935 resultados para Clavícula-Fractures, Pediatria
Resumo:
Diversos autores relatam que a consulta médica se associa a melhores resultados quando se adota como referencial o modelo centrado no paciente. OBJETIVO: Avaliar se os médicos ingressantes na residência de Pediatria realizam consultas ambulatoriais segundo pressupostos do modelo centrado no paciente. MÉTODO: Em 2007, no início de seu estágio de ambulatório, dez residentes foram selecionados aleatoriamente para serem filmados durante a realização de uma consulta. Adotando-se como referencial teórico pressupostos do modelo centrado no paciente, os dados foram analisados por meio de metodologia qualitativa, por meio da técnica exploratória, com três juízes independentes. RESULTADOS: A maioria dos residentes explora precocemente a primeira queixa referida pelos pais, assumindo-a como principal; não explora outras queixas; decide e faz orientações terapêuticas de modo não compartilhado; conversa pouco com as crianças; cria longos momentos de silêncio durante a consulta; não explica o exame físico e às vezes utiliza o prontuário como a principal fonte de informação. CONCLUSÃO: Os residentes realizam consultas sem a inclusão da perspectiva dos pais e, portanto, não atendem segundo pressupostos do modelo centrado no paciente.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A avaliação do perfil do egresso é útil para investigar o sincronismo entre o treinamento fornecido e a demanda profissional. OBJETIVOS: Analisar, por meio de um questionário padronizado, o perfil profissional dos egressos do programa de Residência Médica (RM) de Pediatria FMUSP no período 1997-2008 e a compatibilidade entre esse perfil e a prática clínica na comunidade. MÉTODOS: Pôde-se localizar o endereço eletrônico de 297/446 egressos; 150 responderam à pesquisa, após consentimento informado. RESULTADOS: 126/150 respondentes do sexo feminino, idade média de 31,9 ± 2,8 anos, 61,3% oriundas do Estado de São Paulo (SP), 64% atuam profissionalmente em SP. Os egressos originários das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste se estabeleceram profissionalmente em SP. A escolha da Pediatria foi relacionada a afeto pela criança, preferência de exercício profissional voltado à criança e característica generalista da especialidade. Os estágios considerados mais importantes para o exercício profissional foram na área de urgência/emergência, neonatologia, enfermarias de Pediatria geral e de especialidades pediátricas. A ampliação da RM em Pediatria para três anos foi aprovada por 72%, 66% destes com vistas a aumentar a exposição às especialidades pediátricas; 78% se consideraram profissionalmente realizados e 22% parcialmente realizados em virtude de renda mensal inferior à esperada e por não terem iniciado/concluído a pós-graduação; 54% exercem função docente, principalmente em serviços públicos. As expectativas se concentram no início/término da pós-graduação, aprimoramento/reconhecimento profissional e melhoria da renda, com foco em clínica privada. CONCLUSÕES: Os egressos sugerem formação mais sólida nas especialidades pediátricas e demonstram tendência a se estabelecer em SP, não retornando ao Estado de origem.
