999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses
Resumo:
Objetivou-se avaliar a freqncia de outras doenças sexualmente transmissveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associaes epidemiolgicas e possveis relaes com as categorias de exposio ao vrus. Os dados foram coletados dos pronturios mdicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame fsico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) no, resultando proporo de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sfilis (30, 3%) e gonorria (12, 9%). Quanto s categorias de exposio dos indivduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangnea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangnea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmisso sexual e sangnea do HIV e a presena de outras DST, estas foram significativamente mais freqentes nos casos cuja categoria de exposio referida foi a sexual.
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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
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A Classificao Internacional de Doenças (CID) prov cdigos para todas as doenças e permite que se faam comparaes internacionais da morbidade e da mortalidade. Por ser ampla e de uso em locais com caractersticas bastante diversas, nem sempre adequada. Existem revises peridicas da CID para que esta seja atualizada e as novas doenças descritas sejam includas. Foi o que aconteceu com a AIDS, incorporada no captulo de doenças infecciosas e parasitárias da dcima reviso da CID. Por esse motivo, foi avaliado o uso dos cdigos da CID-10 na codificao da AIDS. Foram utilizadas as fichas de vigilncia epidemiolgica de todos os casos diagnosticados em um hospital especializado em doenças infecciosas, em 1994. Verificou-se que nem sempre era possvel codificar as fichas apenas com a utilizao de um nico cdigo, proposto pela CID-10, para a AIDS e suas manifestaes e complicaes.
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OBJETIVO: Caracterizar o perfil do paciente atendido em ambulatrio de doenças profissionais de um hospital geral e, em especial, o portador da condio patolgica mais freqente: as leses por esforos repetitivos (LER). MTODOS: Foram analisadas as 565 fichas-resumo de atendimento ambulatorial em sade do trabalhador, em 1996, em funo de variveis sociodemogrficas, de caractersticas do trabalho e de diagnstico. Foram adotados os seguintes procedimentos: descrio univarivel de todas as variveis; anlise bivariada, utilizando-se o teste do qui-quadrado (chi) para variveis categricas; comparao de mdias ou amplitudes para varivel categrica e outra quantitativa; anlise multivariada por meio de modelos log-linear, com transformao logit, para detectar os grupos com maior proporo de LER. RESULTADOS: Houve predomnio no atendimento de pacientes do sexo feminino com menos de 40 anos, sendo que, nos casos de LER, esse predomnio mostrou-se mais acentuado. As ocupaes agrupadas apareceram em ordem decrescente, na seqncia: administrativos, operrios e prestadores de servios, sendo 59,6% pertencentes ao ramo de atividade econmica de servios. As LER corresponderam a 56% dos diagnsticos feitos nas primeiras consultas. CONCLUSES: Confirmou-se a tendncia de mudana no perfil epidemiolgico das demandas atendidas no ambulatrio de doenças profissionais, no final da dcada de 80, quando emergiram as LER. Deslocaram-se para uma minoria as antigas doenças profissionais decorrentes da exposio a riscos qumicos e fsicos, em funo daquelas relacionadas s condies ergonmicas inadequadas.
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OBJETIVO: Avaliar a transmisso de dengue em uma instituio correcional de adolescentes localizada em Ribeiro Preto, SP, Brasil. MTODOS: Foi realizado um inqurito sorolgico e virolgico da populao de internos e funcionrios de uma instituio correcional de adolescentes infratores localizada em Ribeiro Preto, SP, Brasil. A populao de estudo consistiu em 105 menores e 91 funcionrios que representavam 89% do total de pessoas expostas. O sangue coletado da populao estudada foi armazenado e processado para avaliao pelas tcnicas de MAC-Elisa e de isolamento viral. Cada participante respondeu a um questionrio aplicado na ocasio da coleta de sangue. RESULTADOS: Do total de amostras de sangue coletadas (n=196), 42 (21,4%) foram positivas para anticorpos da classe IgM, e 43 (21,9%), para anticorpo IgG; destes, 15 com IgM e IgG positivas e 28 (14,3%) com apenas IgG positiva. Em cinco amostras, foram isolados vrus da dengue, sorotipo 1. Dos 42 casos com IgM positiva, 14 (33,4%) no relataram sintomas caracterstico de dengue. A incidncia entre os internos foi de 23,8% e, entre funcionrios, de 18,6%. Os primeiros casos foram notificados em fevereiro de 1997, e os ltimos, em maro do mesmo ano, embora os resultados mostrem a possibilidade de a transmisso ter se iniciado bem antes de ser detectada. CONCLUSES: A alta incidncia observada pode ser explicada pela grande densidade populacional na instituio, alta infestao do vetor Aedes aegypti, alta taxa de assintomticos e transmisso favorecida pelo fato de a comunidade ser fechada.
