474 resultados para Licopersicum esculentum


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A diversidade genética de vírus pertencentes ao gênero Begomovirus em tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) foi analisada em regiões produtoras do Centro-Oeste paulista. No período de janeiro de 2003 a fevereiro de 2004, cento e sessenta e seis amostras de tomate foram coletadas e a presença de begomovírus observada em 60% das amostras, por PCR, utilizando-se oligonucleotídeos universais para o gênero Begomovirus. O sequenciamento direto do produto de PCR de 16 dessas amostras indicou a possível presença do Tomato severe rugose virus (ToSRV), Sida mottle virus (SiMoV-[BR]) e da espécie tentativa Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV-[BR]). Em duas amostras foi detectada uma possível nova espécie de begomovírus. A presença do ToSRV e do SiMoV ainda não havia sido verificada em tomateiro no estado de São Paulo. Estes resultados indicam a existência de diversidade de espécies de begomovírus infectando o tomateiro nesta região, servindo como um alerta para melhoristas que trabalham na busca de fontes de resistência a esse importante grupo de patógenos.

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Três experimentos foram conduzidos utilizando-se o híbrido de tomateiro industrial H 7155N, em 2003 e 2004 visando adequar um sistema de previsão modificado para o uso de fungicidas no manejo da requeima causada por Phytophthora infestans. Os experimentos foram conduzidos num delineamento em blocos ao acaso com dez tratamentos e três repetições. Os fungicidas sistêmicos foram aplicados quando o valor de severidade da doença (VSD) alcançou oito, dez ou doze pontos. A alternância dos fungicidas sistêmicos com o metiram ocorreu na semana em que não foram alcançados os VSD´s. O tratamento calendário de pulverização para o controle da requeima consistiu da aplicação semanal de fungicidas após o aparecimento dos primeiros sintomas e aqueles definidos pelo sistema de previsão foram baseados nos VSD acumulados durante o experimento. A avaliação da requeima foi feita semanalmente com auxílio de uma escala descritiva de severidade e uma chave diagramática. A eficiência dos tratamentos foi comparada calculando-se a área abaixo da curva do progresso da doença, a taxa de progresso da doença (r) e produtividade de tomate. Os valores de r do melhor tratamento (dimetomorfe misturado com clorotalonil (VSD = 10) alternado com metiram variaram de 0,03 a 0,07, enquanto para o tratamento calendário semanal foi de 0,05 a 0,09 e para testemunha de 0,24 a 0,39. Dimetomorfe + clorotalonil (VSD = 10) alternado com metiram produziu em média 15,7 toneladas a mais de tomate, comparado ao tratamento calendário semanal de fungicidas. Dimetomorfe ou metalaxil-M misturado com clorotalonil (VSD = 10) baseado no sistema de previsão sem a alternância com metiram diferiu do calendário semanal baseado na severidade da doença e na produção de tomate. Os tratamentos piraclostrobina misturado com metiram (VSD = 8; VSD = 10) alternado com metiram; dimetomorfe misturado com mancozeb (VSD = 8; VSD = 10) alternado com metiram proporcionaram controle intermediário da requeima. O sistema de previsão baseado no uso de dimetomorfe misturado com clorotalonil alternado com metiram (VSD = 10) permitiu redução de uma aplicação da mistura dimetomorfe misturado com clorotalonil pulverização em dois dos três experimentos, comparados ao tratamento calendário semanal de aplicação de fungicidas, sem afetar a produção.