Resumo:
INTRODUÇÃO: As competências necessárias à formação do estudante de Medicina correspondem à aquisição de conhecimentos, habilidade clínica e atitudes que devem ser adquiridas durante o curso e avaliadas pela instituição formadora. Este trabalho objetiva identificar as competências essenciais ao médico para atender crianças e adolescentes e avaliar se os estudantes ao final do curso conseguem executá-las com autonomia e segurança. MÉTODO: As respostas aos quesitos do Questionário de Competências Específicas em Medicina, de 64 professores de Pediatria, 30 médicos e 428 internos, foram comparadas pelo teste t-student. Os internos foram avaliados pelo Osce, e suas notas comparadas com suas respostas ao questionário. A prova escrita e a avaliação em serviço, também utilizadas, foram correlacionadas com o Osce pelo coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: O questionário demonstrou boa consistência interna. A comparação das respostas dos três grupos revelou diferenças estatisticamente significativas apenas nos itens relacionados aos procedimentos (p = 0,003). A comparação das respostas dos estudantes com suas notas no Osce mostrou diferenças significativas nos itens sobre aquisição de habilidade clínica. Os estudantes foram bem avaliados na prova escrita e na avaliação em serviço, havendo boa correlação entre elas e o Osce. CONCLUSÕES: Estudantes, professores e médicos apresentam expectativas semelhantes frente às competências essenciais à prática pediátrica. Resultados divergentes nas avaliações demonstram a necessidade de sua utilização conjunta na certificação do estudante.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o perfil e a produção científica de pesquisadores da área da Pediatria contemplados com bolsas de produtividade em pesquisa pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. MÉTODOS: Foram analisados os currículos Lattes de 47 pesquisadores da Pediatria, com bolsas ativas no triênio 2010-2012. As variáveis analisadas foram: gênero, categoria do bolsista, instituição de origem, artigos nacionais e internacionais com o respectivo Qualis, publicações de livros e capítulos de livros, orientações de iniciação científica, mestrado e doutorado e produção de patente. RESULTADOS: Houve predominância do gênero masculino (66%) e de bolsistas na categoria 2 (51%) entre os pesquisadores da área da Pediatria. Os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais foram responsáveis por aproximadamente 90% dos pesquisadores. Os bolsistas em Pediatria publicaram no triênio estudado 1.174 artigos, sendo que 274 foram veiculados em periódicos com classificação Qualis B2. CONCLUSÕES: Os pesquisadores na área da Pediatria apresentam produção científica relevante do ponto de vista quantitativo. Entretanto, novos estudos são necessários para dimensionar o impacto do aumento da produção científica na área de Pediatria no País.
Resumo:
Para entender a carência de pediatras em certas regiões do País, objetivamos identificar fatores associados à escolha da Pediatria e a intenção de retorno à cidade de origem. Aplicamos um questionário em uma universidade privada do Rio de Janeiro que usualmente tem metade dos estudantes de Medicina oriundos de outros Estados. Analisaram-se associações entre escolha da Pediatria e características sociodemográficas, intenção de retorno à cidade de origem, influência de terceiros e motivações para a carreira médica, classificadas como "indispensabilidade", "ajuda às pessoas", "ser respeitado" e "interesse científico". Dos 244 internos respondentes, 99 (41%) optaram pela Pediatria. Dos 110 naturais de outros Estados, 56% dos que escolheram Pediatria não tinham intenção de retornar à cidade natal, comparados aos 35% na Clínica Médica (OR = 2,41, IC 95% = 1,04 - 5,59). As motivações "indispensabilidade" (r s = - 0,23; p < 0,000) e "respeito" (r s = - 0,21; p = 0,001) foram negativamente correlacionadas à escolha da Pediatria. O cenário alerta para a possível manutenção da má distribuição de pediatras no País e sugerimos medidas de incentivo ao retorno à cidade natal, já que motivações autocentradas movem menos os candidatos à especialidade.
Resumo:
RESUMO Introdução O Relatório Flexner é considerado o ponto de partida para a discussão do ensino da medicina no século XX. Após amplas discussões, em 2001, o Ministério da Educação homologa as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina (DCN). Tais diretrizes objetivam a formação de um médico generalista, humanista, reflexivo, crítico, que atue como promotor da saúde integral do ser humano. A Pediatria é a área da medicina onde a promoção da saúde integral é de extrema importância, pois a criança é o adulto do futuro. Objetivo Discutir as questões: O que se espera do médico geral, em relação à Pediatria, no século XXI? E a questão dela derivada: Mudanças nas diretrizes para o ensino de Pediatria são necessárias a partir das DCN? Métodos Ensaio reflexivo com base em dois documentos: Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina (DCN) e Diretrizes para o Ensino de Pediatria (DEP) propostas por Eduardo Marcondes. Discussão Este artigo discorre a respeito das percepções de Marcondes acerca do ensino de Pediatria, correlacionando-as com as DCN e discutindo aspectos importantes na formação do médico, tais como: promoção, prevenção, proteção e reabilitação em saúde e educação médica em Pediatria. Considerações finais As Diretrizes para o Ensino de Pediatria propostas por Marcondes em 1993 parecem se manter extremamente atuais no contexto brasileiro do século XXI, ressalvando-se apenas diferenças de mortalidade e morbidade infantil.
