910 resultados para Irinotecan : 5-fluorouracil : Carcinoma : Cólon humano
Resumo:
A prevalência da infecção por agentes virais, como o HTLV, o VHB e o CMV ainda é pouco conhecida na população de mulheres grávidas portadoras do HIV-1 na Região Norte do Brasil. Este trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalência das infecções pelo HTLV, CMV e VHB em grávidas portadoras do HIV-1 atendidas em um centro de referência do Pará e de Tocantins. Foram coletas amostras de sangue de 47 mulheres grávidas portadoras do HIV-1, procedentes de várias localidades do estado do Pará, no período de agosto de 2005 a janeiro de 2008 e de 18 mulheres grávidas portadoras do HIV-1 oriundas de várias localidades do estado de Tocantins no período de maio a outubro de 2007. As amostras foram submetidas a um ensaio enzimático do tipo ELISA para a detecção de anticorpos anti-HTLV, anti-VHB (anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs, HBsAg) e anti-CMV IgM/IgG. A análise sorológica revelou que nenhuma das amostras de soro de ambos os estados foi positiva para o anti-HTLV e anti-CMV IgM. Entretanto, todas as amostras de ambos os estados apresentaram anticorpos anti-CMV IgG. A prevalência da infecção pelo VHB em grávidas portadoras do HIV-1 do estado do Pará foi de 19,1% e em Tocantins essa prevalência foi de 27,8%. Apenas no Estado de Tocantins verificamos que houve apenas uma grávida (5,6%) co-infectada HIV-1/VHB. A prevalência da co-infecção HIV/HTLV é baixa nas populações examinadas, assim como a ocorrência da infecção aguda pelo CMV. Entretanto, verificou-se um grande número de mulheres de ambos os estados ainda suscetíveis à infecção pelo VHB, o que sugere que estas populações devam ser vacinadas contra o VHB.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neoplasias malignas da pele são os cênceres mais comuns da espécie humana. No entanto há tipos raros como o Carcinoma de células de Merkel (CCM), cuja incidência tem aumentado em todo mundo. O CCM possui curso agressivo, com freqüente envolvimento de nódulos linfáticos regionais e metástases à distância. Adicionalmente, afeta predominantemente idosos e imunocomprometidos, fato que levou-se a suspeita de uma possível etiologia infecciosa para essa neoplasia. Nesse foi-se isolado e descrito o MCPyV, um novo poliomavirus humano, diretamente de células tumorais do CCM. O objetivo do presente trabalho é dar continuidade à pesquisa desse novo vírus apresentando dados iniciais da pesquisa do MCPyV em número significativo de casos de CCM de pacientes brasileiros. Para tanto, foram analisadas 24 biópsias de CCM fixadas e incluídas em parafina, das quais foram extraído o material genômico e o produto submetido à PCR convencional com três pares de iniciadores descritos pela literatura (LT1, LT3 e VP1), com a finalidade de se detectar segmentos do vírus. No presente estudo o genoma viral foi detectado em 11/24 (45,8%) das amostras avaliadas, sendo que a positividade para cada par de iniciadores foi de 4/24 (16,7%) para LT1, 11/24 (45,8%) para LT3 e 4/24 (16.7%) para VP1. Essas freqüências são menores do que a relatada pela literatura e essa diferença pode ser devida a diferença nas amostras analisadas e nas técnicas empregadas. Outros estudos são necessários para comprovar a relação de causalidade, assim como desvendar o ciclo do MCPyV
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Câncer cervical é o segundo tipo mais comum em mulheres no mundo. Estudos apontam que a presença de certos tipos do HPV desempenha um papel central na formação do câncer. Apesar do grande sucesso da prevenção do câncer uterino com vacinas, o uso de produtos naturais para o tratamento de doenças é crescente e de grande importância econômica. Alcalóides guanidínicos isolados de Pterogyne nitens representam uma potencial fonte de novos tratamentos. O objetivo geral desse trabalho foi avaliar a atividade apoptótica induzida em células de carcinoma cervical infectadas (SiHa) e não infectadas pelo HPV (C33-A), tratadas com nitensidinas A e B, isoladas de folhas de Pterogyne nitens Tul. A citotoxicidade dos alcalóides foi avaliada utilizando o método de MTT. Para avaliar quantitativamente a apoptose e necrose celular, foi executado o ensaio de