507 resultados para Contos de fada


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Este trabalho consiste em uma leitura da obra Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu, publicada em 1982. O objetivo da pesquisa é desenvolver uma leitura crítica de contos da antologia que englobe uma articulação entre forma literária e conteúdo social. O estudo parte de uma recuperação dos textos críticos sobre a produção do autor e em seguida apresenta um caminho de leitura para os contos do livro a partir das relações entre literatura, história e sociedade. Em sua segunda parte, a investigação enfoca elementos teóricos sobre a fragmentação formal da narrativa e sobre a melancolia. Entre os autores consultados para fundamentação estão Theodor Adorno, Walter Benjamin, Sigmund Freud e Julia Kristeva. A terceira parte constitui-se da análise de textos de Caio Fernando Abreu, a qual é elaborada a partir da observação à fragmentação formal dos contos e à perspectiva melancólica que transparece nas narrativas, pois esses são elementos que configuram a crítica social da produção literária investigada e a relação da obra com o seu contexto de produção. Os contos selecionados para essa leitura são “Os sobreviventes”, “Pêra, uva ou maçã?”, “Aqueles Dois” e “Morangos mofados”. O trabalho também contempla uma reflexão acerca dos estudos críticos sobre o escritor e a sua obra, apontando a necessidade de se desenvolver uma leitura do texto a partir da articulação entre forma literária e conteúdo social.

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Este trabalho é uma leitura interpretativa do último livro de contos de Machado de Assis, Relíquias de Casa Velha (1905). Em nossa análise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do século XIX, que serve de cenário para a obra machadiana, e sobre as transformações urbanas que ocorreram na cidade no início do século XX. Além disso há nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relações entre a temática dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionário público do Governo Federal. Numa leitura histórica, geográfica e literária, procura-se entender a ótica do escritor sobre a História do Brasil e analisar sua qualidade contística.

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Ao contrário da concepção linear do pensamento ocidental, o tempo mexicano, situado na tradição pré-hispânica, indica uma multiplicidade de tempos, possibilitando que variadas e distantes épocas sejam realidades presentes. Nesse enfoque, diferentes tempos da história mexicana incorporam a narrativa de Carlos Fuentes, onde é comum passado, presente e futuro estarem imbricados em circularidades que resgatam com a imaginação e a linguagem uma memória encoberta pelo discurso totalizador. Na sua obra, Carlos Fuentes percorre mitos, tempos e espaços através de uma escritura que traduz uma cultura mestiça construída por vertentes americanas e européias. No entrelaçamento da pluralidade dos mundos, descobre os acontecimentos do passado, introduzindo significações aos silêncios relegados à margem da história. Através das análises de “Las dos orillas” – conto do livro El naranjo; do romance La muerte de Artemio Cruz e de personagens que transitam nos contos de La frontera de cristal, são investigados três momentos da história mexicana: Conquista espanhola, Revolução mexicana e migrações da atualidade na fronteira. Desse modo, são exploradas possibilidades históricas disseminadas na produção de Carlos Fuentes

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A tese visa à abordagem da obra de Murilo Rubião à luz de uma interpretação simbólica, estabelecendo diálogos com a psicologia, a filosofia, a mitologia e, sobretudo, com a antropologia. Ela tem como fio condutor da investigação do universo ficcional a teoria geral do imaginário e, mais especificamente, os regimes da imaginação de Gilbert Durand. Além disso, o trabalho faz um levantamento da recepção crítica da obra, um estudo do perfil dos contos, e um resgate, no acervo do escritor, de textos inéditos e dispersos em jornais e revistas.

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Comment expliquer l'attrait et la fascination exerces sur les gens, et particulierement, sur les enfants, par la télévision? Quel est son enchantement? D'ou vient ce pouvoir de toucher, indistinctement, des individues et des groupes sociaux? Le témoignage de 450 jeunes, y compris des enfants et des adolescents, répresentatifs de couches populaires de la ville de Rio de Janeiro - aupres desquels nous avons realisé notre étude - nous apporte des données qui permettent de vérifier le fait que la TV, en tant que moyen de communication, et d'apres les messagens qu'elle véhicule, atteint surtout la subjectivité des gens. On constate, ainsi , qu'à travers la TV, le mythe est vécu, dans l'optique électronique: de façon explicité ou non, les récits télévisifs parlent de questions fondamentales pour l'homme, telles que l'indagation sur l'origine de l'espèce humaine, l'éternelle peur de la mort , de l'inconnu, de l'anormal et le désir de dominer le temps et de vivre le rêve du bonheur éternel. Or, le discours même des enfants sur la TV est aussi mythologique; elles y voient un appareil magique, dont il suffit de tourner le bouton pour arriver à d’autres mondes. D'autre part, pour les adolescents, la TV remplit des fonctions diversifiées; en plus d'avoir un rôle important dans leur loisir, elle est aussi appelée à résoudre des complexes problèmes d’éducation, comme les difficultés dans le rapport des jeunes avec leurs parents ou le choix d’une profession. On attend ici qu’elle ait un pouvoir pareil ã celui des super-héros ou des fées. Si l’on considère, partant, que la TV peut être efficace au niveau de 1’idéologie , et que, par contre, le spectateur, lui aussi, peut demeurer actif et autonome devant les messagens qui lui sont dirigés, il faut penser à des projects dont le but soit l'éducation des gens par rapport à la TV.

