935 resultados para Demographic Data
Resumo:
O HTLV foi descrito inicialmente associado a uma leucemia no Japão e a uma doença neurológica presente no Caribe. Logo foi evidenciado que o HTLV-II era endêmico entre Ameríndios e, particularmente, entre Índios brasileiros. A Amazônia brasileira é a maior área endêmica para o vírus e dessa forma, permitiu que fossem realizados vários estudos relacionados com a sua biologia, a busca de doença, informações epidemiológicas que incluíram uma bem definida distribuição geográfica, a definição dos modos de transmissão e manutenção do vírus em comunidades pequenas, epidemiologicamente fechadas, assim como contribuições para o diagnóstico laboratorial da infecção. Um novo subtipo molecular, denominado HTLV-IIc, foi adicionalmente descrito baseando-se no sequenciamento genético do vírus e na análise filogenética. Esse subtipo está presente em outras áreas do país, indicando que o HTLV também funciona como um marcador precioso das migrações humanas nas Américas no passado e um provável marcador dos costumes das populações atuais. O outro retrovírus humano, o HIV, ainda não é prevalente nas comunidades indígenas, apesar de que elas podem ser facilmente alcançadas em virtude das inúmeras facilidades de transmissão para o vírus.
Resumo:
No mês de maio de 2005, no município de Augusto Correa, nordeste do Estado do Pará, foi diagnosticado um surto de raiva paralítica transmitida por morcegos hematófagos que resultou em 15 casos confirmados da doença. A população exposta recebeu vacinação anti-rábica em regime de pré e pós-exposição, sendo atendidas aproximadamente 3500 pessoas. O presente estudo verificou a persistência de anticorpos neutralizantes antivírus rábico, em amostra da população de Augusto Correa, vacinada com vacina de cultivo celular (Verorab®) por ocasião do surto. Foram coletadas e analisadas 505 amostras de moradores de quatro comunidades de Augusto Correa (Arai, Porto do Campo, Cachoeira e Nova Olinda) em junho de 2007. Os níveis de anticorpos neutralizantes foram dosados através da técnica de Favoretto e relacionados com dados demográficos, com história prévia de malária, novas agressões por animais e com o esquema vacinal recebido. Após dois anos da campanha vacinal, os resultados revelaram a persistência de anticorpos neutralizantes em níveis adequados em 90.5% da população vacinada, em esquemas de pré e pós-exposição, mesmo naqueles que receberam tratamento incompleto. Os níveis de anticorpos neutralizantes não foram reduzidos em função das variáveis analisadas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Diferentes critérios utilizados para a escolha de parceiros entre homens e mulheres têm sido identificados. Essa diferença, provavelmente, origina-se pelos diferentes graus de investimento parental entre gêneros. Mulheres parecem ter predisposição a selecionar parceiros com características de investimento emocional, material e com bons indicativos de saúde. Já homens podem utilizar os mesmos critérios que as mulheres, porém dão mais importância que estas à aparência física e juventude. Em relacionamentos de curto e longo prazo a literatura indica que há uma diferença nas escolhas entre mulheres. No primeiro caso, elas têm demonstrando preferir características relacionadas à saúde física, comparado ao segundo tipo de relacionamento, no qual a ênfase tem sido voltada à parceiros bons provedores de recursos e com alto nível de investimento emocional. Há poucas pesquisas que investigaram os critérios que mulheres homossexuais utilizam na escolha de suas parceiras amorosas. Estudos que investigaram a origem da homossexualidade apontaram a possibilidade de influências biológicas. Em termos evolutivos, a homossexualidade poderia ter surgido, em parte, como subproduto da evolução do prazer característico das atividades sexuais. Se esta hipótese estiver correta, o potencial para o desenvolvimento de uma orientação homo, hetero ou bissexual pode ser potencializado por ambientes característicos dos indivíduos em particular. Tal hipótese pode sugerir que os mecanismos psicológicos para escolha de parceiros sejam semelhantes entre as mulheres de variadas orientações sexuais. Para testar esta hipótese, investigou-se as preferências na escolha de parceiras de 100 mulheres em período reprodutivo, entre 18 e 40 anos, que se auto-classificaram como “homossexual exclusivo” ou “homossexual, e às vezes heterossexual”. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um para seleção das participantes e outro para a coleta de informações. O instrumento de coleta de dados foi dividido em: 1) Dados Demográficos; 2) Dados da parceira; 3) Critérios valorizados na escolha de uma parceira; 4) Critérios valorizados na escolha de uma parceira de curto e longo prazo; 5) Variáveis relacionadas ao desempenho sexual. As participantes foram contatadas pelo método a) “snow ball”, b) bares frequentados por grupos homossexuais e c) associações GLBT. Especificamente, investigou-se as variáveis envolvidas na escolha de parceiras de curto e longo prazo e comparou-se os resultados com os dados coletados por Cruz (2009), com mulheres heterossexuais em período reprodutivo. Os resultados indicaram que há maior preferência por atributos físicos em relacionamentos de curto prazo entre mulheres homo e heterossexuais. Atributos referentes à formação de vínculo foram mais solicitados em relacionamentos de longo prazo, possivelmente porque 75,6% dessas mulheres têm renda e não dependem do parceiro(a) para o provimento na relação, diminuindo a necessidade de parceiro(a)s que invistam recursos materiais. Mulheres homossexuais parecem ter os mesmos padrões de escolha de parceiros que heterossexuais.
Resumo:
Pós-graduação em Pediatria - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
OBJETIVO Analisar mudanças espaciais no risco de Aids e a relação entre incidência da doença e variáveis socioeconômicas. MÉTODOS Estudo caso-controle espacial, de base populacional, realizado em Rondônia, Brasil, com 1.780 casos notificados pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica e os controles a partir de dados demográficos de 1987 a 2006. Os casos foram agrupados em cinco períodos de cinco anos consecutivos. Um modelo aditivo generalizado foi ajustado aos dados. O status dos indivíduos (caso ou controle) foi considerado como a variável dependente e independente: um alisamento ( spline ) bidimensional das coordenadas geográficas e variáveis socioeconômicas municipais. Os valores observados para o teste Moran I foram comparados com a distribuição de referência dos valores obtidos em condições de aleatoriedade espacial. RESULTADOS O risco de Aids apresentou padrão espacial e temporal marcado. A incidência associou-se a indicadores socioeconômicos municipais, como urbanização e capital humano. As maiores taxas de incidência de Aids ocorreram em municípios ao longo da rodovia BR-364; os resultados do teste Moran I mostram correlação espacial positiva associada à contiguidade dos municípios com a rodovia, no terceiro e quarto períodos (p = 0,05). CONCLUSÕES A incidência da doença foi maior em municípios de maior riqueza econômica e urbanização e naqueles cortados pelas estradas principais de Rondônia. O rápido desenvolvimento associado à ocupação de regiões remotas pode ser acompanhado por aumento de riscos à saúde.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)