998 resultados para HDL-Colesterol


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Tese de Doutoramento em Biologia Molecular e Ambiental (área de especialização em Biologia Celular e Saúde).

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RESUMO Objetivo Avaliar a prevalência de transtornos ansiosos e fatores associados em uma amostra populacional de idosos do Sul de Santa Catarina. Métodos Estudo transversal com base em dados populacionais, que avaliou 1.021 indivíduos idosos entre 60 e 79 anos. Foram realizadas entrevistas domiciliares para aferição de variáveis sobre transtornos ansiosos, por meio do questionário MINI, dados sociodemográficos, hipertensão arterial sistêmica (HAS), infarto agudo do miocárdio (IAM) e dosagem de colesterol. Resultados As prevalências entre os transtornos ansiosos foram de 22,0% para o transtorno de ansiedade generalizada (TAG); 14,8% para fobia social (FS); 10,5% para transtorno do pânico (TP); e 8,5% para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Além disso, 40,5% dos indivíduos apresentaram pelo menos um transtorno de ansiedade. A distribuição dos transtornos foi semelhante nos dois gêneros; TAG foi mais prevalente nos indivíduos de menor escolaridade; TOC foi mais presente em indivíduos casados ou em união estável. Em relação às variáveis clínicas, HAS foi associada à presença de TOC; FS foi associada com IAM; TOC e FS foram associados com HDL > 40 mg/dL. Conclusão Os dados demonstram que os quadros de ansiedade são muito frequentes em idosos da comunidade, se sobrepõem de forma significativa e estão associados a algumas variáveis clínicas cardiovasculares.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia de programas de conscientização (PC) sobre o controle de fatores de risco (FR) para doença cardiovascular (DCV). MÉTODOS: Pacientes hipercolesterolêmicos de alto risco para DCV foram divididos em 2 grupos durante 16 semanas. O grupo A (n=417, 54,3±10,0 anos, 55% homens) recebeu orientação verbal e escrita sobre controle de FR, e o grupo B (n=180, 54,4±10,9 anos, 45% homens) apenas orientação verbal. Todos os participantes receberam 10mg/dia de pravastatina por 12 semanas. Avaliaram-se o peso, pressão arterial, o colesterol total (CT) e frações, triglicérides, índices I e II de Castelli (CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C) e escores de Framingham. RESULTADOS: No basal, A diferiu de B no HDL-C (40,0±11,0 vs 43,0±11,0mg/dl, p=0,013) e no índice I (8,2±3,0 vs 7,6±2,3, p=0,008). Após 16 semanas as variações % foram maiores em A do que B no CT (-28,0 vs -25,0, p<0,05), LDL-C (-29,0 vs -27,6, p<0,05), HDL-C (+13,7 vs. + 10,8, p<0,05) e índice I (-39,0 vs -33,0; p<0,05). A pravastatina potencializou os efeitos da dieta sobre os lípides. CONCLUSÃO: O PC parece ser mais eficaz a curto prazo, em reduzir os FR para DCV do que a orientação apenas verbal.

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OBJETIVO: Determinar a prevalência das dislipidemias em adultos da demanda laboratorial não-hospitalar da cidade de Salvador (BA). MÉTODOS: Casuística procedente de amostra probabilística de 25% dos laboratórios não-hospitalares da cidade que usavam o método enzimático para dosagem dos lípides séricos e controle de qualidade da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (93% do total); LDL estimado pela fórmula de Friedewald. Sorteados os meses ímpares de 1995 para o estudo. Critérios para dislipidemias, em mg/dl: colesterol ³240; LDL ³160; HDL <35 e triglicérides ³200. Análise: prevalências, seus intervalos de confiança (IC) a 95% e qui-quadrado (chi²). RESULTADOS: Excluídos uma recusa e um laboratório que arquivava laudos só por 3 meses, foram analisados dados de 24 dos 26 laboratórios amostrados. Dos 7392 adultos, 65,5% eram mulheres. Prevalências estimadas e valores dos IC a 95% para homens, foram: hipercolesterolemia =24,0% (20,5; 27,5); LDL elevado =26,1 (22,4; 29,3); HDL baixo =15,9 (14,2; 17,8) e hipertrigliceridemia =27,6 (25,7; 29,5). Para mulheres: hipercolesterolemia =30,0 (27,8; 32,2), LDL elevado =33,1 (30,8; 35,4); HDL baixo =8,0 (7,1; 8,9) e hipertrigliceridemia =30,4 (29,0; 31,4). Todas as prevalências diferiram significantemente inter-gênero (p, 0,05 a p<0,001). Também foram mais freqüentes nas mulheres os níveis indesejáveis do colesterol e LDL. CONCLUSÃO: As dislipidemias são importante fator de risco para aterosclerose na demanda laboratorial de Salvador em ambos os gêneros. Os resultados subsidiam os médicos para incentivar mudanças no estilo de vida que conduzam seus pacientes a níveis lipídicos desejáveis.