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O objetivo desse trabalho foi caracterizar os padrões temporal e espacial do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) em tomatais cultivados em condições de campo, no município de Sumaré, e de estufa plástica, na região de Elias Fausto, Estado de São Paulo. No ensaio de campo, plantado com a variedade Alambra, foram avaliadas 4.032 plantas, distribuídas em oito blocos. Em oito estufas plásticas, com plantios escalonados da variedade Ikram, foram avaliadas 6.016 plantas. As avaliações foram feitas com base nos sintomas característicos induzidos por esse vírus. A confirmação da identidade do vírus foi feita por meio da análise da seqüência de nucleotídeos de parte do DNA-A viral (genes AV1 e AC3). No ensaio em condições de campo, a incidência da doença evoluiu lentamente, desde um mínimo de 0,002 (proporção de plantas sintomáticas) até um máximo de 0,0497. Mesmo assim, foi possível constatar um efeito de borda, pois a incidência média de plantas doentes nos blocos situados nos bordos da área foi 2,1 vezes maior do que naqueles internos. O progresso da incidência da doença foi linear, o que indica que novas infecções foram devidas principalmente a um influxo constante de vetores virulíferos de fora para dentro da área avaliada. Nos plantios em estufas plásticas, os níveis finais de doença foram fortemente dependentes da época de plantio, com médias variando de 4,8% a 69,3%. A distribuição espacial de plantas sintomáticas nesses plantios foi fortemente agregada. Essa agregação provavelmente não se deve a infecções secundárias dentro das estufas plásticas, mas sim à concentração de plantas sintomáticas nos bordos das estufas, conseqüência da migração de vetores virulíferos a partir de áreas externas à estufa. Com base nesses resultados, sugere-se a eliminação de fontes de inóculo representadas por plantios mais velhos de tomateiro e por hospedeiras do vírus na vegetação espontânea como uma das principais medidas para o manejo da doença.

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Para avaliar o efeito de métodos de inocuação de Xanthomonas vesicatoria (Doidge) (9) em sementes de tomate sobre a qualidade da semente e transmissão da fitobactéria compararam-se os tratamentos: 1) inoculação a vácuo com suspensão de células de X. vesicatoria em STP (0,005M, pH 7,4 e NaCl 0,85%); 2) imersão por 24 horas em suspensão de células de X. vesicatoria em STP; 3) vácuo em solução STP; 4) imersão por 24 horas em STP; 5) imersão por 5 min. em álcool etílico e 6) semente original. As avaliações foram realizadas por testes de germinação e isolamentos em meio Nutriente Agar Modificado (NAM) aos 1, 15, 30 e 45 dias após aplicação dos tratamentos. Em seguida, avaliou-se o efeito da umidade (4% e 8%) e o armazenamento das sementes inoculadas e variações de umidade antes da realização dos testes sobre a sobrevivência e recuperação de X. vesicatoria. Os métodos de inoculação testados podem ser utilizados em trabalhos de rotina, porém, as sementes devem ser utilizadas até 30 dias após a inoculação a partir de quando ocorre uma redução acentuada na taxa de recuperação da fitobactéria. A umidade das sementes interfere na sobrevivência e na transmissão de X. vesicatoria pelas sementes de tomate.

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The capacity of two bacteria isolated from the tomato phylloplane to control late blight (Phytophthora infestans) was investigated in the field, and compared against the effectiveness of spraying with the fungicide chlorothalonil (1.5 g a.i. L-1) or water (control). A 55% reduction in late blight intensity was observed in the leaves of the middle of the plant and 62% in those of the upper leaves when using the antagonist UFV-STB 6 (Novosphingobium capsulatum) as compared to the control. Isolate UFV-IEA 6 (Bacillus cereus) was able to reduce disease intensity by 55%, but only in the upper leaves of the tomato plants. Treatment with isolate UFV-STB 6 also led to a significant reduction in the percentage of fruits with late blight symptoms. The results demonstrate the potential of these two bacteria in controlling this disease.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de folhas frescas de nim (Azadirachta indica) ao solo, sobre o complexo Fusarium x Meloidogyne em quiabeiro (Abelmoschus esculentum) em um experimento realizado em condições de casa de vegetação. Os tratamentos constaram da adição de 25g ou 50g de folhas trituradas/kg de solo previamente autoclavado e inoculado com M. incognita, Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, juntos e isoladamente, contidos em vasos com capacidade de 2 L. Solo sem folhas de nim serviu como testemunha. O experimento foi realizado seguindo um delineamento inteiramente casualizado com seis repetições, sendo cada repetição representada por um vaso com 5 plantas. As folhas foram incorporadas 30 dias antes do plantio e a avaliação deu-se 90 dias após o plantio, adotando-se a percentagem de plantas mortas como parâmetro para avaliar o efeito dos tratamentos. A incorporação de 50g de folhas frescas de nim foi eficiente para o controle de Meloidogyne e Fusarium isoladamente, bem como na interação desses patógenos. A incorporação de 25g de folhas de nim mostrou-se eficiente apenas para o controle de Meloidogyne isoladamente.

