1000 resultados para Controle Biológico


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A fase larval do predador Nusalala uruguaya (Navás, 1923) alimentada com pulgão-preto-dos-citros Toxoptera citricidus (Kirk), pulgão-da-couve Brevicoryne brassicae (L.) e pulgão-do-picao Dactynotus sp. foi estudada, em condições de laboratório à 25 ± 2°C, UR de 70±10% e fotofase de 14 horas. A espécie de presa consumida afetou a fase larval do predador, influenciando a duração e a viabilidade de cada instar, a largura da cápsula cefálica, o peso e o tamanho de suas larvas. Dactynotus sp. foi a espécie mais consumida e que propiciou o melhor desenvolvimento larval, sendo que T. citricidus acarretou 100% de mortalidade no primeiro instar. As larvas de N. uruguaya somente se alimentaram de pre-ovos e larvas da sua própria espécie.

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Diversas vespas parasitóides, especialmente Eulophidae e Chalcididae, têm sido registrados atuando sobre populações de Phyllocnistis citrella Stainton, 1856 (larva-minadora-dos-citros), uma das principais pragas da citricultura mundial. O presente trabalho objetivou identificar o complexo de parasitóides de P. citrella em dois pomares de citros situados em Montenegro, RS, um de tangerineira variedade Montenegrina e outro do híbrido tangor Murcott. Em amostragens quinzenais de julho de 2001 a junho de 2003, todos os brotos de plantas sorteadas aleatoriamente eram inspecionados. Todas as folhas com pupas de P. citrella foram coletadas e acondicionadas individualmente em placas de Petri até a emergência dos parasitóides ou dos adultos de P. citrella. No primeiro ano foram obtidos 101 parasitóides, dos gêneros Elasmus Westwood, 1833, Cirrospilus Westwood, 1832, Sympiesis Förster, 1856 e Galeopsomyia fausta LaSalle, 1997 (Eulophidae). Ageniaspis citricola Logvinovskaya, 1983 (Encyrtidae) foi registrada somente na área de 'Murcott'. Esta espécie foi intencionalmente introduzida em pomares próximos para o controle do minador. No segundo ano foi amostrado um total de 609 parasitóides e A. citricola foi também registrada na área de 'Montenegrina'. Com a introdução e o estabelecimento da espécie exótica nos pomares, houve uma grande mudança na freqüência relativa das espécies. Ageniaspis citricola representou mais de 75% dos indivíduos presentes em ambos pomares no segundo ano, diminuindo a freqüência relativa das espécies nativas. Estudos sobre a comunidade de inimigos naturais associados ao minador-dos-citros, e o efetivo impacto que a espécie exótica causa sobre as nativas, são necessários antes de tomarem-se quaisquer medidas de controle.

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O desenvolvimento pós-embrionário, a produtividade, a taxa de parasitismo e a razão sexual de Nasonia vitripennis (Walker, 1836) criada em pupa de Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775) foram estudados. Densidades diferentes de hospedeiro foram usadas (proporções 1:1, 1:2, 1:3, 1:4 e 1:5) com tempo de exposição de 72 horas, em cada uma delas. Fêmeas nulíparas originárias da colônia estoque foram individualizadas em tubos de teste cobertos com algodão hidrófobo e contendo as pupas hospedeiras. Cada tratamento constituiu-se de 10 repetições. Depois da exposição, as vespas foram descartadas e as pupas hospedeiras foram individualizadas em tubos de teste até a emergência dos adultos de C. macellaria ou N. vitripennis. Amostras das pupas hospedeiras não expostas ao parasitismo e recebendo o mesmo tratamento experimental foram usadas como controle. Os parasitóides mostraram um desenvolvimento mais lento em relação ao aumento da densidade de hospedeiros. Houve uma diminuição na produção de parasitóides por hospedeiro em densidades elevadas. A razão sexual tendeu para um desvio para nascimento de fêmeas com o aumento da densidade do hospedeiro. Os índices de parasitismo mostraram uma diminuição quando o parasitóide foi exposto a mais de duas pupas hospedeiras.