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OBJETIVO: Investigar comportamentos de risco e autopercepo de vulnerabilidade s doenças sexualmente transmissveis (DST) e Sndrome de imunodeficincia adquirida (Aids) em mulheres. MTODOS: Dos 281 setores censitrios existentes na cidade de Pelotas, RS, foram selecionados 48 a partir de amostragem sistemtica. Foi entrevistada uma amostra de 1.543 mulheres, de 15 a 49 anos, por meio de questionrio composto de trs partes (informaes socioeconmicas, perguntas aplicadas em entrevista, questionrio auto-aplicado). Para tabulao dos dados, foi utilizado o programa Epi-Info, verso 6.0. Para anlise estatstica dos dados foram usados o teste de Kappa e a razo de odds. RESULTADOS: Na amostra, 64% das mulheres achavam impossvel ou quase impossvel adquirir DST/Aids. Os principais comportamentos de risco foram o no uso de preservativo na ltima relao antes do depoimento (72%); incio das relaes sexuais com menos de 18 anos (47%); uso de lcool ou drogas pelo parceiro (14%) ou pela mulher (7%) antes da ltima relao; dois ou mais parceiros nos trs meses que antecederam o depoimento (7%) e sexo anal na ltima relao (3%); 44% das mulheres apresentaram dois ou mais comportamentos de risco. A sensibilidade da autopercepo, usando como padro o escore de risco igual ou superior a dois, foi de 41 %. Sua especificidade de 67%. CONCLUSES: A autopercepo de vulnerabilidade no um bom indicador, pois as mulheres no identificam corretamente seu nvel de risco.
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OBJETIVO: O Estado de So Paulo tem sido plo de atrao de migrantes, tanto estrangeiros como brasileiros, e no se conhece o comportamento da mortalidade por doenças isqumicas do corao quanto naturalidade dos falecidos. Assim, realizou-se estudo para identificar diferenciais de mortalidade por doenças isqumicas do corao em residentes no Estado de So Paulo, segundo sua naturalidade. MTODOS: Estudo analtico de srie temporal com base em dados secundrios. No foram utilizadas taxas por falta de denominadores, mas sim indicadores no-censitrios (mortalidade proporcional, e razo de mortalidade padronizada e ponderada para anos potenciais de vida perdidos antes da idade de 100 anos) e medianas. Tendncias temporais foram avaliadas por regresso linear simples. RESULTADOS: Em So Paulo, cerca de 40% dos bitos por doenças isqumicas do corao ocorreram em migrantes. A tendncia foi negativa nos estrangeiros e positiva nos brasileiros. Os naturais da regio Nordeste, que tiveram a maior percentagem de bitos hospitalares, foram os que apresentaram a pior situao: mortalidade proporcional por doenças isqumicas do corao estvel (embora claramente declinando em todos os outros grupos) e bitos em idades mais jovens. CONCLUSES: A participao de migrantes no total de bitos por doenças isqumicas do corao no Estado de So Paulo teve mais destaque nos migrantes brasileiros, sendo que nos nascidos na regio Nordeste foi mais destacada do que nos outros grupos de migrantes.
