1000 resultados para Estação de tratamento de esgoto. UASB. Lodos ativados. Biodiscos. Matéria orgânica. Remoção biológica de nitrogênio
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Brazil has one of the largest cattle herds in the world, so the cattle slaughter is one of the most important economic activities in the Brazilian market. But this activity requires a high demand of water, resulting in serious problems about the correct disposal of wastewater generated in the process. This effluent has a high pollution load, becoming its receiving bodies (streams and rivers) unfit for various activities such as public water supply, recreation, fisheries. To minimize the environmental impacts of its industrial wastewater and fallow the local environmental legislation, refrigerators must make the treatment of these effluents. This study aimed to verify the efficiency of a enzymatic reactor, when occur hydrolysis of lipids present in the effluent industrial of an cattle slaughter industry. The treatment system used was composed of two separate reactors: one being the anaerobic fluidized bed reactor (AFBR), inoculated with immobilized enzymes on the matrix support, and the other by sequential batch reactor (SBR) inoculated with activated sludge. Whereas, the reactors have been developed and installed at the Wastewater Treatment Laboratory, Faculdade de Cincias e Tecnologia, UNESP, campus Presidente Prudente. The procedure operating occurred differently for each reactor: preparation and inoculation of enzyme granules, filling the reactor, hydrolysis, and AFBR emptying, filling, aerobic reaction, sedimentation, and emptying the SBR. We performed three experimental stages, with the first and second stage of the work were done reactor analyzes separately, and the third step of the analysis were made with the interconnected reactors... (Complete abstract electronic access below)
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Ps-graduao em Agronomia (Cincia do Solo) - FCAV
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As guas residurias provenientes da indstria do charque so conhecidas por apresentarem elevado teor de cloreto de sdio, aliado a grandes concentraes de matéria orgânica proveniente do sangue liberado ao longo do processo industrial. Esse tipo de gua residuria apresenta potencial para degradao biológica, contudo, o cloreto de sdio, em concentrao elevada, pode inibir a atividade dos microrganismos e, em alguns casos, levar sistemas biolgicos falncia. No presente trabalho, foi avaliada a viabilidade de degradao anaerbia de efluente sinttico de Charqueada contendo elevado teor de cloreto de sdio, em reator anaerbio tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket), em escala de laboratrio. Foram utilizados 4 reatores, alimentados com gua residuria sinttica com caractersticas similares gua residuria de Charqueada. O reator 1 foi utilizado como controle, o reator 2 recebeu NaCl e os demais (3 e 4) foram operados na presena de NaCl acrescidos de: betana e potssio com clcio, respectivamente. Os compostos citados so conhecidos como antagonizantes, por possuirem capacidade de minimizar o efeito inibitrio do sdio sobre o processo de digesto anaerbia. Os reatores foram inoculados com lodo de reator UASB e submetidos concentrao de 5000 mg/L de matéria orgânica, como DQO. A carga orgânica aplicada foi de 5 Kg/m3.d e os reatores no suportaram tal carga. Reiniciou-se a operao com aumento progressivo da DQO de 500 a 2000 mg/L resultando em cargas orgânicas de 0,5 a 2,0 Kg/m3.d, respectivamente. Aps estabilizao dos reatores, iniciou-se a fase de introduo de cloreto de sdio (1.500 a 13.500 mg/L) e antagonizantes com aumento progressivo a cada fase. Na presena ou ausncia de antagonizantes, os reatores 2, 3 e 4 no tiveram o desempenho alterado at a concentrao de NaCl de 6000 mg/L. Na presena de 9000 mg/L de NaCl, a betana se mostrou pouco efetiva como soluto compatvel no reator 3 e os antagonizantes do reator 4, potssio e clcio, apresentaram efeitos estimulatrios. As morfologias encontradas ao longo do experimento foram cocos, vbrios, bacilos, sarcinas, alm de morfologias semelhantes a Methanosarcina sp. e Methanosaeta sp. O aumento da concentrao de cloreto de sdio provocou a redio da populao de Arqueas.