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Objetivando explorar alguns aspectos da epidemiologia da de orvalho e um período médio de 13 horas continuas de umidade mancha bacteriana do tomateiro, incitada por Xanthomonas spp., relativa e"90%. A população bacteriana epifítica oscilou nas 10 em Caçador/SC, um ensaio a campo foi conduzido com plantas semanas após o plantio, conforme as condições climáticas, no inoculadas antes do transplantio. A cada sete dias e durante 19 entanto após o inicio dos sintomas manteve-se estável. O semanas foi monitorada a população bacteriana epifítica, as progresso da doença foi representado pelo modelo logístico y = condições climáticas e a severidade na planta. Constatou-se que o 0.99964/(1+exp(10.35989-0.69762*x)) e devido a pratica de inicio da epidemia teve concomitância com início da maturação apenas 1 colheita semanal, a severidade em frutos foi alta, fisiológica dos frutos do primeiro cacho, sendo que 77 dias antes atingindo 30,22% com produtividade total de117,88 ton.ha-1. Este do início da colheita não houve sintomas nas folhas. Observou-se, estudo epidemiológico servirá de um indicativo para determinação que mesmo em condição de estiagem, houve acréscimo da doença do inicio da epidemia e será usado na validação de um sistema de devido ao constante molhamento foliar decorrente da formação previsão para a mancha bacteriana do tomateiro.

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O objetivo deste trabalho foi investigar se doenças foliares do tomateiro (Lycopersicon esculentum) podem ser afetadas pela indução de resistência proporcionada pela aplicação de Bacillus subtilis, no solo e nas folhas e aplicação via foliar de acibenzolar-S-metil. A fim de investigar o modo de ação envolvido no controle foi avaliada a atividade de peroxidases nas folhas do tomateiro tratado com os indutores biótico e abiótico. Para se avaliar a severidade das doenças foliares foi avaliado o número de folhas de tomate com algum sintoma de doença e determinado o percentual de folhas doentes em relação ao total de folhas por planta. O aumento significativo da concentração de peroxidases nas plantas tratadas com os indutores, assim como a ausência de controle das doenças no tratamento com pulverização direta de B. subtilis nas folhas, são evidências que sugerem que o mecanismo de controle das doenças em questão está relacionado à resistência induzida.

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No presente trabalho foram estudadas, em condições de câmara climatizada, a influência da temperatura (15, 20, 25 e 30ºC) e do molhamento foliar (6, 12, 24 e 48 horas) na severidade da mancha bacteriana do tomateiro incitada por Xanthomonas spp. A densidade relativa de lesões foi influenciada pela temperatura e pela duração do molhamento foliar (P<0,05). A doença foi mais severa na temperatura de 25ºC. Os dados foram submetidos à análise de regressão não linear. A função beta generalizada foi usada para ajuste dos dados de severidade e temperatura, enquanto uma função logística foi escolhida para representar o efeito do molhamento foliar na severidade da mancha bacteriana. A superfície de resposta obtida pelo produto das duas funções foi expressa por SE = 0,0001538 * (((x-8)2,4855647 * ((32-x)0,7091962)) * (0,64289/(1+21,26122 * exp(-0,12435*y))), onde SE, representa o valor da severidade estimada (0,1); x, a temperatura (ºC) e y, o molhamento foliar (horas). Este modelo deverá ser validado em condições de campo para aferir o seu emprego como um sistema de previsão da mancha bacteriana do tomateiro.