Resumo:
In older populations, fractures are common and the consequences of fractures may be serious both for an individual and for society. However, information is scarce about the incidence, predictors and consequences of fractures in population-based unselected cohorts including both men and women and a long follow-up. The objective of this study was to analyse the incidence and predictors of fractures as well as functional decline and excess mortality due to fractures, among 482 men and 695 women aged 65 or older in the municipality of Lieto, Finland from 1991 until 2002. In analyses, Poisson’s, Cox proportional Hazards and Cumulative Logistic regression models were used for the control of several confounding variables. During the 12-year follow-up with a total of 10 040 person-years (PY), 307 (26%) persons sustained altogether 425 fractures of which 77% were sustained by women. The total incidence of fractures was 53.4 per 1000 PY (95% confidence intervals [95% CI]: 47.9 - 59.5) in women and 24.9 per 1000 PY (95% CI: 20.4 - 30.4) in men. The incidence rates of fractures at any sites and hip fractures were associated with increasing age. No significant changes in the ageadjusted incidence rates of fractures were found in either gender during the 12-year follow-up. The predictors of fractures varied by gender. In multivariate analyses, reduced handgrip strength and body mass index (BMI) lower than 30 in women and a large number of depressive symptoms in men were independent predictors of fractures. A compression fracture in one or more thoracic or upper lumbar vertebras on chest radiography at baseline was associated with subsequent fractures in both genders. Lower body fractures independently predicted both short- (0-2 years) and long-term (up to 8 years) functional decline in mobility and activities of daily living (ADL) performance during the 8-year follow-up. Upper body fractures predicted decline in ADL performance during longterm follow-up. In the 12-year follow-up, hip fractures in men (Hazard Ratio [HR] 8.1, 95% CI: 4.4-14.9) and in women (HR 3.0, 95% CI: 1.9-4.9), and fractures at the proximal humerus in men (HR 5.4, 95% CI: 1.6-17.7) were independently associated with excess mortality. In addition, leisure time inactivity in physical exercise predicted independently both functional decline and excess mortality. Fractures are common among older people posing serious individual consequences. Further studies about the effectiveness of preventing falls and fractures as well as improving care and rehabilitation after fractures are needed.
Resumo:
PURPOSE: To analyze the prevalence of and factors associated with fragility fractures in Brazilian women aged 50 years and older. METHODS: This cross-sectional population survey, conducted between May 10 and October 31, 2011, included 622 women aged >50 years living in a city in southeastern Brazil. A questionnaire was administered to each woman by a trained interviewer. The associations between the occurrence of a fragility fracture after age 50 years and sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health and evaluation of functional capacity were determined by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the 622 women was 64.1 years. The prevalence of fragility fractures was 10.8%, with 1.8% reporting hip fracture. In the final statistical model, a longer time since menopause (PR 1.03; 95%CI 1.01-1.05; p<0.01) and osteoporosis (PR 1.97; 95%CI 1.27-3.08; p<0.01) were associated with a higher prevalence of fractures. CONCLUSIONS: These findings may provide a better understanding of the risk factors associated with fragility fractures in Brazilian women and emphasize the importance of performing bone densitometry.
