além de contribuir para a piora do estado de saúde do trabalhador, afeta negativamente o relacionamento interpessoal e a qualidade do serviço ofertado. Há necessidade de se diagnosticar e monitorar as condições de saúde dos trabalhadores por parte do Serviço de Saúde Ocupacional, através de exames admissionais e periódicos, de modo que sejam garantidos tratamento e acompanhamento adequados ao estado de saúde. Ratifica-se a relevância de condições de trabalho adequadas e que não exponham ainda mais os trabalhadores aos riscos presentes no ambiente laboral. Recomenda-se a continuidade de estudos sobre o presenteísmo tendo em vista o atual modelo neoliberal e o processo de precarização da força de trabalho no setor saúde.

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O presente estudo tem como objetivos identificar as representações sociais do cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids para enfermeiros e médicos, descrevendo-as através das abordagens estrutural e processual; comparar as representações de enfermeiros e médicos; e analisar o cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids a partir das representações construídas por esses profissionais. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, orientado pela Teoria das Representações Sociais. Os participantes do estudo foram, numa primeira etapa, 81 profissionais, sendo 54 médicos e 27 enfermeiros que trabalham em instituições públicas com atuação voltada à testagem e ao atendimento à pessoa que vive com HIV/aids, onde responderam ao questionário sócio-profissional e de evocações livres. Na segunda etapa, conforme conveniência, participaram da entrevista semi-estruturada, 20 enfermeiros e 18 médicos. Para a análise dos dados utilizamos a técnica do quadro de quatro casas com a utilização do software EVOC 2005 e a análise lexical pelo software Alceste 4.0. Quanto à estrutura representacional geral, destaca-se no Núcleo Central os termos acolhimento, adesão-tratamento, futuro e informação, que refletem a estruturação do processo assistencial da prática do cuidado no seio do programa. Na zona de contraste foram identificados atenção, cuidado e educação-saúde, que reforçam o Núcleo Central. Destaca-se, ainda, o léxico cuidado trazendo a dimensão imagética da representação. Na análise realizada pelo Alceste foram definidas cinco classes: estrutura e dinâmica de atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids; o processo de transmissão e de prevenção do HIV/aids: entre vítimas, culpados e profissionais; memórias e história da epidemia de HIV/aids contada por profissionais; o cuidado no contexto da equipe multidisciplinar: composição, desafios e conceitos; o programa nacional DST/Aids e sua implementação nas unidades de saúde: avaliação, memória e capacitação. Realizamos ainda, a análise cruzada dos termos cuidado de enfermagem e cuidado médico. Ao final do estudo, consideramos que a representação do cuidado em saúde para este grupo de profissionais mostrou-se positiva apesar das dificuldades encontradas em seu cotidiano laboral. A representação do cuidado em saúde à pessoa vivendo com HIV/aids para médicos e enfermeiros apoia-se no programa DST/Aids e no conhecimento científico que embasa cada profissão. Os profissionais valorizam o trabalho multidisciplinar e procuram tratar o cliente de forma respeitosa, incentivando a adesão ao tratamento através de informação e do apoio psicológico.