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O oídio, causado pelo fungo Oidium neolycopersici, é uma doença comum do tomateiro, sobretudo em condições de cultivo protegido. Para esclarecer a natureza da resistência a oídio avaliou-se o processo de infecção, através da histopatologia em diferentes genótipos de tomateiro: CNPH 416, CNPH 423, CNPH 1287 (Lycopersicon hirsutum), CNPH 0081 (L. esculentum var. cerasiforme), cv. Santa Cruz Kada e cv. Santa Clara (L. esculentum). Para isso, três discos foliares (da 3ª, 4ª e 5ª folha "verdadeira") de cada planta com 5 -7 folhas verdadeiras foram cortados e colocados em placas de Petri contendo ágar-água. Os discos foram inoculados a partir de micélio esporulante fresco desenvolvido em tomateiro suscetível e incubados a 19-22ºC, 4000 lx e fotoperíodo de 12 h. Os discos foram clareados em etanol aquecido e examinados microscopicamente 19 h, 8 e 9 dias após-inoculação para avaliar desenvolvimento de tubo germinativo, esporulação e severidade da doença, respectivamente. A germinação dos conídios sobre o tecido foliar não apresentou diferenças entre genótipos. A formação de hifa secundária, apressórios e haustórios por conídio germinado foram menores nos genótipos CNPH 1287 e 423, que também apresentaram menor esporulação e severidade da doença. Os genótipos de L. esculentum e L. esculentum var. cerasiforme apresentaram maior suscetibilidade ao oídio e CNPH 416 apresentou suscetibilidade intermediária. Assim, observou-se que a resistência a oídio de CNPH 1287 e 423 ficou evidenciada já desde as 19 horas após a inoculação, principalmente pela menor porcentagem de hifa secundária e número de apressórios e haustórios formados quando comparados com os genótipos suscetíveis.

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Foram validados dois sistemas de alerta na requeima do tomateiro, no município de Caçador-SC em dois ciclos de cultivo. No primeiro ciclo, os métodos de MacHardy modificado e Colpam 40®, este com valor de severidade acumulado da doença (VS) igual a 10, como alerta para a pulverização de fungicidas de contato e comparados ao sistema convencional de calendário no híbrido Carmen e na cultivar Santa Clara. Em relação ao convencional, a indicação de pulverizações pelos sistemas de alerta permitiu uma redução na aplicação de fungicidas de 33,3% e 48,1%, pelos métodos de MacHardy modificado e Colpam 40®, respectivamente. A produtividade foi maior no híbrido Carmen do que na cv. S. Clara, mas em cada um destes materiais não houve diferença entre os sistemas de alerta e o convencional. Na cv. Carmen não houve diferença no controle da requeima na comparação do sistema convencional com o Colpam 40®. No segundo ciclo, usou-se o híbrido Carmen e os sistemas de alerta McHardy e Colpam 40 ® este com VS igual a 8 e 10 comparando-os ao sistema convencional. Não houve diferença na produtividade entre os tratamentos. Em relação ao número de pulverizações houve redução de 42,8% e 60,7% para VS igual a 8 e 10, respectivamente, com o sistema de alerta do Colpam 40® e de 39,2% com o de McHardy. Na avaliação da requeima, não houve diferença entre os tratamentos, exceto para o maior VS de alerta monitorado segundo o Colpam 40® cuja intensidade da doença foi maior. Este trabalho demonstrou que o uso destes dois sistemas de alerta da requeima, MacHardy e Colpam 40, poderiam ser ferramentas úteis para os produtores de tomate na tomada de decisão da pulverização em tomate na região de Caçador, SC.

