951 resultados para Gestão de Competências
Resumo:
O presente trabalho pretende descrever o percurso de estágio realizado na Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais no Hospital do Espirito Santo de Évora, EPE sob orientação pedagógica do Professor Doutor Raul Cordeiro, que decorreu no período compreendido entre 1 de Novembro de 2015 a 30 de Abril de 2016. A metodologia utilizada para a concretização do relatório foi a metodologia descritiva, analítica e reflexiva que me permitiu, através de um carácter narrativo, de forma detalhada e objetiva, descrever as experiências vividas, as situações-problema encontradas, as soluções propostas e as dificuldades sentidas durante a concretização do Estágio. Este documento tem como finalidade relatar e descrever as experiências vividas na prática de cuidados, as atividades desenvolvidas e os contextos em que estas foram praticadas, analisá-las e refletir de que forma contribuíram para o desenvolvimento de saberes e competências especializadas em Enfermagem Médico-Cirúrgica nos cuidados à pessoa em situação crítica com o diagnóstico de AVC na área de Gestão de Unidades de Saúde. Os ganhos em saúde foram obtidos pela concretização do estágio repercutindo-se ao nível das equipas multidisciplinares com as quais tive contacto, através da partilha e troca de experiências e saberes, aquisição e aperfeiçoamento de competências, objetivando-se a melhoria dos cuidados de enfermagem prestados
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.
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Este trabalho consiste na elaboração do Relatório Final do Estágio Curricular, realizado como parte integrante e conclusiva do curso de Mestrado em Treino Desportivo pela Faculdade de Motricidade Humana. O Estágio desenvolveu-se no Real Sport Clube, nomeadamente no escalão de Juniores A na época de 2014/2015 tendo como objetivos favorecer a integração e consolidação, no contexto da prática, os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso. O presente relatório está estruturado em diferentes capítulos, ao longo dos quais se apresentam as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular. O propósito é descrever e refletir sobre as atividades desenvolvidas ao longo da época, pretendendo-se realizar uma avaliação de todo o trabalho desenvolvido e os conhecimentos dele derivado, ao descrever e analisar criticamente as duas dimensões. O relatório tem inicio com uma revisão da literatura que suporta a prática profissional, composta por três áreas: a área 1 diz respeito à organização e gestão do processo de treino e competição, onde são abordadas as tarefas relativas à conceção dos ciclos de treino, condução das sessões e controlo da competição bem como algumas informações relativas ao plantel de Juniores A do RSC. Na área 2 é apresentado um estudo de investigação realizado com recurso a dispositivos GPS que nos apresenta resultados relativos às distâncias percorridas pelos diferentes atletas em jogos oficiais e por último, a área 3 ilustra os dois eventos realizados direcionados para a formação continua dos treinadores de futebol. O Estágio Curricular mostra-se, neste sentido, uma ótima oportunidade de aprendizagem e promotor da aquisição e desenvolvimento de competências profissionais e pessoais, de atitudes e resolução de problemas pedagógicos, por forma a constituir o ponto de partida para uma futura integração no mercado de trabalho.
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O cuidador informal é aquela pessoa sobre quem recai a responsabilidade pela prestação da maioria dos cuidados ligados ao doente dependente, sem que para isso tenha sido preparado. Cabe-nos a nós técnicos de saúde orientar, no sentido de apoio e ajuda a estes cuidadores informais que têm a seu cargo um doente dependente, de modo a desenvolver as competências que lhes permita superar as mudanças e consequentemente favorecer um processo de adaptação mais rápido e consciente, melhorando a sua Qualidade de Vida e a do doente. Através da implementação de intervenções específicas, Educação para a Saúde. Neste sentido, o presente trabalho passou pela criação de um Guia de Boas Práticas e pela elaboração de um Plano de Formação com o objectivo de estabelecer linhas de orientação para a educação para a saúde e normalizar procedimentos que garantam as boas práticas na prevenção de Úlceras de Pressão em particular
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O presente relatório enquadra-se na disciplina de Estagio Curricular do 1.º Curso de Mestrado em Enfermagem de Especialização em Gestão de Unidades de Saúde, lecionado na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Portalegre, com a orientação da Prof. Coordenadora Graça Gama. O estagio, decorreu de 14 Fevereiro de 2011 até 24 Junho de 2011 sob o tema “A melhoria contínua da Qualidade dos cuidados, no âmbito da organização e do funcionamento na Unidade de Cuidados na Comunidade Monte Mor” de Montemor-o-Novo. Esta é uma pequena unidade funcional do ACES vocacionada para actuar na comunidade e capaz de mobilizar competências instaladas noutras unidades com objectivos precisos para prestar cuidados de saúde a indivíduos, famílias e grupos com necessidades especiais de cuidados, através de intervenções específicas nos domicílios e na comunidade, ao nível da prevenção, promoção e protecção da saúde. Este estagio teve por base a garantir da qualidade nos Cuidados de Saúde Primários em que foi necessário conhecer as principais componentes do conceito de qualidade, elaborar um documento denominado Regulamento Interno [RI], integrado no programa de garantia da qualidade, planear em conjunto com a equipa multidisciplinar a sua execução e definir o modelo a aplicar. O relatório tem inicio com um enquadramento conceptual adequado ao tema, a caracterização do local onde se realizou o estagio, assim como as atividades desenvolvidas, o resultado obtido ao longo dos cinco meses de duração do mesmo. No final, encontramos a reflexão que faz a avaliação geral do estagio. Em jeito de consideração final, temos a conclusão em que se realça as ideias gerais do estagio e reforçase a opinião sobre o decorrer do mesmo.