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A concentrao demogrfica e de sistemas coletivos de esgotamento sanitrio dentro do permetro urbano da maioria dos municpios brasileiros, dificulta a viabilizao do fornecimento de servios de tratamento de esgotos domsticos habitaes e ncleos habitacionais isolados situados em reas periurbanas e rurais, intensificando os danos provocados pela poluio de origem antrpica ao meio ambiente e preservao da sade pblica. Para contribuir no equacionamento deste problema, o presente estudo teve por finalidade avaliar uma wetland construda hbrida em escala real, composta por uma unidade com fluxo contnuo subsuperficial vertical seguida por uma unidade de fluxo contnuo subsuperficial horizontal, cultivadas com capim Vetiver, para o tratamento de efluente proveniente de tanque sptico. A presente configurao experimental busca uma soluo de baixo custo e simplificada para o tratamento descentralizado de esgotos domsticos. A estação experimental de tratamento de esgotos, parte integrante e um dos produtos da Rede Nacional de Tratamento de Esgotos Descentralizados RENTED, foi construda no Centro Tecnolgico de Hidrulica CTH / Escola Politcnica EPUSP, campus Butant da USP, em So Paulo. O esgoto bruto foi proveniente do Conjunto Residencial da USP e do restaurante central da Cidade Universitria. As vazes mdia e mxima de esgoto bruto, respectivamente, de 640L.d-1 e 1600L.d-1, foram aplicadas entrada do TS de 5.000L e deste escoaram por gravidade entrada da wetland construda hbrida, com TDH total de 2,8d e 1,1d, respectivamente, sob aplicao das vazes mdia e mxima de projeto. O monitoramento do experimento em campo, incluindo o perodo inicial de partida, durou 6 meses consecutivos. Foram avaliados os parmetros fsico-qumicos e microbiolgicos do esgoto bruto e do efluente do tanque sptico e das cmaras da wetland construda hbrida durante 97 dias consecutivos. Os resultados indicaram que tanto as mudas jovens quanto as adultas de capim Vetiver adaptaram-se bem s condies ambientais. As eficincias mdias de remoção no efluente tratado final quanto matéria orgânica carboncea foram de 96 por cento para DBO5,20 e 90 por cento para DQO, 40 por cento para N-total, 23 por cento para N-amoniacal total, 60 por cento para P-total, 52 por cento para P-PO4, 74 por cento para SST, 96 por cento para SSV, 75 por cento para slidos sedimentveis, 44 por cento para SDV, 88 por cento para sulfeto total, e 97 por cento para leos e graxas totais, variando entre 73 por cento a 100 por cento . Cerca de 80 por cento da frao orgânica da matéria nitrogenada presente no esgoto bruto foi removida. A remoção de coliformes termotolerantes foi, em mdia, de 2 e 3 unidades log, e de Escherichia Coli, mdia de 1 e 3 unidades log, respectivamente, sob aplicao das vazes mxima e mdia, Giardia sp, mdia de 99,995 por cento , Cryptosporidium sp, mdia de 98,7 por cento , Enterovrus, mdia de 99,6 por cento , e Ascaris sp, mdia de 0,10 ovo/L. A remoção de sulfetos propiciou a gerao de efluente tratado sem odores desagradveis. A diminuio da vazo aplicada e a elevao do TDH influenciaram positivamente no desempenho do sistema com relao s remoes dos parmetros fsico-qumicos e microbiolgicos. Com base no presente estudo, ficou evidente o benefcio da associao de wetlands construdas com fluxo vertical e horizontal no tratamento de efluente de tanque sptico. O capim Vetiver apresentou bom potencial de utilizao em wetlands 8 construdas para tratamento de esgotos domsticos. O sistema experimental de tratamento apresentou flexibilidade operacional, mantendo bom desempenho inclusive nos perodos de sobrecarga. A qualidade do efluente tratado final obtido no presente estudo atende s exigncias de lanamento e aos padres de emisso de efluentes lquidos em corpos dgua e em sistemas pblicos de esgotamento sanitrio definidos na legislao ambiental federal e do Estado de So Paulo. A tecnologia de wetlands construdas hbridas associada ao tratamento de efluentes de tanque sptico apresentou bom potencial para o tratamento descentralizado de esgotos domsticos, inclusive em regies com pouca disponibilidade de rea livre.
