999 resultados para Informação geográfica em saúde
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Foi realizada uma análise espacial da ocorrência de leptospirose humana e canina na Supervisão de Vigilância em Saúde do Butantã, situada no município de São Paulo, no ano de 2007, associada a variáveis ambientais de risco, tais como: focos de enchente e áreas de desratização. Foram encontrados aglomerados espaciais de pontos de alagamentos em 12 setores censitários e de casos de leptospirose humana em quatro setores censitários, sem correlação entre ambos. Não foram encontrados agrupamentos de casos em cães, possivelmente devido à subnotificação. As proporções casos humanos de leptospirose : população humana dentro e fora da área de desratização foram 7:199.600 e 9:257.980, respectivamente. Conclui-se que medidas de controle de roedores como a desratização foram responsáveis pela minimização dos efeitos dos fatores de risco para a transmissão de leptospirose para humanos.
Resumo:
Zonas ripárias são áreas de saturação hídrica, permanente ou temporária, cuja principal função é a proteção dos recursos hídricos de uma microbacia. Essa pesquisa comparou a adequação do uso do solo de dois cenários de planejamento agrícola de uma microbacia: o cenário convencional, representando o método usualmente empregado, que apenas considera as classes de capacidade de uso da terra, e o cenário hidrológico, que inclui a delimitação e avaliação das zonas ripárias. Um estudo de caso foi realizado na Microbacia do Ribeirão São João (3.656 ha), no município de Mineiros do Tietê (São Paulo, Brasil). Mapas de Classe de Capacidade de Uso da Terra e de Adequação do Uso do Solo foram elaborados, utilizando o Sistema de Informação Geográfica (SIG), para a construção dos cenários convencional e do proposto. Excluindo a Área de Preservação Permanente (APP), o cenário convencional indicou que 59,0% da área destinada à agricultura está adequadamente utilizada, 28,2% está subutilizada e 2,6% está sobreutilizada. O cenário proposto ou hidrológico, com inclusão da identificação da zona ripária (24,9% da microbacia) mostrou que muitas áreas que, no cenário convencional, possuem pouca restrição para o cultivo intensivo, como as classes II e III, são zonas ripárias, de sensibilidade hidrológica. Existem dentro dos limites da zona ripária 38,9% de classe de capacidade de uso III e 49,5% de classe IV. O planejador, desconsiderando a zona ripária, pode colocar em risco áreas vitais que, se degradadas, representam danos para a saúde e resiliência da microbacia.
Resumo:
Introdução: A Faculdade de Saúde Pública, assim como a Universidade de São Paulo, tem, na sua produção intelectual, literatura científica de relevância para a área da saúde, que sempre está a frente no desenvolvimento de tecnologia e na organização da informação. É importante que essa produção esteja acessível à sua comunidade, técnicos e profissionais da saúde, além da população em geral. A Biblioteca da FSP/USP, por ser uma das curadoras desse conhecimento, constitui-se, além de memória bibliográfica institucional de importância para a história da saúde pública brasileira, em uma fonte de informação valiosa, cujo acesso deve ser garantido. Objetivo: Apresentar o desenvolvimento de um repositório digital em uma biblioteca acadêmica. Métodos: A oportunidade da criação do repositório surgiu como parte de um projeto de infraestrutura de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Na sua concepção foi previsto o uso da plataforma DSpace e o padrão de metadados Dublin Core, com adaptações. para sua implantação foram adquiridos: dois servidores e respectivos no-breaks, um “storage” com capacidade de 8 terabytes e dois escâneres com design especial para acomodação de lombadas. Uma equipe de informática responsabilizou-se pela instalação e configuração dos softwares, e a de marketing desenvolveu o design gráfico. Resultado e discussão: O repositório dispõe de cerca de 600 registros, com os devidos níveis de possibilidade de acesso – aberto, restrito ou embargado –, em fase de inauguração (prevista para 2012). A equipe do projeto é formada por profissionais com experiência e conhecimento em diversas áreas: metadados, preservação digital, usabilidade, design gráfico, marketing, direitos autorais, arquivamento de dados, backups, sistemas de autenticação e firewalls, entre outros. Parte da digitalização dos documentos foi executada por empresa especializada, que também treinou a equipe da Biblioteca, tendo sido digitalizadas, até o momento, 205.000 páginas. A Biblioteca instalou uma Oficina de Digitalização para dar continuidade ao repositório, que é atrelado à área de Desenvolvimento de Coleções. Além da produção intelectual da Faculdade, esse repositório conterá documentos da história do Estado de São Paulo e a do Brasil, no que se refere à informação científica em saúde publica. Entre sua concepção e implantação foram dois anos de trabalho da equipe da Biblioteca. Conclusões e comentários: O Repositório Digital da Biblioteca da FSP/USP foi desafiante desde sua concepção até o financiamento, capacitação e manutenção de equipes, entre eles a customização do DSpace. Da mesma forma, foi uma oportunidade para a equipe ampliar seu “know-how”. Os impactos positivos de um projeto desse porte incidem sobre o acesso ao conhecimento muito mais facilitado, de forma gratuita e universal, agregando maior valor aos registros das bases bibliográficas à medida que disponibiliza links para os textos completos, áudios, vídeos e imagens, para a divulgação da ciência.
