844 resultados para Influenza Epidemic
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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A recente pandemia de gripe de 2009/2010 causada pelo vírus A (H1N1) pandêmico mostrou um perfil de gravidade diferente da gripe sazonal, pois um percentual considerável de casos graves e fatais ocorreu em indivíduos adultos jovens, sem comorbidade. A virulência dos vírus Influenza A (H1N1) pandêmico resulta de interações protéicas complexas e depende essencialmente de alguns genes virais. O objetivo deste estudo foi caracterizar os genes codificadores da hemaglutinina (H1) e polimerase básica 2 (PB2) do vírus Influenza A (H1N1) pandêmico mediante a obtenção de cepas provenientes de pacientes com gripe procedente da mesorregião metropolitana de Belém-PA. O tamanho amostral foi constituído de 87 amostras aleatórias de ambos os sexos de 0 a 96 anos, com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) sem nenhuma comorbidade relatada, no período de maio de 2009 a agosto de 2010. As amostras foram isoladas em cultura de célula MDCK e analisadas por técnicas de biologia molecular que compreenderam três etapas principais: a) extração do RNA viral (RNAv) a partir do sobrenadante celular; b) amplificação do RNAv pela técnica de Reação em Cadeia mediada pela Polimerase precedida de Transcrição Reversa (RT-PCR); c) sequenciamento completo dos genes codificadores da H1 e PB2. Das 87 cepas amplificadas pelo RT-PCR, em 82 tornou-se possível a obtenção e análise de sequências para o gene HA, enquanto que de 81 amostras virais obteve-se sequências para o gene PB2. A análise comparativa das sequências obtidas com a sequência da cepa vacinal (A/California/07/2009(H1N1)) revelou substituições aminoacídicas na HA (P83S; D97N; S203T; D222G; Q293H e I321V) e na PB2 (K340N; K526R e M631L), no entanto sem associação a hospitalização. Ao nível de substituição na HA, a D97N isolada ou associada com a S203T, foi detectada com mais frequência na primeira onda. Já ao nível da PB2 a substituição K526R foi mais encontrada em cepas que circularam na primeira onda, enquanto que, a M631L foi mais evidenciada na segunda. A substituição D222G na HA só foi encontrada em casos de óbitos. Por fim, observou-se uma tendência de alterações nos sítios antigênicos da HA. Sendo assim, a contínua vigilância genética e antigênica do vírus Influenza A (H1N1) pdm em circulação, bem como o compartilhamento de informações é de extrema importância para a melhor recomendação possível para os vírus que entram na composição vacinal evitando assim maior risco de epidemias severas no futuro.
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O vírus Influenza é o responsável pela gripe, uma doença que ocasiona milhões de mortes e hospitalizações todos os anos. Nas infecções severas, especialmente em pessoas com risco para complicações, os antivirais tornam-se os principais meios para o manejo clínico, merecendo especial destaque os inibidores da neuraminidase (INAs). De fato, na pandemia de 2009 a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do oseltamivir para o tratamento dos doentes. Porém, devido à evolução genética viral, surgiram cepas com mutações no gene codificador da neuraminidase (NA) responsáveis por substituições aminoacídicas que levam à resistência aos fármacos INAs. Assim, a OMS passou a recomendar a vigilância de resistência genotípica para os vírus Influenza. Este trabalho teve como objetivos verificar a ocorrência de mutações no gene codificador da NA dos vírus Influenza A (H1N1) pandêmico que possam estar relacionadas à resistência aos INAs em cepas circulantes na mesorregião metropolitana de Belém no período de maio de 2009 a maio de 2012 e analisar, através da modelagem de proteínas, as substituições aminoacídicas da NA que possam estar influenciando na conformação protéica. Durante o período de estudo, foram recebidas no Laboratório de Vírus Respiratórios 2619 amostras clínicas de pacientes que apresentavam sinais e sintomas de infecção respiratória aguda com até cinco dias de evolução. Para a detecção do genoma viral foi feita a extração do RNA viral, seguida de RT-PCR em tempo real utilizando marcadores específicos para Influenza A H1N1pdm, resultando em 744 (28,4%) positivas. Parte das amostras positivas foram então inoculadas em células MDCK. Para as amostras isoladas em cultura de células, foi feita uma nova extração do RNA viral seguida de uma RT-PCR e semi-nested (PCR) utilizando iniciadores específicos para o gene NA, e posterior análise em sequenciador automático ABI Prism 3130xl (Applied Biosystems). A modelagem molecular da NA foi realizada através dos softwares SWISS-MODEL, MODELLER 9.10, PROCHECK, VERIFY3D e PYMOL. A análise parcial das sequências da neuraminidase nas amostras sequenciadas mostrou que não houve a circulação de cepas de vírus H1N1pdm com a mutação H275Y, a principal envolvida na resistência ao oseltamivir. Porém, em duas amostras foi identificada a substituição D199N que já foi relatada em vários estudos mostrando uma possível associação com o aumento da resistência ao oseltamivir. As amostras de 2012 apresentaram duas substituições (V241I e N369K) que estão relacionadas com um possível papel na compensação dos efeitos negativos causados pela mutação H275Y. A modelagem molecular mostrou que na mutação D199N houve uma alteração na estrutura da proteína NA próxima ao sítio de ligação ao antiviral. A análise filogenética revelou que as amostras de 2012 formaram um cluster isolado, demonstrando uma variação muito mais temporal do que geográfica. Este representa o primeiro estudo de resistência dos vírus Influenza H1N1pdm na mesorregião metropolitana de Belém, representando um importante instrumento para que os profissionais de saúde adotem estratégias mais eficazes no manejo da doença e no desenvolvimento de novos fármacos anti-influenza.