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Este trabalho apresenta e discute os resultados de um estudo amplo e aprofundado sobre os principais parmetros operacionais da flotao por ar dissolvido, utilizada no ps-tratamento de efluentes de um reator anaerbio de leito expandido (RALEx), tratando 10 m3/hora de esgoto sanitrio. Foram realizados preliminarmente ensaios utilizando o flotateste, unidade de flotao em escala de laboratrio, para identificar as melhores dosagens de coagulante (cloreto frrico), o polmero mais adequado, dentre os 26 testados, e sua respectiva dosagem, o pH de coagulao adequado, o tempo (Tf) e o gradiente de velocidade (Gf) de floculao mais apropriados e a quantidade de ar (S*) requerida. Para obteno das condies operacionais adequadas para a unidade piloto de flotao, os valores de Tf e de Gf foram variados de zero a 24 minutos e de 40 a 100 s-1, respectivamente. As concentraes de cloreto frrico e de polmero sinttico variaram de 15 a 92 mg/L e de 0,25 a 7,0 mg/L, respectivamente. S* variou de 2.85 a 28.5 gramas de ar por metro cbico de efluente e a taxa de aplicao superficial na unidade de flotao abrangeu de 180 a 250 m3/m2/d. O desempenho da flotao durante a partida do reator anaerbio tambm foi investigado. O uso de 50 mg/L de cloreto frrico, de Tf igual a 20 min e Gf de 80 s-1, de S* de 19,7 g de ar por m3 de efluente e taxa de 180 m3/m2/d produziu excelentes resultados nos ensaios com a instalao piloto de flotao, com elevadas remoes de carga de DQO (80,6%), de fsforo total (90,1%) e de slidos suspensos totais (92,1%) e com turbidez entre 1,6 e 15,4 uT e residuais de ferro de 0,5 mg/L, com remoção estimada, na forma de lodo, de 77 gramas de SST por m3 de efluente tratado. Nestas mesmas condies, no sistema RALEx+FAD, foram observadas remoes globais de 91,6% de carga de DQO, de 90,1% de carga de fsforo e de 96,6% de carga de SST. O emprego da flotao por ar dissolvido (FAD) mostrou-se alternativa bastante atraente para o ps-tratamento de efluentes de reatores anaerbios. Se a coagulao estiver bem ajustada, o sistema composto de reator anaerbio seguido de unidade de flotao consegue alcanar excelente remoção de matéria orgânica, reduo significativa da concentrao de fsforo e de slidos suspensos, alm de precipitao dos sulfetos dissolvidos, gerados no reator anaerbio. Bons resultados foram alcanados mesmo quando o reator RALEx produziu efluentes de baixa qualidade durante seu perodo de partida. Nesse perodo, o sistema de flotao atuou como barreira eficaz, evitando a emisso de efluente de baixa qualidade do sistema.
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Floraes de cianobactrias nocivas ocorrem frequentemente em reservatrios brasileiros, devido ao incremento de nutrientes pela eutrofizao e pelas mudanas climticas, como o aquecimento global. Estas floraes alteram a qualidade dos corpos hdricos, produzindo compostos de gosto e odor e cianotoxinas, que representam um problema para as Estaes de Tratamento de gua (ETAs). Estes compostos, quando dissolvidos na gua dificultam os tratamentos convencionais. Alm das cianobacrias, um dinoflagelado extico tem ocorrido em guas doces brasileiras, incluindo reservatrios utilizados para o abastecimento pblico. Os reservatrios de Caxias do Sul (RS Brasil) so gerenciados pelo Servio Autnomo Municipal de gua e Esgoto (SAMAE) e apresentam um histrico de floraes de cianobactrias nocivas, como Dolichospermum Bory de Saint-Vincent ex Bornet & Flahault e Microcystis (Ktzing) ex Lemmermann, dentre outras. Alm disso, desde 2012, tem ocorrido nestes reservatrios floraes de Ceratium furcoides. Este organismo quando em extensas floraes tem sido relacionado perda da qualidade dos corpos hdricos. O reservatrio Maestra foi construdo entre os anos de 1965-1970 e abastece 22% da populao de Caxias do Sul. Este reservatrio fornece gua para a ETA Celeste Gobatto, que utiliza o mtodo convencional de tratamento da gua. Este trabalho esta estruturado em trs captulos. O primeiro consiste de uma reviso bibliogrfica de assuntos relavantes acerca do histrico do monitoramento da qualidade dos reservatrios no Brasil, da biologia de algas e cianobactrias, e as principais cianotixinas e acidentes devido intoxicao no Brasil. Alm disso, feita uma breve reviso sobre o tratamento convencional da gua, mostrando a importncia de cada etapa para a remoção das impurezas, de acordo com os padres de potabilidade da Portaria 2914. O segundo captulo manuscrito na forma de artigo cientfico inttulado Composio de algas, cianobactrias e cianotoxinas no reservatrio Maestra Caxias do Sul, RS Brasil. Este estudo foi realizado entre janeiro de 2012 a abril de 2013. O terceiro captulo consta de um manuscrito na forma de artigo cientfico, intitulado Efeito do tratamento de gua convencional na remoção de algas, cianobactrias e cianotoxinas em uma Estação de Tratamento de gua Convencional. A eficincia de remoção foi avaliada em escala piloto, em uma Estação de Tratamento de gua de Caxias do Sul RS a qual utiliza o mtodo convencional de tratamento.