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O parasitoide de ovos Telenomus podisi Ashmead, 1893 é um importante agente de controle natural de percevejos e seu sucesso de parasitismo está associado à habilidade para a localização do hospedeiro, sendo a aprendizagem e a memória um dos fatores que podem influenciar esta interação. O trabalho avaliou a capacidade de aprendizagem e tempo de retenção da memória de T. podisi ao extrato de capim-limão [Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. (Poales, Poaceae)], em diferentes estágios do desenvolvimento da fase imatura. Ovos de Euschistus heros (Fabricius, 1798) (Hemiptera, Pentatomidae) parasitados por T. podisi foram individualizados em tubos de vidro contendo papel filtro com extrato de capim-limão ou solvente acetona (controle) e mantidos em diferentes estágios do desenvolvimento jovem dos parasitoides. Após a emergência, fêmeas de T. podisi foram testadas em olfatômetro tipo "Y" aos odores de ambos tratamentos. Fêmeas inexperientes foram submetidas aos mesmos odores das experientes. Para avaliar a memória, fêmeas oriundas de ovos que permaneceram em contato com o extrato de capim-limão por todo o desenvolvimento do estágio imaturo, foram testadas, após 24, 48, 72 e 96 horas de idade ao odor de capim-limão e acetona. Fêmeas que permaneceram em contato com o capim-limão por toda a fase jovem, direcionaram-se preferencialmente para este extrato, diferente das inexperientes ou das expostas à acetona, as quais preferiram o solvente. A presença do capim-limão, durante todo o estágio do desenvolvimento imaturo, alterou a orientação quimiotáxica de T. podisi, desencadeando aprendizagem nestes organismos, a qual se manteve por até 72 horas.

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Características biológicas de Trichogramma galloi Zucchi, 1988 foram avaliadas em laboratório onde esses parasitóides foram criados com ovos de Diatraea saccharalis (Lepidoptera, Pyralidae), com ou sem mel, e expostos a ovos do hospedeiro após 0, 6, 12, 24, 36, 48, 60, 72 e 84 horas da emergência. As taxas de parasitismo e de viabilidade mostraram-se elevadas para indivíduos que receberam alimento. A razão sexual não foi influenciada pelo alimento. O número de indivíduos por ovo somente mostrou diferença para aqueles adultos que não receberam alimento e permaneceram 6 horas sem ovos do hospedeiro. Conferindo o efeito da disponibilidade de ovos, somente a razão sexual, com ou sem mel, não mostrou diferenças. Os resultados mostram que T. galloi necessita de um suprimento de carboidratos e que o tempo pode influenciar a capacidade reprodutiva.

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Comparou-se a capacidade de paratisimo e o desenvolvimento de Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner e T. pretiosum Riley visando à seleção da espécie mais adequada para o controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith). Os experimentos foram conduzidos em laboratório à temperatura de 25±2ºC, U.R. de 70±0% e fotoperíodo de 14L:10E. Tanto T. atopovirilia como T. pretiosum desenvolveram-se bem e mostraram-se adaptados a ovos de S. frugiperda, mesmo após serem criados por várias gerações em ovos de Anagasta kuehniella Zeller. Entretanto, fêmeas de T. atopovirilia foram mais agressivas e de maior especificidade à praga, já que apresentaram maior capacidade de parasitismo em posturas com diferentes barreiras físicas e maior aceitação pelo hospedeiro natural, em relação à A. kuehniella. Por este maior parasitismo e especificidade de T. atopovirilia aos ovos da praga, deve-se dar preferência à utilização desta espécie para controle de S. frugiperda.

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As avaliações foram realizadas, semanalmente, durante os estádios vegetativo e de floração/frutificação em quatro quadrantes (N, S, L, O) da planta. Foram coletadas 2.230 espécimes de S. articulatus, sendo 1.224 no estágio vegetativo e 1.006 no florescimento/frutificação, sendo 59,8% adultos. De um total de 965 P. egena, 416 foram imaturos e 549 adultos. As principais conclusões deste trabalho são: (1) M. communis pode ser indicada como planta isca; (2) esta planta pode ser cultivada ou não próxima às culturas de importância econômica, pois funciona como um repositório da praga ou de seu inimigo natural; (3) a relação predador/presa/quadrante da planta/estágio fenológico foi, respectivamente, 1,14:1,0 e 1,0:1,08 nos quadrantes norte e leste; enquanto, à sul e oeste da planta M. communis foi de 1,0:2,26 e 1,0:2,80; (4) a predação de S. articulatus por P. egena ocorreu, em média, de 1,0 a 2,8 ninfas e 1,66 a 4,44 adultos (no estágio vegetativo) e de 1,0-3,76 a 1,0-3,98 (no estágio de florescimento/frutificação), com diferenças significativas em P< 0,0l.