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OBJETIVO: Medir a prevalncia de sintomas de doenças sexualmente transmissveis (DST) e seus fatores de risco em uma populao adulta. MTODOS: Estudo transversal de base populacional. A amostra foi constituda de adultos com 20 anos ou mais de idade, da zona urbana de Pelotas, RS. Utilizou-se questionrio auto-aplicado para obteno de informaes de comportamento sexual e de sintomatologia para DST. A anlise ajustada foi realizada por regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia de sintomas de DST foi de 13,5%. Pessoas do sexo feminino, mais jovens e cor no branca, bem como aquelas que no usaram preservativo na ltima relao sexual e que tiveram maior nmero de parceiros apresentaram maior risco para DST. Aps estratificar por sexo, idade precoce de iniciao sexual e prtica de sexo anal, as DST mostraram-se associadas com o desfecho apenas para os homens, e a menor escolaridade mostrou-se associada com o desfecho apenas para as mulheres. CONCLUSES: Este estudo mostrou uma prevalncia importante de sintomas de DST. Levando-se em conta que muitas DST so assintomticas e casos sintomticos freqentemente no so percebidos como patolgicos pelos doentes e/ou no so diagnosticados pelos servios, considera-se que o problema ainda maior. Os resultados contriburam tambm para aprofundar a discusso sobre o fato de viver com companheiro sexual no ser fator de proteo para a presena de sintomas dessas doenças e indicaram diferenas nos fatores de risco entre os sexos, sendo necessrio considerar estas peculiaridades na abordagem deste assunto.
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OBJETIVO: As doenças respiratrias agudas, principalmente as pneumonias, so a causa mais importante de bito em menores de cinco anos e so responsveis por doena grave nos maiores de 60 anos. O estudo realizado tem como objetivo descrever as principais caractersticas epidemiolgicas dos casos de doenças respiratrias agudas notificadas pelas unidades de sade. MTODOS: Todos os registros de atendimentos de pacientes com doena respiratria aguda, no perodo entre 1996 e 2001, foram revistos semanalmente, em formulrio especfico, a partir dos boletins de atendimento mdico preenchidos por 100 unidades pblicas de sade. Os dados foram classificados em no pneumonia e pneumonia por faixa etria. RESULTADOS: Foram informados 2.050.845 casos de doena respiratria aguda no perodo estudado. Os meses com maior nmero de casos foram maio e junho. A faixa etria mais acometida foi a de um a quatro anos, com cerca do dobro do nmero de casos das outras faixas etrias. Pneumonias representaram, aproximadamente, 7,7% dos casos. CONCLUSES: O acompanhamento das doenças respiratrias agudas serve para mostrar sua magnitude em termos numricos, e estimular seu diagnstico apropriado, tratamento precoce e preveno, tanto das complicaes, quanto de sua ocorrncia.
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OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais de sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crnicas no transmissveis por meio de entrevistas telefnicas. MTODOS: Estudou-se amostra probabilstica (n=2.122) da populao adulta do Municpio de So Paulo residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa, com amostragem realizada em duas etapas: sorteio de linhas telefnicas e sorteio do morador do domiclio a ser entrevistado. Foi aplicado questionrio para investigar caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, peso e altura recordados e auto-referncia a diagnstico mdico de hipertenso arterial e diabetes, entre outros quesitos. Foram calculadas estimativas sobre a prevalncia de fatores de risco selecionados para doenças crnicas no transmissveis para a populao adulta com telefone e para a populao adulta total do municpio. Neste ltimo caso, populao total, foram aplicados amostra fatores de ponderao que levaram em conta diferenas demogrficas e socioeconmicas entre a populao com telefone e a populao total do municpio. RESULTADOS: Foram observadas diferenas substanciais entre os sexos quanto freqncia da maioria dos fatores de risco estudados, sendo significativamente mais freqentes em homens o consumo insuficiente de frutas e hortalias, o consumo excessivo de bebidas alcolicas e o excesso de peso; e nas mulheres foram mais freqentes o sedentarismo e a hipertenso. Possibilidades adicionais de estratificao da prevalncia de fatores de risco permitidas pelo sistema de monitoramento foram ilustradas a partir de exemplos abrangendo faixa etria, nvel de escolaridade e rea de residncia na cidade dos entrevistados. CONCLUSES: O desempenho do sistema de monitoramento, avaliado a partir da representatividade e confiabilidade das estimativas obtidas e do custo por entrevista realizada, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior a sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo por entrevista realizada foi oito vezes inferior ao custo estimado por sistemas semelhantes existentes em pases desenvolvidos e quatro a oito vezes inferior ao custo de inquritos domiciliares tradicionais realizados no Municpio de So Paulo.