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Dividida em três blocos principais, a presente dissertação pretende apontar as relações entre o gosto da juventude pela história de terror e a Psicologia da Educação.

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Esta dissertação consiste em uma abordagem comparatista da morte enquanto temática confluente na obra dos escritores fronteiriços Horacio Quiroga e Cyro Martins. As leituras e análises realizadas destinam-se a verificar a representação da morte, as circunstâncias que a determinam enquanto temática, relacionando-as com as motivações dos autores. Nesse trajeto, examina-se também a questão do ser fronteiriço e de sua cultura. Pretende-se mostrar que a morte compõe um universo de complexas relações no qual as vivências pessoais dos escritores tornam-se determinantes. Servindo-se dos conceitos operatórios da Literatura Comparada, como a intertextualidade e a interdisciplinariedade, procurou-se identificar alguns contos em que o limite entre vida e morte torna-se, mais do que uma divisão, um modo de viver e de narrar. Em Cyro Martins, a morte é vista como etapa e conseqüência; em Quiroga, ela representa o fim da vida. A transposição desse limite é antecipada por circunstâncias que fortalecem o significado final dos textos, eis que os autores narram a morte para acentuar a luta pela vida. O estudo dessa característica induz a pensar os limiares entre vida e morte como analogias à noção de fronteiras espaciais e culturais. Com este trabalho, pretende-se contribuir para ampliar a reflexão sobre a literatura sul-rio-grandense em sua relação com a cultura do Prata.

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O objetivo deste trabalho é identificar a presença de características e marcas da narrativa oral, sobretudo dos contos populares, nas primeiras narrativas literárias produzidas por escritores brasileiros, no período compreendido entre 1838 e o início do século XX. A caracterização das narrativas orais e dos contos populares é feita baseando-se em Walter Ong, Nelly Novaes Coelho, Jorge B. Rivera, Robert Scholles & Robert Kellogg. As narrativas literárias analisadas, principalmente contos, são as seguintes: ‘Os três desejos’, de Firmino Rodrigues Silva; ‘Minhas aventuras numa viagem de ônibus’, de Martins Pena; ‘A dança dos ossos’, de Bernardo Guimarães; ‘O baile do judeu’, de Inglês de Souza; ‘Idéias de canário’, de Machado de Assis; ‘O testamento do Tio Pedro’, de Garcia Redondo; e ‘O hóspede’, de Lúcio de Mendonça.

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Ao longo do processo de evolução por que passou a forma literária que conhecemos por Conto, fica evidente que cada vez mais este se distanciou de suas origens: a oralidade, a essência popular, que agrega o maravilhoso. Este estudo discute algumas questões relativas à gênese do Conto, aspectos relacionados à nomenclatura; conceito; origem e suas fronteiras, objetivando caracterizar ou melhor definir essa Forma tão avessa a caracterizações definitivas. O ponto de partida é a relação de oposição entre Forma simples x Forma artística. Tomamos Guimarães Rosa como paradigma, pois o autor resgata, em sua obra, aspectos referentes às formas ancestrais de contar, atualizando-os. Como contista, a partir do aproveitamento dos temas e das formas populares, características das narrativas de tradição oral, que utilizam com freqüência o elemento maravilhoso, o autor tece seu próprio contar. Seu feitio, porém, não se assemelha ao dos compiladores, mercê de um trabalho minucioso e artesanal com a palavra, o qual acaba por atribuir à tessitura do texto uma especificidade que intriga, encanta e convida ao jogo. Estudamos essa atualização do conto popular de tradição oral na obra de Guimarães Rosa à luz da Metalingüística bakhtiniana, utilizando os contos Famigerado e Um moço muito branco, de Primeiras estórias; Como ataca a sucuri, de Tutaméia; e Meu tio o Iauaretê, de Estas Estórias, como exemplos desse fato, pois cremos que sua teoria ajuda a esclarecer os aspectos da obra rosiana que dizem respeito ao discurso. Malgrado a investigação a que se lançou Mikhail Bakhtin ter sido empreendida a partir do romance, acreditamos que sua teoria possa ser aplicada à narrativa curta, já que trata basicamente das relações dialógicas entre narrador e interlocutor. A direção que tomamos em nossa análise, diz respeito, justamente, ao discurso na obra do autor mineiro, sobretudo às formas de citação desse discurso, fator relevante em seu fazer literário.