Anexina V por citometria de fluxo. Ambas as substâncias, nitensidinas A e B, apresentaram efeito citotóxico concentração-resposta em ambas as linhagens testadas (SiHa e C33A) e nos dois tempos de tratamento (24 horas e 48 horas). Não foi observada significância estatística quando comparados os perfis de ação citotóxica das duas substâncias em teste (nitensidinas A e B), em nenhuma das linhagens testadas (SiHa e C33A) e em nenhum dos dois tempos de tratamento (24 horas e 48 horas). Ambas as substâncias, nitensidina A e nitensidina B, apresentaram efeito indutor de apoptose precoce e, em menor número, de apoptose tardia/ necrose, em ambas as linhagens testadas (SiHa e C33A) e nos dois tempos de tratamento (24 horas e 48 horas)
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A infecção genital por Papilomavírus Humano (HPV) é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST), de origem viral, mais prevalente no mundo. As lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBG) e de alto grau (LIEAG), assim como carcinoma cervical invasor (CCI), estão associadas à presença do HPV. A resposta imune tem papel importante na infecção pelo HPV na cérvice uterina, sendo as citocinas importantes reguladoras da transcrição viral. Avaliar a concentração de IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, IFN-γ e TNF-α no soro de mulheres portadoras de LIEBG, LIEAG e CCI. Foram incluídas no estudo 40 mulheres com diagnóstico histopatológico de LIEBG (n=11), LIEAG (n=10), CCI (n=10) e 9 mulheres com suspeita de doença HPV induzida, mas sem alterações histopatológicas na biópsia do colo do útero (controle), atendidas no Ambulatório de Colposcopia da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) e no Ambulatório de Ginecologia Preventiva do Hospital Amaral Carvalho, Jaú, SP. O sangue periférico foi colhido por punção venosa e o soro armazenado até o processamento. A dosagem das citocinas no soro foi avaliada por ensaio imunoenzimático (ELISA). A pesquisa de HPV foi realizada empregando-se a técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). Os dados sócio-demográficos foram obtidos por entrevista no momento da consulta ginecológica. A mediana de idade das pacientes do grupo controle, LIEBG, LIEAG, e CCI foi de 38 (21-69), 32,5 (17-51), 39 (23-65) e 51,5 (29-72), respectivamente. Houve diferença estatisticamente significante de mediana de idade das pacientes do grupo CCI quando esta foi comparada com os demais grupos. Em relação às características das pacientes, 76% eram brancas, 68% relataram união estável, 31% concluíram o 2º grau, 42% eram fumantes, 37% das mulheres relataram 3 ou mais parceiros sexuais durante... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Introdução: Recentemente o papilomavírus humano (HPV) tem sido associado à carcinogênese oral. A metodologia empregada na detecção do vírus é uma das maiores causas observadas da grande variabilidade nas taxas de detecção do HPV. Objetivo: Este estudo comparou a sensibilidade de detecção do DNA do HPV em casos de carcinoma epidermoide de lábio utilizando a amplificação do DNA viral por reação em cadeia da polimerase (PCR) ou nPCR. Material e método: Foram utilizadas 33 amostras provenientes de casos de carcinoma epidermoide de lábio. Para as extrações do DNA utilizou-se o sistema QIAamp DNA Mini Kit. Como controle interno utilizou-se o gene da b-globina. Das 33 amostras iniciais, 30 foram positivas para o gene b-globina, sendo utilizadas para detectar o DNA viral. Comparou-se a amplificação do DNA viral pelos métodos da PCR com os oligonucleotídeos MY09/MY11 e nPCR, empregando-se os pares de oligonucleotídeos iniciadores MY09/MY11 e, na segunda etapa, o par GP5+/GP6+. O controle positivo para a presença do DNA do HPV utilizado foi a linhagem de células HeLa e, como controle negativo, a mistura de amplificação sem DNA. A análise dos produtos de PCR e nPCR para HPV foi realizada por eletroforese em gel de poliacrilamida a 8%. Resultados: Utilizando-se o método da PCR, a amplificação do DNA do HPV foi constatada em dois casos. Com a nPCR foi verificada presença de DNA viral em 13 das 30 amostras. Conclusão: Com a utilização da nPCR, a detecção do HPV nos casos estudados aumentou mais de seis vezes.