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Os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas três décadas na área da saúde têm garantido a sobrevivência de crianças nascidas extremamente prematuras ou asfíxicas, o que acabou gerando as chamadas crianças com necessidades especiais de saúde, dentre elas, as portadoras de encefalopatia hipóxico-isquêmica. A encefalopatia acomete as crianças em graus variados requerendo cuidados específicos, o que implica na inclusão de suas famílias nas ações de cuidados a criança quando no domicílio. Objeto de estudo: o cuidado prestado pela família à criança portadora de encefalopatia hipóxico-isquêmica no contexto domiciliar. Objetivos: descrever as demandas de cuidados da criança portadora de encefalopatia no domicílio, identificar as práticas de cuidados desenvolvidas pelos familiares cuidadores junto a essas crianças e discutir os desafios determinados por esses cuidados para os familiares cuidadores de criança com encefalopatia no domicílio. Metodologia: pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir do método criativo sensível, utilizando a dinâmica corpo-saber no domicílio de cinco grupos de familiares cuidadores, totalizando doze familiares. O período de geração dos dados ocorreu de fevereiro a abril de 2014. Os dados foram analisados a partir da análise de discurso, em sua corrente francesa, e interpretados à luz da concepção freiriana, com destaque para os conceitos de crítica reflexiva, processo de conscientização e educação dialógica e o cuidado centrado na família. Resultados: as práticas de cuidados dos familiares apontaram modificações nos cuidados habituais de alimentação, higiene, desenvolvimento e medicamentoso. Na prática da alimentação, os familiares expressaram suas condutas frente à alimentação por via oral ou por gastrostomia e suas crenças e atitudes frente a essas práticas alimentares. Quanto à higiene, revelaram a necessidade de adaptações na prática habitual do banho. No que se refere aos cuidados voltados ao desenvolvimento, apontaram o lazer e as brincadeiras como elementos adjuvantes ao favorecimento do desenvolvimento infantil. O cuidado medicamentoso emergiu como parte do universo das famílias, apontando a necessidade dos profissionais de saúde, em especial, os da enfermagem, incluírem esta temática em suas pautas de orientações. Quanto aos desafios vividos pelos familiares, esses estiveram relacionados ao medo e a inexperiência no cuidar da criança, ao enfrentamento e a aceitação da necessidade especial de saúde, a necessidade de uma rede de solidariedade cooperando nas dificuldades econômicas e ao atendimento em saúde por diferentes profissionais e especialidades. Conclusão: as múltiplas dimensões de cuidados apresentadas pelas crianças com necessidades especiais de saúde apontam para o profissional de enfermagem a necessidade de desenvolver seu papel educador junto aos familiares pautado na dialogicidade e horizontalidade facilitando, assim, a relação com os estes, em benefício da criança e promovendo a aproximação profissional/família, O estudo assinala a necessidade de dos profissionais de saúde, em especial, o enfermeiro, perceberem a família como um elemento chave no processo de cuidar da criança com necessidades especiais de saúde quando no domicílio.

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As queimaduras são eventos comuns e recorrentes no dia a dia dos atendimentos médicos. Há uma constante busca para entender a sua fisiopatologia, no intuito de minimizar seus resultados devastadores. Plasma rico em plaquetas (PRP) é um concentrado de plaquetas com capacidade de liberação local de múltiplos fatores de crescimento (FC) que aceleram a cicatrização. Este estudo consiste em dois experimentos: o primeiro visa validar um modelo experimental para a criação de queimaduras de tamanho e profundidade padronizados e, o segundo, avalia o uso de PRP em queimaduras. Para o desenvolvimento de queimaduras na validação do modelo experimental, foi idealizado um equipamento que permitisse o controle preciso da temperatura, além da utilização em conjunto de uma técnica inovadora de fixação que garante pressão constante no momento das queimaduras. Para o primeiro experimento, foram utilizados 12 ratos, por grupo, submetidos a queimaduras de 60 oC, 70 oC ou 80 oC por dez segundos, com um equipamento que desenvolvemos. Metade dos animais de cada grupo foi morta no terceiro dia e suas feridas foram analisadas por histologia, e, na outra metade, a ferida foi mensurada e acompanhada até o seu fechamento. No uso de PRP em queimaduras, foram avaliadas queimaduras de segundo grau (SG), segundo grau com diabetes mellitus induzido (SGD) e queimaduras de terceiro grau (TG). Noventa animais foram distribuídos em três grupos (SG, SGD e TG), onde, em cada um, dez animais foram tratados, dez serviram de controle e dez foram utilizados para o preparo do PRP. As áreas das feridas foram acompanhadas até o vigésimo primeiro dia, quando os animais foram mortos e biópsias de pele foram realizadas. Os resultados da validação do modelo mostram que as queimaduras produzidas com 60 oC foram de SG superficial (28% da derme envolvida); com 70 oC foram de SG profundo (72% da derme envolvida); e com 80 oC foram de TG (100% da derme envolvida). Em relação ao uso de PRP em queimaduras, observou-se que nos grupos tratados SG e SGD houve aceleração do fechamento da ferida e redução no número de células CD31, CD163, CD68, MPO e TGF-β positivas, e aumento do número de células MMP2 positivas. A neoepiderme foi mais fina nos controles dos grupos SG e SGD, e o tecido de granulação foi reduzido nos controles SGD e TG. O modelo utilizado é seguro e confiável para produzir queimaduras regulares e uniformes, de diâmetros variados, pela capacidade do controle fino da temperatura e pelo posicionamento do animal, e reprodutíveis. PRP parece acelerar a cicatrização de queimaduras de SG e SGD, mas não de TG.