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OBJECTIVE: The aim of this study was to verify whether HDL particles isolated from patients with coronary artery disease (CAD) and low HDL-C had diminished ability to promote cholesterol efflux from cultured cells compared with HDL isolated from subjects without CAD and with normal HDL-C. METHODS: Smooth muscle cells isolated from human aortas cultured and radiolabeled with ³H-cholesterol were loaded with cholesterol and incubated with increasing concentrations of HDL isolated from 13 CAD patients with low HDL-C (CAD group) or from 5 controls without CAD (C group). Efflux of cellular cholesterol was measured by cellular depletion of radiolabeled cholesterol and by the appearance of ³H-cholesterol into experimental medium expressed as a percentage of total labeled cholesterol. RESULTS: Cholesterol efflux increased with the amount of HDL present in the medium, and no difference was found between groups at various HDL protein concentrations: efflux was 28 ± 6.3% (C) and 25.5 ± 8.9% (CAD) with 25 mg/mL; 34 ± 4.3% (C) and 31.9 ± 6.6% (CD) with 50 mg/mL and 39.5 ± 3.5% (C) and 37.1 ± 4.4% (CAD) with 100 mg/mL, HDL. CONCLUSION: Because the HDL fraction of CAD patients with low HDL-C have normal ability to extract cholesterol from cells of the vessel wall, it is suggested that low HDL-C atherogenicity should be ascribed to diminished concentrations of HDL particles rather than to the qualitative properties of the HDL fraction.

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OBJETIVO: Avaliar a compreensão do sistema de pontos para controle de colesterol e gordura no sangue, como instrumento de intervenção dietética para pacientes hipercolesterolêmicos. MÉTODOS: Estudados 153 indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 20 e 65 anos, atendidos em um hospital e uma unidade básica de saúde, divididos em três grupos: hipercolesterolêmicos; sem diagnóstico de hipercolesterolemia e profissionais da área de saúde. Aplicado recordatório de 24h em cada indivíduo, que fazia a pontuação de índice de colesterol e gordura saturada de sua dieta, consultando o sistema de pontos, e a pesquisadora confirmava os cálculos de cada participante, sendo esta considerada o padrão de referência. O entendimento do sistema foi avaliado pela comparação entre a medida de referência e os dados obtidos pelos entrevistados, utilizando-se o coeficiente de correlação intraclasse. RESULTADOS: Os pacientes sem diagnóstico obtiveram alta correlação em todas as refeições. O café da manhã, a merenda e a ceia foram as refeições que obtiveram maior correlação (r=1). Nos hipercolesterolêmicos, a ceia foi a refeição que mais concordou com a pontuação de referência (r=1) e quanto aos profissionais de saúde obteve-se coeficiente de correlação de 1 em todas as refeições, exceto o almoço (r=0,99). CONCLUSÃO: O sistema de pontos mostrou-se rápido, simples e fácil de ser compreendido e aceito pela população estudada.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito do captopril, sobre o metabolismo dos quilomícrons e de seus remanescentes e as possíveis alterações nas concentrações dos lípides plasmáticos em hipertensos e hipercolesterolêmicos. MÉTODOS: O metabolismo dos quilomícrons foi testado pelo método da emulsão lipídica artificial de quilomícrons marcada com 3H-oleato de colesterol, foi injetada intravenosamente em 10 pacientes com hipertensão arterial leve-moderada antes e após 45 dias de tratamento com captopril (50 mg/dia). Após injeção, foram coletadas amostras de sangue durante 60min em intervalos de tempo pré-estabelecidos para determinar a curva de decaimento e a taxa fracional de remoção (TFR em min-1), bem como o tempo de residência no plasma, da emulsão lipídica artificial, por análise compartimental. As concentrações dos lípides do plasma também foram avaliadas antes e após o tratamento. RESULTADOS: A taxa fracional de remoção (em min-1) da emulsão lipídica antes e após o tratamento com captopril (0,012±0,003 e 0,011±0,003, respectivamente; p=0,85, n.s.) ou o tempo de permanência da emulsão no plasma (83,3±20,8 e 90,9± 22,5 min, n.s.) não se alteraram, mas os níveis de colesterol total e de LDL-c reduziram-se em 7% e 10% respectivamente (p=0,02). As concentrações de HDL-c, triglicérides, Lp(a) e apolipoproteínas AI e B não se modificaram. CONCLUSÃO: O tratamento com captopril, avaliado pelo método da emulsão lipídica artificial, não provoca alterações deletérias no metabolismo dos quilomícrons e seus remanescentes.