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Lodos de esgoto possuem alto teor de carbono orgnico, porm, h um expressivo consumo de matéria orgânica logo aps sua aplicao no solo, resultando novo equilbrio da relao C/N. Se parte da matéria orgânica presente no lodo de esgoto for resistente degradao e no inibir a atividade microbiana, o teor de carbono orgnico no solo poder aumentar. Em solo agrcola, esse efeito pode ser considerado positivo se houver melhorias em sua qualidade e potencial produtivo, sem qualquer prejuzo ambiental. A persistncia de carbono orgnico no solo pode ser avaliada medindo-se as taxas de degradao do lodo de esgoto pela atividade microbiana do solo. Esta anlise faz parte da caracterizao qualitativa e quantitativa de lodo de esgoto, exigida na legislao para disposio em solos agrcolas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a decomposio de lodo de esgoto aplicado a um latossolo, medindo-se a emisso de CO2. Os tratamentos estudados foram de 1, 2, 4 e 8 vezes a aplicao da dose recomendada na legislao atual, com base no teor de N, alm de um tratamento com adubao mineral NPK e um tratamento testemunha. Avaliaram-se dois lodos de esgoto, um de origem urbana (Franca/SP) e um de origem urbano-industrial (Barueri/SP). As doses de lodo de esgoto foram equivalentes aplicao, numa camada de 0-20 cm de profundidader, de 3, 6, 12 e 24 Mg ha -1 (Franca) e de 8, 16, 32 e 64 Mg ha -1 (Barueri/SP). O solo estudado foi um Latossolo Vermelho distrofrrico. Avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre a emisso de carbono na forma de CO2, em cmaras sem circulao forada de ar, durante 57 dias de incubao. O padro de emisso de C-CO2 foi semelhante nos dois tipos de lodo de esgoto. Concluiu-se que as doses utilizadas ou os tipos de lodo de esgoto no afetaram a biodecomposio da matéria orgânica aplicada ao solo a qual foi estimada em 15 %.
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RESUMO: Grande proporo do nitrogênio no solo est na forma de material proteinceo, cuja quebra regulada pela atividade de proteases extracelulares. Outra enzima envolvida no ciclo do nitrogênio, a urease, responsvel pela hidrlise da uria a amnia e CO2. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da suplementao do solo com diferentes doses e tipos de lodo (ETE de Barueri e ETE de Franca) na atividade das enzimas protease e urease. As aplicaes de lodo ao solo iniciaram-se em 1999 a taxas que variaram na dose recomendada, tomando-se como base os requerimentos da planta em N, at uma taxa 8 vezes maior. Nos anos de 2004 e 2005 os lodos no foram aplicados. Em 2006 e 2007 somente foi aplicado o lodo de Franca. Os resultados deste trabalho referem-se s coletas de solo feitas no ano agrcola 2007/2008. A atividade da protease aumentou com o aumento da dose de lodo de Franca. Por outro lado, houve decrscimo da atividade da protease com o aumento da dose do lodo de Barueri. Na maior dose deste lodo a atividade foi semelhante obtida no tratamento com fertilizao mineral. A menor atividade daquela enzima foi obtida no tratamento testemunha. A atividade da urease foi maior nos tratamentos com o lodo de Franca independentemente da dose aplicada. A atividade das duas enzimas envolvidas no ciclo do nitrogênio foram sensveis indicadores da qualidade de solo tratado com lodo de esgoto.
