1000 resultados para Higiene Discursos, alocuções, etc. 1914-1928
Resumo:
Did rank-and-file members of the German Social Democratic party before 1914 bother to read Marx? A number of studies of borrowing from trade union and other workers' libraries since the 1970s have indicated that workers who read Marx were rare, although this does not mean that workers' reading habits were not influenced by socialist ideas. However, for a broader understanding of the reception of Marx's writings among rank-and-file German socialists, it is necessary to consider not only books, but the pamphlet literature produced by the SPD in huge quantities, serialisations and other treatments in the party press, and oral communication. When the full range of sources is considered, the extent of the reception of Marx's writings, albeit often in very simplified forms, can be more fully appreciated.
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Este trabalho aborda aspectos referente produo do processo de trabalho no cotidiano da gesto da Estratgia Sade da Famlia (ESF) em um municpio do Esprito Santo, a partir dos discursos dos prprios gestores envolvidos no processo. Valoriza a discusso sobre a produo das relaes institucionais neste contexto, assim como questes que dizem respeito ao processo de trabalho no dia a dia deste servio. O percurso metodolgico foi orientado pela abordagem qualitativa, sendo utilizado como instrumento metodolgico para a coleta de dados a observao direta de uma equipe de ESF, a construo de um dirio de campo e entrevistas individuais semiestruturadas aos gestores (secretrio municipal de sade, coordenador da ateno bsica, integrante do ncleo da ESF e coordenador de unidade de sade da famlia) da ESF desse municpio. A partir do trabalho de campo e da anlise do material produzido, pode-se apreender um cotidiano marcado pelas subjetividades prprias de cada profissional, um cotidiano construdo a partir das relaes produzidas em cada espao de atuao dos gestores com os profissionais de sade e com os usurios. De maneira geral, os discursos dos gestores evidenciam um dia a dia complexo de operar. Alm disso, observa-se as que as atividades voltadas para as tomadas de deciso so centradas no papel do gestor formal da instituio de sade. O organograma da secretaria de sade do municpio refora a hierarquizao das relaes, principalmente as que se referem s tomadas de deciso, de forma que, pode-se observar que um dia a dia marcado por tenses, conflitos e controle. As relaes produzidas so baseadas em relaes de poder, perpetuando caractersticas de uma gesto clssica, apesar da concepo e da tentativa de realizar uma gesto pautada na cogesto.
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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gnero sermo, na voz do enunciador Frei Gregrio Jos Maria de Bene, pode influir na estratgia de adeso e convencimento dos escravos da regio de Serra, provncia do Esprito Santo, para a construo da igreja do Queimado. O sermo citado o recorte fundamental do discurso literrio O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial terico de Dominique Maingueneau, que nos orientar quanto s cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condies de produo do sermo, ressaltando elementos que interagem no embate, visando sociedade da poca e s questes culturais dos envolvidos na ecloso da revolta. O principal objetivo examinar as cenas de enunciao e como se constri o ethos religioso em cada cena e suas variadas funes. elementar dizer que o religioso se reconstri a cada momento a partir do comprometimento com as situaes de comunicao. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstrues apresentam nos discursos diferentes encenaes desse to fomentado religioso com suas estratgias de adeso, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silncio que convida contemplao e prece; ora aquele comprometido com seus propsitos interesseiros e pessoais. Fala para no ser entendido, e o que vale erguer a casa de So Jos sem poupar a carne e o sangue das mortes que viro. Importa ressaltar que sempre h possibilidade de olhar ingnuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), s legvel relacionado a vasto intertexto que contribuir para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gnero sermo usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gneros: Dilogo interior momentos solitrios do frade Viso do frade e Monlogo; Dilogo Compartilhado segmenta dilogos entre o enunciador e seus vrios co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gnero exortao, do padre aos escravos. Os recortes so momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gnero cmico. E talvez o fosse, se no terminasse em revolta.