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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de fatores de risco para doenças crnicas no-transmissveis e compar-las com as obtidas h 15-16 anos em inqurito semelhante. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra aleatria de pessoas com 15 a 59 anos de idade, realizado no Municpio de So Paulo entre 2001 e 2002. Foram entrevistadas 2.103 pessoas que responderam a um questionrio, quando tambm foram feitas medidas de presso arterial, peso, estatura e circunferncias do abdome e do quadril. Em um tero dos entrevistados foram dosados colesterol total, HDL-colesterol, triglicrides e glicose de jejum. RESULTADOS: As prevalncias totais ajustadas por idade, na faixa etria de 15 a 59 anos, foram as seguintes: tabagismo, 22,6%; presso arterial no controlada, 24,3%; obesidade, 13,7%; circunferncia abdominal aumentada, 19,7%; colesterol total >240 mg/dl, 8,1%; HDL-colesterol <40 mg/dl, 27,1%; triglicrides >200 mg/dl, 14,4%; e glicemia >110 mg/dl, 6,8%. Tabagismo, presso arterial no controlada, colesterol total elevado, HDL-colesterol diminudo e triglicrides elevados foram significantemente mais prevalentes em homens do que em mulheres. CONCLUSES: Os resultados quanto prevalncia de alguns fatores de risco para doenças crnicas mostraram que os homens esto em pior situao do que as mulheres. Comparados aos resultados de inqurito anterior, a percentagem de presso arterial no controlada permaneceu inalterada, mas a de tabagismo diminuiu significantemente.
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OBJETIVOS: Analisar o crescimento da pesquisa epidemiolgica no Brasil em comparao com o total de publicaes indexadas e as publicaes de diversos pases da Amrica Latina e Caribe. MTODOS: Trabalhos indexados na base bibliogrfica MEDLINE/PubMed foram recuperados por meio de uma combinao booleana de unitemos ligados epidemiologia, para o perodo 1985-2004. Esses trabalhos foram divididos em quatro perodos: 1985-9, 1990-4, 1995-9 e 2000-4. RESULTADOS: Do total de 211.727 artigos identificados na base MEDLINE/PubMed, 1.952 (0,9%) tinham relao com o Brasil. Considerando o perodo estudado, o nmero de artigos cresceu 12 vezes (91 para 1.096) e aumentou mais de duas vezes (0,54% para 1,1%) em relao ao total de trabalhos indexados. Este crescimento foi acompanhado de uma diversificao das temticas abordadas. As doenças infecciosas e a rea materno-infantil, predominantes no primeiro perodo (74% dos artigos), foram minoritrios no ltimo perodo. Destacou-se o crescimento das publicaes brasileiras com relao aos demais pases Latino-Americanos e Caribenhos. CONCLUSES: Os resultados corroboraram evidncias anteriormente apresentadas sobre o intenso crescimento da pesquisa epidemiolgica no Brasil nas ltimas duas dcadas. Este crescimento foi mais intenso do que a mdia do crescimento mundial e bem acima daquele observado nos demais pases da Amrica Latina. Portanto, no Brasil, a produo cientfica em epidemiologia vem apresentando crescimento com caractersticas similares ao observado em outros campos da cincia.