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Esse trabalho propõe uma reflexão sobre a relação entre a organização da estrutura hospitalar baseada em sua divisão por enfermarias de especialidades e a perpetuação da lógica fragmentadora própria da Biomedicina, racionalidade médica hegemônica ocidental. O campo estudado foi o Hospital Universitário Pedro Ernesto. Através de entrevistas semiestruturadas com médicos clínicos, especialistas e profissionais responsáveis pela regulação de vagas desse hospital é discutida a existência de dois discursos diferentes: o discurso clínico e o discurso especialista. A partir da análise dessas entrevistas, foi apontada e debatida a profunda relação entre esses discursos, a estrutura hospitalar e a assistência médica oferecida aos pacientes. A análise realizada evidencia que embora os dois discursos estejam absolutamente inseridos no paradigma biomédico, a clínica médica se identifica e é identificada como responsável pelo paciente como um todo, enquanto as especialidades são reconhecidas como responsáveis apenas por uma determinada parte. Essa diferença apresentou influência tanto na forma de cuidar do paciente, como na função de cada serviço dentro do hospital. As enfermarias de clínica se caracterizaram por serem setores consensualmente capazes de conduzir satisfatoriamente a maioria dos pacientes.Se por um lado a abrangência da clínica é motivo de orgulho para os clínicos, por outro, a falta de autonomia decorrente dessa característica determina um sentimento de depreciação por parte desses profissionais. Esse trabalho foi realizado sob perspectiva hermenêutica filosófica proposta por Hans-Georg Gadamer e com o auxílio dos conceitos de paradigma proposto por Thomas Kuhn e estilo de pensamento elaborado por Ludwik Fleck.

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Studies suggest that income replacement is low for many workers with serious occupational injuries and illnesses. This review discusses three areas that hold promise for raising benefits to workers while reducing workers' compensation costs to employers: improving safety, containing medical costs, and reducing litigation. In theory, workers' compensation increases the costs to employers of injuries and so provides incentives to improve safety. Yet, taken as a whole, research does not provide convincing evidence that workers' compensation reduces injury rates. Moreover, unlike safety and health regulation, workers' compensation focuses the attention of employers on individual workers. High costs may lead employers to discourage claims and litigate when claims are filed. Controlling medical costs can reduce workers' compensation costs. Most studies, however, have focused on costs and have not addressed the effectiveness of medical care or patient satisfaction. Research also has shown that workers' compensation systems can reduce the need for litigation. Without litigation, benefits can be delivered more quickly and at lower costs.