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O lodo de esgoto, atendendo as exigncias ambientais, apresenta potencial para disposio em solos agrcolas. Sua incorporao altera as propriedades qumicas, fsicas e biológicas do solo, pois rico em macro e micronutrientes e matéria orgânica. Estas alteraes podem proporcionar benefcios como aumento da disponibilidade de nutrientes s culturas, induo de supressividade a fitopatgenos habitantes do solo e de resistncia s doenas da par te area. Por outro lado, pode influenciar negat ivamente o equilbrio biolgico e qumico no solo, devido presena de contaminantes. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da incorporao de lodo de esgoto ao solo sobre a severidade de odio (Erysiphe diffusa) e na supressividade a Rhizoctonia solani e a Macrophomina phaseolina da soja (Glycine max) . Para tanto, foram ut i l izados solos que receberam quat ro aplicaes (1999 a 2001) sucessivas de lodos de esgoto originrios das Estaes de Tratamento de Esgoto de Barueri e de Franca, SP, nas concent raes de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes (0N a 8N) a dose de N recomendada para a cultura do milho. Os estudos com odio foram real izados em casa de vegetao com inoculao natural em dois cultivos sucessivos de soja. Tambm foi estudado o efeito de substrato produzido com 0%, 2,5%, 5% 10%, 15% e 20% de lodo de Franca sobre a emergncia de plntulas e sobre a severidade de odio da soja em trs e dois ciclos, respectivamente. Nos estudos com R. solani e M. phaseol ina, os solos foram ar t i ficialmente infestados com os patgenos e posteriormente cultivados com soja por dois ciclos, sendo avaliado o tombamento e a severidade das doenas. A aplicao de lodo de esgoto no solo aumentou a atividade eliciadora de fitoalexinas em soja e a sever idade do odio foi inversamente proporcional s concentraes do lodo, tanto no estudo com o solo de campo, como com o subst rato obt ido com o lodo de Franca. A emergncia das plntulas de soja, nos trs cultivos, foi inversamente proporcional concent rao do lodo de Franca, sendo totalmente inibida na concent rao de 20%. Nos estudos com R. solani no foram observados efeitos da apl icao do lodo da ETE de Franca sobre o tombamento e a sever idade. No pr imei ro cul t ivo a resposta ao tombamento foi quadrtica para o lodo Barueri , sendo que ocorreu aumento nas concentraes de 1N e 2N, e reduo na concentrao 4N. No segundo cultivo ocorreu aumento nos ndices de tombamento de plantas em relao ao primeiro, com resposta quadrtica para o lodo Barueri, mas com ponto de inflexo mnimo na concentrao de 1N, sendo que para a concentrao 8N o tombamento foi semelhante testemunha. A severidade da doena no colo das plantas manteve a mesma resposta quadrtica para o lodo de Barueri nos dois cultivos, com ponto de mximo na dose 4N. Para M. phaseolina a incidncia da doena foi inversamente proporcional concent rao do lodo de Franca. Dessa forma, os resultados no permitem concluso sobre a induo de supressividade R. solani e M. phaseolina.
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O objetivo desse trabalho foi simular o risco de lixiviao de trinta e oito poluentes orgnicos presentes em lodos de esgotos provenientes de estaes de tratamentos. Para tanto, foi assumido um cultivo hipottico de milho em um solo Latossolo vermelho distrfico, caracterstico de solos de regies produtoras de milho, no qual foi aplicada uma dose de lodo de esgoto como fertilizante. Lodos de esgotos so ricos em matéria orgânica e micronutrientes teis na fertilizao de solos para a produo de plantas, mas tambm podem conter poluentes de importncia ambiental. A lixiviao dos poluentes foi simulada utilizando-se o modelo CMLS94 e os dados climticos de mil anos independentes e igualmente provveis gerados pelo simulador de clima WGEN, a partir de uma seqncia de quatorze anos consecutivos observados e registrados pela Estação Experimental do Instituto Agronmico de Campinas. A anlise de risco de lixiviao indicou que os poluentes benzidina > n-nitrosodi-n-propilamina > fenol > 2,4-dinitrofenol > isoforano > nitrobenzeno > p-cresol > o-cresol > m-cresol > 2-clorofenol, nessa ordem, devem ser monitorados em guas subterrneas de regies de solos nos quais foram aplicados doses de lodo.