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OBJETIVO Analisar mudanças espaciais no risco de Aids e a relação entre incidência da doença e variáveis socioeconômicas. MÉTODOS Estudo caso-controle espacial, de base populacional, realizado em Rondônia, Brasil, com 1.780 casos notificados pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica e os controles a partir de dados demográficos de 1987 a 2006. Os casos foram agrupados em cinco períodos de cinco anos consecutivos. Um modelo aditivo generalizado foi ajustado aos dados. O status dos indivíduos (caso ou controle) foi considerado como a variável dependente e independente: um alisamento ( spline ) bidimensional das coordenadas geográficas e variáveis socioeconômicas municipais. Os valores observados para o teste Moran I foram comparados com a distribuição de referência dos valores obtidos em condições de aleatoriedade espacial. RESULTADOS O risco de Aids apresentou padrão espacial e temporal marcado. A incidência associou-se a indicadores socioeconômicos municipais, como urbanização e capital humano. As maiores taxas de incidência de Aids ocorreram em municípios ao longo da rodovia BR-364; os resultados do teste Moran I mostram correlação espacial positiva associada à contiguidade dos municípios com a rodovia, no terceiro e quarto períodos (p = 0,05). CONCLUSÕES A incidência da doença foi maior em municípios de maior riqueza econômica e urbanização e naqueles cortados pelas estradas principais de Rondônia. O rápido desenvolvimento associado à ocupação de regiões remotas pode ser acompanhado por aumento de riscos à saúde.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: to identify patterns in the spatial and temporal distribution of cases of dengue fever occurring in the city of Cruzeiro, state of Sao Paulo (SP).Methods: an ecological and exploratory study was undertaken using spatial analysis tools and data from dengue cases obtained on the SinanNet. The analysis was carried out by area, using the IBGE census sector as a unit. The months of March to June 2006 and 2011 were assessed, revealing progress of the disease. TerraView 3.3.1 was used to calculate the Global Moran's I, month to month, and the Kernel estimator.Results: in the year 2006, 691 cases of dengue fever (rate of 864.2 cases/100,000 inhabitants) were georeferenced; and the Moran's I and p-values were significant in the months of April and May (TM = 0.28; p = 0.01; I-M = 0.20; p = 0.01) with higher densities in the central, north, northeast and south regions. In the year 2011, 654 cases of dengue fever (rate of 886.8 cases/100,000 inhabitants) were georeferenced; and the Moran's I and p-values were significant in the months of April and May (I, = 0.28; p = 0.01; I-M = 0.16; p = 0.05) with densities in the same regions as 2006. The Global Moran's I is a global measure of spatial autocorrelation, which indicates the degree of spatial association in the set of information from the product in relation to the average. The I varies between -1 and +1 and can be attributed to a level of significance (p-value). The positive value points to a positive or direct spatial autocorrelation.Conclusion: we were able to identify patterns in the spatial and temporal distribution of dengue cases occurring in the city of Cruzeiro, SP, and locate the census sectors where the outbreak began and how it evolved.