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Smoking is an expensive habit. Smoking households spend, on average, more than $US1000 annually on cigarettes. When a family member quits, in addition to the former smoker's improved long-term health, families benefit because savings from reduced cigarette expenditures can be allocated to other goods. For households in which some members continue to smoke, smoking expenditures crowd-out other purchases, which may affect other household members, as well as the smoker. We empirically analyse how expenditures on tobacco crowd-out consumption of other goods, estimating the patterns of substitution and complementarity between tobacco products and other categories of household expenditure. We use the Consumer Expenditure Survey data for the years 1995-2001, which we complement with regional price data and state cigarette prices. We estimate a consumer demand system that includes several main expenditure categories (cigarettes, food, alcohol, housing, apparel, transportation, medical care) and controls for socioeconomic variables and other sources of observable heterogeneity. Descriptive data indicate that, comparing smokers to nonsmokers, smokers spend less on housing. Results from the demand system indicate that as the price of cigarettes rises, households increase the quantity of food purchased, and, in some samples, reduce the quantity of apparel and housing purchased.

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Co-occurrence of HIV and substance abuse is associated with poor outcomes for HIV-related health and substance use. Integration of substance use and medical care holds promise for HIV patients, yet few integrated treatment models have been reported. Most of the reported models lack data on treatment outcomes in diverse settings. This study examined the substance use outcomes of an integrated treatment model for patients with both HIV and substance use at three different clinics. Sites differed by type and degree of integration, with one integrated academic medical center, one co-located academic medical center, and one co-located community health center. Participants (n=286) received integrated substance use and HIV treatment for 12 months and were interviewed at 6-month intervals. We used linear generalized estimating equation regression analysis to examine changes in Addiction Severity Index (ASI) alcohol and drug severity scores. To test whether our treatment was differentially effective across sites, we compared a full model including site by time point interaction terms to a reduced model including only site fixed effects. Alcohol severity scores decreased significantly at 6 and 12 months. Drug severity scores decreased significantly at 12 months. Once baseline severity variation was incorporated into the model, there was no evidence of variation in alcohol or drug score changes by site. Substance use outcomes did not differ by age, gender, income, or race. This integrated treatment model offers an option for treating diverse patients with HIV and substance use in a variety of clinic settings. Studies with control groups are needed to confirm these findings.

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OBJECTIVE: This study examines the degree to which a married individual's health habits and use of preventive medical care are influenced by his or her spouse's behaviors. STUDY DESIGN: Using longitudinal data on individuals and their spouses, we examine changes over time in the health habits of each person as a function of changes in his or her spouse's health habits. Specifically, we analyze changes in smoking, drinking, exercising, cholesterol screening, and obtaining a flu shot. DATA SOURCE: This study uses data from the Health and Retirement Study (HRS), a nationally representative sample of individuals born between 1931 and 1941 and their spouses. Beginning in 1992, 12,652 persons (age-eligible individuals as well as their spouses) from 7,702 households were surveyed about many aspects of their life, including health behaviors, use of preventive services, and disease diagnosis. SAMPLE: The analytic sample includes 6,072 individuals who are married at the time of the initial HRS survey and who remain married and in the sample at the time of the 1996 and 2000 waves. PRINCIPAL FINDINGS: We consistently find that when one spouse improves his or her behavior, the other spouse is likely to do so as well. This is found across all the behaviors analyzed, and persists despite controlling for many other factors. CONCLUSIONS: Simultaneous changes occur in a number of health behaviors. This conclusion has prescriptive implications for developing interventions, treatments, and policies to improve health habits and for evaluating the impact of such measures.

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© 2015 Elsevier Inc. All rights reserved.Background 12-lead ECG is a critical component of initial evaluation of cardiac ischemia, but has traditionally been limited to large, dedicated equipment in medical care environments. Smartphones provide a potential alternative platform for the extension of ECG to new care settings and to improve timeliness of care. Objective To gain experience with smartphone electrocardiography prior to designing a larger multicenter study evaluating standard 12-lead ECG compared to smartphone ECG. Methods 6 patients for whom the hospital STEMI protocol was activated were evaluated with traditional 12-lead ECG followed immediately by a smartphone ECG using right (VnR) and left (VnL) limb leads for precordial grounding. The AliveCor™ Heart Monitor was utilized for this study. All tracings were taken prior to catheterization or immediately after revascularization while still in the catheterization laboratory. Results The smartphone ECG had excellent correlation with the gold standard 12-lead ECG in all patients. Four out of six tracings were judged to meet STEMI criteria on both modalities as determined by three experienced cardiologists, and in the remaining two, consensus indicated a non-STEMI ECG diagnosis. No significant difference was noted between VnR and VnL. Conclusions Smartphone based electrocardiography is a promising, developing technology intended to increase availability and speed of electrocardiographic evaluation. This study confirmed the potential of a smartphone ECG for evaluation of acute ischemia and the feasibility of studying this technology further to define the diagnostic accuracy, limitations and appropriate use of this new technology.