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O presente estudo teve por objetivo analisar os possíveis efeitos do trabalho por turnos, incluindo o turno noturno, a nível da saúde, vida familiar e social, numa empresa do sector da indústria. Foi construído um questionário que abordava questões relativas aos dados sociodemográficos, organização temporal do trabalho, qualidade do sono, exigências da tarefa e envolvimento, saúde, vida familiar e social, e posteriormente foi aplicado a uma amostra de 24 trabalhadores com idades entre os 29 e os 52 anos (41,58±5,79 anos). Os resultados mostram uma tendência para doenças como a obesidade, colesterol elevado e manifestação de sintomas relacionados com problemas digestivos nos trabalhadores que trabalham por turnos à [sic] mais anos. Antes do primeiro turno noturno o tempo de sono é bastante reduzido e fica aquém do tempo que os trabalhadores sentem que necessitam dormir para se sentirem bem. O turno da tarde é o que permite os trabalhadores ficarem com um tempo de sono mais próximo desse “ideal”. Em relação à idade, todos os trabalhadores do grupo etário mais velho manifestam interrupções do sono diurno. Também se verifica um maior descontentamento destes trabalhadores com o tempo livre para realizar atividades que tragam bem-estar. Este estudo contribui para o conhecimento da realidade do trabalho por turnos na indústria e espera-se que desperte a procura de soluções que otimizem a vida destes trabalhadores.

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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e perfil lipídico de mulheres na pós-menopausa com doença arterial coronariana. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo de dados obtidos do prontuário médico de 217 mulheres, na ocasião da 1º consulta no Ambulatório de Nutrição do InCor, referentes ao estado nutricional, pelo índice de massa corpórea, uso de medicamentos hipolipemiantes e lípides plasmáticos (colesterol e frações). RESULTADOS: A média de idade foi 60,98 ± 9,23 anos com prevalência de obesidade em 56%. O uso de medicamentos hipolipemiantes foi observado em 73% da população. Quanto ao perfil lipídico, 56% apresentavam níveis plasmáticos adequados de HDL-c. O estado nutricional esteve inadequado devido à prevalência de obesidade, o que implica no surgimento de outras doenças crônicas, como as dislipidemias. Embora não se tenha verificado a dosagem utilizada, o emprego de hipolipemiantes pela população estudada não pareceu ser favorável, pois foram observados níveis elevados de colesterol total e LDL-c, que nessa condição, encontram-se fortemente relacionados à ocorrência de doenças cardiovasculares. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a ação multidisciplinar em programas de Saúde da Mulher, abrangendo aspectos preventivos relacionados à doença arterial coronariana para, assim, melhorar a qualidade de vida nessa população.