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O lodo de esgoto domstico um resduo gerado durante os processos de tratamento de esgoto, podendo ser estabilizado por diversos processos qumicos, fsicos e biolgicos. O lodo de esgoto estabilizado (biosslido) no possui um destino final adequado e gera diversos problemas no sentido de sua disposio final. Dentre os muitos processos que visam disposio do biosslido, destaca-se a reciclagem agrcola. A utilizao da vermicompostagem como meio de estabilizao do lodo de esgoto mostra-se como uma ferramenta til na estabilizao deste resduo. O processo de vermicompostagem apresentou caractersticas fsico-qumicas satisfatrias para ser utilizado como tcnica de estabilizao do lodo de esgoto domstico. O produto final apresentou potencial para ser utilizado na agricultura como fertilizante ou condicionador de solos.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicao de lodo de esgoto e de silicato de clcio e magnsio sobre os atributos fsicos de um Cambissolo Hplico, cultivado com girassol. Os tratamentos foram distribudos em esquema fatorial (4 x 2) + 1, correspondendo a quatro doses de lodo de esgoto desidratado (0; 6,25; 12,5 e 18,5 t ha-1), duas doses de silicato de clcio e magnsio (0 e 240 g m-1) e um tratamento adicional com adubao mineral. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com trs repeties. Aps 150 dias da adubao, coletaram-se amostras de solos, nas camadas de 0-20 e 20-40 cm, para avaliao da densidade aparente, densidade de partcula, porosidade total, grau de disperso, grau de floculao, ndice de estabilidade de agregados, dimetro mdio ponderado, dimetro mdio geomtrico e resistncia do solo penetrao. O tratamento adicional, correspondente adubao mineral, no diferiu dos tratamentos correspondentes s adubaes com lodo de esgoto e silicato de clcio e magnsio, em relao aos atributos fsicos do solo. Para o silicato de clcio e magnsio, tambm no se constataram diferenas nos atributos fsicos do solo, entre a dose zero e 240 g m-1. Por outro lado, a aplicao de lodo de esgoto diminuiu o grau de disperso de argila e aumentou a porosidade total do solo, o grau de floculao de argilas e o ndice de estabilidade de agregados a mido, no tendo, porm, influenciado os demais atributos fsicos.
Resumo:
A disposio final do lodo de esgoto vem se caracterizando como um dos problemas ambientais urbanos mais relevantes da atualidade e que cresce diariamente tanto nos pases desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, como reflexo da ampliao das redes de coleta e incremento dos nveis de tratamento. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicao de lodo de esgoto e de adubao qumica de N nos fatores produtivos do feijoeiro. O lodo de esgoto compostado foi aplicado em dezembro de 2007, em feijo-comum cultivado em sistema de semeadura direta. Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, constitudos por seis tratamentos e quatro repeties, assim definidos: T0 - sem adubao nitrogenada; T1 - adubao qumica nitrogenada de acordo com o recomendado para a cultura; T2 - 50% adubao nitrogenada proveniente do lodo de esgoto e 50% em forma mineral; T3 - 100% adubao nitrogenada proveniente do lodo de esgoto; T4 - 150% adubao nitrogenada proveniente do lodo de esgoto e T5 - 200% adubao nitrogenada proveniente do lodo de esgoto. O aumento da dose de lodo de esgoto promoveu o incremento no nmero de vagens, rendimento de matéria seca, rendimento de gros e na massa de 1.000 gros.
Resumo:
Este trabalho objetivou analisar a remoção de slidos suspensos e totais em biofiltros, preenchidos com lixo compostado, bagao de cana-de-acar e serragem de madeira, submetidos s taxas de aplicao do esgoto domstico de 0,5, 1,0 e 1,5 m m-2 d-1, em Viosa-MG. Para isso, foi montada uma bancada experimental, constituda de 27 biofiltros, em rea experimental da Universidade Federal de Viosa. As concentraes de slidos suspensos e totais foram determinadas, mensalmente, durante perodo de 153 dias. O experimento foi montado no esquema de parcelas subsubdivididas, tendo, nas parcelas, as taxas de aplicao do esgoto domstico; nas subparcelas, os tipos de material orgnico e, nas subsubparcelas, os perodos de avaliao, no delineamento em blocos casualizados, com trs repeties. Os resultados indicaram que os biofiltros proporcionaram remoes de slidos suspensos e totais de at 82 e 46%, no esgoto domstico, aps 153 dias de operao; a serragem de madeira foi o tipo de material orgnico filtrante com melhor desempenho no tratamento de esgoto domstico; as aplicaes de taxas de 0,5, 1,0 e 1,5 m m-2 d-1 de esgoto no apresentaram diferenas quanto remoção de slidos suspensos e totais; e a utilizao de biofiltros minimiza a obstruo de emissores causada por slidos suspensos, quando do aproveitamento agrcola de esgoto domstico, por via do sistema de irrigao por gotejamento.
Resumo:
Mestrado em Engenharia Qumica