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BACKGROUND: Anticoagulation can reduce quality of life, and different models of anticoagulation management might have different impacts on satisfaction with this component of medical care. Yet, to our knowledge, there are no scales measuring quality of life and satisfaction with anticoagulation that can be generalized across different models of anticoagulation management. We describe the development and preliminary validation of such an instrument - the Duke Anticoagulation Satisfaction Scale (DASS). METHODS: The DASS is a 25-item scale addressing the (a) negative impacts of anticoagulation (limitations, hassles and burdens); and (b) positive impacts of anticoagulation (confidence, reassurance, satisfaction). Each item has 7 possible responses. The DASS was administered to 262 patients currently receiving oral anticoagulation. Scales measuring generic quality of life, satisfaction with medical care, and tendency to provide socially desirable responses were also administered. Statistical analysis included assessment of item variability, internal consistency (Cronbach's alpha), scale structure (factor analysis), and correlations between the DASS and demographic variables, clinical characteristics, and scores on the above scales. A follow-up study of 105 additional patients assessed test-retest reliability. RESULTS: 220 subjects answered all items. Ceiling and floor effects were modest, and 25 of the 27 proposed items grouped into 2 factors (positive impacts, negative impacts, this latter factor being potentially subdivided into limitations versus hassles and burdens). Each factor had a high degree of internal consistency (Cronbach's alpha 0.78-0.91). The limitations and hassles factors consistently correlated with the SF-36 scales measuring generic quality of life, while the positive psychological impact scale correlated with age and time on anticoagulation. The intra-class correlation coefficient for test-retest reliability was 0.80. CONCLUSIONS: The DASS has demonstrated reasonable psychometric properties to date. Further validation is ongoing. To the degree that dissatisfaction with anticoagulation leads to decreased adherence, poorer INR control, and poor clinical outcomes, the DASS has the potential to help identify reasons for dissatisfaction (and positive satisfaction), and thus help to develop interventions to break this cycle. As an instrument designed to be applicable across multiple models of anticoagulation management, the DASS could be crucial in the scientific comparison between those models of care.

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Objectives: To determine the impact of the prospective payment system (PPS) for skilled nursing facilities on the pharmacologic treatment of depression.

Methods: We used a quasi-experimental study comparing the pharmacological treatment rates for depression in the pre-PPS period (1997) to the post-PPS period (2000) in 8149 residents with documented depression living in over 500 nursing facilities in Ohio. Logistic regression models adjusting for clustering effects of residents residing in homes using generalized estimating equations provided estimates of the PPS effect on use of any antidepressant and the use of selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs). We evaluated the extent to which the PPS effect was modified by organizational characteristics, including structural characteristics, resource characteristics, and staff resources available in the homes.

Results: Overall, there was no difference in the likelihood of any antidepressant [odds ratio (OR), 1.05; 95% confidence interval (CI), 0.93 to 1.18, resident-adjusted model] or an SSRI being used (OR, 0.98; 95% CI, 0.86 to 1.12, resident-adjusted model) after the introduction of PPS compared with 1997 when this reimbursement system was not in place (referent group). These trends did not appear to be modified substantially by organizational characteristics.

Conclusion: Although PPS did not appear to have influenced the treatment of depression in nursing homes, systems that provide checks and balances in relation to PPS are warranted.