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A dissertao aborda a fragilizao dos espaos pblicos num contexto de utilizao de cmeras de vigilncia, temtica que ser problematizada a partir da vigilncia exercida pelas cmeras do municpio de Vila Velha ES. Partimos da hiptese de que vivemos cercados por objetos tcnicos que continuamente produzem informaes sobre os sujeitos sociais e os seus espaos como forma de controle. As cmeras representam o exemplo mais conhecido desses objetos, embora sejam apresentadas pelos discursos das administraes pblicas como ferramentas de auxlio segurana. Utilizando como metodologia a observao participante para acompanhamento do trabalho realizado por trs das cmeras, conclumos que uma srie de fatores desmistificam esses discursos: as cmeras que no so monitoradas, a ausncia de manuteno dos equipamentos do sistema, os baixos salrios e as condies trabalhistas daqueles que operam as cmeras, a ausncia de articulao com os demais setores da prefeitura, a falta de credibilidade das cmeras com a polcia, etc. Por outro lado, ao fazermos um trabalho na frente das cmeras, observando o cotidiano de trs reas vigiadas nos bairros Praia da Costa, Glria e Riviera da Barra, bem como entrevistando transeuntes, moradores e comerciantes, conclumos que a maneira surpreendentemente indiferente com que as pessoas lidam com a vigilncia alimentada quando descobrimos que elas no oferecem a segurana pretendida. Se as cmeras no auxiliam a segurana pblica, a sua utilizao tem um efeito perverso na fragilizao dos espaos pblicos de Vila Velha, considerando que a vigilncia representa ameaas potenciais e reais s condies que o pressupem: a pluralidade e a liberdade, pois as cmeras atualizam um estado de vigilncia permanente alimentando o estigma sobre determinados grupos sociais, que, por sua vez, so os alvos favoritos da vigilncia, o que permite s cmeras, ainda, a potencial funo de controle socioespacial direto (funo admitida inclusive pelos cidados entrevistados) sobre os espaos vigiados; e a individualidade dos cidados, que acintosamente violada. As cmeras, portanto, ao pretenderem garantir qualidade de vida populao (oferecendo segurana), produzem o efeito exatamente inverso
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A prevalncia de SAOS em crianas de 0,7-3%, com pico de incidncia nos pr-escolares. Fatores anatmicos (obstruo nasal severa, ms-formaes craniofaciais, hipertrofia do tecido linftico da faringe, anomalias larngeas, etc.) e funcionais (doenas neuromusculares) predispem SAOS na infncia. A principal causa da SAOS em crianas a hipertrofia adenotonsilar. As manifestaes clnicas mais comuns so: ronco noturno, pausas respiratrias, sono agitado e respirao bucal. A oximetria de pulso noturna, a gravao em udio ou vdeo dos rudos respiratrios noturnos e a polissonografia breve diurna so mtodos teis para triagem dos casos suspeitos de SAOS em crianas, e o padro-ouro para diagnstico a polissonografia em laboratrio de sono durante uma noite inteira. Ao contrrio dos adultos com SAOS, as crianas costumam apresentar: menos despertares associados aos eventos de apnia, maior nmero de apnias/hipopnias durante o sono REM e dessaturao mais acentuada da oxihemoglobina mesmo nas apnias de curta durao. O tratamento da SAOS pode ser cirrgico (adenotonsilectomia, correo de anomalias craniofaciais, traqueostomia) ou clnico (higiene do sono, presso positiva contnua nas vias areas - CPAP).
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O artigo aborda os dilemas enfrentados pelos atores internacionais nas operaes de paz levadas a cabo na Somlia na dcada de 1990. Busca-se evidenciar as narrativas divergentes articuladas pelos Estados Unidos e pelas Naes Unidas vis--vis o "Outro" somali. Sugere-se que os principais dilemas experimentados pela ONU e pelos Estados Unidos na Somlia no foram de natureza tcnica, concernente a problemas de coordenao entre as principais foras envolvidas, como usualmente se argumenta. Diferentemente, argumenta-se que existiu uma disputa de natureza poltica entre os Estados Unidos e a ONU na Somlia, amparada por discursos distintos sobre o "Outro" somali.
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RESUMO Este artigo apresenta as contribuies da anlise dos discursos e de suas metforas como um caminho para investigar e compreender as articulaes que envolvem os processos de participao nas organizaes. Uma discusso terica sobre privatizao e antiprivatizao, participao, anlise do discurso e metforas norteou uma pesquisa emprica qualitativa para evidenciar as articulaes para a participao dos trabalhadores de uma organizao bancria no Brasil, o Banespa, inserida num processo de privatizao. A coleta de dados foi realizada por meio de 45 entrevistas e da seleo de documentos do movimento antiprivatizao. Como tcnica de anlise dos dados adotou-se a anlise do discurso (AD) (Fiorin, 2001) e os dados foram tratados com base no modelo das sete dimenses de participao de Sandoval (1994). Como resultado, os discursos e as metforas confirmaram que a falta de propostas coletivas viveis para enfrentar a privatizao levou a alternativas individuais, o que se consolidou, aps a privatizao, na falta de espaos propcios para a participao em torno de outras questes.
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Este trabalho de investigao, intitulado O JULGAMENTO DE EVA: Esteretipos de gnero em discursos da contemporaneidade, analisa a representao feminina nos discursos das camisetas comercializadas no turismo da cidade de Porto Seguro, Bahia Brasil, bem como as representaes de gnero dos adolescentes e sua viso acerca dos implcitos nas camisetas supracitadas. O trabalho se desenvolveu com o objetivo de entender as relaes sobre o gnero na atualidade e verificar se ainda persiste o androcentrismo nos discursos referentes mulher e aos papis que esta desenvolve na sociedade. Como metodologia, optamos por uma pesquisa qualitativa, utilizando como instrumentos o dirio de campo e a entrevista semi-estruturada. O trabalho evidencia a relevncia das discusses de gnero em nossa sociedade, uma vez que, apesar das grandes mudanas conquistadas pela luta feminina, ainda se fazem presentes representaes sociais caracterizadas pelo misogenismo e discriminao em relao ao feminino.