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OBJETIVO: Avaliar o percentual de pacientes adequados às metas preconizadas pelas III Diretrizes sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia, numa população de baixa renda. Determinar se havia diferença deste percentual, nos pacientes de alto risco, conforme a idade (<75 anos x >75 anos). MÉTODOS: Analisamos consecutivamente 190 pacientes, divididos em dois grupos: 51 pacientes de baixo e médio risco (G I) e 139 de alto risco para doença arterial coronariana (G II). A amostra era caracterizada por pacientes de baixa renda (69% dos pacientes tinham uma renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos), cuja terapêutica hipolipemiante era fornecida irregularmente pelo Estado. RESULTADOS: Os G I e G II apresentavam, respectivamente, 70,1±13,7 anos e 13,7% de homens e 68,5±10,6 anos e 62,6% de homens. Dentre os pacientes do G II, 30% apresentavam o LDL-colesterol dentro das metas preconizadas. Sendo que, a freqüência de pacientes adequados às metas foi, significativamente, menor em indivíduos com 75 anos ou mais que aqueles com menos de 75 anos (16% vs. 30%, p=0,04). CONCLUSÃO: Numa população, predominantemente, de baixa renda e sem assistência contínua do Estado para adquirir estatinas, a obtenção das metas preconizadas para o LDL- colesterol, pelas III Diretrizes sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é baixa e ainda, significativamente, menor em pacientes muito idosos, com perfil de alto risco para aterosclerose.

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OBJETIVO: Examinar o perfil lipídico e parâmetros nutricionais de adolescentes com história familiar de doença arterial coronariana (DAC) prematura e avaliar os efeitos da orientação nutricional. MÉTODOS: O estudo incluiu 48 adolescentes de ambos os sexos e idades entre 10 e 19 anos (grupo caso, n=18; grupo controle, n=30). RESULTADOS: Os filhos de coronarianos jovens apresentaram valores mais elevados de colesterol total (189 ± 30 vs. 167 ± 26 mg/dl, p<0,01), LDL-C (144 ± 20 vs. 100 ± 27 mg/dl, p<0,001) e Apo B (80 ± 15 vs. 61 ± 18 mg/dl, p=0,001) e valores mais baixos de HDL-C (45 ± 9 vs. 51 ± 13 mg/dl, p<0,02) que os jovens controles. Não se observaram diferenças para os triglicérides e Apo A-I. Com a orientação dietoterápica obteve-se redução no consumo alimentar de ácidos graxos saturados (pré: 15,5 ± 4,7% vs. pós: 6,6 ± 3,7%, p=0,003) e melhora no perfil lipídico: CT (-8%, p=0,033), LDL-C (-18,2%, p=0,001), TG (-53%, p=0,002) nos filhos de pacientes com DAC prematura que apresentavam hiperlipidemia. CONCLUSÃO: A presença de dislipidemia foi mais prevalente em adolescentes filhos de portadores de DAC prematura, mas foi responsiva à intervenção nutricional.

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OBJETIVO: Examinar a associação de sobrepeso e obesidade com perfis de atividade física, pressão arterial (PA) e lípides séricos. MÉTODOS: Inquérito epidemiológico com 1.450 estudantes - seis a dezoito anos, em Belo Horizonte-MG. Dados: peso, altura, PA, espessura de pregas cutâneas, circunferência das cinturas, atividade física, colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, e hábitos alimentares. RESULTADOS:Prevalências de sobrepeso e obesidade foram 8,4% e 3,1%. Em relação aos estudantes situados no quartil inferior (Q1) da distribuição da prega subescapular, os estudantes do quartil superior (Q4) apresentaram um risco (odds ratio) 3,7 vezes maior de ter um CT aumentado. Os estudantes com sobrepeso e obesos tiveram 3,6 vezes mais risco de apresentar PA sistólica aumentada, e 2,7 vezes para PA diastólica aumentada, em relação aos estudantes com peso normal. Os estudantes menos ativos, no Q1 da distribuição de MET, apresentaram 3,8 vezes mais riscos de terem CT aumentado comparados com os mais ativos (Q4). CONCLUSÃO: Estudantes com sobrepeso ou obesos ou nos quartis superiores para outras variáveis de adiposidade, assim como os estudantes com baixos níveis de atividade física ou sedentários apresentaram níveis mais elevados de PA e perfil lipídico de risco aumentado para o desenvolvimento de aterosclerose.