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O parasitóide Aphidius colemani Viereck, 1912 apresenta alta mortalidade em temperaturas constantes superiores a 25°C. Provavelmente esta é a causa do insucesso no controle biológico de Aphis gossypii Glover, 1877 com o uso de A. colemani em temperaturas elevadas em casas de vegetação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta a diferentes temperaturas de indivíduos de A. colemani, originários de diferentes regiões climáticas do estado de Minas Gerais. Indivíduos de A. colemani foram coletados nos municípios de Juramento, Lavras e São Gotardo, e criados em laboratório por três gerações em A. gossypii em plantas de pepino, em sala climatizada (22±2°C, 70±10 UR e 12h de fotofase). Uma fêmea de A. colemani, acasalada e com 24-48h de vida, foi liberada por um período de uma hora em uma placa de Petri (15 cm) contendo 20 ninfas de 2° ínstar de A. gossypii em um disco foliar de pepino (4 cm de diâmetro) sobre uma solução ágar/água a 1%. Os pulgões parasitados foram mantidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 16, 19, 22, 25 e 28±1ºC, com UR de 70±10% e fotofase de 12h. Nas temperaturas de 16 e 28°C, a emergência dos parasitóides originários de Juramento (65,9 e 35,4%) e São Gotardo (71,4 e 47,6%) foi significativamente inferior àquelas encontradas para os de Lavras (87,1 e 80,9%). A temperatura mais adequada para o desenvolvimento de indivíduos de A. colemani oriundos de Lavras foi mais alta do que para aqueles oriundos de Juramento e São Gotardo. Indivíduos de Lavras apresentaram alta emergência a 28°C, demonstrando a existência de indivíduos de A. colemani com tolerância a temperaturas mais altas. Esses resultados abrem novas perspectivas quanto a possibilidades de utilização de diferentes biótipos de A. colemani no controle biológico de A. gossypii em cultivos protegidos.

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O desenvolvimento e a fecundidade das espécies de Orius são bastante influenciados por uma série de fatores, como as condições ambientais, e em particular, pela temperatura. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a reprodução e a longevidade de Orius thyestes Herring 1966 em diferentes temperaturas, tendo como alimento, ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879). O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas com temperaturas de 16, 19, 22, 25, 28, 31 ± 1ºC, UR de 70±10% e fotofase de 12horas. Efeito deletério da temperatura em O. thyestes foi obtido a 16ºC, na qual apenas 40% das ninfas atingiram a fase adulta, e destes apenas 19% não apresentaram deformações morfológicas. O maior período de pré-oviposição foi observado a 19ºC (17,8 dias). Os maiores valores para a fecundidade média total foram registrados a 25 e 28ºC, com 109,2 e 128,2 ovos/fêmea, respectivamente, e o menor a 19ºC, com 22,8 ovos/fêmea. A 22 e 31ºC as fêmeas viveram mais que os machos, sendo que a 19ºC a longevidade foi maior, independente do sexo. As baixas temperaturas influenciaram a reprodução e longevidade de O. thyestes sugerindo que esta espécie poderá ter melhor performance reprodutiva em temperaturas mais elevadas, como aquelas de regiões tropicais e ou subtropicais.

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A temperatura exerce grande influência no desenvolvimento dos insetos e o conhecimento desse aspecto é essencial para subsidiar o uso de inimigos naturais como agentes de controle biológico, bem como para a sua criação massal. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento de Orius insidiosus (Say, 1832), bem como as suas exigências térmicas. O experimento foi conduzido em câmaras climáticas, a 16, 19, 22, 25, 28 e 31±1°C; UR de 70±10% e fotofase de 12 horas. Como alimento foram utilizados ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879). O período embrionário foi de 14,0; 8,9; 6,6; 4,8; 3,9 e 3,3 dias nas temperaturas de 16, 19, 22, 25, 28 e 31°C, respectivamente. Ninfas de todos os instares (independente do sexo que deram origem) foram influenciadas pela temperatura quanto ao seu desenvolvimento, com redução nesse período com o aumento da temperatura. Machos e fêmeas, na temperatura de 25°C, apresentaram um período de desenvolvimento em torno de 12 dias. A temperatura base da fase de ovo foi de 11,78°C e a da fase ninfal foi de 12,27°C e de 13,03°C, para machos e fêmeas, respectivamente. A constante térmica para a fase de ovo foi de 63,75 e para a fase de ninfa de 161,97 e 157,24 graus-dia, para machos e fêmeas, respectivamente. A temperatura de 25°C foi a mais adequada para o desenvolvimento de O. insidiosus.