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Background: Bevacizumab improves the efficacy of oxaliplatin-based chemotherapy in metastatic colorectal cancer. Our aim was to assess the use of bevacizumab in combination with oxaliplatin-based chemotherapy in the adjuvant treatment of patients with resected stage III or high-risk stage II colon carcinoma. Methods: Patients from 330 centres in 34 countries were enrolled into this phase 3, open-label randomised trial. Patients with curatively resected stage III or high-risk stage II colon carcinoma were randomly assigned (1: 1: 1) to receive FOLFOX4 (oxaliplatin 85 mg/m(2), leucovorin 200 mg/m(2), and fluorouracil 400 mg/m(2) bolus plus 600 mg/m(2) 22-h continuous infusion on day 1; leucovorin 200 mg/m(2) plus fluorouracil 400 mg/m(2) bolus plus 600 mg/m(2) 22-h continuous infusion on day 2) every 2 weeks for 12 cycles; bevacizumab 5 mg/kg plus FOLFOX4 (every 2 weeks for 12 cycles) followed by bevacizumab monotherapy 7.5 mg/kg every 3 weeks (eight cycles over 24 weeks); or bevacizumab 7.5 mg/kg plus XELOX (oxaliplatin 130 mg/m(2) on day 1 every 2 weeks plus oral capecitabine 1000 mg/m(2) twice daily on days 1-15) every 3 weeks for eight cycles followed by bevacizumab monotherapy 7.5 mg/kg every 3 weeks (eight cycles over 24 weeks). Block randomisation was done with a central interactive computerised system, stratified by geographic region and disease stage. Surgery with curative intent occurred 4-8 weeks before randomisation. The primary endpoint was disease-free survival, analysed for all randomised patients with stage III disease. This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT00112918. Findings: Of the total intention-to-treat population (n=3451), 2867 patients had stage III disease, of whom 955 were randomly assigned to receive FOLFOX4, 960 to receive bevacizumab-FOLFOX4, and 952 to receive bevacizumab-XELOX. After a median follow-up of 48 months (range 0-66 months), 237 patients (25%) in the FOLFOX4 group, 280 (29%) in the bevacizumab-FOLFOX4 group, and 253 (27%) in the bevacizumab-XELOX group had relapsed, developed a new colon cancer, or died. The disease-free survival hazard ratio for bevacizumab-FOLFOX4 versus FOLFOX4 was 1.17 (95% CI 0.98-1.39; p=0.07), and for bevacizumab-XELOX versus FOLFOX4 was 1.07 (0.90-1.28; p=0.44). After a minimum follow-up of 60 months, the overall survival hazard ratio for bevacizumab-FOLFOX4 versus FOLFOX4 was 1.27 (1.03-1.57; p=0.02), and for bevacizumab-XELOX versus FOLFOX4 was 1.15 (0.93-1.42; p=0.21). The 573 patients with high-risk stage II cancer were included in the safety analysis. The most common grade 3-5 adverse events were neutropenia (FOLFOX4: 477 [42%] of 1126 patients, bevacizumab-FOLFOX4: 416 [36%] of 1145 patients, and bevacizumab-XELOX: 74 [7%] of 1135 patients), diarrhoea (110 [10%], 135 [12%], and 181 [16%], respectively), and hypertension (12 [1%], 122 [11%], and 116 [10%], respectively). Serious adverse events were more common in the bevacizumab groups (bevacizumab-FOLFOX4: 297 [26%]; bevacizumab-XELOX: 284 [25%]) than in the FOLFOX4 group (226 [20%]). Treatment-related deaths were reported in one patient receiving FOLFOX4, two receiving bevacizumab-FOLFOX4, and five receiving bevacizumab-XELOX. Interpretation: Bevacizumab does not prolong disease-free survival when added to adjuvant chemotherapy in resected stage III colon cancer. Overall survival data suggest a potential detrimental effect with bevacizumab plus oxaliplatin-based adjuvant therapy in these patients. On the basis of these and other data, we do not recommend the use of bevacizumab in the adjuvant treatment of patients with curatively resected stage III colon cancer.
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This randomized phase II trial evaluated two docetaxel-based regimens to see which would be most promising according to overall response rate (ORR) for comparison in a phase III trial with epirubicin-cisplatin-fluorouracil (ECF) as first-line advanced gastric cancer therapy.