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Os meios urbanos são espaços cada vez mais edificados, compactos e com solos impermeabilizados, onde a ausência ou reduzida presença de espaços verdes é uma realidade. Os elementos arbóreos, qualquer que seja a sua disposição, ganham cada vez mais significado enquanto representantes do meio natural na conservação da qualidade e conforto de vida nas cidades. Este trabalho desenvolveu-se a partir do tema das árvores em meio urbano, tendo por base os benefícios das árvores nas cidades, a sua distribuição espacial e o estado de conservação deste tipo de património. O principal fio condutor passou pela concepção do inventário do Património Arbóreo da cidade de Portalegre, com recurso às novas tecnologias da informação, nomeadamente os Sistemas de Informação Geográfica, capaz de se integrar nos sistemas homólogos do Município de Portalegre. O inventário à escala do perímetro urbano da cidade de Portalegre contabilizou 2087 elementos arbóreos localizados em áreas públicas, dos quais 1500 são árvores de folha caduca e 587 são perenifólias. Registou-se um elevado índice de diversidade para aquela área, cerca de 705 árvores/km2, embora as árvores estejam distribuídas de forma heterogénea pelo território considerado, percebendo-se com isso as zonas de carência de arborização. Com este inventário foi ainda possível conceber uma avaliação económica segundo a Norma de Granada, de 13 árvores isoladas e uma alameda com 38 indivíduos, assim como propor a classificação destes elementos a Árvores de Interesse Público. Anseia-se que este trabalho seja um documento informativo e sensibilizador de todo o público em geral, mas principalmente que se assuma como uma ferramenta útil aos responsáveis pelos espaços verdes da cidade de Portalegre.
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Este estudo destaca os benefícios da análise metódica da cartografia de base que suporta a produção de Cartografia Geológica. Em certas regiões, as cartas base publicadas estão ainda associadas a redes geodésicas clássicas e, com frequência, são introduzidos erros quando se desconsideram parâmetros essenciais como a Projecção Cartográfica e o Datum Geodésico. Com o uso sistemático dos dispositivos de GPS e dos Sistemas de Informação Geográfica para a elaboração das cartas geológicas, é imprescindível o conhecimento prévio do Sistema de Coordenadas ao qual devem estar ajustados os dados geo-espaciais. Neste estudo de caso, as diferenças e os erros associados à aquisição de coordenadas entre os Data geocêntricos WGS84 e SIRGAS2000 são residuais, atendendo aos parâmetros das cartas base, à região do globo, o campo de acção e a escala, minimizando assim a propagação de erros de posicionamento e georreferenciação subsequentes.
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Avalia a contribuição da produção científica do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco (2004 a 2012) às necessidades sociais em Saúde Tropical do estado de Pernambuco. Para isto, utiliza como referência o Plano Estadual de Saúde (2012-2015) desenvolvido pelo Governo Estadual de Pernambuco. Sobre o aspecto metodológico, este estudo se caracteriza como descritivo, e utilizou-se dos fundamentos da Cientometria para medir se as publicações dos pesquisadores permanentes do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da UFPE estavam alinhadas às problemáticas descritas no Plano Estadual de Saúde. As etapas metodológicas foram: a) levantamento de dados da formação e da produção científica dos pesquisadores na Plataforma Lattes do CNPq; b) identificação temática da produção científica realizada pelos pesquisadores envolvidos e mapeamento das doenças tropicais citadas no Plano Estadual de Saúde; e c) construção e aplicação de entrevistas realizadas junto aos pesquisadores por meio de questionário. Como principais resultados, percebe-se que as motivações de pesquisa são: a) adequação da produção às linhas de pesquisa estabelecidas pelo Programa, e b) a oportunidade de proporcionar benefícios para a sociedade, constatando assim, que as motivações para a realização das pesquisas são sociais, tendo pouca influência do segmento privado. Sobre o alinhamento dos temas produzidos com as necessidades sociais em Saúde Tropical do estado de Pernambuco, verifica-se que o programa vem ampliando o escopo do conceito de doença tropical para doenças infecciosas, e por isto, o HIV aparece no topo dos temas mais representativos.
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Trabalho apresentado em CISTI 2016. 11.ª Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação
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Mestrado em Arquitectura Paisagista - Instituto Superior de Agronomia - UL
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A bacia do Rio Verde, localizada na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) – Paraná – Brasil, é um dos mananciais de abastecimento da região, e se reveste de importância, tendo em vista que fornece água para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, da PETROBRÁS, que constitui o maior complexo petrolífero do Estado do Paraná. A sua ocupação, de início, predominantemente rural, se deu de forma caótica, assim como a urbana, sem planejamento algum. Tal situação terminou se refletindo no uso desordenado da terra, com significativas alterações nos ambientes fluviais, em seu entorno. Essa situação motivou o desenvolvimento da presente pesquisa, cujo objetivo foi o de analisar as áreas de risco ambiental na referida bacia, através do uso de sistemas de informação geográfica (SIG’s), para fins de gestão ambiental. Para a classificação e análise das unidades de mapeamento, foram gerados planos de informação a partir de cartas topográficas (escala 1:20.000 – 1976; fotografias aéreas (escala 1:30.000 – 2000) , imagem de satélite (2005), além de atualização de campo. Os resultados demonstraram que a bacia corre riscos ambientais, que demandam medidas mitigatórias, existindo a possibilidade de eutrofização do reservatório da represa, que pode determinar, no futuro, colapso quanto ao abastecimento de água para a refinaria da PETROBRAS.