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Alguns aspectos do comportamento e da biologia de Phaedon confinis Klug, 1829 foram avaliados em Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Os insetos adultos foram coletados em Ponta Grossa (Paraná, Brasil) e mantidos a uma temperatura média ambiente de 20,03º C. Os ovos de P. confinis são alongados e amarelados, obtendo-se um total médio de 756,75 ± 50,19 ovos por fêmea, com média de 7,54 ± 0,99 ovos por postura. O período de incubação médio foi de 7,38 ± 0,21 dias e a viabilidade média dos ovos de 44,69% ± 7,45. As larvas têm coloração castanho-escura, com cerdas curtas distribuídas por todo corpo e a forma foi semelhante nos três estágios larvais, aumentando de tamanho em cada ecdise. Os três estágios duraram em média 5,81 dias, 4,82 dias e 21,84 dias, respectivamente; e a sobrevivência média alcançada no 3º estágio foi de 5,27%. O estágio de pupa apresentou duração média de 5,58 dias e sobrevivência média de 3,88%. A longevidade média das fêmeas foi de 229 dias e dos machos de 213,75 dias.

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Programas que visam o controle biológico precisam ser embasados principalmente em liberações de predadores e parasitóides para tentar minimizar efeitos adversos para o ambiente. Os coleópteros da família Histeridae como predam larvas de dípteros sinantrópicos podem auxiliar no controle das moscas que se desenvolvem em fezes acumuladas. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento das espécies de histerídeos em granja avícola no município de São João da Boa Vista, estado de São Paulo, verificar seu padrão sazonal de ocorrência e investigar possíveis associações entre as mesmas. As coletas foram realizadas de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, utilizando-se dois métodos de coleta (armadilhas de solo e o funil de Berlese - Tullgren). As espécies de histerídeos encontradas foram: Euspilostus modestus, Euspilostus (Hesperosaprinus) spp., Carcinops troglodytes e Hololepta quadridentata. O número de cada espécie diferiu entre os métodos utilizados. Na armadilha de solo, E. modestus correspondeu a 87,01% do número total de indivíduos capturados, enquanto que no funil, C. troglodytes obteve maior destaque (84,38%). E. modestus e H. quadridentata apresentaram padrões de variação mensal positivamente correlacionada com a precipitação pluviométrica (P<0,05 e P<0,01, respectivamente).

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Pela primeira vez é registrada a ocorrência do gênero Neotropical Ungla Navás, 1914 em ecossistema brasileiro. Uma nova espécie é descrita para Sete Lagoas, Minas gerais, Brasil. Uma chave para espécies de Ungla é fornecida.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o consumo de Orius insidiosus (Say, 1832) tendo Aphis gossypii Glover, 1877 como presa, bem como seu comportamento de oviposição em duas cultivares de crisântemo. O experimento foi conduzido em câmara climática a 25 ± 1ºC, UR 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Ninfas do predador com até 24 horas de idade foram colocadas individualmente em placas de petri (5 cm) contendo 20 ninfas de A. gossypii (1º, 2º e 3º ínstares), as quais estavam posicionadas sobre disco foliar (4 cm) de cada cultivar ('White Reagan' e'Yellow Snowdon') em camada de ágar-água . Na avaliação da oviposição foram utilizados pecíolos de cada cultivar como substrato de oviposição e ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) como alimento. O predador completou seu desenvolvimento alimentando-se somente de A. gossypii presente em ambas as cultivares. A duração da fase ninfal de O. insidiosus foi de 21,1 e 18,3 dias, em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. O consumo de A. gossypii por fêmeas foi maior (P<0,01) em 'White Reagan' (2,63 ninfas), comparado a 'Yellow Snowdon' (0,7 ninfas). Fêmeas de O. insidiosus ovipositaram em pecíolos das cultivares, com 22,5 e 23,3 ovos/fêmea em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. Liberações de O. insidiosus em cultivos de crisântemo podem auxiliar na diminuição da população de A. gossypii, uma vez que o predador completa o seu desenvolvimento tendo este inseto como presa e as cultivares de crisântemo oferecem condições para colonização e estabelecimento de O. insidiosus.

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G. spegazziniana é considerada uma das principais pragas da cultura da erva mate, porém pouco se conhece sobre sua densidade populacional e de seus inimigos naturais. O objetivo do trabalho foi determinar a dinâmica populacional da praga e de seus inimigos naturais, visando definir o momento adequado para seu controle. A flutuação populacional foi avaliada mediante a instalação de 10 armadilhas Gyrotrap®, em uma área de 0,5 ha, em um erval situado em São Mateus do Sul, Pr, Brasil. Verificou-se a ocorrência de G. spegazziniana durante o ano todo, com um aumento populacional no início e meados da primavera; os picos foram observados entre outubro e abril. Para o levantamento dos inimigos naturais, foram realizadas coletas quinzenais diretamente nas erveiras, utilizando-se um funil de alumínio. Dentre os inimigos naturais associados à cultura, a maioria foram predadores e uma espécie de parasitóide, os quais apresentaram picos populacionais sincronizados com o da praga.