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Mestrado em Psicologia da Educação na especialidade Necessidades Educativas Especiais, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Escola Superior de Educação, Univ. do Algarve, 2002
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A aprendizagem em contexto de prática clínica, decorre com uma particularidade distinta em relação à aprendizagem formal em sala de aula, uma vez que o contexto social e espacial difere na complexidade de cada uma. A formação em enfermagem, constitui assim, um papel determinante no crescimento do estudante, conferindo-lhe a possibilidade de afirmação profissional, através da estruturação e consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, permitindo-lhe assim, o desenvolvimento de novas competências técnico-práticas, num contexto de ambiente real. De forma a fundamentar todo este processo, torna-se necessário recorrer a um planeamento estratégico, racional e estrutural das acções que foram desenvolvidas. Imperatori (1993: 28), afirma que o planeamento da saúde tem como principais fases do seu processo os seguintes aspectos: o diagnóstico da situação, a definição de prioridades, a selecção de estratégias, a elaboração de programas e projectos, a preparação da execução e a avaliação. Um manual de Integração é um elemento facilitador do processo de acolhimento e integração de novos colaboradores numa determinada organização. Foram reconhecidas melhorias bastante significativas, nomeadamente na estrutura bem organizada e planificação do ensino clínico. Com o Manual de Integração, todos os ensinos clínicos a realizar são uniformes, permitindo assim, uma melhoria dos cuidados prestados pelos estudantes
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Dissertação de Mestrado, Gestão de Recursos Humanos, Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016
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O presente estudo subordinado ao tema “A influência da Ansiedade nas Competências dos Alunos da Academia Militar: Estudo de caso dos Exercício Finais - Leão 15”, tem como principal finalidade identificar e quantificar a influência da ansiedade nas competências de liderança dos Cadetes-Alunos da Academia Militar. Contribuindo assim, para o reconhecimento das competências influenciadas pela ansiedade e a sua perceção no desempenho, mais propriamente na Informação Comportamental do Aluno. No estudo foi implementado um inquérito constituído por algumas questões de caráter sociodemográfico, um questionário de competências de liderança e um questionário de medição de ansiedade – STAI. Foi aplicado a um grupo de 165 Cadetes-Alunos da Academia, sendo 95 do 4º Ano Escolar e 80 do 1º Ano Escolar. De salientar que este inquérito foi realizado duas vezes: antes e depois do Exercício Leão 15. Com base nas respostas dadas, criou-se uma base de dados em Microsoft Excel, à qual se acrescentaram as notas de Informação Comportamental dos Aluno, e procedeu-se ao seu tratamento e análise estatística, com recurso ao Statistical Package for Social Sciences. (SPSS) Dos resultados obtidos identificaram-se várias diferenças significativas entre os níveis de ansiedade e as competências de liderança, relativamente ao género, ano escolar, curso, ao desporto mais praticado e ao período em análise do Exercício Leão 15 das quais se realçam: o género feminino revelou maior índice de ansiedade no período anterior ao Exercício; o 1ºAno Escolar revelou maior índice de ansiedade estado em ambos os períodos; o curso de EXE-Engenharias revelou maior ansiedade estado e ansiedade traço no período antes do Exercício e os alunos que praticam mais frequentemente desporto coletivo revelam maior Ansiedade Estado no período depois do Exercício Leão 15. Assinalaram-se ainda correlações significativas entre a ansiedade, as competências de liderança e a nota da Informação Comportamental dos Aluno com valores mais elevados nas seguintes: “trabalho de equipa e coesão”; “flexibilidade e adaptabilidade”; “autocontrolo” e “influência e referência”. Com o objetivo de procurar identificar e quantificar as competências mais influenciadas pela ansiedade, concluiu-se que as médias de ansiedade como variável preditora é maior nas competências: “flexibilidade e adaptabilidade”, “capacidade de resolver problemas”, “reconhecimento, feedback positivo e valorização”, “aptidão técnico profissional”, “gestão de conflitos e negociação”, “transparência”, “comunicação assertiva”, “comunicação” e “relações interpessoais”.