Resumo:
Hermostoon vaikuttavien lääkkeiden käyttö on yleistä iäkkäässä väestössä. Erityisen yleistä käyttö on pitkäaikaisessa laitoshoidossa asuvilla iäkkäillä. Hermostoon vaikuttavien lääkkeiden haittavaikutuksia on tutkittu paljon, ja useat hermostoon vaikuttavat lääkeaineryhmät on tunnistettu murtumien riskitekijöiksi. Aikaisemmin ei ole kuitenkaan tutkittu usean hermostoon vaikuttavan lääkkeen yhteiskäytön yhteyksiä murtuman riskiin 65 vuotta täyttäneillä. Väitöskirjatutkimuksessa havaittiin, että usean hermostoon vaikuttavan lääkeaineen yhtäaikainen käyttö oli hyvin yleistä Porin kaupunginsairaalan viidellä pitkäaikaisen laitoshoidon osastolla (n = 154) vuosien 2004 ja 2005 vaihteessa. Kolmasosa tutkituista käytti säännöllisesti kolmea tai useampaa hermostoon vaikuttavaa lääkettä samanaikaisesti. Kun huomioitiin myös tarvittaessa otettavat lääkkeet, vastaava luku oli 53 %. Tutkimuksessa havaittiin myös viitteitä lääkkeiden epäasianmukaisesta käytöstä, kun potilaiden käyttämiä lääkkeitä verrattiin heidän kognitiiviseen ja fyysiseen suorituskyynsä sekä asetettuihin diagnooseihin. Liedon kunnassa 1990-luvulla toteutettuun väestöpohjaiseen Liedon Iäkkäät -seurantatutkimukseen osallistui 1177 lietolaista 65 vuotta täyttänyttä. Lääkitystietoja sekä seuranta-aikana tapahtuneita murtumia analysoimalla havaittiin, että kahden tai useamman bentsodiatsepiinin sekä kahden tai useamman psykoosilääkkeen käyttö oli yhteydessä murtuman riskiin 65 vuotta täyttäneillä miehillä. Opioidin ja psykoosilääkkeen yhteiskäyttö sekä opioidin ja bentsodiatsepiinin yhteiskäyttö oli yhteydessä iäkkäiden miesten murtuman riskiin. Naisilla vastaavia tilastollisesti merkitseviä yhteyksiä ei havaittu. Väitöskirjatutkimuksen uusin osa-aineisto perustui Porissa vuosina 2009–2010 toteutetun Satauni-tutkimuksen aineistoon. Tutkimuksessa osoitettiin 89 potilaan aineistossa, että hallittu, yhden kuukauden aikana lääkärin ja hoitajan tuella toteutettu bentsodiatsepiinivieroitus paransi merkitsevästi 55 vuotta täyttäneiden naisten käden puristusvoimaa kuuden kuukauden seuranta-aikana. Vastaavaa yhteyttä ei havaittu miehillä. Bentsodiatsepiinivieroituksella ei ollut yhteyttä osallistujien tasapainotestin tulosten paranemiseen kuuden kuukauden seurantaaikana. Murtumilla on vakavia seurauksia sekä yksilötasolla että yhteiskunnallisesti iäkkäässä väestössä. Murtumien ehkäisy on hyvin tärkeää. Siinä tulee kiinnittää huomiota potilaan käyttämään lääkitykseen ja arvioida erityisesti usean hermostoon vaikuttavan lääkkeen yhteiskäytön tarpeellisuutta.
Resumo:
Fractures are the feared consequences of osteoporosis and fractures of the proximal femur (FPF) are those that involve the highest morbidity and mortality. Thus far, evaluation of bone mineral density (BMD) is the best way to determine the risk of fracture. Genetic inheritance, in turn, is one of the major determinants of BMD. A correlation between different genotypes of the vitamin D receptor (VDR) and BMD has been recently reported. On this basis, we decided to determine the importance of the determination of VDR genotype in the presence of an osteoporotic FPF in a Brazilian population. We studied three groups: group I consisted of 73 elderly subjects older than 65 years (78.5 ± 7.2 years) hospitalized for nonpathological FPF; group II consisted of 50 individuals older than 65 years (72.9 ± 5.2 years) without FPF and group III consisted of 98 young normal Brazilian individuals aged 32.6 ± 6.6 years (mean ± SD). Analysis of VDR gene polymorphism by restriction fragment length polymorphism (RFLP) was performed by PCR amplification followed by BsmI digestion of DNA isolated from peripheral leukocytes. The genotype distribution in group I was 20.5% BB, 42.5% Bb and 37% bb and did not differ significantly from the values obtained for group II (16% BB, 36% Bb and 48% bb) or for group III (10.2% BB, 47.6% Bb and 41.8% bb). No differences in genotype distribution were observed between sexes or between the young and elderly groups. We conclude that determination of VDR polymorphism is of no practical use for the prediction of FPF. Other nongenetic factors probably start to affect bone mass, the risk to fall and consequently the occurrence of osteoporotic fractures with advancing age.