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BACKGROUND In a phase 3, randomised, non-inferiority trial, accelerated partial breast irradiation (APBI) for patients with stage 0, I, and IIA breast cancer who underwent breast-conserving treatment was compared with whole-breast irradiation. Here, we present 5-year follow-up results. METHODS We did a phase 3, randomised, non-inferiority trial at 16 hospitals and medical centres in seven European countries. 1184 patients with low-risk invasive and ductal carcinoma in situ treated with breast-conserving surgery were centrally randomised to either whole-breast irradiation or APBI using multicatheter brachytherapy. The primary endpoint was local recurrence. Analysis was done according to treatment received. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT00402519. FINDINGS Between April 20, 2004, and July 30, 2009, 551 patients had whole-breast irradiation with tumour-bed boost and 633 patients received APBI using interstitial multicatheter brachytherapy. At 5-year follow-up, nine patients treated with APBI and five patients receiving whole-breast irradiation had a local recurrence; the cumulative incidence of local recurrence was 1·44% (95% CI 0·51-2·38) with APBI and 0·92% (0·12-1·73) with whole-breast irradiation (difference 0·52%, 95% CI -0·72 to 1·75; p=0·42). No grade 4 late side-effects were reported. The 5-year risk of grade 2-3 late side-effects to the skin was 3·2% with APBI versus 5·7% with whole-breast irradiation (p=0·08), and 5-year risk of grade 2-3 subcutaneous tissue late side-effects was 7·6% versus 6·3% (p=0·53). The risk of severe (grade 3) fibrosis at 5 years was 0·2% with whole-breast irradiation and 0% with APBI (p=0·46). INTERPRETATION The difference between treatments was below the relevance margin of 3 percentage points. Therefore, adjuvant APBI using multicatheter brachytherapy after breast-conserving surgery in patients with early breast cancer is not inferior to adjuvant whole-breast irradiation with respect to 5-year local control, disease-free survival, and overall survival. FUNDING German Cancer Aid.
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A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7. As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.
Resumo:
DNA repair systems play a critical role in protecting the human genome from damage caused by carcinogens present in the environment. Mutations in DNA repair genes may be responsible for tumor development and resistance of malignant cells to chemotherapeutic agents. The major pathway for oxidative DNA damage repair is the base excision repair pathway. The objective of this study was to investigate the immunoexpression of APE-1 and XRCC-1, which are proteins involved in DNA base excision repair and its association with clinical and histopathological parameters in oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC), in order to investigate a possible prognostic value for those proteins. The expression of APE-1 and XRCC-1 was evaluated semi-quantitatively by immunohistochemistry in 50 OTSCC cases. Clinical data was collected from patients’ medical charts and histopathological grading was performed for each case. Statistical analysis (Chi-square and Fisher’s exact tests; significance of 5%) was performed to determine the association between protein expressions and clinico-pathological characteristics. APE-1 was highly expressed in nucleus and cytoplasm in 56% of cases. XRCC-1 showed overexpression only in nucleus in 60% of cases. High expression of XRCC-1 was significantly associated to clinical stages I and II (P=0.02). Both proteins were not associated to other clinical parameters or histopathological grading. Our findings demonstrate that DNA base excision repair proteins APE-1 and XRCC-1 are upregulated in OTSCC, however, they are not related to clinical and histologic parameters, except for XRCC-1 association to better clinical staging. Our results indicate that the immunohistochemical expression of these proteins has no association with prognostic parameters in this tumor.
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DNA repair systems play a critical role in protecting the human genome from damage caused by carcinogens present in the environment. Mutations in DNA repair genes may be responsible for tumor development and resistance of malignant cells to chemotherapeutic agents. The major pathway for oxidative DNA damage repair is the base excision repair pathway. The objective of this study was to investigate the immunoexpression of APE-1 and XRCC-1, which are proteins involved in DNA base excision repair and its association with clinical and histopathological parameters in oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC), in order to investigate a possible prognostic value for those proteins. The expression of APE-1 and XRCC-1 was evaluated semi-quantitatively by immunohistochemistry in 50 OTSCC cases. Clinical data was collected from patients’ medical charts and histopathological grading was performed for each case. Statistical analysis (Chi-square and Fisher’s exact tests; significance of 5%) was performed to determine the association between protein expressions and clinico-pathological characteristics. APE-1 was highly expressed in nucleus and cytoplasm in 56% of cases. XRCC-1 showed overexpression only in nucleus in 60% of cases. High expression of XRCC-1 was significantly associated to clinical stages I and II (P=0.02). Both proteins were not associated to other clinical parameters or histopathological grading. Our findings demonstrate that DNA base excision repair proteins APE-1 and XRCC-1 are upregulated in OTSCC, however, they are not related to clinical and histologic parameters, except for XRCC-1 association to better clinical staging. Our results indicate that the immunohistochemical expression of these proteins has no association with prognostic parameters in this tumor.