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Este trabalho dedica-se ao estudo comparativo da produção literária de Lucía Guerra Cunningham, autora da obra teórico-crítica La mujer fragmentada: história de un signo, e de suas obras de ficção, limitando-se ao romance Más allá de las máscaras e dois contos, “Frutos extraños” e “Antes del nombre”. Para isso abordar-se-á, na análise comparativa, as importantes contribuições críticas que a escritora chilena, representativa voz de reflexão feminista, aporta em seu ensaio e a forma que este estudo é articulado em suas obras de ficção. O trabalho abrange o exame de aspectos da história que incorporam não somente diferenças de gênero, foco principal da dissertação, mas também outras visões de alteridade que contribuem para denunciar as injustiças das convenções políticas, sociais, raciais e de gênero que partem do ponto de vista único do homem branco e de elite.

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O presente trabalho explora a questão da interdisciplinaridade e da transposição de obras literárias ao cinema a partir de uma perspectiva inovadora, procurando conjugar a teoria com a prática. Focalizando a adaptação da narrativa ficcional breve ao cinema e os modos em que esta ocorre, o estudo propõe em um primeiro momento uma investigação teórica sobre os conceitos da adaptação e a análise de alguns filmes baseados em narrativas literárias breves: Um passeio no campo, de Jean Renoir, baseado no conto homônimo de Maupassant; O criado, baseado na novela de Robin Maugham; e três versões de contos de Edgar Allan Poe, incluindo Toby Dammit, de Federico Fellini, inspirado pelo conto “Não aposte a cabeça com o Diabo”, e duas obras de Jan Svankmajer, A queda da casa de Usher, inspirado no conto de mesmo título, e O poço, o pêndulo e a esperança, baseado em “O poço e o pêndulo”. Posteriormente, realiza-se um estudo da obra contística de Anton Tchekov e a transformação de um de seus contos, “Um drama”, no filme “O roteiro”, seguido de uma análise comparativa do conto original e do filme realizado.

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A finalidade deste estudo é analisar, do ponto de vista da Literatura Comparada, as relações existentes entre contos do escritor Caio Fernando Abreu e o romance On the Road, do norte-americano Jack Kerouac. Com o objetivo de apreender o diálogo entre os textos, a investigação desenvolve-se desde o exame do estilo de vida das personagens até as condições históricas nas quais foram produzidas as obras. Dessa forma, focaliza-se o local que ocupa a produção literária do escritor gaúcho, a partir das relações inter-literárias com a realidade cultural do seu tempo. Pretendeu-se verificar, através da Literatura Comparada, de que modo a obra de Caio absorve os influxos da obra de Kerouac. Assim, examina-se a apropriação cultural estrangeira através da recepção, em Caio, da literatura “beat”. O estudo aborda questões referentes ao sujeito, à liberdade, à introspecção, à fragmentação, à identidade, ao estranhamento, ao desejo, à autonomia, relacionando-as à construção da linguagem e à representação da visão de mundo dos autores. Para tanto, foram considerados alguns momentos históricos do final do século XX, como a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, o Macartismo e a ditadura militar brasileira. Nesse contexto, intensifica-se, de um lado, o desejo de livre arbítrio e, de outro, a imobilidade resultante da falta de esperança. A partir desses dados, analisa-se a atmosfera vivida e representada nas obras de Caio e Kerouac. Dessa forma, o trabalho desenvolve a hipótese de que Caio Fernando Abreu absorve aspectos da filosofia “beat”, assimila-os e os transforma para adaptá-los ao seu contexto histórico e cultural.

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Nesta dissertação visamos discutir as concepções acerca de Modernismo e nacionalidade a partir do ideário estético elaborado pelos intelectuais da revista Festa: mensário de Pensamento e de arte, no decorrer da sua primeira fase, ou seja, 1927 – 1929, contemporânea aos grupos modernistas paulistas, demonstrando uma visão sobre arte divergente daquelas expostas por outros grupos. Para isso, é apresentado um breve panorama sobre as origens do nacionalismo literário na Europa e no Brasil; as confluências e divergências entre Festa e outros periódicos e a inquietação do grupo diante das inovações culturais do início do século XX. A fim de compreender as percepções dos intelectuais do Mensário sobre arte, centramo-nos na pesquisa dos artigos de seus principais colaboradores: Andrade Muricy, Tasso da Silveira, Henrique Abílio e Barretto Filho. Após a análise desse ideário, investigamos a relação entre o aparato estético idealizado pelos autores e a concretização do mesmo no âmbito da literatura. Assim, utilizamos os contos de Adelino Magalhães, um dos principais realizadores do alvitre estético do Mensário, sobretudo aqueles pertencentes às obras publicadas na década de 20, para verificar em que medida a criação literária do autor realiza os pressupostos teóricos do grupo. Em forma de anexos, acrescentamos uma antologia de artigos de Festa e de contos de Adelino Magalhães que consideramos essenciais para a apreensão das aspirações do Periódico.

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Módulo 5