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A criação do Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em conjunto com a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), determinou a padronização das hortaliças e frutas comercializadas nos seguintes aspectos: grau de coloração, formato, calibres, defeitos e embalagens, um trabalho iniciado em setembro de 1997. O objetivo deste trabalho foi relacionar a classificação fornecida pelo Programa Brasileiro com a realizada pelos atacadistas no mercado da CEAGESP, verificando se as normas estabelecidas estão sendo cumpridas para os tomates cultivares Carmem e Débora (SAKATA SEED). Os resultados mostraram que, para o tomate cultivar Carmem, a partir da análise de teste de hipótese de proporção, as médias dos valores observados não se afastam muito das normas criadas pelo Programa para os tamanhos pequeno e médio. Porém, para o caso do tomate cultivar Débora, encontraram-se, a partir dos resultados, diferenças entre as classificações adotadas, percebendo que os tomates estavam desvalorizados, pois estavam sendo comercializados em padronização inferior às normas indicadas pelo Programa Brasileiro.

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As perdas na pós-colheita para tomate de mesa são altas, e esta pesquisa teve como objetivo quantificá-las, avaliando-se o efeito do manuseio e transporte na qualidade física dos frutos, cultivar Romana, nas etapas de colheita, pesagem e transporte para o galpão de beneficiamento. Tomates foram colhidos em caixas plásticas de colheita, transportados para um ponto de pesagem e, em seguida, enviados para um galpão de beneficiamento e classificação. Utilizaram-se como testemunha frutos retirados diretamente da planta. Os parâmetros observados foram: perda de peso e incidência de danos físicos originados em cada etapa, avaliando-se a aparência externa dos frutos após armazenamento por 21 dias. Observou-se aumento progressivo na perda de peso e incidência de danos físicos, bem como nas perdas pós-colheita após armazenamento. Comparando-se frutos avaliados na colheita e amostrados no galpão de beneficiamento, notou-se que o manuseio e o transporte foram responsáveis por aumento de 6,6% na incidência de danos físicos e 1,93% na perda de peso após armazenamento. As maiores percentagens de frutos descartados foram observadas durante o transporte em caixas plásticas, devido a danos físicos superficiais causados, principalmente, pela compressão de um fruto no outro.

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A etapa de limpeza no sistema de beneficiamento do tomate de mesa é essencial tanto para a aceitação do produto pelo consumidor, quanto para a conservação da qualidade do fruto. Entretanto, a etapa de lavagem nos atuais sistemas de limpeza utilizados em unidades de beneficiamento, demanda volume excessivo de água, trazendo sérias preocupações econômicas e ambientais. O objetivo deste trabalho foi contribuir com informações para otimizar o sistema de lavagem em equipamentos de beneficiamento de tomate de mesa. Para tanto, comparou-se o sistema convencional de limpeza, utilizado atualmente, e constituído de tubos de PVC com orifícios, com sistema redimensionado utilizando-se sprays comerciais. Foram determinadas as curvas características (vazão versus pressão) para ambos os sistemas e comparados os respectivos consumos de água. Os resultados comprovaram o consumo excessivo de água no sistema convencional, e que é possível reduzi-lo significativamente, permitindo o uso racional da água.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros que influenciam na colheita auxiliada e comparar a colheita tradicionalmente realizada para tomate de mesa em propriedades agrícolas, no Estado de São Paulo. Para tanto, foi desenvolvido um dispositivo de auxílio à colheita, de estrutura metálica, dotado de rodas e com assentos acoplados para um ou dois colhedores, avaliado em quatro modalidades de colheita: testemunha (colheita-padrão utilizada na Fazenda Santa Luzia, Brotas-SP), colhedor a pé com auxílio, colhedor sentado com auxílio e composição dos dois sistemas, com dois colhedores sentados e um a pé, em diferentes velocidades de deslocamento. Os resultados demonstraram que os tipos de colheita com auxílio mecânico se apresentaram mais eficientes do que a testemunha em relação à produtividade horária média por colhedor. O sistema de colheita auxiliada com três colhedores apresentou aumento de 290% na produtividade média horária por colhedor, para a faixa de 0,5 a 1,0 fruto por planta, seguido dos sistemas de colheita auxiliada com colhedor a pé, com aumento de aproximadamente 41%, e colheita auxiliada com colhedor sentado, com aumento de aproximadamente 35%. Esses resultados comprovam a importância do uso do dispositivo de auxílio mecânico.