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A unidade aborda, inicialmente, o conceito de informação em seus aspectos históricos e a importância da mesma na área da saúde. Assim, a unidade segue aprofundando o conceito no que diz respeito ao planejamento de ações e controle do sistema de saúde (DATASUS), seja nas características dos diversos territórios e seus respectivos processos de saúde-doença e necessidades de suas populações bem como na produção de serviços por parte das equipes responsáveis pela assistência à saúde, em todos os níveis de atenção do SUS. A unidade apresenta também os principais sistemas de informações utilizados atualmente no SUS, dando ênfase ao SIAB (atenção básica) com as respectivas fichas cadastrais e metodologias de preenchimento.
Resumo:
O objeto de aprendizagem SIAB trata das informações sobre a atenção básica é chamado de Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) e explica quando e porque o sistema foi criado. Na sequência o objeto destaca que o sistema tem por objetivo agregar e processar as informações sobre a população acompanhada pela Equipe de Saúde da Família. E finaliza descrevendo o funcionamento e as fichas de acompanhamento. Unidade 4 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Introdução: O presente estudo foi desenvolvido na Reserva Indígena Maxakali, Pólo Base Água Boa, localizado aproximadamente a 12 km do município de Santa Helena de Minas, nordeste do Estado de Minas Gerais. As pessoas que lá residem não têm acesso a água fluoretada e o modelo de atenção à saúde é baseado principalmente em atendimentos individuais. Objetivos: Analisar informações sobre as condições de saúde bucal (cárie e doença periodontal) em gestantes indígenas Maxakali do Polo Base Água Boa em 2010. Metodologia: Este estudo transversal e descritivo se desenvolveu analisando dados do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena - SIASI - Módulo Saúde Bucal. Resultados: As análises expressaram um valor elevado de CPO-D, sendo os componentes cariados e extraídos, os responsáveis pela magnitude do índice. O cálculo dentário prevaleceu demandando um tratamento periodontal básico, por meio de raspagem, polimento coronário e orientações de higiene bucal. Conclusões: Os resultados obtidos serão úteis para fins de planejamento e organização do serviço odontológico disponibilizados para esta população. De modo geral, o presente trabalho demonstrou a necessidade de implementar ações coletivas e sociais mais amplas, serviços de saúde não individualizados e modelos de atenção mais específicos para os povos indígenas.
Resumo:
O câncer de colo de útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. A realização periódica do exame citopatológico (Papanicolaou) continua sendo a estratégia mais adotada para o rastreamento do câncer do colo do útero. A partir dos dados fornecidos pelo Sistema de Informação Básica em Saúde verificou-se que no ano 2013, somente o 13 % das mulheres da equipe, estavam com exame preventivo de Papanicolaou em dia. Nesta perspectiva, o principal objetivo deste trabalho foi propor um projeto de intervenção para melhorar a adesão das mulheres ao exame citopatológico na área de abrangência da Equipe Azul da UBS Bom Jesus, localizada em Belo Horizonte/MG. Para tal foi utilizado o método de Planejamento Estratégico em Saúde para o desenvolvimento do projeto a partir do modelo proposto no Modulo de Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde. Foi realizada também, a revisão da literatura por meio da leitura de artigos científicos disponíveis nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) entre outras. Trata-se de uma proposta de intervenção intersetorial e multiprofissional direcionada a melhorar a qualidade de assistência que é prestada pela equipe de saúde na atenção da mulher, onde se propõem ações educativas para as usuárias, além da capacitação dos profissionais de saúde. Desse modo, espera-se que ocorra um aumento da cobertura de exames de Papanicolaou na área de abrangência da equipe e, por conseguinte, um aumento da detecção precoce do câncer do colo do útero, diminuindo assim, a mortalidade devido a este tipo de câncer.
Resumo:
O presente estudo faz uma revisão da literatura científica acerca do papel do enfermeiro na estratégia Saúde da Família. Foi feito um levantamento dos principais artigos publicados de 2001 a 2010 em duas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: LILACS E BDENF. Estas são importantes fontes de informação online sobre saúde, sendo a segunda, uma base especializada na área de Enfermagem. A análise da amostra permitiu refletir sobre o verdadeiro papel do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família e concluiu-se que a maioria das publicações está voltada para a atenção secundária ou terciária. Na área da Atenção Básica, os artigos encontrados apontaram que o papel do enfermeiro, na ESF mostra-se cheio de contradições e dificuldades e que ainda está sendo aprimorado, em busca de atender o que define o Ministério da Saúde para este profissional.