870 resultados para Embrapa Uva e Vinho


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2010

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O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de produção de frutas. A produção é diversificada devido às condições climáticas do País, que permitem produzir frutas tropicais, subtropicais e temperadas. A maior parte da produção tem como destino o mercado interno e apenas 2,5% destinam-se à exportação. Com a globalização da economia e as dificuldades de monitoramento das fronteiras brasileiras, a produção agrícola está vulnerável a diversos problemas fitossanitários. A fruticultura tem sido um dos setores mais afetados pelo registro de novas pragas, que aumentam os custos de produção e comprometem a qualidade das frutas devido às injurias causadas, e pelo maior risco da presença de resíduos de inseticidas utilizados para o seu controle, além de dificultar as exportações devido às barreiras quarentenárias. Dentre essas pragas, as moscas-das-frutas têm sido uma ameaça constante. Historicamente, a primeira espécie registrada no País foi a mosca do mediterrâneo, Ceratitis capitata, em 1901. Quase 100 anos depois, em 1996, foi registrada a ocorrência da mosca da carambola, Bactrocera carambolae, no Estado do Amapá, e em 1999 foi detectado Zaprionus indianus, em São Paulo. Diferentemente das duas primeiras espécies, que são tefritídeos, Z. indianus é um drosofilídeo, mas causa os mesmos danos nos frutos. Em 2013, no Rio Grande do Sul, foi confirmada a presença da drosófila da asa manchada Drosophila suzukii, considerada uma das principais pragas das chamadas ?pequenas frutas?, que incluem morango, mirtilo, amora-preta, framboesa e cereja, mas a drosófila da asa manchada também ataca outras frutíferas, como videira, nectarineira, pessegueiro, entre outros. No Brasil, já foram constatadas perdas em morango e teme-se que o inseto possa se adaptar às nossas condições e causar perdas econômicas significativas em outros cultivos. Dada a tradição da Embrapa Clima Temperado e da Embrapa Uva e Vinho em pesquisas sobre morangueiro, este documento tem o objetivo de disponibilizar informações sobre a identificação, a bioecologia e as estratégias para o monitoramento e controle da drosófila da asa manchada, baseadas nos trabalhos realizados em outros países e nas pesquisas conduzidas pelos autores do texto.

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O Encontro de Iniciação Científica e Pós-graduandos visa a formação e o incentivo à vocação científica e profissional dos bolsistas. Nesses dois dias, são estimuladas as habilidades de comunicação oral e escrita dos estudantes, permitindo debater junto à equipe de pesquisa os conhecimentos científicos e tecnológicos gerados no âmbito dos projetos. Proporciona-se, também, a avaliação das metodologias utilizadas e a qualidade dos resultados obtidos, aproximando o aluno do meio acadêmico com situações concretas de pesquisa e inovação. Como consequência, o estudante estará mais preparado para se submeter aos passos seguintes à graduação, como especializações, mestrados, doutorados e, principalmente, à vida profissional. Para a Embrapa também, não menos importante, é a contribuição efetiva desses jovens cientistas nos projetos de pesquisa de nossa programação. A participação e o interesse por parte dos estudantes, estagiários e bolsistas, nestes eventos, têm aumentado nos últimos anos. Isto só foi possível graças à ampliação do trabalho em rede com as diversas instituições de ensino, inseridas agora nas novas figuras de Arranjos e Portfólios de Pesquisa, além de projetos externos ao Sistema Embrapa de gestão ? SEG. Neste ano estão sendo apresentados 70 trabalhos, na forma oral ou pôster. Importante ressaltar, também, o forte apoio de instituições como a FAPERGS e o CNPq, que têm aportado enormes recursos em bolsas para formação e indução de novos pesquisadores no Brasil. A Embrapa Uva e Vinho tem a satisfação de realizar mais uma edição desse encontro, agradecendo o empenho e dedicação de todos os participantes e da Comissão Organizadora.

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A irrigação tem sido empregada em diversas regiões do mundo na produção de uvas de mesa. No Brasil, o seu emprego tem sido mais comum nas áreas tropicais do país, como no Vale do São Francisco, no Norte de Minas Gerais, no Noroeste Paulista e nas novas áreas vitícolas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e oeste de São Paulo. Por outro lado, nas regiões de clima temperado do Sul do Brasil, vários produtores de uvas de mesa também têm utilizado a irrigação em seus vinhedos, especialmente em cultivos protegidos com cobertura plástica. Para que a irrigação possa ser utilizada com eficácia, deve-se manter a umidade no solo em níveis adequados para a cultura e evitar aplicações excessivas, que podem levar a desperdícios de água e energia, bem como prejudicar a qualidade dos frutos. Vários critérios podem ser adotados, com esse objetivo, sendo o monitoramento da tensão da água no solo um dos métodos mais empregados pelos viticultores em áreas irrigadas. Este documento apresenta uma revisão com os principais resultados da literatura especializada, sobre o uso da tensão da água no solo como base do manejo da irrigação em áreas produtoras de uvas de mesa. A Embrapa Uva e Vinho espera que essas informações possam servir de subsídio para uma viticultura mais sustentável e para o uso mais eficiente dos recursos hídricos, cada vez mais escassos.

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2016

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2016

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A produção de ameixa no Brasil é de grande importância econômica. O Estado de São Paulo ocupa a 4ª posição na produção nacional e, assim como os demais estados produtores da fruta, vem enfrentando problemas fitossanitários graves devido a Escaldadura das Folhas da Ameixeira. A doença, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, caracteriza-se pela necrose das folhas e secamento dos ramos colonizados pela bactéria, provocando o declínio no vigor e na produção, culminando com a morte da planta. A bactéria X. fastidiosa é transmitida por cigarrinhas (Cicadellidae: Cicadellinae). Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de cigarrinhas (Cicadellidae: Cicadellinae; Gyponinae) presentes em um pomar de ameixeira representativo do município de Paranapanema (São Paulo - Brasil), realizando-se a análise faunística além de comparar métodos de coleta e conhecer a flutuação populacional.

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Recentemente, uma espécie de mariposa perfuradora de frutos, Eudocima spp., foi encontrada ocasionando danos em frutos de maçã em áreas de produção da Serra Catarinense. Trata-se de um inseto nativo da América do Sul

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O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento dos visitantes florais e potenciais polinizadores em pomares de macieira conduzidos no sistema orgânico de produção.