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OBJETIVO: Reconhecer as caractersticas e trajetria da Revista de Sade Pblica pela anlise da produo cientfica por ela veiculada, no perodo de 1967-2005. MTODOS: Foram analisados por mtodos cientomtricos dados referenciais dos artigos publicados na Revista e recuperados nas bases de indexao do Institute for Scientific Information (ISI)/Thomson Scientific (Web of Science), National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). RESULTADOS: A Revista, sendo a nica na rea da sade pblica no Brasil, indexada pela ISI/Thomson Scientific, destaca-se como veculo de divulgao da produo cientfica brasileira em sade pblica e exibe crescimento geomtrico de publicaes e citaes, cujas taxas anuais so de 4,4% e 12,7%, respectivamente. O nmero de autores cresceu de uma mdia de cerca de dois por item publicado at 3,5 para os dias atuais. Embora os artigos originais de pesquisa predominem, nos ltimos anos aumentou o nmero de revises, estudos multicntricos, ensaios clnicos e de validao; cresceu tambm o nmero de artigos publicados em lngua estrangeira, com 13% do total, destacando-se a participao da Inglaterra, Estados Unidos, Argentina e Mxico. Aumentou o nmero e diversidade de revistas que citam a Revista de Sade Pblica, com expressiva participao de revistas internacionais. A distribuio de autorias por autor da Revista ajusta-se muito bem Lei de Lotka, mas seus parmetros sugerem maior concentrao e menor disperso do que o esperado. Entre os temas de interesse dos itens publicados, doenças infecto-parasitárias e vetores, promoo, polticas, administrao de sade e epidemiologia, vigilncia e controle de doenças responderam por mais de 50% do volume total. CONCLUSES: A Revista mostra grande dinamismo sem sinais que sugiram qualquer esgotamento ou estabilidade em futuro prximo. H sinais de progressivo aumento de complexidade dos estudos publicados, bem como de maior multidisciplinaridade. A Revista parece alargar seu alcance e repercusso embora continue fiel aos temas de interesse da sade pblica do Brasil.
Resumo:
OBJETIVO: As doenças sexualmente transmissveis (DST) constituem um dos principais determinantes da carga de doena das populaes em todo o mundo. O objetivo do estudo foi avaliar a morbidade auto-referida associada ocorrncia de DST, segundo gnero. MTODOS: Os dados analisados referem-se pesquisa realizada em 2005 e foram obtidos a partir de amostra probabilstica em mltiplos estgios de 5.040 entrevistados, com 16-65 anos de idade, moradores nas regies urbanas do Brasil. Esses dados foram cotejados com aqueles de pesquisa anterior, de 1998. Realizaram-se anlises bivariadas, utilizando teste qui-quadrado de Pearson e regresso linear simples, seguidas por regresso logstica. RESULTADOS: Tanto para homens quanto para mulheres as variveis: testagem anterior para o HIV, crena pessoal de que pode haver amor sem fidelidade e nmero de pessoas com quem teve relaes sexuais na vida mostraram-se significativamente associadas ao desfecho. Porm, somente entre as mulheres as covariveis a seguir se mostraram independentemente associadas ao desfecho: renda familiar baixa, residncia na Regio Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e relato de violncia fsica. Para os homens, as variveis independentemente associadas foram: faixa etria (35 anos ou mais), residncia na Regio Sul e Estado de So Paulo, e auto-avaliao de risco de se infectar com o HIV. CONCLUSES: Sinais e sintomas associados s DST apresentam forte diferencial de gnero na populao geral, devendo ser objeto de intervenes educativas claramente distintas.
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As hemoglobinopatias so doenças hereditrias resultado de alteraes na sntese de cadeias de globina e incluem alteraes estruturais e talassemias que so provocadas pela produo diminuda de globina. Se no for diagnosticada e tratada, muitas das hemoglobinopatias resultam em morte nos primeiros anos de vida. Dada a importncia do tema e a escassez de dados no nosso meio iniciou-se o estudo das mesmas no Hospital Provincial do Bengo (HGB).