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OBJETIVO: Determinar numa população de recém-nascidos de uma cidade do sul do Brasil as concentrações de lípides séricos e apolipoproteína B (apo-B) em neonatos normais a termo e pré-termo, analisando-se a influência da idade gestacional e do peso ao nascimento. MÉTODOS: Foram estudados 212 neonatos de ambos os sexos, deles, 142 a termo (>37 semanas de gestação) e 70 neonatos pré-termo (<37 semanas). Os neonatos a termo e pré-termo foram classificados pelo peso de nascimento em pequeno para a idade gestacional ou adequado para a idade gestacional. Utilizou-se o sangue do cordão umbilical para as análises bioquímicas. RESULTADOS: Os valores de colesterol total, LDL-C, HDL-C e de apo-B foram maiores nos neonatos pré-termo (79±34, 26±6, 45±15 e 36±14 mg/dL, respectivamente) do que nos neonatos a termo (58±19, 20±10, 31±14 e 28±7 mg/dL, respectivamente; p < 0,0001). Inversamente, os valores de triglicérides foram menores nos neonatos pré-termo (36±14 mg/dL) do que nos neonatos a termo (43±25 mg/dL; p < 0,0018). O sexo e o fato de o neonato ser pequeno ou adequado para a idade gestacional não influenciaram os valores de colesterol total e frações, de triglicérides e apo-B. CONCLUSÃO: As concentrações de lípides plasmáticos e de apo-B dos neonatos da população estudada são semelhantes às dos neonatos de outros países de continentes diversos reportados na literatura e, como esperado, é acentuadamente menor do que os valores referidos na literatura para as de crianças acima de dois anos. A maturidade fetal influencia a concentração de lípides dos neonatos, mas o peso de nascimento não tem efeito nesses parâmetros.

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OBJETIVO: Analisar aspectos clínico-laboratoriais da presença de doença coronariana em pacientes portadores de estenose aórtica e analisar a influência de fatores de risco para o desenvolvimento de coronariopatia obstrutiva. MÉTODOS: Estudamos 65 pacientes portadores de estenose aórtica severa com indicação de cirurgia, com idade entre 51 a 85 anos, entre os quais havia 40 mulheres. Da realização da cinecoronariografia resultaram dois grupos: 26(40%) com coronariopatia obstrutiva e 39(60%) sem lesões em artérias coronárias. Foram analisados os antecedentes pessoais para doença coronariana (hábito de fumar, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, antecedentes familiares, sedentarismo e alcoolismo), eletrocardiograma, ecocardiograma com Doppler e exames laboratoriais (glicemia, colesterol total e frações, triglicérides, Apo A1 e B, fibrinogênio, lipoproteina(a) e taxa fracional de remoção de triglicérides e colesterol nos dois grupos. RESULTADOS: Na análise da idade, o grupo com coronariopatia obstrutiva apresentou faixa etária mais elevada com significância estatística (p<0,0001). A identificação de sinais de isquemia em parede anterior no eletrocardiograma apresentou relação significante com obstrução em artéria interventricular anterior (p<0,002). A análise univariada mostrou diferença significante entre os grupos em relação às médias das variáveis gradiente aórtico (p= 0,041), HDL (p=0,042) e fibrinogênio (p=0,047). O grupo com doença coronariana apresentou média do gradiente e HDL menor que os sem coronariopatia obstrutiva. Na variável fibrinogênio, o grupo sem doença coronariana apresentou média com níveis menores comparados aos dos portadores de coronariopatia. A análise multivariada pelo método da regressão logística mostrou como variável independente para coronariopatia os níveis de fibrinogênio ( p<0,039). CONCLUSÃO: O fibrinogênio foi fator de risco independente para a associação de coronariopatia obstrutiva com estenose aórtica.