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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2016.
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A atividade hoteleira é o grande potencializador do crescimento das regiões, apoiando o comércio, a produção, o emprego e a prosperidade das cidades, vilas e aldeias. Regiões afastadas dos grandes centros têm dificuldade em manter redes de turismo de alta frequência, ou seja, estruturas diversificadas e de alto padrão para receber um número elevado de pessoas com diversidade de exigências. Outro fator refere-se aos altos custos para obter e manter as certificações do setor, como as estrelas para os hotéis e as classificações dos estabelecimentos de restauração. Os pequenos restaurantes, cafés, pensões e hotéis têm número reduzido de funcionários e em sua maioria os proprietários estão a frente do negócio e atuam dentro das diversas atividades diárias necessárias para manter o serviço a funcionar. Devido a esse fato, existe uma carência, em diversos casos, de pessoal disponível para a gestão direta, criação de regras e controlo de qualidade durante os processos. As ferramentas da qualidade, apoiadas na legislação atuante tanto no setor hoteleiro, quanto da restauração, podem potencializar as capacidades e competências dos profissionais e ampliar a competitividade no negócio. Alguns pontos a salientar são a melhoria dos processos e atividades da organização, redução de custo, queda no desperdício de tempo e de material, aperfeiçoamento e integração das equipas, informações atualizadas para uma gestão empresarial mais eficiente. Este estudo, embora ainda teórico, pretende exemplificar formas de potencializar a capacidade dos pequenos empreendimentos no setor de hospedagem e restauração para atrair o turismo as regiões de Lamego, Régua entre outras do Douro. Com união de esforços é possível estabelecer regras, critérios, normas e padrões para os serviços potencializando o turismo da região. Considera-se que mesmo com um número reduzido de funcionários, que condiz com a realidade atual, os principais conceitos de qualidade e suas ferramentas direcionam os recursos no sentido direto de atender os cliente. Sendo a satisfação das necessidades do cliente um dos principais objetivos de uma organização ainda mais se tratando do setor do turismo ou restauração, conceitos sobre a melhor forma de controlar custos, processos, produtos e serviços vem aumentar a competitividade das empresas. O Guia de Boas Práticas de Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, disponibilizado pelo departamento de turismo de Portugal define recomendações, procedimentos e comportamentos que devem ser associados às melhores práticas no serviço de acolhimento. Mas a forma como as atividades devem ser geridas e controladas está diretamente relacionada a gestão da empresa, sendo as noções de processo e atividades vitais para a satisfação do cliente. Pretende-se demonstrar as possibilidades de conceitos da qualidade podem apoiar a organização, gestão e controlo de uma empresa. Os princípios da gestão da qualidade, assim como algumas das ferramentas da qualidade são demonstrados, de forma simples, no apoio de hotéis e restaurantes, como a lista ou folha de verificação; diagrama de causa e efeito e fluxograma.