Resumo:
We evaluated the prevalence of low bone mineral density (BMD) and osteoporotic fractures in kidney transplantation (KT) patients and determined risk factors associated with osteoporotic fractures. The study was conducted on 191 patients (94 men and 97 women) with first KT for 3 years or more presenting stable and preserved renal function (serum creatinine levels lower than 2.5 mg/dl). KT patients were on immunosuppressive therapy and the cumulative doses of these drugs were also evaluated. BMD was determined by dual-energy X-ray absorptiometry at multiple sites (spine, femur and total body). Quantitative ultrasound of the calcaneus (broadband ultrasound attenuation, speed of sound, and stiffness index, SI) was also performed. Twenty-four percent (46) of all patients had either vertebral (29/46) or appendicular (17/46) fractures. We found osteoporosis and osteopenia in 8.5-13.4 and 30.9-35.1% of KT patients, respectively. Women had more fractures than men. In women, prevalent fractures were associated with diabetes mellitus [OR = 11.5, 95% CI (2.4-55.7)], time since menopause [OR = 3.7, 95% CI (1.2-11.9)], femoral neck BMD [OR = 1.99, 95% CI (1.4-2.8)], cumulative dose of steroids [OR = 1.1, 95% CI (1.02-1.12)] and low SI [OR = 1.1, 95% CI (1.0-1.2)]. In men, fractures were associated with lower lumbar spine BMD [OR = 1.75, 95% CI (1.1-2.7)], lower SI [OR = 1.1, 95% CI (1.03-1.13)], duration of dialysis [OR = 1.3, 95% CI (1.13-2.7)], and lower body mass index [OR = 1.24, 95% CI (1.1-1.4). Our results demonstrate high prevalence of low BMD and osteoporotic fractures in patients receiving a successful kidney transplant and indicate the need for specific intervention to prevent osteoporosis in this population.
Resumo:
The mortality rate of older patients with intertrochanteric fractures has been increasing with the aging of populations in China. The purpose of this study was: 1) to develop an artificial neural network (ANN) using clinical information to predict the 1-year mortality of elderly patients with intertrochanteric fractures, and 2) to compare the ANN's predictive ability with that of logistic regression models. The ANN model was tested against actual outcomes of an intertrochanteric femoral fracture database in China. The ANN model was generated with eight clinical inputs and a single output. ANN's performance was compared with a logistic regression model created with the same inputs in terms of accuracy, sensitivity, specificity, and discriminability. The study population was composed of 2150 patients (679 males and 1471 females): 1432 in the training group and 718 new patients in the testing group. The ANN model that had eight neurons in the hidden layer had the highest accuracies among the four ANN models: 92.46 and 85.79% in both training and testing datasets, respectively. The areas under the receiver operating characteristic curves of the automatically selected ANN model for both datasets were 0.901 (95%CI=0.814-0.988) and 0.869 (95%CI=0.748-0.990), higher than the 0.745 (95%CI=0.612-0.879) and 0.728 (95%CI=0.595-0.862) of the logistic regression model. The ANN model can be used for predicting 1-year mortality in elderly patients with intertrochanteric fractures. It outperformed a logistic regression on multiple performance measures when given the same variables.