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EQUINE influenza A virus (EIV) is a highly infectious respiratory pathogen of horses (Hannant and Mumford 1996, Palese and Shaw 2007). The illness is characterized by an abrupt onset of fever, depression, coughing and nasal discharge, and is often complicated by secondary bacterial infections that can lead to pneumonia and death. Two subtypes of EIV, H3N8 and H7N7, have been isolated. The H7N7 subtype was first isolated from a horse in Czechoslovakia in 1956 (Prague/56), and the H3N8 subtype was first isolated from a horse in Miami in 1963 (Sovinova and others 1958, Waddell and others 1963). The last confirmed outbreak of H7N7 occurred in 1979, and this subtype is now considered to be either extinct or circulating at low levels in a few geographical areas (Ismail and others 1990, Webster 1993, Singh 1994, Madic and others 1996, van Maanen and Cullinane 2002). The H3N8 subtype is a common cause of disease in horses worldwide, particularly in areas where vaccination is not routinely performed (Paillot and others 2006).
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INFLUENZA A virus (IAV) (family Orthomyxoviridae) is a highly infectious respiratory pathogen of birds and mammals, including human beings and horses (Palese and Shaw 2007). The virus is classified into different subtypes based on the antigenic properties of the haemagglutinin (HA) and neuraminidase (NA) proteins. Sixteen HA subtypes (H1 to H16) and nine NA subtypes (N1 to N9) have been identified (Fouchier and others 2005). Two subtypes, H3N8 and H7N7, have been isolated from horses. The H7N7 subtype was first isolated from a horse in Czechoslovakia in 1956 (Prague/56) (Sovinova and others 1958), and the H3N8 subtype was first isolated from a horse in Miami, USA, in 1963 (Waddell and others 1963). The H7N7 subtype has not been isolated from horses for three decades and is presumed to be extinct (Webster 1993). The H3N8 subtype is currently a common cause of disease in horses worldwide. In horses, influenza is characterized by an abrupt onset of pyrexia, depression, coughing and nasal discharge, and is often complicated by secondary bacteria infections that can lead to pneumonia and death (Hannant and Mumford 1996). Although H3N8 is a major cause of morbidity in horses throughout the world, information on the seroprevalence of IAV in horses and other domestic animals in Mexico is limited.
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Knowing which individuals can be more efficient in spreading a pathogen throughout a determinate environment is a fundamental question in disease control. Indeed, over recent years the spread of epidemic diseases and its relationship with the topology of the involved system have been a recurrent topic in complex network theory, taking into account both network models and real-world data. In this paper we explore possible correlations between the heterogeneous spread of an epidemic disease governed by the susceptible-infected-recovered (SIR) model, and several attributes of the originating vertices, considering Erdos-Renyi (ER), Barabasi-Albert (BA) and random geometric graphs (RGG), as well as a real case study, the US air transportation network, which comprises the 500 busiest airports in the US along with inter-connections. Initially, the heterogeneity of the spreading is achieved by considering the RGG networks, in which we analytically derive an expression for the distribution of the spreading rates among the established contacts, by assuming that such rates decay exponentially with the distance that separates the individuals. Such a distribution is also considered for the ER and BA models, where we observe topological effects on the correlations. In the case of the airport network, the spreading rates are empirically defined, assumed to be directly proportional to the seat availability. Among both the theoretical and real networks considered, we observe a high correlation between the total epidemic prevalence and the degree, as well as the strength and the accessibility of the epidemic sources. For attributes such as the betweenness centrality and the k-shell index, however, the correlation depends on the topology considered.
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Risks of the introduction of highly pathogenic avian influenza (HPAI) H5N1 through migratory birds to the main wintering site for wild birds in southern Brazil and its consequences were assessed. Likelihoods were estimated by a qualitative scale ranging from negligible to high. Northern migrants that breed in Alaska and regularly migrate to South America (primary Charadriiformes) can have contact with birds from affected areas in Asia. The likelihood of the introduction of HPAI H5N1 through migratory birds was found to be very low as it is a probability conditioned to successful transmission in breeding areas and the probabilities of an infected bird migrating and shedding the virus as far as southern Brazil. The probability of wild species becoming exposed to H5N1-infected birds is high as they nest with northern migrants from Alaska, whereas for backyard poultry it is moderate to high depending on proximity to wetlands and the presence of species that could increase the likelihood of contact with wild birds such as domestic duck. The magnitude of the biological and economic consequences of successful transmission to poultry or wild birds would be low to severe depending on the probability of the occurrence of outbreak scenarios described. As a result, the risk estimate is greater than negligible, and HPAI H5N1 prevention strategy in the region should always be carefully considered by the veterinary services in Brazil.