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A atividade hoteleira é o grande potencializador do crescimento das regiões, apoiando o comércio, a produção, o emprego e a prosperidade das cidades, vilas e aldeias. Regiões afastadas dos grandes centros têm dificuldade em manter redes de turismo de alta frequência, ou seja, estruturas diversificadas e de alto padrão para receber um número elevado de pessoas com diversidade de exigências. Outro fator refere-se aos altos custos para obter e manter as certificações do setor, como as estrelas para os hotéis e as classificações dos estabelecimentos de restauração. Os pequenos restaurantes, cafés, pensões e hotéis têm número reduzido de funcionários e em sua maioria os proprietários estão a frente do negócio e atuam dentro das diversas atividades diárias necessárias para manter o serviço a funcionar. Devido a esse fato, existe uma carência, em diversos casos, de pessoal disponível para a gestão direta, criação de regras e controlo de qualidade durante os processos. As ferramentas da qualidade, apoiadas na legislação atuante tanto no setor hoteleiro, quanto da restauração, podem potencializar as capacidades e competências dos profissionais e ampliar a competitividade no negócio. Alguns pontos a salientar são a melhoria dos processos e atividades da organização, redução de custo, queda no desperdício de tempo e de material, aperfeiçoamento e integração das equipas, informações atualizadas para uma gestão empresarial mais eficiente. Este estudo, embora ainda teórico, pretende exemplificar formas de potencializar a capacidade dos pequenos empreendimentos no setor de hospedagem e restauração para atrair o turismo as regiões de Lamego, Régua entre outras do Douro. Com união de esforços é possível estabelecer regras, critérios, normas e padrões para os serviços potencializando o turismo da região. Considera-se que mesmo com um número reduzido de funcionários, que condiz com a realidade atual, os principais conceitos de qualidade e suas ferramentas direcionam os recursos no sentido direto de atender os cliente. Sendo a satisfação das necessidades do cliente um dos principais objetivos de uma organização ainda mais se tratando do setor do turismo ou restauração, conceitos sobre a melhor forma de controlar custos, processos, produtos e serviços vem aumentar a competitividade das empresas. O Guia de Boas Práticas de Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, disponibilizado pelo departamento de turismo de Portugal define recomendações, procedimentos e comportamentos que devem ser associados às melhores práticas no serviço de acolhimento. Mas a forma como as atividades devem ser geridas e controladas está diretamente relacionada a gestão da empresa, sendo as noções de processo e atividades vitais para a satisfação do cliente. Pretende-se demonstrar as possibilidades de conceitos da qualidade podem apoiar a organização, gestão e controlo de uma empresa. Os princípios da gestão da qualidade, assim como algumas das ferramentas da qualidade são demonstrados, de forma simples, no apoio de hotéis e restaurantes, como a lista ou folha de verificação; diagrama de causa e efeito e fluxograma
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Estudos recentes no campo da economia regional propõem uma ampliação do conceito de ‘economias de acumulação’ para ‘estrutura social de acumulação’, que postula o ajustamento contínuo nos sistemas econômicos, sociais e ambientais, envolvendo os recursos acumulados, as competências dos indivíduos e empresas, as habilidades dos trabalhadores locais para gerar conhecimentos e aprendizagem coletiva, as formas e arranjos institucionais e a infraestrutura. O presente estudo se volta para identificar quais os determinantes que podem dinamizar a estrutura social de acumulação, contemplando critérios que vão além da dimensão econômica. Na perspectiva metodológica, trata-se de estudo teórico-empírico, em que se propõe a construção do argumento central a partir da noção de vantagens específicas dos territórios, como um aprimoramento da ideia de vantagens competitivas sustentáveis (VCS), difundida por Porter (1979). Na sequência, elaborou-se um modelo teórico fundamentado em literatura, em que se constrói o conceito de competências territoriais. A validação do modelo analítico ocorreu por meio de pesquisa empírica do Complexo Portuário de Santos. As conclusões do estudo permitem afirmar que o modelo analítco proposto se mostrou adequado para as análises. As competências territoriais estão presentes no Complexo Portuário de Santos, tendo em vista que a gestão portuária se deslocou do âmbito organizacional para o nível territorial, com a entrada dos novos atores e, a despeito das relações de governança ainda não se encontrarem totalmente consolidadas, o alto desempenho da gestão portuária aponta que a capacidade rotineira de autorregulação está preservada. O entendimento em profundidade dos processos e seus desdobramentos exigem novos estudos, com pesquisas estruturadas e específicas sobre o modo como os desafios e as soluções dos problemas estão sendo equacionados.
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Estando a Contabilidade presente na nossa vida profissional há vários anos julgamos necessário abordar um sujeito científico que não estivesse na nossa zona de conforto para que assim o pudéssemos estudar e deste modo enriquecêssemos os nossos conhecimentos. Desta forma, escolhemos uma temática ligada à Contabilidade Comportamental pois é uma área que se encontra pouco explorada em Portugal e tem ramificações interdisciplinares com outras áreas científicas como por exemplo a psicologia sendo um campo de conhecimento pelo qual a autora destas linhas tem uma particular atenção. Através desta investigação pretende-se demonstrar que as competências comportamentais são imprescindíveis a um Técnico Oficial de Contas e que se estes as souberem explorar devidamente conseguem realizar um trabalho mais eficiente na(s) organização(ões) em que estão inseridos. O estudo da Contabilidade Comportamental foi objecto de várias análises e descrições. Destacamos: Simon (1957), Devine (1960), Kahneman e Tversky (1979), Ashton e Ashton (1995) e Arnold e Sutton (1997). A partir do estudo destes autores surgiram um crescente número de artigos, entre os quais assinalamos: os de Birnberg et al. (1998), Kaplan (1989), Siegel e Ramanauskas-Marconi (1989), Nascimento, Ribeiro e Junqueira (2008), Macedo e Fontes (2009), Junior, Rocha e Bruni (2009), Lopes Lucena, Arnoud Fernandes e Gomes da Silva (2011), Chabrak Nihel (2011), Viana de Souza, Macedo Farias, Oliveira Quirino e Cunha Vieira (2011), entre outros. É de salientar o trabalho do autor Faida (2008) no que diz respeito ao estudo das competências comportamentais de um Técnico Oficial de Contas. A questão de investigação do trabalho descreve-se deste modo: Quais as competências comportamentais necessárias para o sucesso de um Técnico Oficial de Contas no mercado de trabalho? Conexa á questão de investigação procuramos responder aos seguintes problemas: Que inteligência(s) emociona(ais) está(ão) associada(s) a estas competências comportamentais? E que tipos de competências comportamentais estão presentes nas competências comportamentais identificadas? Assim, para determinar as competências comportamentais necessárias ao sucesso de um Técnico Oficial de Contas no mercado de trabalho, a inteligência emocional identificada nas competências comportamentais e os tipos de competências comportamentais que estão presentes nestas, realizou-se um inquérito baseado na listagem de todas as competências comportamentais existentes a um Técnico Oficial de Contas segundo o autor Faida (2008). Portanto, o estudo tem como objectivos: primeiro dar a conhecer a importância da Contabilidade Comportamental, segundo verificar qual o impacto desta nas organizações contabilísticas. Fazemos então uma apresentação da abordagem comportamental, o sentido e a profundidade do conceito de competência, inteligência emocional, as competências comportamentais e os factores necessários na aquisição destas competências. No final deste estudo é possível verificar qual o papel e a importância que a Contabilidade Comportamental tem nas organizações contabilísticas; e também compreender o modo de gestão que os Técnicos Oficiais de Contas devem fazer dos seus dados financeiros aliados aos dados não-financeiros (como por exemplo as competências comportamentais destes) para que assim as organizações contabilísticas conseguiam corresponder às exigências do mercado de trabalho tornando-se desta forma organizações bem-sucedidas
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Nesta dissertação de mestrado, na forma de estudo de caso, procedeu-se ao levantamento das competências organizacionais de todos os serviços e estruturas da Universidade de Évora, usando o método de focus group e entrevistas semiestruturadas. Teve por base teórica o Modelo das oito competências de Dave Bartram (2011), e o Modelo das nove competências associadas à gestão da qualidade de Escrig-Tena e Bou-Llusar (2005). Das 38 entrevistas individuais realizadas a chefias de topo, emanou um modelo de cinco competências organizacionais (comprometimento, trabalho em equipa, eficiência, eficácia e formação e conhecimento) específico da Universidade de Évora. Foi ainda descrita a visão de futuro da organização por parte dos entrevistados, numa organização dedicada ao Ensino, mas com a pretensão de se expandir noutras áreas de destaque; Organizational Skills Model of Non-teaching Staff of the University of Évora - A Case Study Abstract In this dissertation, in the form of case study, we proceeded to survey the organizational skills of all services and structures of the University of Évora, using the method of focus groups and semi-structured interviews. We had as theoretical basis Dave Bartram’s model of the eight skills (2011), and the Escrig-Tena and Bou-Llusar’s Model of the nine skills associated with quality management (2005). Of the 38 individual interviews with top management, a model of five organizational skills emanated (commitment, teamwork, efficiency, effectiveness and training and knowledge), specific to the University of Évora. It was also described the future vision of the organization by the respondents, an organization dedicated to education, but with the intention to expand in other areas of emphasis.